sábado, 4 de março de 2017

Nossa criança interior




quarta-feira, 30 de abril de 2014


A sua autoestima define seu lugar no mundo.






Eu fiz alguns comentários com a letra azul.
Este texto é muito importante para o processo de amadurecimento da personalidade.
 Se você compreender o sentido e a importância da autoestima na sua vida, você poderá alegremente seguir carregando a taça da vitória e do amor. 
Sua autoestima define como você reage diante das adversidades. Um adulto equilibrado não explode violentamente quando contrariado, não joga tudo a perder com sua arrogância e instabilidade emocional.
Você passou muito tempo estudando para vencer na vida, e ser um profissional de sucesso. Mas, precisa também olhar para dentro ouvir seus pensamentos, seus sentimentos são eles que “governam” seu caráter, suas atitudes e reações diante da vida.
Se você não consegue ser íntimo de outras pessoas é porque não sabe como ser íntimo de sua criança interior. A criança que existe em você está amedrontada e magoada. Proteja essa criança.
Agora vamos analisar um tema que considero de máxima im­portância: a cura da criança interior. Muitos de nós vêm igno­rando sua criança interior há um tempo longo demais.
Não importa que idade você tenha, existe uma criancinha em leu interior que precisa de aceitação e amor.
 Se você é mulher, por mais autoconfiante que se considere, possui bem no fundo de seu ser uma menininha muito frágil, que anseia por amparo.
 Se você é homem, por mais machão que imagine ser, tem em seu interior um menininho que almeja por carinho e afeto.
Você guarda dentro de sua consciência e memória todas as ida­des por que passou, porém a mais forte é a personalidade da in­fância. Quando você era criança e algo saía errado, 
sua tendên­cia era acreditar que havia algo de errado em você.


 As crianças costumam desenvolver a ideia de que, se conseguem fazer tudo certo, seus pais as amarão muito e não as criticarão ou maltrata­rão.
 Sempre que uma criança quer alguma coisa e não a consegue, pensa: “Não sou boa o bastante. Tenho muitos defeitos”. Essa ideia de inadequação toma-se um padrão muito forte e, quan­do a criança se torna adulto, este rejeita as partes de si mesmo que considera insuficientes.
Esta pode ser uma herança que passa de pai para o filho que internaliza o pai agressivo e opressor e “pune seu filhos” convencido que é o melhor para a educação da criança. Aliás a pessoa que sofre violência na infância pode se tornar um adulto infantil “marcado” para sofrer violência, ou se tornar o “opressor” assumindo a “força” do Pai. 

Todavia, neste instante de sua vida, bem agora, você precisa começar a se tornar inteiro, aceitando todas suas partes, tanto as que considera boas como aquela que cometeu erros, a que fez bobagens, a que tinha uma aparência esquisita, a que era tola e ingênua, a que foi alvo de gozações dos colegas.



