DEPRESSÃO e PREVENÇÃO. VOCÊ PRECISA SABER...!
Pesquisado por dharmadhannya
Eu fi algumas considerações com a
letra azul.
E muito importante que todo curador, psicoterapeuta estude a depressão. Há
vários métodos de "cura" e a "consciência" dos
sintomas faz parte da liberação. A informação é luz, é consciência.
A depressão muitas vezes funciona como uma ferida que deve ser tratada, deve
ser combatida , para não tornar-se cronica.
Os exercícios físicos melhoram 90% e quando nos entregamos
estamos vencidos. A pessoa deprimida para de fabricar o hormônio da
"alegria" e por isso tudo fica escuro, procure ajuda...
Vamos procurar vencer a depressão, lutar por uma luz, a alegria nos dá força para viver. precisamos produzir endorfinas e não nos entregar a morte da vida, em vida.
Três respostas de Deepak Chopra
MARIE CLAIRE: O que é felicidade?
DEEPAK CHOPRA: É um estado de plenitude que vem de dentro e não depende de coisas externas ou posses. É conseguir permanecer nesse estado, em que existe espontaneidade, paz, harmonia, uma alegria intensa e amor.
MC: Como chegar lá?
DC: Pare de olhar para fora de você mesmo e vai acabar descobrindo que o seu estado essencial é o de felicidade. Antes que um pensamento surja em sua mente, você está feliz. Depois que ele se vai, você está feliz. O seu estado essencial é esse espaço entre os pensamentos, ali está a felicidade.
MC: Como colocar isso em prática?
DC: Mergulhe profundamente em seu coração e você vai descobrir. Medite. E escolha ações que tragam felicidade para as outras pessoas -o fruto da sua própria ação será a felicidade.
"A emoção do cérebro"
A química Três
neurotransmissores – endorfina, serotonina e dopamina – e a maneira como eles
se distribuem no cérebro influenciam a capacidade de uma pessoa se sentir
centrada e feliz.
De perto ninguém é
normal Na medicina, são considerados "normais" aqueles que não sofrem
grandes alterações de humor. Mas estima-se que dois terços da população fogem a
essa regra: são exageradamente eufóricos ou excessivamente deprimidos.
Genética não é tudo A
felicidade depende de três fatores principais: genética, temperamento e
influências do ambiente. Algumas pessoas nascem com tendência ao pessimismo e à
depressão, outras têm uma estrutura orgânica que facilita tudo.
Mas o aspecto
biológico é apenas o tabuleiro do jogo. Às vezes uma pessoa tem tudo para
ganhar, mas está em um dia ruim ou jogando em um lugar hostil e contra a
torcida. A diferença é que o otimista – geneticamente predisposto à felicidade
– quando perde uma partida se apronta para a próxima. E o pessimista se sente
derrotado a priori e nem sequer tem vontade de jogar.
A vida como ela é A
medicina só pode atuar na carga genética. É possível, com remédios, controlar
os estados extremados de depressão e euforia. Mas os medicamentos não atuam no
temperamento, no ambiente, na história pessoal – e é a soma de todos esses fatores
e do acaso que pesa na hora de alguém concluir se está ou não feliz".
Neste texto, vamos dar mais um passo para mostrar
como usar o cérebro em vez de permitir que ele nos use. A aplicação desse
princípio à depressão, que aflige milhões de pessoas – é a principal causa de
incapacidade nos americanos entre 15 e 45 anos –, resultará em muito bem-estar.
Como disse um paciente:
“Era como se eu estivesse caindo e, pouco antes de
atingir o solo, em vez de a queda durar um segundo, o sentimento de pânico
permanecia por dias e dias, e eu nem sabia do que estava com medo”. Os que
sofrem de depressão sentem-se vítimas de um cérebro que entrou em colapso.
Embora a depressão seja classificada como uma doença
moderada, atribuída à incapacidade do cérebro de reagir adequadamente ao
estresse interior e exterior, ela afeta o corpo todo.
