sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Terceiro Passo - Seja feita a Vontade de Deus



A oração a seguir ajuda nosso relacionamento 
com Cristo e fortalece nossa caminha­da cotidiana:

Senhor Jesus,
Entrego-te minha vontade e minha vida.
Molda-me e faze comigo o que quiseres.

Confio em ti para guiar meus passos e
 entro no mundo  com a esperança
 de melhor  fazer a tua vontade.

Peço-te perdão e acolhida.

Acolho o poder, o amor e a orientação de meu
 Espírito Santo em tudo que faço. Amém.

“Vinde a mim, todos vós que estais cansados sob o peso do fardo, e eu vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e sede discípulos meus, porque eu sou manso e humilde de cora­ção e encontrareis descanso para vossas almas. Sim, o meu jugo é fácil de carregar e o meu fardo é leve.” Mt 11,28-


O Senhor quer que lhe entreguemos os fardos de culpa e
 vergo­nha que trazemos conosco desde a infância.

Decidimos entregar nossa vontade e nossa vida
 aos cuidados de Deus, na forma em que o concebíamos.

Eu vos exorto pois, irmãos, em nome da misericórdia de Deus, a vos oferecerdes vós mesmos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus: este será o vosso culto espiritual. (Rm 12,1)


Para entender o Terceiro Passo

Consegue imaginar a insanidade de tentar fazer uma cirurgia em nós mesmos? Pararíamos ao primeiro sinal de dor do bisturi. 

A cura não aconteceria nunca. É tão insano quanto pensar que pode­mos controlar nossa recuperação, nossa mudança interior.

Precisamos pôr nossas vidas nas mãos de nosso Poder superior. Só Deus sabe o que é preciso para a cura. No Terceiro Passo, decidimos entregar o bisturi a Deus. Decidimos pedir-lhe para assumir o controle de nossa vontade e nossa vida.

Para pôr em prática o Terceiro Passo
Pomos em prática o Terceiro Passo por meio de um processo de tomada de decisão. Pense em outras grandes decisões que toma­mos em nossas vidas.

 Por exemplo, ao decidir sobre a compra de uma casa, levamos em conta coisas sobre a casa tais como custo, localização, condição etc.

 Também tomamos em consideração coi­sas a nosso próprio respeito, tais como nossa capacidade de pagar, necessidades de moradia, preferências pessoais etc. Finalmente, quando tudo foi ponderado, tomamos uma decisão.

 Pomos em prática o Terceiro Passo de modo parecido. Consideramos como está indo o controle atual de nossa vida. Consideramos nossas necessidades, a capacidade divina, o futuro. Refletimos sobre as mudanças.

 E, finalmente, decidimos que Deus é o único capaz de controlar nossa vida, que sua vontade é o melhor para nós.


Preparação para o Terceiro Passo
Senhor,
Entrego-te toda a minha vida,
Ó Deus de minha compreensão.
Fiz uma trapalhada,
 tentando controlá-la eu mesmo.

Toma minha vida toda e dirige-a em meu lugar,
Segundo tua vontade e teu plano.


O Terceiro Passo é o tema central de todos os passos;
 é o ponto em que tomamos a decisão de entregar
 nossa von­tade e nossa vida aos cuidados de Deus;

 é base importante para construir uma vida eficiente e tranquila. No primeiro e no segundo passos, estabelecemos a base para entregar nossas vidas aos cuida­dos de Deus.

O compromisso que agora assumimos no Terceiro Passo, deve ser repetido mais de uma vez. Na verdade, estamos apenas começando a entregar as coisas para Deus.

A prática repe­tida dos três primeiros passos ajuda a construir uma base sólida para cumprir todo o programa.

A maioria das pessoas vem a este programa com fortes percep­ções negativas sobre o mundo em que vivemos. A origem dessas percepções pode estar em experiências dolorosas na infância, no aprendizado acadêmico mal orientado ou simplesmente nas lições acumuladas em nossa vida. Mary S.

Por causa de outras experiências passa­das, talvez tenhamos percebido Deus como não amoroso e como condenador. Se em criança experimentamos extrema violência, tal­vez achemos difícil confiar em alguém ou alguma coisa — até em Deus.

Seja qual for a fonte, nossa recuperação fica atrasada se nos­sas crenças dificultam o abandono de nosso medo e a entrega de nossa vida a Deus.
 No Terceiro Passo, decidimos dar o salto da fé e pôr nossas vidas em suas mãos.

Com frequência, as personagens bíblicas resistiram à vontade de Deus. A Bíblia dá alguns exemplos de satisfazer a vontade divina quando ela não fazia sentido. Contudo, o resultado final mostrou ter sido uma atitude sábia seguir a orientação de Deus.