Creio que nos desligamos da criança interior por volta dos 5 anos. Tomamos essa decisão por pensarmos que existe uma par­te errada em nós mesmos, com a qual seria melhor não manter­mos contato.
Dentro de cada pessoa também existe um pai/mãe pessoal e Divino ou Self.
A criança que não é amada, que é violentada, reprimida e sofre violência dentro de casa, não compreende a agressão, inconscientemente assume que não merece ser feliz, que não merece entrar na casa do Grande Pai/Mãe, que a vida não gosta dela.
Se você não gosta de crianças e tem vontade de bater com violência nos seus filhos, possivelmente você não foi amada, sofreu violência, e carrega o agressor internalizado, e age como ele. Podemos dizer que seu lado infantil, sonhador, alegre, foi “banido” e fico este adulto amargo, agressivo, insensível e que pune os outros ou permite ser tratado com violência.
 Você, como to­dos os seres humanos, tem em seu interior um pai e uma crian­ça. Infelizmente, na maior parte do tempo o pai repreende a crian­ça.
Os apelidos são dramáticos na vida de uma pessoa, é uma maneira de retirar o poder do nome, o poder de viver a sua estória e como “castigo” são marcadas para ser a “gordinha” , “capetinha”...
E fácil detectar essas censuras. Basta prestar atenção a seu diálogo interior. Tenho certeza de que o pai que existe em você está sempre o admoestando por seus erros e lhe dizendo que vo­cê não é o suficiente bom.
Consequentemente, você está sempre em guerra consigo mes­mo, criticando-se da mesma forma como era criticado por seus pais, por sua família, professores, amigos.
 “Você é mesmo um idiota. Nunca faz nada certo. Bobeou de novo!” O pior é que, pela repetição, essas reprimendas tomam- se um hábito, um padrão.
Ao nos tornarmos adultos temos em nossa mente 25 mil horas de gravações paternas. Ago­ra me diga: quantas dessas horas lhe dizem que você é ótima pes­soa?
Quantas lhe afirmam que você é esperto, inteligente ou ama­do? Quantas lhe garantem que você é capaz de fazer tudo o que quer e de se tornar uma grande pessoa? Nem é preciso respon­der. Infelizmente, na esmagadora maioria dos seres humanos, essas gravações só dizem “não” em suas múltiplas formas.
Não é de admirar que digamos tantos “não” a nós mesmos.
Estamos reagindo a essas velhas gravações. Todavia, temos de nos Conscientizar de que elas são só fitas antigas e não espelham a verdade. E mais, por não passarem de gravações que carregamos «nossa mente, podem ser apagadas e refeitas.
As pessoas suicidas, autodestrutivas, aprenderam a não gostar de si mesmo, e muitas entram em cena na vida para serem o bode expiatório, para ser punido.
Tenha em mente que, cada vez que você diz que está com me­do, é de fato sua criança interior que o sente. O adulto não sente medo de nada, mas experimenta esse sentimento porque não es­tá protegendo devidamente sua criança interior.
Para haver equi­líbrio, criança e o adulto precisam se relacionar. Aprenda a con­versar com sua criança sobre tudo o que você faz na vida e, aci­ma de tudo, deixe-a ciente de que, não importa o que aconteça, você estará sempre a seu lado para protegê-la e amá-la incondicionalmente.
Coloque um retrato seu de quando era criança na bolsa, ou em um lugar visível na sua casa e, assim diariamente você pode sentir amor incondicional por si mesmo.
Digamos que em sua infância você teve uma má experiência com um cachorro. Ele pode tê-lo assustado e até mordido. É possível que a criança interior ainda tenha medo de cães apesar de você, como adulto, saber que nem todos eles são agressivos.
Você avista um cachorrinho na rua do qual racionalmente não devia sentir medo, mas a criança interior reage com pânico total: Cachorro! Ele vai me machucar!” Você experimenta um medo irracional do animalzinho.
Essa seria uma ótima oportunidade para o pai que existe dentro de você dizer: “Está tudo bem. Agora sou adulto e tomarei conta de você. Não deixarei esse cachorro machucá-lo. Você não precisa mais sentir medo”.
Esse é o modo como você deve agir com sua criança interior as todas as situações. Comece a protegê-la desde já mostrando- Se um pai amoroso e sempre presente.
Aprendi que trabalhar com a criança interior é uma das maneiras mais valiosas de curar as mágoas do passado. Se sua infância foi cheia de medo e brigas e atualmente, em um nível mental, você continua a se maltratar, é sinal de que continua a agir com sua criança interior da mesma forma que faziam os que o cercavam no passado.


 Você, ao crescer, pôde escapar dos maus tratos, mas sua criança interior não tem para onde fugir e sofre com suas agressões. Você precisa se ligar a ela e ir muito além das limitações de seus pais para dar-lhe segurança e bem-estar, mais importante de tudo é a criança interior saber que você interessa e deseja cuidar dela.
Você precisa muito comunicar-se com essa parte de seu ser. Feche os olhos por um instante e diga a sua criança: Eu te amo. Eu te amo de verdade. Eu quero cuidar de você. Se você nunca conversou com ela em, digamos, sessenta anos, talvez tenha de repetir essas frases algumas vezes antes de ela acreditar que você realmente está procurando um contato.
Mas persista: Quero conversar com você. Quero vê-la. Quero amá-la. Mais cedo ou mais de você conseguirá a ligação. Então, poderá visualizar sua criança, senti-la ou ouvi-la.
Depois do primeiro contato, peça desculpas. Diga a sua criança que você lamenta não ter conversado com ela todos esses anos por sempre tê-la censurado. Explique que você deseja compensar tempo em que estiveram afastados. Pergunte-lhe o que pode sê-la feliz, o que a assusta, o que ela deseja e em que você pode ajudar.
Comece com perguntas simples. Digamos que você está saindo para sua corrida matinal. Diga então: “Eu vou correr. E você, o que gostaria de fazer?”
A criança poderá responder: “Quero ao parquinho”. A comunicação começou e você deve reforçar ligação indo, por exemplo, correr num local onde haja um playground.
Persevere. Se você reservar alguns minutos de cada dia para se conectar a essa pessoinha em seu interior, sua vida será muito melhor.
A comunicação com a criança interior
Existem muitos livros sobre o trabalho com a criança interior. É interessante também obter informações sobre cursos e pales­tras a respeito desse assunto, pois é um tema que vem sendo muito estudado. Se encontrar muita dificuldade em se ligar com sua criança interior, não hesite em recorrer a especialistas.
 A Análise Transacional, por exemplo, trabalha com as diferentes partes da mente humana e poderá ser extremamente útil para quem acha difícil trabalhar sozinho. No entanto, a seguir apresento alguns exercícios que, feitos com persistência, o ajudarão a estabelecer esse importante contato.
Procure uma foto sua em criança. Olhe bem para ela. O que você vê? Uma criança triste? Uma criança feliz? Se ela lhe pare­ce amedrontada, pergunte-lhe o que a assustou e comece a tra­balhar para fazê-la feliz. Se for possível, repita o exercício com várias fotos, trabalhando com uma de cada vez.
É muito bom conversar com sua criança interior no espelho. Se você tinha um apelido, use-o ao se dirigir a ela. Aconselho-o a sentar-se diante do espelho para fazer esse exercício.
Se estiver em pé, será muito fácil fugir para a porta quando a situação co­meçar a ficar emocionante. Lembre-se também de deixar alguns lenços por perto, porque é quase certo que você acabará choran­do. Então, sente-se diante do espelho e comece a conversar com sua criança interior. Pergunte-lhe o que a magoa, o que a faz fe­liz, o que quiser.
Um excelente exercício é conversar com a criança interior por Intermédio da escrita. Use dois lápis ou canetas de cores diferen­tes. Com um deles, usando a mão dominante, escreva uma per­gunta. Em seguida, com a mão mais fraca e o outro lápis, anote resposta da criança.
 Este é um exercício fascinante no qual podem emergir impressionantes informações. Em geral, quando você está escrevendo a pergunta, o adulto em seu interior acha que já sabe resposta, mas, ao escrever com a mão inábil, deixando a criança se expressar livremente, ela poderá ser bem diferente da esperada.
Você e sua criança também podem desenhar juntos. Com toda a certeza, na época em que eram ligados, você adorava desenhar ou colorir figuras, um prazer que pode ter diminuído quando começaram a lhe dar ordens para não sair da linha, não sujar o papel ou para guardar os lápis depois de acabar.
 Então comece a desenhar de novo, agora à vontade, sem se importar com as ordens de ninguém. Use a mão dominante para fazer um qua­dro sobre um motivo qualquer. Note como você se sente ao terminá-lo.
 Em seguida, faça uma pergunta a sua criança e peça- lhe para fazer um quadro sobre o mesmo evento. Você então de­senhará com a mão mais fraca. Compare os resultados e perceba a enorme quantidade de informações que poderá surgir de sim­ples rabiscos.
Os exercícios de comunicação escrita costumam ser muito pro­dutivos quando feitos em grupo. Reúna alguns amigos, peguem lápis e papel e deixem suas crianças interiores desenharem à von­tade.
 Depois de algum tempo, analisem juntos os possíveis sig­nificados dessas figuras. As informações recebidas com certeza serão de grande valia para todos.
Brinque com sua criança interior. Faça aquilo de que toda a criança gosta. Qual era sua brincadeira preferida na infância? Há quanto tempo você não faz isso? Em geral, deixamos de nos di­vertir porque o pai dentro de nós começa a nos advertir de que não é adulto agir desta ou daquela forma.
Portanto, dê permis­são para sua criança brincar. Repita certas coisas um tanto tolas que você fazia na infância, como pular em montes de areia ou se molhar com a mangueira do jardim. Se você tiver dificuldade em se recordar do que gostava, procure observar crianças brin­cando e logo a lembrança voltará.
Você foi bem recebido ao nascer? Seus pais ficaram contentes com seu nascimento? Gostaram de você ser menino, ou menina? Vo­cê se sentia desejado em criança? Houve festa quando você che­gou a este planeta?
Sejam quais forem as respostas, crie uma fes­ta de boas-vindas para você. Visualize um belo quadro de comemoração e diga a sua criança tudo o que você gostaria de expressar a u um bebê que acaba de nascer.
 O que você sonhava ouvir de seus pais quando era criança? O que eles jamais disseram que você ansiava por escutar? Pense bem e diga exatamente isso a sua criança. Trabalhe diante do es­pelho por alguns minutos diários durante um mês, dizendo a sua criança o que você gostaria de ter ouvido, e veja a diferença que haverá em sua vida.
Se você teve um pai ou mãe alcoólatra, drogado ou que o mal­tratava, visualize-o como uma pessoa sóbria e bondosa. Era isso que sua criança desejava ver na época. Com esse trabalho mental você está realizando seu desejo.



