Estender o perdão aos outros
Quando tivermos tocado o outro com o perdão, já não exigiremos nada em
retribuição. —
STEPHEN LEVINE
O perdão é um movimento do coração para se livrar de sua grande carpa de culpa, remorso e vergonha. Quando conseguir perdoar a si mesmo por tudo que possa ter acontecido, então será mais fácil e mais genuíno perdoar os outros.
O perdão é um movimento do coração para se livrar de sua grande carpa de culpa, remorso e vergonha. Quando conseguir perdoar a si mesmo por tudo que possa ter acontecido, então será mais fácil e mais genuíno perdoar os outros.
Encontrar sua própria cura e liberdade é a beleza do perdão No abandono da história, você aprende a ver de que modo o apego a ela, que não passava de uma parte de você, o impediu de enxergar o restante. E o restante de você é precioso, adorável e exclusivo.
Quando recebemos na infancia a força da Lei internalizada do Pai/Mãe é mais fácil conter os impulsos, a raiva, as emoções negativas.
A criança, o adolescente que recebeu uma educação que controla seu "pequeno eu" imaturo, egoista e inconsequente"- internaliza a lei, o Bom Pai/Mãe - o Self - conhece os seus limites, respeita o espaço do outro, aprendeu a ser íntegro, sabe lidar com a frustação, com a perda, com o castigo e cresce com maturidade pessoal, social e espiritual.
O que mais me assusta é o medo do diabo, do castigo do inferno imposto a crianças para sua educação.
Crianças muito levadas, impulsivas e agressivas são marginalizadas na escola, a a familia não sabe lidar com sua criança, e ela cresce assumindo o mal que o adulto vê nela, e age como um marginal imposto sem oportunidade de redenção.
Afinal, "esta criança não tem jeito, é ruim e mal como o pai, o avô."
Está possuída pelo diabo? Não vai ser nada na vida.
Como podemos condenar aquele que não teve escolha para ser o que é?
A criança cresce e se torna o que o outro diz quem ela é?
Dharmadhannya
A criança, o adolescente que recebeu uma educação que controla seu "pequeno eu" imaturo, egoista e inconsequente"- internaliza a lei, o Bom Pai/Mãe - o Self - conhece os seus limites, respeita o espaço do outro, aprendeu a ser íntegro, sabe lidar com a frustação, com a perda, com o castigo e cresce com maturidade pessoal, social e espiritual.
O que mais me assusta é o medo do diabo, do castigo do inferno imposto a crianças para sua educação.
Crianças muito levadas, impulsivas e agressivas são marginalizadas na escola, a a familia não sabe lidar com sua criança, e ela cresce assumindo o mal que o adulto vê nela, e age como um marginal imposto sem oportunidade de redenção.
Afinal, "esta criança não tem jeito, é ruim e mal como o pai, o avô."
Está possuída pelo diabo? Não vai ser nada na vida.
Como podemos condenar aquele que não teve escolha para ser o que é?
A criança cresce e se torna o que o outro diz quem ela é?
Dharmadhannya
Perdoar
o outro pela ferida ou dano que nos causou não é fácil. Mas, embora seus
sentimentos tenham sido causados por outra pessoa, ê você quem está sentindo a
dor e, quanto mais se agarrar a ela, mais sofrimento está causando a si mesmo.
Nem o tempo decorrido, não importa quanto, irá mudar a realidade da situação,
irá trazer a você o reconhecimento ou retribuição por que tanto anseia.
Tudo o
que o tempo faz é manter a separação. Pois não importa a veemência com que
tente, não importa quantas vezes volte a contar a história, você não pode mudar
o que aconteceu.
Está feito, está encerrado, é só lembrança, já não é uma
realidade viva, ainda que tenha acontecido ontem.
Sua mente a está segurando no
presente, mas nem mesmo a mente consegue mudar o passado. E melhor encarar a
verdade do que aconteceu, vê-la em perspectiva, e mudar para uma visão do
contexto mais amplo, para conseguir abandonar a dor.
Agarrar-se à história,
lembrar todos os detalhes, reviver os sentimentos — tudo isso equivale a se
manter trancado no passado, limitar a própria capacidade de estar plenamente
presente.