 Esses atos de fé são exemplificados por Moisés enquanto ele conduzia a nação de Israel no deserto e pela disposição de Abraão de sacrificar seu filho Isaac.

 Noé, também, apesar das críticas de seus contemporâ­neos, construiu a arca. Hebreus 11,6 resume a essência desses atos: Ora, sem a fé, é impossível agradar a Deus, pois quem se aproxima de Deus deve crer que ele existe e recompensa os que o procuram.

Até agora, nossas incorretas percepções da realidade levaram-nos a muitos comportamentos compulsivos/obsessivos.

 Muitas vezes é extremamente difícil admitir
 nossa responsabilidade por essas disfunções.

Subentende que não temos sido “boas pessoas”, A ne­gação é nosso único recurso. Nossos atos negativos são um escudo contra ter de confrontar-nos como realmente somos.


Quando a negação está em ação, é como uma janela fechada, impedindo a entrada da luz do sol. No Terceiro Passo, começamos o processo de abrir as venezianas e deixar entrar a luz de Deus.

 A palavra divina é fonte de luz com a qual podemos 
examinar nosso comportamento e entender a realidade.

O Terceiro Passo é um passo afirmativo. Está na hora de tomar uma decisão. Nos dois primeiros, tomamos consciência de nossa condição e aceitamos a idéia de um poder superior a nós mesmos.

 Embora tenhamos começado a conhecer e confiar em Deus, talvez achemos difícil dar-lhe o controle total de nossas vidas.

Entretanto, se a alternativa for enfrentar a perda de pessoas ou coisas essenciais a nossas vidas, tais como família, emprego, saúde, ou sanidade, será mais fácil aceitar a orientação divina.

 Talvez nossas vidas tenham muitos relacionamentos lindos e compensadores que estão sendo arruinados por nosso comportamento prejudicial/compulsivo.

Não devemos desanimar com essas descobertas. 
Ao contrário, podemos deixá-las inspirar nossa entrega a Deus.

Quando começamos a permitir que a vontade divina atue em nossas vidas, nossas tendências autodestrutivas diminuem e passam a ser muito menos perturbadoras.

 Quase sempre, a confusão e a tristeza que causamos a nós mesmos e aos outros impedem-nos de praticar os passos com sucesso.

 Tomar a decisão de iniciar essa viagem à saúde é ato de grande importância e não deve ser feito durante a confusão emocional.

 Os elementos-chave no Terceiro Passo são tomar a decisão com mente clara e racional, comprometer-se com essa decisão e, finalmente, confiar o resultado a Deus.

Quando entregarmos nossas vidas e pararmos de carregar os fardos de nosso passado, começaremos a nos sentir melhor sobre nós mesmos.
 Quanto mais aprendermos a confiar no Senhor, mais confiaremos em nós mesmos e estenderemos essa confiança aos outros.

Nossa decisão de escolher o caminho de Deus
 nos devolverá à plenitude da vida.

 Quando nos libertamos de nossa obstinação, libertamo-nos também de grande parte de nossos comportamentos negativos e podemos lidar de modo mais eficiente com a rotina diária de nossas vidas.

 Nossa impaciência e irritabilidade se dissi­pam ao conhecermos o amor divino e almejarmos partilhá-lo com os outros.

Nossas vidas se transformam em um relacionamento di­nâmico com Deus. Passamos a ser as pessoas que ele tinha a inten­ção que fôssemos — cidadãos plenos em seu reino.


CONFIANÇA NAS ESCRITURAS

No Terceiro Passo, quando reconhecemos a necessidade de ori­entação divina em nossas vidas e tomamos a decisão de entregar nossas vidas aos cuidados de Deus, ele passa a ser nosso novo administrador e aceitamos viver em seus termos.

 Ele nos oferece um caminho que está livre da
 poluição emocional de nosso passa­do, permitindo-nos
 desfrutar experiências novas e maravilhosas.

 O Terceiro Passo nos dá a oportunidade de nos afastarmos de compor­tamentos que incentivam o vício, o desânimo, a doença e o medo.

Confia no Senhor com todo o teu coração e não te fies em tua própria inteligência. Saiba reconhecê-lo em toda a tua caminhada, e ele dirigirá teus passos. Pr 3,5-6 1

Quando confiarmos no Senhor e não em nós mesmos,
 sua orien­tação endireitará nosso caminho.

Ensina-me a fazer a tua vontade pois tu és o meu Deus. Teu espíríto é bom, que ele me conduza por uma terra plana! | SI 143,10-11

A orientação do Espírito Santo nos trará a paz.

Muitos de nós começamos o processo do Terceiro Passo decidi­dos a entregar apenas algumas partes de nossa vida — dispondo-nos a entregar os problemas mais difíceis quando vemos que estão nos fazendo perder o domínio sobre nosso caminhar.

