Depende do coração
Que nosso coração-mente, nosso
kokoro, seja sensível e terno às outras pessoas e seres, pois eles são apenas
um reflexo do nosso próprio ser
Texto: Monja Coen
Todos os meses, o
mestre Yogo Rôshi vinha ao Mosteiro Feminino de Nagoia para liderar nosso
retiro. Nós, monjas em treinamento, nos estressávamos nas preparações e nos
irritávamos umas com as outras.
Entretanto, no dia de sua chegada, como num
passe de mágica, ficávamos gentis. Mesmo antes de ele chegar. Com sua presença,
então, nos tornávamos seres celestiais. Yogo Rôshi falava inglês, e fui
perguntar a ele o porquê dessa situação.
Eu também gostaria de
ter essa capacidade de trazer harmonia só de pensarem em mim. “Tudo depende do
seu coração”, me respondeu.
Quando cheguei ao
mosteiro, também fora visitar a antiga abadessa, que estava no hospital. Ela
pedira que eu levasse um poema, mostrando minha compreensão dos ensinamentos.
Fui com uma colega japonesa que falava inglês. Ela traduziu para a idosa
abadessa.
Sem aprovar ou desaprovar, a mestra me disse apenas: “A prática
dependerá do seu coração”.
Meu coração. Em japonês, a palavra é kokoro ou shin. Kokoro é o âmago do ser. Toda a nossa vida, como tratamos os outros e somos tratados, depende de nosso kokoro?
Há um praticante que reclama muito em minha comunidade. Se vai a uma
farmácia, acaba brigando com o farmacêutico. No trânsito, está sempre envolvido
em conflitos.
Sua vida familiar é de desentendimentos e
sofrimento. Veio me pedir orientação, e lhe respondi: “Tudo depende do seu
coração”. “Fale mais, Sensei, a senhora também vai dizer que a culpa é
minha?”
Acrescentei: “Não é bem assim, mas parte da responsabilidade é sua também. O seu coração significa também a sua mente, as suas expectativas. Você é um homem inteligente,
talvez mais inteligente que a média das pessoas.
Isso lhe poderia ser
vantajoso se você não esperasse dos outros as respostas que não podem dar.
Entretanto, você se torna a palmatória do mundo. Se cometem erros no trânsito,
você buzina, grita e acaba entrando em encrencas.
Na família, espera que seus irmãos se
comportem da maneira que eles não conseguem. Considera todas as pessoas burras.
De certa forma, você está estimulando a parte negativa dessas pessoas. Se seu
coração nada esperar, poderá observar com maior grandeza o que está
acontecendo”.
Seu olhar estava
distante. Afastou-se da comunidade por uns tempos. Lembrei-me de quando eu
reclamava para a superiora do mosteiro sobre o comportamento das outras monjas,
e ela sempre me respondia: “Depende de você.
Não seja de porcelana. Porcelana quebra. Seja
como a água, que toma a forma do vaso que a contém”. A superiora trabalhava
tanto. Era a primeira a se levantar e a última a se deitar.
Durante todo o dia,
escrevia, recebia pessoas, fazia palestras, dava aulas, participava das
meditações e liturgias.
Nas noites de banho (e eram só de quatro em quatro
noites que nos banhávamos), ela, que deveria ser a primeira a entrar para
apreciar a água quente e limpa, fazia questão de ser a última. Estava ocupada,
escrevendo, atendendo as monjas reclamonas como eu.
Confira algumas
mensagens de paz da Monja Coen que vão fazer seu coração vibrar e encher de
amor.
3 mensagens de paz da
Monja Coen para refletir
Se a paz não começar em
mim
“(…) Se a paz não
começar em mim, não começará.
Se eu levantar a
bandeira da paz em desafio, não será paz.
É preciso erguer as
bandeiras brancas com o coração de harmonia, respeito, compaixão.
Se nosso estado é de
rancor, de vingança, de demonstrar nossa força, não terá a força de transformar
violência em paz ativa (…)”
Vamos nos respeitar nas
nossas diferenças. Sem exigir que nos tornemos iguais, que pensemos da mesma
forma, que tenhamos a mesma religião e a mesma cultura.
Unidos estamos pelo ar,
pelo céu, pela terra, pela vida e pela morte, pelo sonho, a utopia que se
realiza quando corações e mentes se unem no Caminho da Verdade.
Vamos nos respeitar nas
diferenças de cor de pele, de culturas, de gêneros, de alegrias, de tristezas,
de curas e de doenças.
Caminhemos juntos, pois
é inevitável (…)”.
Juntos estamos, juntos
somos, intersomos
“Juntos estamos. Juntos
somos no cosmos. Intersomos, numa rede fantástica de interconexões.
Interdependência de instantes que jamais se repetem. Jamais.
Façamos deste o momento
sagrado. Deste local o solo, o céu, o ar, as águas e a vida abençoada. Basta
mudarmos só um pouquinho. Da ganância, da raiva e da ignorância criamos o
compartilhar, o compreender, o saber superior iluminado da verdade (…).