Você não pode mudar o passado, mas pode mudar sua atitude em relação a ele. Pode migrar para uma posição de aceitação e renúncia.
Você não pode mudar o passado, mas pode mudar sua atitude em relação a ele. Pode migrar para uma posição de aceitação e renúncia.
Há algum tempo, um amigo meu foi diagnosticado de câncer. Profun- damente abalado, estava decidido a se curar.
Uma das coisas mais difíceis, porém gratficantes, que meu amigo fez foi telefonar para todas as pessoas com quem tinha pendências negativas ou conflituosas, e pedir perdão. E como funcionou! 0 câncer dele entrou em remissão, e já faz alguns anos que ele está limpo.
O
perdão pode incluir a necessidade de reconhecer plenamente seus sentimentos: o
quanto você está zangado, perturbado, violentado, traído, amargurado ou
indignado, o quanto a vida é injusta, o quanto você se sente decepcionado e
tristonho.
Um coração aberto não se desvia do sofrimento, ao contrário, ele diz
tudo bem, isso está aqui e precisa ser desalojado de onde se esconde, precisa
ser aceito e curado.
Agarrar-se à dor gera mais dor, agarrar-se ao
ressentimento ou a tristeza não traz uma vida de alegrias. Portanto, embora
sejam verdadeiros e válidos, e talvez inteiramente justificados, esses
sentimentos algum dia precisam ser abandonados. Eles não lhe trarão alegria,
nem força, ou integridade, e nem liberdade, nem cura.
Lembre-se,
quando você fere alguém, é porque você próprio está sofrendo; quando alguém
fere você, é porque está sofrendo, porque seu comportamento está sendo
determinado por cobiça e egoísmo, pelo ódio, pela auto-agressão ou ignorância
do coração aberto.
Conforme escreveu Longfellow, “se pudéssemos ler a história
secreta de nossos inimigos, encontraríamos na vida de cada um tristeza e sofrimento
suficientes para desarmar qualquer hostilidade”.
Procure compreender com empatia...
Seu agressor não está agindo a
partir de uma posição sábia c amorosa. Ninguém que tenha um coração aberto e
amoroso é capaz de ferir ou prejudicar a outra pessoa. Mas quando alguém fere
você, a dor que é dele se converte em sua dor e você fica retido, congelado
naquela situação.
Separe sua dor da dor alheia, depois analise de novo e
constate que foi a dor alheia, e não sua própria dor, que o manteve sofrendo.
Esse
fato não alivia a gravidade do que ocorreu. Um ato hediondo ou ofensivo é
exatamente isso, e não é aceitável por si mesmo. O perdão não justifica nem
torna correto o que aconteceu. Não é o ato que você está sendo instado a
perdoar.
O que você está se abrindo para aceitar e perdoar é a ignorância que
produziu semelhante comportamento. A ignorância isola o coração, nos separa de
nossos sentimentos, nos faz impermeáveis diante daquilo que estamos fazendo ou
dizendo.
Ela chega mesmo a nos fazer bloquear a dor que estamos
causando. Significa deixar o ego ou personalidade dominar nossa mente, ativar o carma, nossas ações, deixar o ódio
dominar. Mas essa ignorância não encerra um comportamento proposital ou
consciente.
A ela você pode perdoar, en quanto mantém a esperança de que o
outro perceba os danos causados pela ignorância dele e entre no próprio
coração.
Também
importa recordar que a pessoa que magoou você não é completamente má. Assim
como o fato de você se zangar não quer dizer que seja uma pessoa colérica, da
mesma forma os outros não estão limitados pela ignorância deles. Todos nós
encerramos uma certa quantidade de luz e de trevas, de bem e de mal, todos nós
temos o potencial de ferir os outros, assim como temos o potencial de amar.
Você testemunhou a ganância, o ódio e a ilusão em outra pessoa, e os danos e
dores que isto pode gerar, mas dentro de Cada ser existe também o potencial
para a bondade, a generosidade e o altruísmo. Talvez ainda não se tenha
manifestado, porém se encontra latente.
Durante muito tempo, estive trabalhando meu relacionamento com meu pai.
Aos 18 anos, eu já fazia terapia. Tmha atravessado camada após camada de
problemas de rejeição, carência, insegurança, de confrontação com ele, de
conversar com ele, de não conversar com ele, de perdoá-lo, e depois de não
perdoá-lo.