Apegamo-nos a outras áreas de nossa vida porque achamos que podemos controlá-las. No fim, acabaremos percebendo que não podemos barganhar com Deus.

Se quisermos nos recuperar, precisamos estar preparados para entregar aos seus cuidados toda a nossa vontade e todas as partes de nossa vida.

 Quando formos realmente capazes de aceitar essa fato, nossa viagem à integridade terá começado.

Eu vos exorto pois, irmãos, em nome da misericórdia de Deus, a vos oferecerdes vós mesmos em sacrifício vivo, santo e agra­dável a Deus: este será o vosso culto espiritual. Rm 12,1

Renunciar a nossa vontade e entregar nossa vida aos cuidados de Deus aliviará nossa tensão e ansiedade.

Talvez o Terceiro Passo nos faça pensar que estamos perdendo nossa identidade. Podemos achar que perderemos tudo. É assusta­dor não saber o que acontecerá.

 Muitos de nós tentamos desespe­radamente controlar nosso ambiente. Muitos desses traços de com­portamento foram desenvolvidos na infância e surgiram como re­sultado direto das circunstâncias em que fomos criados.

 Em nosso íntimo talvez haja uma terrível lembrança
 da infância e uma criança trêmula, ansiosa sobre a raiva,
 as críticas, as ameaças ou a violência de alguém.

Em criança, tentamos prender ou cuidar das pessoas a nossa volta, para que elas não nos abandonassem, deixando-nos apenas com promessas quebradas e sonhos despedaçados.

Em re­sultado, reforçamos em nós mesmos uma porção de tendências indesejáveis, tais como vigiar, controlar e um excessivo senso de responsabilidade.


Mas aos que o receberam, aos que creem em seu nome,
 ele deu o poder de se tornarem filhos de Deus. 

Esses não nasce­ram do sangue, nem de um querer de carne,
 nem de um que­rer de homem, mas de Deus. Jo 1,12-13

 Nossos relacionamentos de infância com Deus ainda
 são uma influência da qual precisamos cuidar para
 aprender a crer que ó ele nosso verdadeiro Pai.

As condições em que crescemos muitas vezes nos impediram de confiar em Deus. Talvez nossas orações tenham ficado sem res­posta e não conseguíssemos imaginar como um Deus amoroso podia ser tão cruel para nós.

 O Terceiro Passo é uma oportunidade de recomeçar.
Ao praticar os passos, entraremos em contato com lembranças de mágoas da infância. Também começaremos a sentir o amor curador de Deus, que transcende o tempo, para reparar o mal que foi feito.

 Jesus nos disse que, para entrar no Reino de Deus, 
preci­samos ser como crianças.

Essa afirmação ajuda-nos a reconhecer que um estado semelhante ao das crianças possibilitará que recupe­remos nossa capacidade de dar e receber amor incondicional.

 As­sim, podemos aguardar um retorno da espontaneidade infantil e uma crescente capacidade de dar e receber amor e sustento.

Aprender a confiar em Deus e aceitar seu apoio elevará a qualidade de nossa vida. Não sentiremos mais necessidade de cai” regar nossos fardos sozinhos.

Grande parte da dor de nosso passado é resultado de nos sentirmos totalmente abandonados. Com a presença de Deus, nosso senso de amor-próprio se desenvolverá e começaremos a reconhecer que somos seres humanos dignos.

Nossa capacidade de receber e dar amor aumentará e daremos gran­de valor à amizade e a compartilhar.

Mais vale refugiar-se junto ao Senhor do que contar com os homens! Mais vale refugiar-se junto ao Senhor do que contar
com os príncipes! SI 118,8-9

Nossa crescente confiança em Deus nos dará coragem
 para es tender amor a nós mesmos e aos outros.

Cristo exemplificou o conceito de “entrega” com a aceitação da vontade do Pai, que levou à cruz e à vitória da ressurreição. Durante sua vida na terra, o amor de Jesus por nós levou-o a cons­tantes confrontos com as forças do mal.


 Era forte e inabalável nes­ses confrontos
 porque colocava a confiança em seu Pai celeste.

 Mas Jesus teve confrontos de natureza diferente: confrontos consigo mesmo. Esforçou-se para fazer a vontade do Pai porque nem sem­pre o caminho era fácil.

 Até Jesus expressou sua luta em oração, contudo sempre se submeteu à vontade do Pai porque sabia que era melhor.

E, indo um pouco mais longe e caindo de rosto em terra, ele orava, dizendo: “Meu Pai, se é possível, esta taça passe longe de mim! Todavia, não como eu quero, mas como tu queres!”   
  
Sejam quais forem as tribulações que enfrentamos, não estamos  sozinhos. Estamos unidos a Deus por intermédio de Cristo, cujo  amor sempre triunfa sobre o mal.