Transtorna os ritmos corporais na forma de
irregularidade do sono. Causa desinteresse sexual e perda de apetite. Pessoas
deprimidas encaram a comida e o sexo com cansada indiferença. Em situações
sociais, sentem-se desconectadas.
Não entendem claramente o que os outros estão
dizendo e não sabem expressar como se sentem – estar na companhia de outras
pessoas é uma situação nebulosa e perturbadora.
O cérebro está envolvido em todos esses sintomas.
Tomografias de pessoas depressivas mostram um padrão
singular, no qual algumas áreas do cérebro são superativas e outras mostram
baixa atividade.
A depressão afeta em geral o córtex cingulado
anterior (ligado a emoções negativas, mas também à empatia), a amídala
(responsável pelas emoções e pela reação a situações novas – pessoas
depressivas geralmente não reagem bem ao novo) e o hipotálamo (ligado a
impulsos como o sexo e o apetite).
Essas áreas interconectadas ligam-se numa espécie de
circuito depressivo – a rede que queremos afetar positivamente para voltar ao
normal.
A depressão é causada por um fato que funciona como
gatilho, mas pode ser tão pequeno que passa despercebido.
Uma vez acionado, o cérebro muda, e no futuro vai
precisar de gatilhos cada vez menores para entrar em depressão, até
que finalmente mais nenhum seja necessário. Quando isso
acontece, a pessoa se torna prisioneira de emoções desenfreadas que podem
provocar distúrbios de humor.
Você está deprimido? Todos nós usamos essa palavra
casualmente, mas estar triste ou “pra baixo” não é o mesmo que estar deprimido.
Quando uma pessoa recebe o diagnóstico de depressão, seja ela aguda (de curto
prazo) ou crônica (de longo prazo), o humor deixa de seguir o padrão normal de
altos e baixos.
A pessoa não consegue se livrar do sentimento de
tristeza, impotência, desesperança, nem se interessar por qualquer coisa.
Qualquer atividade diária parece avassaladora. Freud ligou a depressão ao luto,
situações que são semelhantes.
Em muitos casos, assim como o luto desaparece depois de
algum tempo, o mesmo ocorre com a depressão. Mas, se ela dura, a pessoa
enfrenta o dia a dia sem esperança de alívio. Vê a vida como um fracasso total
e pode não encontrar razão para continuar vivendo. (Cerca de 80 por cento dos
suicídios são causados por um surto de forte depressão.)
Pessoas que sofrem de depressão há muito tempo em geral
não conseguem identificar quando ou por que os sintomas começaram. Se a
depressão é comum na família, podem achar que a causa é genética ou ter
esquecido quando foi que perceberam que estavam tristes o tempo todo ou se
sentiam sem esperança sem razão aparente.
Ao lado do autismo, a depressão é considerada a doença de
maior componente genético entre os transtornos
psicológicos – mais de 80 por cento dos deprimidos têm alguém na família que
sofre da doença. Mas, na maioria dos casos, os genes apenas predispõem a pessoa
a distúrbios de humor, mas não determinam sua instalação.
Como substituir crenças nocivas
É culpa minha.
Em vez de pensar assim, você pode pensar: não é culpa
minha, não é culpa de ninguém, a culpa ainda não foi determinada, pode não ser
culpa de ninguém ouencontrar o culpado não resolve o problema –
devemos nos concentrar na solução.
Não sou suficientemente bom.
Em vez de pensar assim, você pode pensar: sou
suficientemente bom, não preciso me comparar com os outros, não se trata de ser
bom ou ruim, ser “suficientemente bom” é relativo, vou ser melhor no futuro ou
estou aprendendo cada dia mais.
Não vai dar certo.
Em vez de pensar assim, você pode pensar: algo vai me
acontecer, sempre há um jeito de fazer dar certo, posso pedir ajuda, se uma
coisa não funciona, sempre existe outra coisa que pode funcionar ou ser
pessimista não me ajuda a encontrar uma solução.
Quando uma porta fecha – dez portas abrem...
O que vou aprender agora, para o futuro.
Sei que não vai funcionar.