Quanto mais pessoas
descobrirem, e colocarem em prática, soluções de não violência ativa para
conflitos, mais nos acercaremos da justiça social, do compartilhar da vida, da
cura da Terra, da inclusão social, da preservação da natureza, do respeito à
nossa casa comum, na celebração da vida.
Pouco a pouco, dando
tempo ao tempo, vamos nos reunindo, na grande tenda global. Não da globalização
licenciosa, que se aproveita para ludibriar, excluir e explorar. Não. A força global
que nos une, a energia que perpassa tudo que existe, permeia o globo terrestre
e universalmente a existência. Natureza-Buda (…)”
Está na hora do
despertar da humanidade
“(…) Está na hora do
despertar da humanidade.
Bom dia!
Que haja discernimento
correto na opção da vida.
Que conheçamos os três
venenos temíveis a serem evitados: a ganância, a raiva e a ignorância, nos seus
disfarces mais variados.
A maioria de nós demora
a perceber o próprio envenenamento.
Devem ser apiedadas,
orientadas e não apedrejadas.
Não queimem bandeiras.
Não joguem pedras.
Não gritem insultos.
Não condenem pessoas,
mas situações.
Podemos juntos
transformar a maneira de ser dos habitantes da Terra.
Com isso modificaremos
o habitat.
Faremos daqui o local,
não da espera, mas do chegar.
Onde se fica bem.
Onde a vida cuida com
cuidado uns dos outros (…)
Pois tudo que queremos
aqui mesmo se alcança.”
Conheça as mensagens de
paz da Monja Coen
Se você acha que o
mundo está perdido, que não há mais solução para os conflitos, impasses e
guerras, ou se está prestes a perder a esperança na humanidade é porque ainda
não conhece as mensagens de paz da
Monja Coen.
Claudia Dias Baptista
de Sousa, uma ex-repórter de família cristã, tradicional de São Paulo, é a
pessoa conhecida hoje como Monja Coen Roshi.
Monja Coen teve sua
primeira experiência com o Zen em Los Angeles no ano de 1983, mas foi pouco
depois, na cidade de Nagoia no Japão, que se converteu ao Zen Budismo.
Já como missionária
oficial da tradição Soto Shu no Japão, retornou à São Paulo em 1995,
tornando-se a primeira mulher não-japonesa Monja a assumir a Presidência da
Federação das Seitas Budistas no Brasil. No ano de 2001 fundou, na capital
paulista, a primeira sede brasileira da Comunidade Zen Budista.
Hoje, a Monja Zen é uma
ilustre figura brasileira, autora de vários livros sobre a doutrina Zen
Budista, participa de palestras, reuniões interreligiosas e prega a paz, amor e
respeito ao meio ambiente por onde passa.
Pesquisado por Dharmadhannya
Este texto está livre para divulgação desde que seja citada a fonte:
http://dharmadhannyael.blogspot.com.br/
Meu blog foi clonado inteiramente,
por isto estou em oração permanente contra ataques.
Os meus textos estão em vários blogs com o nome do impostor
Repassando à Chama Trina da Purificação e da Liberação
se puder repasse...
Agora
Coloque a mão no seu coração e sinta o fogo do amor Divino da sua Alma no seu coração.
Que seu coração ascenda a Chama Violeta da liberação e do dharma;
Amem!
Meus blogs
http://dharmadhannyael.blogspot.com.br/
http://luzdosanjoedoselohim.blogspot.com.br/
http://astrologiadevenusemercurio.blogspot.com.br/
https://www.facebook.com/dharmadhannyael
! Eu estou no G+ : Dharmadhannya
https://plus.google.com/u/0/communities/111702837947313549512
Comunidade do G+: Dharmadhannya Luz e União
https://plus.google.com/communities/111702837947313549512
e-mail: dharmadhannya@gmail.com
Este espaço está protegido pelos anjos e por Hermes
Estou neste momento me unindo com o Poder e a Força da Unidade,
com o poder de todos os anjos, querubins, Serafins, Elohim.
Melchizedek, Sandalfon, Metraton,
Gabriel, Rafael, Haniel, Miguel, Camael, Tsadkiel,
Raziel, Uriel, Samuel.
Os anjos seguem na frente abrindo meus caminhos
e me protegendo Com a Justiça Divina. Amém
Copyright © Dharmadhannya - 2011 - Todos os Direitos Reservados –
Autorizamos a reprodução do conteúdo desta página em outras páginas da web,
para fins de estudo, exclusivamente. Porém, comunicamos que as nossas obras estão protegidas pela lei dos direitos autorais, o que nos reserva o direito de exigir a indicação dos nomes dos autores e a fonte
das obras utilizadas em estudos.
Direitos Autorais - Algumas imagens neste Blog foram obtidas no Google Imagens ,alguns sites e de meus arquivos. A publicação das mesmas não têm fins lucrativos e é de boa-fé, caso se sinta ofendido em seu direito autoral, favor entrar em contato para exclusão das imagens.
AVISO: De acordo com a legislação vigente, o conteúdo deste blog não substitui a apropriada assistência médica , legal, financeira ou psicológica. De modo que, aceitar o conteúdo do mesmo estará sujeito a sua própria interpretação e uso. Os artigos aqui publicados estão escritos para estudiosos do assunto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário