segunda-feira, 20 de março de 2017

A criança seu temperamento e sua personalidade



A personalidade e o temperamento da criança.

Neste Texto trata das minhas impressões de interação entre pais e filhos de acordo com suas personalidades e temperamentos. A partir de agora, vamos analisar algumas teorias sobre esse assunto.
Aristóteles e Hipócrates
Aristóteles foi um grande pensador e filósofo grego que viveu há cerca de dois mil anos. Segundo ele, tudo no mundo poderia ser descrito como:   
   
Quente
                quente ou frio;
                molhado ou seco.


Por volta da mesma época, vivia na Grécia um grande médico chamado Hipócrates - o mesmo que criou o juramento feito pelos médicos que se formam hoje em dia.

 Fazendo dissecações, Hipócrates concluiu que todas as pessoas são bastante parecidas fisicamente. Assim, sentiu-se intrigado com o fato de existirem temperamentos tão distintos.

 Elaborou, então, a teoria de que as diferenças resultam da influência de diversos “humores” (fluidos) corporais e nomeou os temperamentos de acordo:

Sanguíneo
Hipócrates classificou como sanguíneo um grupo de indivíduos cujo temperamento considerou largamente influenciado e caracterizado por seu sangue. São frívolos, extrovertidos e persuasivos.
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Colérico

Segundo Hipócrates, pessoas influenciadas pelas secreções do fígado são ligeiramente irritáveis, impacientam-se e encolerizam-se rapidamente e sabem exatamente o que querem. A língua registra o termo bilioso para descrever os indivíduos que correspondem a tal descrição.



Melancólico
Melancolia vem do grego e quer dizer bile negra. Hipócrates acre­ditava que os indivíduos melancólicos eram influenciados pelo conteúdo de suas vesículas biliares. Eles são exigentes, meticulosos e geralmente consideram o mundo decepcionante de alguma forma.

Fleumático
Hipócrates descreveu indivíduos fleumáticos em sua maneira de ser como um tanto lentos, enfadonhos e avessos a mudanças.

A versão moderna

Florence Littauer transpôs as definições de Hipócrates para o século 21.


Indivíduos de temperamento sanguíneo querem se divertir. Sua ideia de divertimento é fazer tudo na companhia de muitas pessoas.


Os sanguíneos possuem um forte encanto natural. Na verdade, costumo usar essa informação como “definição específica” sempre que tento imaginar de que tipo de criança os pais estão falando.

 “Ela é encantadora?” ; os pais se iluminam ou dão um amplo e irônico sorriso (“Ah, é!”), temos çrandes probabilidades de estar lidando com uma criança sanguínea, movida pela necessidade de se divertir.


A criança colérica deseja ter o controle de todas as situações. A criança sanguínea vai acordar dizendo:

-                     O que vamos fazer hoje?
Isso significa: “Vamos nos divertir? Vamos fazer alguma coisa que envolva muitas pessoas?”
Já a criança colérica perguntará:
-                     O que vamos fazer hoje?

Isso quer dizer: “Vamos seguir o plano que tenho em mente?”
A essa altura, você talvez não tenha a mínima ideia do plano que ela tem em mente, mas já sente certa ansiedade quanto às possíveis conse­quências de uma resposta errada.

 E, se for esse o caso, provavelmente vai deparar com um “eu não vou fazer isso! ” em tom bastante enfático e, de certa forma, desafiador.
Sábios são os pais que saem de cena murmurando algo tranquiliza­dor como “vamos ver”, sem começar o dia entrando em conflito com uma criança colérica.


Eles não somente desejam que o dia corra bem, querem saber a sequência exata dos eventos e se assegurar de que tudo sairá de acordo com os planos.

Eu costumava fazer parte de um rodízio para levar as crianças ao colégio, e havia uma linda e melancólica menina que entrava no meu carro toda manhã dizendo

- Bom-dia, sra. Lena.

Isso já é uma abordagem melancólica. Todas as outras pulavam para dentro do automóvel com um “oi, ”, mascela precisava fazer as coisas direito. Então, todo dia, perguntava:

-                     Será que vamos nos atrasar?
-                     Não, Elizabeth - eu dizia pacientemente, embora entredentes. - Temos muito tempo.
-                     Ah, que bom! - ela respondia contente.
E continuava:
-                     Quem vem me buscar?

Se eu não entendesse de temperamentos, poderia tê-la mandado calar a boca lá pela vigésima ou centésima viagem. Felizmente, logo percebi sua necessidade de ordem e sequência.