Em vez de pensar assim, você pode pensar: não, eu não
sei, estou apenas imaginando, estou só ansioso, mas vai passar ou olhar para
trás só é bom se levar a um futuro melhor.
Não posso fazer nada a esse respeito.
Em vez de pensar assim, você pode pensar: posso encontrar
alguém que possa fazer, sempre tenho a opção de cair fora, preciso analisar
melhor a situação ou ser derrotista não me ajuda a melhorar as coisas.
Eu posso escolher ser feliz, apesar de tudo...
Não vou me entregar, vou dar a volta por cima...
Ninguém me vencerá... Sigo em frente
Era só uma questão de tempo, ia acontecer.
Em vez de pensar assim, você pode pensar: não sou fatalista,
isso Era imprevisível, isso também vai passar, nunca chove o tempo todo ou ser
fatalista me tira a possibilidade de escolha.
Não estamos dizendo que todas as crenças alternativas
funcionem o tempo todo.
Você precisa ser flexível. O desagradável da reação
depressiva é que ela é generalizadora.
A pessoa se sente impotente para consertar o câmbio do
carro (quem não se sentiria?), mas também para sair da cama e enfrentar o dia
(um sintoma de depressão). Para se tornar flexível, você precisa derrotar a reação
depressiva em seu próprio campo.
Como fazer isso? Se sua reação automática é de tristeza,
impotência ou desesperança, recuse-se a aceitá-la. Permita-se um momento,
respire fundo e consulte sua lista de reações alternativas. Encontre uma que
funcione.
Isso exige tempo e esforço, mas vale a pena.
Aprender uma nova reação forma novos circuitos neurais no cérebro. Também abre
portas. Que tipo de portas? Quando você está
deprimido, tende a ficar isolado, solitário, apático,
inativo, passivo e fechado à mudança.
As novas portas têm o efeito exatamente contrário.
Introduzindo uma nova reação, você resiste à tentação de voltar às velhas
crenças. Em vez de se isolar, você percebe que os outros lhe fazem bem.
Em vez de ser passivo, você percebe que assumir o
controle também é bom para você.
Outra estratégia é quebrar a reação depressiva, que
parece insuperável, em pedaços manejáveis. A melhor tática é dar um passo de
cada vez, escolhendo a parte com a qual você se sente preparado para lidar.
A inércia é a melhor amiga da depressão - imobiliza. Você
sempre terá um obstáculo a ultrapassar antes de poder fazer algo realmente
positivo. Portanto, não transforme um montinho num Himalaia.
Esforçar-se para vencer obstáculos menores estimula o
cérebro a abandonar velhos padrões e a adotar novos. Você está expandindo sua
consciência quando permite a entrada de impulsos frescos da fonte, que é seu
verdadeiro eu.
Por trás da máscara da depressão, um comportamento
ligado a uma reação inflexível, arrogante, que reside sua verdadeira
personalidade, o eu que pode liderar o processo de cura.
Em simples palavras, só você tem o poder de se curar. A
depressão cria a ilusão de que toda a força lhe foi tirada. Na verdade, uma vez
descoberta uma abertura, você poderá resgatar seu verdadeiro eu, passo a passo.
O hábito da depressão: se você já viveu perto de um
alcoólatra ou qualquer outro viciado, sabe que eles se comportam com oscilações
previsíveis. Quando eles estão sóbrios ou livres da droga, arrependem-se
sinceramente e não desejam voltar ao vício.
Mas quando o viciado enfrenta a tentação de beber, de se
drogar, de comer demais ou de ter um acesso de raiva (dependendo de qual seja o
vício), as boas intenções somem.
A força de vontade desaparece, o vício assume o
controle e tudo o que importa é satisfazê-lo.
A depressão também tem um lado viciante,“anestésico” no
qual a tristeza e a desesperança assumem o controle.
“Não consigo ser de outro jeito” é o lamento tanto
do viciado quando do depressivo habitual. Em muitos casos, o “lado bom” e o
“lado mau” lutam entre si.