Nesta vida, também temos cruzes para suportar. Alguns de nós talvez ainda estejam sentindo o forte impacto de nossa história de comportamento que traz incapacidade.

 Quer nosso vício seja dro­gas, quer seja relacionamentos destruidores, sexo, álcool, dinheiro ou comida, enfrentamos a possibilidade de morte espiritual e também física.

 Ao nos afastarmos dessas tentações, aceitamos a oferta de Deus para que lancemos nossos fardos sobre ele.

Com Cristo eu sou um crucificado; vivo, mas não sou mais eu, é Cristo que vive em mim. Pois a minha vida presente na carne, vivo-a pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim. G1 2,19-20

Quando Cristo vive em nós, reconhecemos e denotamos a tentação.
Quando adotarmos a rotina diária de praticar o Terceiro Passo, passaremos por uma mudança. Seremos mais calmos e
 nos sentire­mos menos responsáveis por tudo e por todos.

 A paz e a serenidade virão para nós em proporções antes nunca experimentadas. Nossos olhos se abrirão e iniciaremos vida nova.
 Tomaremos cada vez mais consciência de que Deus nos está guiando. As pessoas à nossa volta notarão que nos tornamos mais confiantes e dignos de confiança.

Expõe tua ação ao Senhor e teus planos se realizarão. Pr 16,3
Deus nos conduz à vitória sobre as provações desta vida, para que possamos alcançar o sucesso por intermédio de sua força.

Por maior que seja nosso progresso na recuperação, precisa­mos continuamente entregar nossas vidas aos cuidados de Deus e estar vigilantes.

 É tolice não prever recaídas. Só precisamos reco­nhecer isso e praticar o programa de bom grado em bases diárias.

Continuar a praticar o Terceiro Passo tem importância especial. Nossa disposição para confiar em Deus assegura a vitória. Sem ela, recorremos a nossas velhas técnicas e traços de sobrevivência c devolvemos o controle a nós mesmos. A. Fox.


Em verdade, em verdade, eu vos digo, aquele que crer em mim fará também as obras que eu faço; ele fará até obras maiores, porque eu vou para o Pai. Tudo o que pedirdes em meu nome, eu o farei, de tal forma que o Pai seja glorificado »o Filho. Jo 14,12-13

As melhoras que começamos a ver em nossas vidas são os pri­meiros frutos da bondade que Deus reservou para nós.

Milhares de pessoas em busca de paz, serenidade e amizade com o Senhor trilharam este mesmo caminho. Nossa tarefa é pedir continuamente a orientação divina. Recebemos sua orientação por um convite pessoal. Jesus disse:

 “Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei [amizade] com ele, e ele comigo” (Ap 3,20). Tudo que precisamos fazer é abrir a porta de nossos corações a Cristo. 

A oração a seguir ajuda nosso relacionamento com Cristo e fortalece nossa caminha­da cotidiana:

Senhor Jesus,
Entrego-te minha vontade e minha vida.
Molda-me e faze comigo o que quiseres.
Confio em ti para guiar meus passos e
entro no mundo com a esperança de melhor fazer a tua vontade. Peço-te perdão e acolhida.

Acolho o poder, o amor e a orientação de 
meu Espírito Santo em tudo que faço. Amém.

IDÉIAS FUNDAMENTAIS
Entregar: Esta palavra de renúncia é idéia fundamental para o Terceiro Passo. Imagine entregar a outra pessoa as chaves de seu carro. Pense em entregar uma tarefa ou uma responsabilidade a uma pessoa mais capaz.

As pessoas que estão no programa há al­gum tempo falam em entregar problemas e aborrecimentos cotidianos a seu Poder Superior. Para aqueles de nós que estamos praticando o Terceiro Passo pela primeira vez estamos entregando nossa vontade e nossas vidas aos cuidados de Deus.

Seja qual for a imagem que escolher, deixe o significado ser sempre o mesmo: a entrega de sua vontade e sua vida. Entregue nas mãos de Deus. Dê-lhe o controle.

Obstinação: Obstinação é a determinação dentro de nós todos de controlar nossas vidas. A obstinação em si não é errada. Deus nos deu o poder de escolha.

 O problema ocorre quando nos­sas vontades estão em conflito com a de Deus. Nossas escolhas nos trouxeram dor, aflições, vícios, compulsões e comportamentos derrotistas.


A vontade de Deus em relação a nossas vidas nos traz esperança, cura e paz. Seus planos são bons. Exercemos melhor nossa obstinação quando escolhemos nos entregar a Deus.


Repassando à Chama Violeta da Purificação
 e da Liberação
se puder  repasse...


Agora
Coloque a mão no seu coração e sinta o fogo do amor 

Divino da sua  Alma no seu coração.

Que seu coração ascenda a  Chama  Violeta 
da liberação e  do dharma;
Amem!

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