quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Quarto Passo 3 - Ressentimento e Medo



RESSENTIMENTO
O ressentimento é causa encoberta de muitas formas de doen­ça espiritual. Nossos males mentais e físicos são frequentemente o resultado direto dessa condição doentia.

Sem dúvida os outros nos prejudicaram e temos o legítimo direito de nos sentir ressentidos. Entretanto, isso não castiga ninguém além de a nós mesmos.

Não podemos guardar ressentimento e ao mesmo tempo encontrar a cura. A melhor maneira de largá-lo é pedir a Deus a força para perdoar, para esquecer o ofensor.

Aprender a lidar com o ressentimento de forma saudável é parte importante de nosso processo de recuperação.

Quando nos ressentimos, talvez estejamos:
Sentindo-nos magoados
Sentindo-nos ultrajados
Sentindo falta de
amor-próprio

Considere situações em que o ressentimento
 é problema para você.

Exemplo: Ressinto meu chefe porque ele não se interessa em ouvir as razões pelas quais estou deprimido. Isso afeta meu amor-pró­prio. Isso ativa minha raiva contida, o que me faz sentir mais deprimido.

Auto avaliação: Em uma escala de um a dez, como o ressentimento afeta negativamente sua vida? O número um indica que tem pouco efeito negativo. O número dez indica que é grande esse efeito. Assinale onde você está hoje.



M EDO
O medo é causa encoberta de muitas formas de doença espi­ritual. É a primeira reação que sentimos quando não temos controle de uma situação.

Uma ampla variedade de males mentais e físicos são frequentemente o resultado direto dessa emoção doentia. O medo muitas vezes nos impede de ver opções para solucionar com eficiência os problemas que o causam.

 Aprender a reconhecer o medo de maneira saudável é parte importante de nosso processo de recuperação.

Quando temos medo, talvez estejamos:
Sentindo-nos ameaçados      Resistindo a mudanças
Lutando pela sobrevivência Encarando nossa mortalidade Experimentando rejeição      Prevendouma perda
Considere situações em que o medo é problema para você.

Exemplo: Tenho medo de meu cônjuge porque sinto que nunca sou capaz de agradá-lo. Isso afeta meu amor-próprio e minha se­xualidade.

 Isso ativa meu medo de abandono, 
o que me faz sentir inútil e zangado.

Auto avaliação: Em uma escala de um a dez, como o medo afeta negativamente sua vida? O número um indica que tem pouco efeito negativo. O número dez indica que é grande esse efeito. Assinale onde você está hoje.




A raiva é grande fonte de muitos problemas nas vidas dos adultos que cresceram em lares caóticos. É um sentimento que muitas vezes reprimimos, porque admiti-lo deixa-nos desconfortáveis.

 Em nossos lares caóticos, a confusão era tão intensa que ou nega vamos nossa raiva ou a expressávamos de maneira imprópria.

Sentíamos que era mais seguro nos proteger e simplesmente tínhamos esperança de que nossos sentimentos desaparecessem.

 Não estávamos conscientes de que a raiva reprimida podia levar a grave ressentimento e depressão. Ela causa complicações físicas que se transformam em doenças relacionadas com a tensão.

Negar a raiva ou expressá-la de maneira imprópria gera problemas em relacionamentos porque não podemos ser verdadeiros sobre nossos sentimentos e precisamos estar sempre fingindo.

Quando expressamos a raiva de maneira imprópria, talvez sintamos:
Ressentimento        Depressão
Autocomiseração   Ciúmes
Ansiedade       Tensão

Doenças psicossomáticas
Considere situações em que a raiva é problema para você.
Exemplo: Expresso impropriamente a raiva para com meu filho porque fico desconcertado com seu comportamento.
 Isso afeta meu amor-próprio. Isso ativa meu medo de rejeição, o que me faz sentir incompetente como pai.

Auto avaliação: Em uma escala de um a dez, como a raiva afeta negativamente sua vida?
 O número um indica que tem pouco efeito negativo. O número dez indica que é grande esse efeito. Assinale onde você está hoje.