Para o alcoólatra, o mau bebe, enquanto o bom fica
sóbrio. Na pessoa deprimida, o mau é triste e desesperançado, enquanto o bom é
feliz e otimista. Mas, na verdade, a depressão lança sua sombra sobre tudo.
Os melhores momentos são apenas o prelúdio de uma
recaída. No final, o lado mau vence, e o bom é apenas seu fantoche.
A guerra não tem vencedor, porque cada vitória é apenas
temporária, e o pêndulo continua oscilando de um lado para o outro. Quando uma
guerra não tem vencedor, por que lutar?
O segredo para se livrar de velhos hábitos arraigados é
parar de lutar consigo mesmo, encontrar um lugar interior que não esteja em
guerra. Em termos espirituais, esse lugar é o verdadeiro eu.
A meditação abre caminho para alcançá-lo.
Tradições de sabedoria de todo o mundo afirmam que todos
podem ter acesso à paz, calma, silêncio, plena alegria e respeito pela vida.
Quando as pessoas me dizem que não acreditam na
meditação, minha resposta é que elas não devem acreditar no cérebro, porque
quatro décadas de pesquisas cerebrais provaram que ele se transforma com a
meditação, e hoje novas evidências indicam que o componente genético também
melhora com a prática.
Ou seja, os genes corretos são ligados, e os
errados, desligados. Para enfrentar a reação depressiva, não basta simplesmente
voltar-se para dentro.
Você precisa ativar seu verdadeiro eu e trazê-lo para o
mundo. Até que consiga provar a inutilidade de novas reações e crenças, as
velhas vão manter um baluarte em sua consciência. Você está muito acostumado a
elas, e elas sabem a maneira mais rápida de voltar.
Portanto, quebrar o hábito da depressão exige uma
combinação de trabalho interior e exterior, como
explicaremos a seguir.
Para provocar uma doença psiquiátrica, genes e
ambiente atuam em conjunto. Muitas pessoas deprimidas dirão que seu problema
não é o sentimento de depressão em si, mas a esmagadora fadiga que sentem –
como dizem alguns, o contrário de estar deprimido não é apenas estar feliz, é
sentir-se vivo.
A fadiga, por sua vez, leva a mais depressão. Uma
vez que você decida, com consciência e intenção inabalável, que você não é o
seu cérebro, pode se tornar um só com suas emoções e reações ao mundo exterior.
Atuando como líder de seu cérebro, você pode reprogramar sua neuroquímica e até
a atividade genética, não mais ligada a distúrbios de humor.
A chave é fazer as partes bloqueadas ou desequilibradas
de seu cérebro voltarem a se movimentar. Quando isso acontecer, você será capaz
de trazer seu cérebro de volta ao equilíbrio natural. Esse é o objetivo para o
qual gostaríamos
de contribuir, e é também a abordagem mais holística.
Os três passos para a depressão
Uma vez que o cérebro seja treinado, a reação volta a ser
normal. Às vezes, a pessoa que está deprimida se adaptou tão bem à doença que
se surpreende quando um amigo, o médico ou o terapeuta lhe diz que ela sofre de
depressão. Existem várias teorias sobre a influência genética e desequilíbrios
químicos do cérebro, mas estão encobertas por uma sombra de dúvida.
(Uma pesquisa revelou que pacientes deprimidos não
são geneticamente diferentes dos outros. Ainda não está claro se os
antidepressivos atuam para corrigir um desequilíbrio químico. Mas, quando
pacientes depressivos conseguem encontrar a terapia correta e falar de seus
sentimentos, seu cérebro muda de uma maneira que lembra as mudanças produzidas
pelos remédios.
Então, temos mais um mistério: como o ato de falar
e o de tomar uma pílula produzem o mesmo resultado psicológico? Ninguém sabe.)
Se um jovem tem maus hábitos à mesa, a que atribuímos esse comportamento?
Provavelmente, supomos que tudo começou na infância e se tornou um hábito. Se
ele persistiu, foi porque a pessoa não encontrou boas razões para mudá-lo.