Finalmente, aos trinta e tantos anos, atingi o ponto de não querer
mais ser vítima de abuso. Isso foi tudo: já não queria mais tal condição. Eu
sabia que estivera mantendo o relacionamento com ele na vaga esperança de
vê-lo mudar algum dia, de que realmentefosse capaz de me dizer algo
encorajador, alguma coisa positiva ou carinhosa.
Não esperava que de fato
fosse capaz de dizer "eu te amo", mas pelo menos alguma coisa
positiva, como uma forma de reconhecimento. Eu aguardava paciente por esse dia,
mas, no processo, estava me permitindo um esgotamento emocional.
Foi então que localizei uma área na qual eu não necessitava daquela
afirmação dele. Eu havia atingido tamanha aceitação de mim mesma, que já não
precisava de nada que ele me desse, já não importava.
0 amor estava em mim, e
se acabara a necessidade de que o amor partisse dele. E, quando a carência foi
abandonada, consegui ver o homem magoado e confuso que ele realmente era, a
criança ferida que não sabia dar, nem sabia amar.
Constatei que a dor que ele
sentia era muito maior do que a minha, que lhe faltava uma genuína conexão com
seu próprio coração, com sua alma. Eu tinha estado excessiva mente trancada em minha própria
dor para poder perceber aquilo antes. Quando separei da dor dele a minha dor,
consegui finalmente me abrir ao perdão.
— DEB
Perdoar
o outro consiste em dizer que você deseja renunciar à dor, à história, à
identidade ferida ou violentada. Você quer oferecer a si um pouco da
cordialidade e ternura incondicionais.
O valor do perdão é que ele liberta todo
o sentimento retido, você descobre que pode dançar novamente, que tem asas para
voar, que sua energia está libertada, está fluindo, já não resta paralisia ou
peso.
O perdão lhe permite estar total e alegremente no momento presente, a
carga emocional se dissipou e assim não existe nada que arraste você de volta
ao passado.
Você também descobre que aquela outra pessoa já não tem mais nenhum
poder sobre você; e, quando pensa nela, você já não sente frio e calor, nem se
estremece inteiro; você pode pensar nela confortavelmente, sem emoção, já não
há nada que você precise da parte dela.
Enquanto não perdoar, você dará ao
outro um grande poder sobre você, mesmo que ele já tenha morrido.
Agora você pode se libertar dele, pode ser capaz de deixar o passado
descansar.
0 perdão é um presente que podemos dar de graça, porém vale mais
que uma arca do tesouro!
Assim
como a ignorância separa, a consciência reúne. Por meio do perdão você volta a
se vincular com a unidade, com aqueles pontos de encontro de todos nós, com a
unidade essencial de toda e qualquer forma de vida. Vocênão precisa viver o
drama, manter viva a história, conservar o sofrimento.
Você pode voltar à
sanidade fundamental e à bondade, à introdução daquela sanidade no momento
presente, a não expulsar ninguém de seu próprio coração. Você só precisa da
disposição a se abrir, a entrar no contexto mais amplo, a ultrapassar o ego que
exige vingança, e a abraçar a possibilidade de renunciar.
De joelhos
Agora
você precisa aplicar os mesmos princípios a si mesmo! Você já viu que só fere
alguém quando você mesmo se sente ferido. Portanto, já pode aceitar o fato de
que agrediu, causou sofrimento ou traição, de que magoou alguém naquelas
ocasiões em que a dor dentro de você estava dominando seus sentimentos e ações.
E sabe que a única forma de viver de coração aberto e promover a cura para
ambas as partes é reunir toda a coragem e pedir perdão. Este é o tema da grande
tragédia do ego, que exige ter muita humildade, engolir 0 orgulho e cair de
joelhos.
Ninguém gosta de admitir para si mesmo que errou, e, menos ainda,
admiti-lo diante de terceiros. Se quisei. pode começar a fazê-lo na privacidade
de sua prática de meditação, antes de poder realmente compartilhar.
Ao
pedir perdão você está mostrando em termos concretos o quanto se importa. Por
meio da humildade, quando admite sua própria fraqueza e fracasso, você permite
à pessoa ferida abrir o coração, criando um espaço amplo para a cura atingir a
ambos, e abre a porta para um futuro em comum.