Comece também a visualizar o tipo de vida que ela sempre quis ter. Ao sentir-se segura e feliz, sua criança passará a confiar em você. Então, você lhe pergunta­rá: O que preciso fazer para você confiar em mim? e esperará pelas respostas, que tenho certeza, o impressionarão.
Se você teve pais que não lhe davam amor de maneira alguma e sente grande dificuldade em se relacionar com eles, procure uma figura qualquer que represente o que é um pai, ou mãe amo­rosa para você - uma figura Divina, Mãe Divina, um Mestre.
Corte essa figura e coloque-a ao lado de sua foto em criança. Crie novas imagens para sua criança. Reescreva sua infância, se assim achar necessário.
As crenças que você aprendeu quando era pequeno ainda es­tão em sua criança. Se seus pais eram muito rígidos, com toda a certeza você é muito duro consigo mesmo e tende a se fechar atrás de muralhas, seguindo as regras de sua família.
Pense co­mo deve ser assustador para a criança de alguém muito implicante acordar todos os dias pensando: “Por causa de que ele vai brigar comigo hoje?”
Lembre-se de que aquilo que nossos pais faziam quando éramos pequenos dependia da percepção deles. Hoje nós somos os pais.
O que vale é a consciência e a percepção que nós temos. Portanto, a qualquer momento podemos começar a tratar a criança interior de modo completamente diferente, cheio de amor e compreensão.
Se você ainda se recusa a tomar conta de sua criança interior, é sinal de que está afundado em ressentimentos. E isso, invaria­velmente, indica que você precisa perdoar alguém, talvez até vo­cê mesmo. Pense bem: o que você deve deixar sair de sua vida? O que não perdoou até agora? Reflita e liberte-se desse sentimento.
Conscientize-se também de que, se você atualmente não está dando amor e atenção à criança interior, isso não se deve a seus pais. Eles não têm culpa de nada.
Apenas estavam fazendo o que achavam certo naquele tempo e espaço em particular. Pense que no presente, neste mesmo instante, você sabe muito bem o que deve fazer para nutrir e amparar a criança que existe em seu in­terior.
Se você tem um cachorrinho de estimação, sabe qual é o pra­zer de chegar a sua casa e ver o animalzinho recebê-lo alegre­mente. Ele não se incomoda com o que você está usando, com sua idade, suas rugas, cabelos ou figura nem se interessa por sa­ber o quanto você ganhou durante o dia.
Ele está contente ape­nas por vê-lo, ama-o incondicionalmente. Aja da mesma forma consigo mesmo. Alegre-se pelo simples fato de você existir. Lembre-se de que você deve se amar porque é a única pessoa com quem vai viver eternamente. Enquanto não estiver disposto a amar sua criança interior e, portanto, a se amar como um todo, será bastante difícil para os outros amá-lo por completo. Aceite- se sem condições e de coração aberto.
Acho muito útil criar um quadro mental que faça sua criança se sentir segura. Eu, por exemplo, que fui uma criança vítima de incesto e maus-tratos, precisei inventar uma linda imagem para recriar a infância de minha menininha interior.
Em primeiro lugar, ela tem uma mãe igualzinha à fada do fil­me O Mágico de Oz, porque essa é uma figura que a agrada muito. Minha menina mora num apartamento de cobertura, muito alto, onde fica protegida por um porteiro musculoso e dois cães de guarda.