E se a depressão tiver o mesmo perfil? Poderemos
recuperar os passos através dos quais ela se desenvolveu e
então desfazê-los.
Então, vamos encarar a depressão como um comportamento
arraigado.
Comportamentos rígidos têm três componentes:
1. Uma causa externa antiga, geralmente esquecida desde
então.
2. Uma reação a essa causa, que por alguma razão não é
saudável ou não foi examinada.
3. Um hábito arraigado que se tornou automático.
Vamos desfazer em nossa mente o hábito de chamar todo
tipo de depressão de doença, particularmente a moderada, a mais comum. (Com
certeza, a depressão grave e crônica deve ser tratada como qualquer outra
doença mental.)
Se alguém fica deprimido depois de um divórcio, não
está doente. Se sofre uma perda ou se sente triste depois de perder o emprego,
isso não é doença. Quando uma mulher perde o marido amado, podemos dizer:
“Ela está arrasada de tristeza”, mas a tristeza é
natural, e a depressão que surge também é natural. O que isso nos diz é que a
depressão é uma reação natural, mas que pode piorar terrivelmente. Quando a
depressão piora, três componentes são responsáveis:
1 . Causas externas: acontecimentos externos podem deixar
alguém deprimido.
Durante a grave recessão econômica de 2008, 60 por cento
das pessoas que perderam o emprego afirmaram que isso as deixou ansiosas ou
deprimidas. O número é muito maior entre trabalhadores que ficaram sem ocupação
por mais de um ano.
Se alguém se submeter a estresse por um longo período de
tempo, a depressão será mais do que provável. O estresse de longo prazo pode
ser causado por um trabalho entediante, isolamento social e doença crônica. Em
certa medida, uma pessoa deprimida está reagindo a más circunstâncias, atuais
ou passadas.
2. A reação: uma causa externa não pode deixar uma
pessoa deprimida a menos que ela reaja de certa maneira. Pessoas que estão
deprimidas aprenderam há muito tempo a ter uma reação distorcida quando algo dá
errado em sua vida, como:
É minha culpa.
Não sou suficientemente bom.
Não vai dar certo.
Sei que não vai funcionar.
Não posso fazer nada a respeito.
Era só uma questão de tempo, ia acontecer.
Crianças pequenas que apresentam alguma dessas reações
têm justificativa. Elas estão se reportando ao cérebro com um ponto de vista
sobre a realidade. O cérebro se adapta à imagem da realidade que está treinado
para ver.
Crianças pequenas têm pouco controle sobre sua vida; são
fracas e vulneráveis. A falta de amor de um dos pais pode criar qualquer um desses
pensamentos, assim como um acontecimento familiar desastroso, como a morte. Mas
quando um adulto tem essas reações, então o passado está minando o presente.
3. O hábito de estar deprimido: quando alguém
tem uma reação depressiva, ela reforça a reação seguinte, enfrentando um novo
estresse provocado pelo mundo exterior. Seu primeiro namorado lhe deu o fora?
Então é natural ter medo de que o segundo possa fazer o mesmo. Algumas pessoas
conseguem lidar com esse medo, mas para outras ele parece insuperável.
Em vez de ter coragem de encontrar um segundo
namorado mais amoroso e fiel, elas se culpam e alimentam o medo. Continuam
tendo reações depressivas, geradas interiormente, e depois de um tempo essas
reações se tornam um hábito.
Desfazendo o passado
Uma vez que a depressão se torne um hábito, o que
provavelmente acontece anos antes de a pessoa reconhecer que está triste e
desesperançada, não precisa mais de um gatilho. Pessoas depressivas deprimem-se
por estarem deprimidas.
Uma névoa cinza encobre tudo; o otimismo é impossível.
Esse estado de derrota nos diz que o cérebro formou circuitos fixos e que
talvez – ou provavelmente – um elemento genético e neurotransmissores estejam
envolvidos. O sistema de apoio para criar a realidade pessoal entra em cena.