Mesmo que você esteja
convencido de ter razão e de que não lhe compete pedir perdão, o mal-entendido
provocou a dor, e onde a existe a dor, o coração anseia pela cura.
Seu
pedido de desculpas permite ao outro se abrir e olhar para si mesmo, avaliando
a própria participação no conflito. Isso derruba todas as barreiras, para que
vocês dois possam novamente se encontrar.
Naquele momento, que importância tem
saber quem está com a razão?
As
vezes não é possível, ou conveniente, se comunicar concretamente com a outra
pessoa, para pedir perdão. Talvez ela tenha morrido, ou talvez se recuse a
falar com você, ou você ignora o seu paradeiro.
Não importa, pois o processo é
o mesmo: você pode pedir perdão de dentro de si mesmo. Você traz a pessoa a seu
coração, sente a presença dela, comunica-se com ela.
Dessa forma removerá qualquer
sentimento, vergonha, arrependimento, tristeza ou raiva, que tenha guardado.
Encontrada sua cura, esta irá libertá-lo d do carma do passado, dos laços sofridose amargos, da carga emocional
ligada à questão.
Então, caso você tenha chance de en contrar de novo essa
pessoa, notará como se sente diferente em rr lação a ela; por sua vez, a cura
em você irá ajudá-la a se curar.
Estender o perdão a si
Quando
falamos de perdão, normalmente o fazemos em termos d» perdoar uma outra pessoa
que, por exemplo, fez algo de errado contra você e lhe deixou
ferido/zangado/perturbado.
Esta é a posição de máximo poder, já que você é a
parte submetida a abuso ou vitimizada, e o outro é o abusador que cometeu o
delito.
Também existe a situação oposta, conforme discutimos anteriormènte, na
qual você fezao outro algo danoso ou perturbador e gostaria de lhe pedir
perdão;
Entretanto, existe ainda uma terceira posição, potencialmentr mais poderosa,
para conceder o perdão, e nela o receptor do perdão é você.
Esta é uma área
muito difícil de penetrar — não nos agrada olhar para dentro de nossos armários
escuros —, mas o acúmulo da culpa, vergonha ou autocrítica facilmente se
converte em muletas, para seu ego, colorindo suas atividades e
condutas, parecendo legitimar sua má índole.
A culpa por aquilo que você fez
permanece com você longo tempo depois da ocorrência. Ela mantém você no medo,
na limitação: eu sou uma pessoa tão má/ irremediável/ inútil/ terrí vel/
indiferente/ agressiva/ detestável!
Muitas vezes esta imagem é construída na infancia, o olhar da familia, da escola, dos amigos me diz "quem sou". Este personagem marginalizado entrou em cena no cenário projetado em "circunstancias previstas' por todos.
A culpa é interminável, debilitante,
minando sua energia vital. Você se convence de que a culpa é sua punição,
que por intermédio dela está resgatando seu erro, quando só está criando mais
sofrimento.
A condenação acompanha a culpa: como pude fazer uma coisa
dessas? Como poderei voltar a confiar em mim Como poderei merecer a confiança
de alguém?
Internalizamos o juiz severo na infancia, que sempre nos pune sem compaixão...
A
culpa age como uma cortina de fumaça. Ela obscurece sua consciência,
impedindo-o de enxergar o contexto geral, de ver que a vida não é só
aquele episódio — seja lá o que tenha feito, seja de que modo feriu alguém, ou
até causou grande aflição —, ele não é você inteiro.
O perdão inclui o
episódio, ao mesmo tempo que o transcende — você não esquece nem reprime o que
aconteceu, porém começa a ver além dos confins daquela ocorrência.
Evidentemente, é preciso assumir responsabilidade pelo que se faz, mas você não
pode se perdoar até haver superado a vergonha: eu não sou a culpa, não sou
o erro, não sou o fracasso. Isso aconteceu, mas não expressa minha totalidade.
Quem você era, quando fez, ou disse, aquilo que ainda o faz sentir-se tão
culpado, não é quem você é agora. Logo, assuma responsabilidade por seu
comportamento, pelo que você fez, e também observe se continua se agarrando a
essa história, para sentir-se redimido.