 Assim que ficava sabendo para onde estava indo, a que horas chegaria lá e quem a buscaria, sentia-se livre para relaxar e aproveitar a companhia das outras crianças.

Frio

Em Auckland, havia uma feira anual à qual levávamos as crianças. Quase sempre, eu começava por colocar limites, como:
-                     Cada um de vocês pode ir a quatro brinquedos e escolher três coisas para comer.

Na volta para casa, eu fazia uma pergunta tipicamente sanguínea:
-                     E então, crianças, aproveitaram o dia?

Hoje, sei que as crianças de 10 anos não têm de corresponder às expectativas de sua mãe sanguínea nem à sua necessidade de aprovação. Na época, porém, a resposta de Tanya, minha filha sanguínea, pulando no assento e dizendo “Foi o máximo!”, me parecia muito mais agradável do que a afirmação melancólica de Robert:
- Não consegui andar no trem fantasma.

Cerca de dez anos depois, ao ouvir Florence Littauer, entendi final­mente o que aquela resposta significava: provavelmente ele havia passado um dia maravilhoso, mas sua natureza melancólica o levava a notar espe­cialmente o que não havia feito. Para pais exaustos, traduzir esse tipo de dialeto é um árduo trabalho!

Crianças melancólicas são razoavelmente entusiásticas, mas têm uma tendência natural a enfocar mais o que saiu errado e menos o que deu certo. Assim, se alguém perguntar a uma delas sobre o seu dia, pode esperar uma resposta que focalize os elementos menos perfeitos.

 Se o seu ritual de pegar as crianças na escola ou o ritual da hora de deitar incluir “agora, todo mundo vai dizer três coisas boas que aconteceram hoje”, saiba que estará convidando a criança perfeccionista a responder com um “nada” e se arriscando a fazê-la se sentir excluída, com suas necessidades insatisfeitas.


É melhor fazer uma pergunta mais neutra (Como foi o seu dia?) e aceitar os comentários negativos, sem sermões sobre gratidão ou suges­tões para que ela veja as coisas pelo lado bom. Assim, vai se sentir aceita como é.

Os fleumáticos só querem PAZ
Pais cujo primeiro filho tem um temperamento fleumático se espan­tam com a luta dos outros pais. O bebê fleumático reclama baixinho quando está com fome, espera que a mãe desabotoe a blusa, mama satisfatoriamente e não ensaia maiores protestos quando colocado no berço.

Desde que não haja excesso de estímulos, a criança pequena fleumá- tica aceita bem quase tudo. Em geral, tê-la por perto é um sereno prazer. Uníâ vez ou outra, apenas para provar ao mundo que é um bebê de verdade, pode se recusar a abrir mão de alguma coisa que considera sua; mas na maior parte do tempo é agradável, calma, participativa e encantadora.

É a criança geralmente descrita pelos pais como “a nossa boazinha”. Sua motivação é o desejo de uma vida pacífica. À medida que vai crescendo, esse desejo pode atrapalhar um pouco a obediência, mas ela nunca chega a se mostrar desafiadora. Na verdade, tendemos a perdoar sua desobediência, porque é sempre tão gentil... Quando cobrada, diz:

- Claro, mamãe. Desculpe, mamãe.
O que não quer necessariamente dizer que pretenda fazer o que lhe foi pedido. No entanto, ficamos com a impressão de que ela tinha a intenção e simplesmente esqueceu.

Quando nos aborrecemos com a criança pacífica, ela nos olha espan­tada e magoada e procura corrigir o erro.

Que personalidade interessante! Raramente, recebo pais com a queixa: “Temos uma criança encantadora, gentil e calma. Pode dar um jeito nela?” Caso haja problemas, provavelmente aparecerão na adolescên­cia, quando o jovem levar a um extremo inaceitável sua forma agradável e encantadora de não fazer coisa alguma.

Influência sobre outros
A maioria das pessoas apresenta, com certeza, uma combinação de temperamentos, frequentemente com a predominância de um deles. Cada temperamento tem um estilo diferente de influenciar os outros a agir.

As crianças sanguíneas, levadas pela necessidade primeira de se divertir, procuram influenciar pelo encanto. No todo, sua conduta para conosco diz: “Vou seduzir você para que veja as coisas do meu jeito.”

As crianças coléricas, movidas pela necessidade primeira de contro­lar, buscam influenciar por meio da pressão. Seu comportamento sugere: “Faça como eu quero, senão...”