Quando a reação depressiva é internalizada, é como um
carvão em brasa que pode se incendiar com uma pequena fagulha. Um incidente
insignificante como um pneu furado ou um cheque sem fundos deixa a pessoa sem
condições de decidir se isso vai aborrecê-la ou não. A reação depressiva já
está acionada.
Pessoas depressivas podem inclusive se sentir tristes com
boas notícias; estão sempre esperando que algo ruim aconteça porque estão
presas ao hábito da depressão. O desequilíbrio do cérebro pode ser constatado
através da atividade mental.
Tomografias de pessoas deprimidas parecem confirmar
essa conexão. Mostram que as mesmas áreas que se excitam com os efeitos
benéficos dos antidepressivos também se excitam se a pessoa se submete à
terapia e consegue falar de sua depressão.
Falar é uma forma de comportamento. Se o comportamento
pode nos tirar da depressão, é razoável supor que também pode nos levar a ela.
(Por enquanto, vamos deixar de lado o tipo de depressão com causas físicas – ou
orgânicas, como dizem os médicos –, como muitas doenças, a demência senil,
assim como uma dieta desequilibrada e toxinas ambientais.
Quando a causa física é corrigida, a depressão em geral
desaparece automaticamente.) Como essa explicação parece razoável, as
principais questões são como evitar desenvolver uma reação depressiva e como
reverter a depressão depois que ela se instala.
Podemos abordar a questão da prevenção e da melhora
usando as mesmas três categorias que discutimos anteriormente.
Acontecimentos exteriores: as pessoas dizem “Você
viu o noticiário? Estou tão deprimida com a situação do mundo”. Ou “Fiquei
deprimido durante muito tempo depois do 11 de setembro”. Acontecimentos
externos podem nos deprimir, mas na verdade são os ingredientes menos fortes
para causar depressão.
Perder o emprego pode ser deprimente se a pessoa está
predisposta a uma reação depressiva, mas, se ela não está, pode estimulá-la a
alcançar postos mais altos. Coisas ruins são inevitáveis, mas alguns fatores as
tornam piores:
Quando o estresse é repetido.
Quando o estresse é imprevisível.
Quando você não tem nenhum controle sobre o estresse.
Imagine uma mulher cujo marido é um alcoólatra agressivo.
Ele já a agrediu repetidas vezes; ela não pode prever quando ele vai ter um de
seus acessos de raiva; ela não consegue encontrar forças para deixá-lo. Essa
mulher é uma forte candidata à depressão, porque os três elementos de um
profundo estresse estão presentes.
A agressão é repetida, imprevisível e está além do seu
controle. Todo o seu sistema mente-corpo vai começar a se fechar se ela
continuar nessa situação. Isso acontece quando camundongos recebem choques
elétricos moderados.
Quando os pesquisadores aumentam e espaçam o número de
choques a intervalos aleatórios, e não lhes dão maneira de escapar, não faz
diferença que os choques sejam inofensivos. Os camundongos logo desistem,
tornam-se letárgicos e indefesos e, com o tempo, morrem.
Em outras palavras, sua depressão induzida foi tão
extrema
que destruiu neles a vontade de viver.
O que isso significa para uma pessoa que quer evitar a
depressão? Primeiro, parar de se expor a estresses contínuos. Isso pode
significar um mau chefe, um marido agressivo ou qualquer outro estresse que se
reforça todos os dias.
Segundo, evitar a imprevisibilidade estressante.
Sim, a vida é imprevisível, mas existe um limite: as incertezas devem ser
aceitáveis. Um chefe que tenha acessos de raiva imprevisíveis não é aceitável.
Para muita gente, o trabalho de vendedor, em que qualquer cliente pode bater a
porta na sua cara, é incerto demais para suportar.
Um marido ou uma esposa que talvez possa cometer uma
traição é uma imprevisibilidade ruim.
Da mesma forma, você deve aumentar as rotinas previsíveis
que o ajudem a se defender do estresse. Todo mundo precisa de uma boa noite de
sono, de exercícios regulares, de um relacionamento estável e de um emprego
confiável.