Você consegue dispensar a tal
história?
Qual é a sensação de estar sem ela? Quem é você agora?
“Perdoar
significa aceitar a mim mesma! Caramba! Isso quer dizer abandonar uma velha —
minha autocrítica”, escreve Treya Wilber em Gloryand Grit.
“Quando
visualizo todas as coisas que me impedem de me sentir bem comigo mesma,
surge, acima de todas as outras imagens, como uma espécie de pano de fundo
para todos os meus outros problemas, a figura de um escorpião com a cauda
arqueada por sobre as costas, pronto a desfechar uma ferroada em si mesmo.
Representa minha autocrítica, a me solapar, implacável, sentindo-se detestável.
São as queixas que tenho de mim mesma e que me impedem de ver a luz r os milagres
que só esta luz permite ver. Caso sério!”
Não
importa se o episódio ocorreu há muitos anos ou há alguns minutos: você já
mudou, não é mais a mesma pessoa. Tudo o que lhe diz respeito — seus
sentimentos, a percepção de si mesmo e do que
aconteceu,
o grau de fechamento de seu coração — tudo isso já mudou.
A pessoa que você
era no momento em que agiu de forma tão prejudicial é alguém para quem agora
pode olhar, receber dele informação intuitiva, e aprender com ele. Observe o
medo, a cobiça, a ignorância ou a raiva que o levou a ser tão agressivo.
Você
consegue ver, tocar e sentir a dor íntima que transbordou e o levou a provocar
o sofrimento alheio? Procure se lembrar do que estava acontecendo em seu
íntimo naquela ocasião.
Consegue sentir compaixão pela pessoa que era então,
por aquilo que estava vivenciando então? Pode trazer essa parte para dentro de
seu coração, amparando a si mesmo com ternura, com maitri?
Você consegue tocar
com o perdão aquela pessoa que você foi?
Meu filho tinha 12 anos quando o pai dele e eu nos divorciarmos. Eu não
conseguia lidar com a situação de ser mãe solteira, e me senti destruída
internamente. Sabia que meu filho estava sofrendo, que estava sozinho e infeliz. Então, tomei a decisão monumental de mandá- lo para um internato.
Era
uma escola ótima e parecia a melhor coisa que eu podia fazer por ele, mas
meufilho detestou! Durante o primeiro semestre, tentou fugir duas vezes, e a
decisão de devolvê-lo à escola, nas duas vezes, me dilacerou, mas foi meu único
jeito de lidar com a situação.
Anos mais tarde, ele me acusou de tê-lo
abandonado. Senti como se um raio me atingisse. Precisei me lembrar do que
estava acontecendo comigo naquela época e do quanto eu tinha absoluta certeza
de estar tomando a decisão correta efazendo o máximo por ele. Quando me
lembrei disso, conseguir perdoar a mim mesma.
— ANNA
Tàlvez
o que você fez tenha sido repreensível, porém não é necessário perdoar seus
atos, desde que perdoe a si mesmo, aceitando a ignorância, a incapacidade, a
inépcia, o egoísmo ou o fechamento emocional que o levaram a se comportar
daquela forma.
Respirando fundo, abra mão do passado, da história e dos
detalhes, da ignorância e do egoísmo, e abra-se para o presente, para quem
você é agora. Assumindo a responsabilidade pelo que fez, aceitando seus
erros, reconhecendo que uma parte de você estava em sofrimento, tudo isso com
benevolência e compaixão.
“Precisamos renunciar ao sentimento de culpa,
renunciar à condenação, abrir mão da impressão de que cometemos erros”,
declarou Jeremy Hayward, em uma conferência no Naropa Institute. “Pare de olhar
para os problemas ocorridos, em vez de olhar para a bondade e a inteligência
que podem ser fomentadas.”
Abrir
o coração exige de você perdoar-se pela forma como tratou a si mesmo: todas as
vezes nas quais se criticou ou se condenou por não corresponder a expectativas,
por ser um caso perdido, por ser inútil, equivocado, pouco inteligente.
Perdoar-se por toda a auto agressão e á autonegação. Perdoar-se por acreditar
que mereceu as coisas ruins que lhe aconteceram, que algo errado você deve ter
feito para ser vítima de tanto abuso, ou de abandono ou de rejeição.