Já as crianças melancólicas, levadas pela necessidade primeira de ter as coisas certas, ou seja, perfeitas, influencia os outros pelo humor do momento. Se não consegue fazer do mundo um lugar perfeito, ela tende a ficar de péssimo humor. Como os pais querem vê-la feliz, vão atrás dela e fazem de tudo para agradar.

A criança fleumática, movida pela necessidade primeira de paz, nos influencia de forma tão sutil que, frequentemente, custamos a nos dar conta da situação. Em geral, ela “deixa para depois” com tanta graça e sutileza que nem percebemos isso. Vamos ficando cada vez mais irritados, com raiva mesmo, sem razão específica.

 Quando atingimos o máximo da frustração, a primeira pessoa que passa por perto “paga o pato”. E é pouco provável que o alvo seja a criança pacífica, pois ela é bastante sensível e sabe o momento certo de desaparecer.

Quais são as necessidades deles?


Se a observação da forma de influência dos seus filhos não for suficiente para definir o temperamento deles, é interessante ponderar sobre as neces­sidades deles. Esta avaliação também é útil quando se está diante de uma criança aborrecida, zangada ou não cooperativa. 
Certamente, vale a pena pensar:

 “Qual das necessidades do meu filho não está sendo atendida?”

Necessidades dos sanguíneos
A criança sanguínea, que sente necessidade de encontrar maneiras de tornar a vida divertida, precisa de platéia para suas brincadeiras, seus feitos e até mesmo seus erros.

Com frequência, tenho a atitude tipicamente sanguínea de confessar todos os enganos que cometi na criação dos filhos, para que outros possam sentir que não são os únicos a errar. 

Minhas duas filhas sanguíneas, Tanya e Deborah, compreendem isso perfeitamente. Quando Deborah tinha cerca de 8 anos, eu escrevia uma coluna quinzenal, Se ela me via ao computador, sua primeira pergunta, carregada de imensa esperança, era:

- Está escrevendo sobre mim?
Sanguineo
Necessidade de: Diversão
Influi pelo encanto.
Necessidade: Atenção, aprovação, aceitação e afeto.

Indivíduos sanguíneos são motivados pela necessidade de aceitação. 
Sentem-se magoados se o grupo os deixa de fora. Ao conversar com uma criança sanguínea sobre planos que não a envolvam, não se surpreenda ao ver em sua expressão a pergunta:
 “E com relação a mim?” 

Certamente, são ternas e generosas e desejam que todas as demais pessoas sejam igualmente felizes. Sua preocupação primeira, porém, é com o próprio prazer e com a necessidade de fazer parte do grupo.

Ao observar crianças em um playground, é fácil identificar as san­guíneas. São aquelas que solicitam continuamente:

-                      Olhe para mim. Viu o que eu fiz? 

Sabe o que eu vou fazer agora? Sabe o que eu vou fazer depois disso?
Enquanto isso, o acompanhante lamenta para si mesmo: 

“E pensar que eu a trouxe ao playground para que brincasse sozinha e me deixasse em paz...”

Lembro-me da minha professora do 2o ano, a sra. Walsh, dizendo, no fim do ano letivo:
-                      Vou sentir falta da minha tagarela.

Todos os meus relatórios escolares mencionavam: “Diane poderia se sair melhor se falasse menos e prestasse um pouco mais de atenção”.

 A propósito, fiquei encantada por ter sido convidada a discursar em um jantar para antigas alunas da escola onde estudei, ocasião em que pude citar meus relatórios da época e explicar que, agora, ganho a vida falando!

Primeira parte...





 Postado por Dharmadhannya
Psicoterapeuta Transpessoal
Este texto está livre para divulgação,
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Meu blog foi  clonado inteiramente, 
por isto estou em oração permanente contra ataques.
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Eu sou, Eu Sou, Eu sou, a Divina Presença Vitoriosa  de Deus,
que chameja o Fogo da Chama  Violeta (TRÊS VEZES) através de
cada particula de meu ser, e  em meu mundo.

Selai-me num pilar de fogo Sagrado e transformai e renovai
minha energia, purificai-me com a pureza, harmonia, amor,
liberdade e perfeição da Graça da Chama Violeta
Haja luz para compartilhar para o bem de todos.

 Coloque a mão no seu coração
 e sinta o fogo do amor Divino da sua  Alma no seu coração.
Que ela ascenda a liberação do dharma no seu coração.

Eu mereço ser feliz.
Eu mereço amar e ser amada.
Eu mereço ter milhões amigos.
Eu mereço a prosperidade da vida.
Eu mereço o trabalho que me dá sucesso e riqueza.
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