Hábitos regulares não são bons de uma maneira vaga – eles
ajudam a evitar a depressão, treinando o cérebro numa direção positiva.
Por sentirem-se impotentes e desesperançadas, as pessoas
deprimidas tendem a ser passivas numa situação estressante. Incapazes de
enxergar uma maneira proveitosa de resolver a situação, elas se negam a tomar
decisões que podem funcionar; em vez disso, tendem a não tomar nenhuma decisão,
o que raramente funciona.
Aguentam a situação ruim por tempo demais. Quando a
depressão não está presente, a pessoa geralmente sabe o que precisa ser
consertado e como se livrar daquilo. São decisões básicas que devemos tomar
durante toda a vida.
Se você souber que tem tendência à depressão, é
importante enfrentar o problema prontamente, porque, quanto mais esperar, mais
chance haverá de a reação depressiva se instalar.
Estamos falando de situações comuns, como um
possível conflito no trabalho, um adolescente que está excedendo o horário de
voltar para casa, ou um parceiro que não está fazendo a parte dele no trabalho
doméstico.
A depressão torna a pessoa excessivamente sensível a
pequenos gatilhos, gerando uma sensação de impotente resignação. Mas, se você
agir cedo, antes de chegar a esse estágio, terá tempo de lidar com o estresse
cotidiano e energia para decidir fazer isso.
Saiba como tomar essas decisões prontamente, ignorando a
vozinha que faz você não agir.
A reação depressiva: causas mais sutis de depressão
são mais difíceis de desfazer do que o estresse exterior. Se você não quer
ficar gordo, é melhor evitar ganhar uns quilos do que tentar perdê-los. O mesmo
ocorre com a depressão. É mais fácil aprender a reação correta ao estresse do
que consertar a reação errada.
A reação correta envolve resiliência emocional, que
nos permite sair do estresse. Corrigir a reação errada exige retreinar o
cérebro. Da mesma forma que uma pessoa gorda
consegue perder peso, um cérebro que foi treinado para
reagir com depressão pode ser ensinado novamente.
Todo mundo tem reações autodestrutivas, e ninguém gosta
do que elas nos causam. Substituí-las por alternativas melhores exige tempo e
esforço. No caso da depressão, hoje sabe-se que mudar as crenças
autodestrutivas de uma pessoa deprimida pode levá-la à recuperação.
Crenças são como softwares que repetem os mesmos
comandos, embora sejam mais perniciosas, porque vão ficando cada vez mais
arraigadas a cada repetição.
Eis alguns exemplos da programação que automaticamente
entram em ação quando a pessoa está deprimida, acompanhados de crenças alternativas
que se contrapõem à reação depressiva". Rudolph Tanzi e Chopra
Pesquisado por Dharmadhannya
Postado por Dharmadhannya
Psicoterapeuta Transpessoal
Este texto está livre para divulgação
desde que seja citada a fonte:
Agora.
Repassando a
Chama Violeta que cura que libera...
Eu sou, Eu Sou, Eu sou, a Divina Presença Vitoriosa de Deus,
que chameja o Fogo da Chama
Violeta (TRÊS VEZES) através de
cada particula de meu ser, e em
meu mundo.
Selai-me num pilar de fogo Sagrado e
transformai e renovai
minha energia, purificai-me com a
pureza, harmonia, amor,
liberdade e perfeição da Graça da Chama
Violeta
Haja luz para compartilhar para o bem
de todos.
Coloque a mão no seu coração
e sinta o fogo do amor Divino
da sua Alma no seu coração.
Que ela ascenda a liberação do dharma
no seu coração.
Eu mereço ser feliz.
eu mereço amar e ser amada.
Eu mereço ter milhões amigos.
Eu mereço a prosperidade da vida.
Eu mereço o trabalho que me dá
sucesso e riqueza.
Envie este amor para o seu lar, para
a sua vida,
para tudo e para todos.
Eu sou a Fonte.
Passe para frente com o seu
amor à Chama violeta da Cura,
Purificação e da
Liberação. ..
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