Perdoar-se por pensar que devia ter imaginado, que tudo foi sua própria culpa,
que você provocou o que aconteceu. Perdoar-se por se rejeitar, por se
abandonar, por ignorar ou negar suas próprias necessidades e sentimentos.
Este
perdão é essencial e prossegue, a cada
dia, a cada momento em que você não está totalmente presente, totalmente
aberto. É uma prática diária fazer as pazes com nossa mente e perdoar aquilo
que vemos nela.
Perdoar a si mesmo pela escolha de estar aqui, agora, no
presente, sem a bagagem nem os óculos escuros. Unicamente abraçando a si
mesmo com ternura e carinho.
Quando você deixa de lado a história, consegue ver as outras pessoas tais como são, tão capazes de cometer erros, mas tão igual mente
preciosas quanto você.
Não é preciso você fazer amizade com alguém que o feriu,
e nem mesmo conhecê-lo, mas pode pelo menos libertá-lo.
Quando
perdoamos, é como se o dique de uma represa se rompesse, há uma inundação de
energia, vitalidade e liberdade. Você pode amar novamente, pode se alegrar,
pode abraçar a rida sem reservas.
O perdão permite à cura se completar; é
um passo ousado e corajoso. Sempre que tiver problemas com outros, seja
magnânimo com eles. Sempre que for apanhado pelo pensamento negativo, seja
magnânimo consigo mesmo.
Procure não criar mais culpa, vergonha ou condenação — o mundo já tem bastante disso tudo, sem necessidade de você acrescentar mais. E não se esqueça de dançar!"
Procure não criar mais culpa, vergonha ou condenação — o mundo já tem bastante disso tudo, sem necessidade de você acrescentar mais. E não se esqueça de dançar!"
Minha vontade é a Vontade de Deus Amem!
Dharmadhannyael
o texto está livre para divulgação desde que
seja citada a fonte:
Postado por Dharmadhannya
Psicoterapeuta Transpessoal
Este texto está livre para divulgação
desde que seja citada a fonte:
http://dharmadhannyael.blogspot.com.br/
Meu blog foi clonado inteiramente,
por isto estou em oração permanente contra ataques.
Os meus textos estão em vários blogs com o nome do
impostor.
Que o universo de pura luz inspire minha Alma
para realizar a vontade de Deus. Amem
Agradeço ao Arcanjo Uriel as graças recebidas
e sua Divina Presença ao meu lado.
Todos que invocarem Uriel sentirão seus milagres em sua vida.
Ele me inspirou para avisar a todos, que
Uriel está em Terra para o bem de todos .
Ele está ai, e aqui é só chamar...
Agora.
Repassando a
Chama Violeta que cura que libera...
Eu sou, Eu Sou, Eu sou, a Divina Presença Vitoriosa de Deus,
que chameja o Fogo da Chama Violeta (TRÊS VEZES) através de
cada particula de meu ser, e em meu mundo.
Selai-me num pilar de fogo Sagrado e transformai e renovai
minha energia, purificai-me com a pureza, com a harmonia, o amor,
a liberdade e perfeição da Graça da Chama Violeta
Haja luz para compartilhar para o bem de todos.
Coloque a mão no seu coração
e sinta o fogo do amor Divino da sua Alma no seu coração.
Que ela ascenda a liberação do dharma no seu coração.
Eu mereço ser feliz.
eu mereço amar e ser amada.
Eu mereço ter milhões amigos.
Eu mereço a prosperidade da vida.
Eu mereço o trabalho que me dá sucesso e riqueza.
Envie este amor para o seu lar, para a sua vida,
para tudo e para todos.
Eu sou a Fonte.
Passe para frente com o seu amor à Chama violeta da Cura,
Purificação e da Liberação. ..
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Estou neste momento me unindo com o Poder e a Força da Unidade,
com o poder de todos os anjos, querubins, Serafins, Elohim.
Melchizedek, Sandalfon, Metraton,
Gabriel, Rafael, Haniel, Miguel, Camael, Tsadkiel,
Os anjos seguem na frente abrindo meus caminhos
e me protegendo Com a Justiça Divina. Amém
Seja feita a Vontade de Deus!
Amem!
Kodoish! Kodoisch! Kodoisch!
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