 Por isso, ela sabe que ninguém entrará ali para machucá-la. Devido a esse quadro mental, sei que, quando não estou com minha criança interior, ela se sente segura devido à presença da fada, sua mãe, e dos guardiães. Fazendo minha menina sentir-se totalmente segura, eu, como adulta, posso ajudá-la a se libertar de suas experiências dolorosas.
Há lá algum tempo, tive um aborrecimento e chorei por duas horas seguidas. Subitamente me dei conta de que a criança dentro de mim estava começando a se sentir magoada e desprotegida.
 Apressei-me a garantir-lhe que eu estava apenas reagindo a um evento desagradável e que ela não devia pensar que era má por eu estar me sentindo triste.
 Logo em seguida passei a fazer afir­mações positivas e a meditar, confiando no auxílio do Poder Maior. Pouco depois a criança em mim não estava mais sentindo medo ou solidão.
Pode parecer engraçado, mas dou muito valor a bichinhos de pelúcia e bonecas de pano. Você deve ter possuído um na infân­cia que possivelmente foi seu melhor amigo. Ele era seu confi­dente porque você podia lhe contar todos seus problemas e se­gredos sem temor nem censura.
Seu brinquedo estava sempre presente, ouvindo-o, apoiando-o. Portanto, se você o guarda até agora, vá tirá-lo do armário e deixe sua criança interior brincar com ele. Se não o tem mais, compre um o mais parecido possí­vel e mantenha-o perto de você.
Às muitas partes de você mesmo
Relacionamentos podem ser agradáveis e casamentos, felizes, mas a verdade, queiramos ou não reconhecê-la, é que são tem­porários. No entanto, o relacionamento que se tem consigo mes­mo é eterno. Para que ele seja perfeito, a pessoa tem de amar a família que possui em seu interior: a criança, o adulto e o jovem que existe entre os dois.
Lembre-se de que você também tem um adolescente dentro de você. Trabalhe com ele como costuma fazer com sua criança. Quais foram as dificuldades que você enfrentou em sua adoles­cência?
 Converse com seu jovem interior, recrie mentalmente as situações intimidadoras que lhe causaram as apreensões típicas da puberdade e ajude-o a superá-las. Modifique essas experiên­cias com a compreensão que você tem como adulto. Aprenda a amar seu adolescente da mesma forma que está aprendendo a amar sua criança.
Ninguém pode se amar e aceitar enquanto não ama e aceita a criança em seu interior. Quantos anos tem essa criaturinha? Em geral menos de 5, pois é nessa idade que ela se conscientiza de que precisa se defender para sobreviver, o que a faz se fechar em si mesma.
Pegue sua criança interior pela mão. Crie uma vida maravi­lhosa para vocês dois. Diga constantemente: Estou disposto a apren­der a amar minha criança. Eu me proponho a isso agora mesmo.
 Não se preocupe muito com como você deverá agir. O Universo sabe e o ajudará a encontrar os meios para curar a você mesmo e sua criança. Lembre-se de que o Poder Maior está sempre a seu lado para apoiá-lo em seus esforços.
Não importa como tenha sido sua infância, agora só você, nin­guém mais, está encarregado de cuidar de sua vida. Passar o tempo todo acusando os pais ou o ambiente da infância pelos proble­mas que você enfrenta só o deixa preso aos padrões de vítima, o que não contribui em nada para obter o bem que afirma dese­jar. Olhe bem em seus olhos, ame-se e ame a criança que existe em seu interior, deixando o passado ir embora para sempre.
O amor é a maior borracha que conheço. Ele apaga até mes­mo as lembranças mais profundas e doloridas porque vai mais fundo que qualquer outra coisa deste planeta."
Este texto é resultado de uma pesquisa.

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