BUSCA DE APROVAÇÃO

Por causa da disfunção na maneira como fomos criados, teme­mos desaprovação e críticas. Quando crianças queríamos desespe­radamente receber aprovação de nossos pais, avós, irmãos e outras pessoas importantes para nós.
Por isso estávamos sempre buscando confirmação de nós mesmos. Essa necessidade de aprovação conti­nuou na idade adulta e afetou seriamente o modo como moldamos nossa vida e nosso modo de pensar em torno das necessidades dos outros.

 Em vez de procurar aprovação de modo positivo, buscamos confirmação a fim de nos sentirmos melhor a respeito de nós mes­mos, o que nos mantém fora de contato com nossos sentimentos e desejos e nos impede de descobrir nossos desejos e necessidades.

Procuramos reações nos outros e tentamos controlar a impressão que têm de nós. Constantemente lutamos para agradar a todos e muitas vezes continuamos com relacionamentos prejudiciais a nós.

Quando precisamos da aprovação dos outros, talvez estejamos:
Agradando as pessoas.
         Sentindo-nos desprezíveis
Temendo críticas

         Ignorando nossas necessidades
Sentindo-nos desprezíveis
Temendo o fracasso

Sem confiança em nós mesmos

Considere situações em que a busca de aprovação é problema para você.

Exemplo: Busco aprovação de meus amigos porque quero me sen­tir melhor a meu próprio respeito. Isso afeta meu relacionamento com os amigos.

Isso ativa meu medo de rejeição, o que me faz sentir como se eu não tivesse importância para ninguém.

Auto avaliação: Em uma escala de um a dez, como a busca de aprovação afeta negativamente sua vida?

 O número um indica que tem pouco efeito negativo. O número dez indica que é grande esse efeito.
 Assinale onde você está hoje.


COSTUME DE TOMAR CONTA

Quando éramos crianças, frequentemente assumíamos a res­ponsabilidade por preocupações e problemas dos outros que esta­vam muito além de nossa capacidade.

Em resultado, fomos priva­dos de uma infância normal. As exigências irreais colocadas sobre nós e os elogios que recebíamos por ser “pequenos adultos” fa­ziam-nos acreditar que tínhamos poderes divinos.

 Tomar conta dos outros reforçava nosso amor-próprio e fazia-nos sentir indis­pensáveis. Dava um propósito à nossa vida.
Zelosos, ficamos mais à vontade com situações caóticas em que os outros nos asseguram que somos necessários.

Apesar de muitas vezes ressentirmos os outros por tomarem e não darem, somos incapazes de permitir que tomem conta em nosso lugar. Não sentimos o prazer de tomar conta de nós mesmos.

Como pessoas com excesso de zelo, podemos:
Sentirmo-nos indispensáveis
Ajudar as pessoas

Ignorar nossas necessidades
Perder nossa identidade

Sentimo-nos muito responsáveis
Ser co-dependentes.

Corno pessoas com excesso de zelo, podemos:

Considere situações em que tomar conta é problema para você.
Exemplo: Tomo conta dos problemas financeiros de meu namorado porque desejo que ele me ame mais. Isso afeta os fundos disponí­veis para minhas necessidades financeiras.

 Isso ativa meu ressenti­mento e minha tendência 
a me retrair, o que me faz sentir muito solitária.

Auto avaliação: Em uma escala de um a dez, como o costume de tomar conta afeta negativamente sua vida? O número um indica que tem pouco efeito negativo. O número dez indica que é grande esse efeito. Assinale onde você está hoje.


IDÉIAS FUNDAMENTAIS

Sombra
 Embora “sombra” possa soar esquisito ou como ter­minologia cristã desconhecida, a idéia de um combate entre a luz e as trevas é verdade bíblica.

 Ao falar da vinda de Cristo, São João descreve Cristo como luz. A idéia de trevas e sombra exemplifica o lado mau deste mundo e a natureza corrupta em nós mesmos; a “escuridão” inconsciente universal que não temos  consciência.

 “Sombra” refere-se às trevas que trazemos dentro de nós. Assim como nossa sombra acompanha todos os nossos movimentos, nos­so lado escuro, ou natureza decaída, está sempre conosco.

 Nossa sombra é mais evidente quando comparada com a luz do dia. Nossa velha natureza decaída é mais perceptível quando ficamos ao lado da luz de Deus, a Bíblia. Reserve tempo para ler João 1,1-9; Romanos 7,7-25; ljoão 1,5-7.

Inventário moral: O inventário moral é uma lista de nossas forças e fraquezas. Neste texto, as fraquezas também são citadas como ofensas, deficiências de caráter, faltas e defeitos. 

Esse inven­tário é uma coisa que realizamos piedosamente com a ajuda de Deus. É para nosso benefício.

Habilidades de sobrevivência: As habilidades de sobrevivência são aquelas defesas bem conhecidas que desenvolvemos para nos proteger do caos de nossos lares na infância.

 Essas antigas habili­dades da infância seguiram-nos na vida adulta e aumentaram nos­sas lutas.

Negação: A negação é habilidade de sobrevivência fundamental que aprendemos na primeira infância. Protegemo-nos fingindo que nada está errado e que nossas vidas são satisfatórias.
 Ignoramos os problemas reais, substituindo-os por explicações elaboradas, ra­cionalizações e distrações tais como menosprezar, culpar, desculpar, generalizar, desviar e atacar.

Ressentimento: O ressentimento é um grande bloqueio à recu­peração, que precisa ser removido.

 Ele é formado da amargura e da raiva que sentimos das pessoas ou coisas que percebemos como ameaças a nossa segurança ou bem-estar ou que nos prejudicaram.

Se não forem removidos, nossos ressentimentos impedem nosso progresso e crescimento, e a nossa saúde.

Medo: O medo é, com frequência, nossa primeira reação a qualquer coisa nova. Enfrentamos a mudança com medo porque nos sentimos ameaçados.

 O medo cria uma reação física que come­ça com a liberação de adrenalina e termina com o corpo todo em estado de alerta.
 Esse estado quase sempre leva a uma tensão per­sistente e prejudicial e pode se transformar em doença.

O medo é o pior inimigo do homem. Se o inimigo quer nos fragilizar, nos convence que não temos forças para nada, que somos fracassados, que vamos perder, que vamos ser mortos, humilhados publicamente, e expulsos do nosso mundo.

DIRETRIZES IMPORTANTES NA PREPARAÇÃO
DE SEU INVENTÁRIO
Os materiais apresentados neste Guia de Inventário do Quarto Passo são diferentes dos encontrados nos guias de inventário usa­dos em outros programas dos Doze Passos.

 Enfatizam os sentimen­tos e comportamentos mais comumente vistos em adultos que vêm de lares-onde prevalecia o alcoolismo ou o vício de drogas ou outro comportamento prejudicial.

 Ao preparar seu inventário, escolha os traços que se aplicam especificamente a você. Não os ataque todos de uma vez. Por ora, apenas trabalhe com aqueles com os quais se sente à vontade.

Volte aos difíceis mais tarde. Focalize aconteci­mentos recentes e registre palavras e ações com a maior exatidão possível. Não se apresse. É melhor lidar com alguns por completo do que com todos de maneira incompleta.

O inventário começa com exercícios sobre ressentimentos e medos, seguindo-se uma série de sentimentos e comportamentos que devem ser examinados.

 Esse processo prepara-o para o Quinto Passo. Você é o principal beneficiário de sua honestidade e minuciosidade nesse inventário.

 É importante abster-se de genera­lizar. 
Seja o mais específico possível.

A consciência nos liberta da escuridão.
 A consciência é luz.

Em seguida à seção sobre fraquezas de caráter há uma oportu­nidade de relacionar suas forças de caráter. Este capítulo também inclui um “Inventário Adicional”., para registrar suas fraquezas e forças que não foram relacionadas no texto.

NOTA: O Décimo Passo inclui um inventário especial para medir seu progresso a partir do inventário do Quarto Passo.




Repassando à Chama Violeta da Purificação e da Liberação
se puder  repasse...


Agora
Coloque a mão no seu coração e sinta o fogo do amor 

Divino da sua  Alma no seu coração.

Que seu coração ascenda a  Chama  Violeta 
da liberação e  do dharma;
Amem!

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