Então, o que é responsabilidade?
Assumir a responsabilidade é aceitar
que somos nós — e só nós — os
responsáveis pela situação.
que somos nós — e só nós — os
responsáveis pela situação.
Criamos A nossa própria realidade.” Talvez você já tenha ouvido
essa frase. O que significa exatamente? Ela traz uma poderosa aura de verdade
em si, mas é só uma frase. Não pode ser literalmente verdadeira, pode?
Exercício: Assumir a responsabilidade
1
Pense num evento qualquer, algo que ocorreu em sua vida. Pode ser algo positivo, agradável ou péssimo, doloroso. 0 sabor do acontecimento não importa; o que interessa é que realmente tenha ocorrido em sua vida.
2
Escreva a história do ocorrido e assuma o ponto de vista de que isso lhe aconteceu sem qualquer motivo, e que, na verdade, você foi uma vítima inocente e não tinha controle algum sobre a situação. Seja tão detalhista quanto puder no desenrolar da história e inclua tudo que lhe aconteceu e a outros em consequência do evento.
3
Em seguida, escreva outra versão da mesma história. Pegue o mesmo acontecimento, mas dessa vez escreva como se você estivesse no controle, como se houvesse, de alguma maneira, planejado para que aquilo acontecesse e esperasse o resultado.
Jane fez esse exercício e escreveu a história de um terrível acidente de automóvel que ocorrera cerca de cinco anos atrás. Ao se chocar de frente com um grande caminhão que vinha em alta velocidade, seu carro capotou e foi parar num desfiladeiro. Jane e o namorado, Larry, ficaram bastante feridos.
Inclusive, ela teve uma lesão na cabeça que lhe custou muitos meses de reabilitação. Ela escreveu a história do acidente, anotando um rol de ferimentos e tabelas de seu longo e árduo período de recuperação. Sua história acabava com a triste consequência de que, embora ela e Larry tivessem se curado fisicamente, o relacionamento não sobreviveu àquela provação.
Foi difícil reler a narrativa. A história estava recheada de sofrimento e tristeza e havia amargura pela perda do relacionamento de seis anos com Larry, que ela jurava ter sido causada apenas pelo acidente e por seu resultado.
Mas, quando Jane escreveu a segunda versão da história, algo dentro de si mudou. Embora, a princípio, tenha lhe parecido tolo, ela escreveu que havia causado o acidente ao sair de um caminho e entrar na rodovia descuidadamente (pelo menos parte disso era verdadeiro, pois ela fora multada por ter provocado o acidente)
e que ela o provocara de modo a poder atingir uma série de importantes — embora particulares e não bem conscientes — objetivos em sua vida.
Ela mencionou que necessitava fazer uma grande mudança e não sabia como. Jane escreveu que, antes do acidente, sempre fora uma pessoa medrosa e que não gostava de ficar sozinha ou de se aventurar fora do próprio bairro.
Após ter-se recuperado, ela se mudou, sozinha, de uma cidade pequena para um apartamento conjugado no bairro de uma cidade grande e, dois anos depois, ela fez uma mudança de quase 5 mil quilômetros para começar uma nova vida em um novo estado.
Ela até recordou ter questionado seu relacionamento com Larry antes do acidente. Cerca de uma semana antes de encarar aquele caminhão, lembrou, ela conversara com uma amiga sobre Larry. Foi uma conversa que ela gostava de fingir que nunca acontecera.
Ao escrever a segunda versão de sua história, Jane lembrou de ter dito à amiga naquele dia: “Não sei o que vai nos separar. Queria que a gente se casasse para poder se divorciar e acabar logo com isso.”
Por mais chocante que fosse, enquanto escrevia aquilo, Jane sentia algo se transformar dentro de si. Subitamente, suas idéias mudaram e ela acreditou na segunda versão da história. Reconheceu que, lá no fundo, ela andava procurando por algo que sacudisse sua vida e, embora não achasse que tinha deliberadamente provocado o acidente, conseguia perceber que ele lhe havia servido a um propósito.
De fato, a coisa mais importante que resultará do incidente desagradável foi que ela passou a viver de modo diferente em relação às pessoas que amava.
No hospital, quando soube que quase morrera, o que mais lhe causou angústia foi o fato de que podia ter sido forçada a
deixar a vida sem dizer a seus entes queridos como se sentia em relação a eles. Após o acidente, Jane quis ter certeza, sempre, de dizer às pessoas que as amava.
Cuidadosamente, sempre que se despedia de amigos ou familiares, mesmo que por um tempo curto, ela dizia “Eu te amo”, ou simplesmente os deixava a par do quanto eram importantes para ela.
Um
terapeuta lhe dirá que criar a própria realidade significa que, quando algo
acontece, criamos o modo como aquilo nos influenciará pela atitude que tomamos
em relação ao fato.
Desse modo, com nossa interpretação, decidimos se o
motorista que nos corta abruptamente na rodovia é hostil ou meramente
descuidado, e reagimos de acordo.
De certa forma, isso é criar a própria
realidade.
Mas não fomos nós que criamos o cara nos cortando. Ou fomos?
E
se soubéssemos o que alguns cientistas sabem há quase cem anos? Cada um cria a
própria realidade. Literalmente. Cria toda ela, mesmo os outros motoristas
da rodovia.
De
que modo nossa vida seria diferente se soubéssemos que temos o poder de fazer
as coisas como queremos que sejam?
A
boa notícia é que temos esse poder e tudo começa pela aceitação dessa posse.
Primeiro
passo: Assumir a responsabilidade
Se
não formos responsáveis por algo, conscientes não podemos modificá-lo, portanto assumir a
responsabilidade é o primeiro passo e o fundamento dos quatro passos seguintes.
De muitos modos, portanto, não só é o lugar por onde começar, mas também o
mais importante de todos os passos. Assumir a responsabilidade é algo vital,
essencial, crucial, e nenhum dos outros passos irá funcionar sem esse
primeiro.
Aquele que não assume a responsabilidade dos seus fracassos, acostumam com a vitimização, encontram vários culpados para tudo, seguem com o coração cheio de ódio contra Deus, contra todos;
e reclamam da vida sem parar e não são bem vindos nos lugares que frequentam. Pessoas egoistas não assumem seus erros.
Aquele que não assume a responsabilidade dos seus fracassos, acostumam com a vitimização, encontram vários culpados para tudo, seguem com o coração cheio de ódio contra Deus, contra todos;
e reclamam da vida sem parar e não são bem vindos nos lugares que frequentam. Pessoas egoistas não assumem seus erros.
O
que significa assumir a responsabilidade? Como fazer isso?
Eis
um exemplo. Não se deve sonhar em pintar o velho carro caindo aos pedaços do
vizinho, uma sucata cheia de ferrugem que ele insiste em deixar guardada na
entrada da garagem ao lado do seu belo gramado.
Mesmo que se deteste olhar para
aquilo, não se pode tocar nele, pois não nos pertence — pintá-lo seria um ato
de vandalismo.
Como
não nos pertence, também não podemos nos livrar desse lixo. Nesse exemplo, no
entanto, possuímos nossa casa e o que pode ser feito é erguer uma cerca-viva
florida ao longo do limite da propriedade, providenciando, assim, um belo muro
verde que esconda totalmente de nosso campo de visão a entrada da garagem do
vizinho.
Embora
pareça simples, a ideia de honestamente assumir a responsabilidade pelo que
acontece em sua vida pode deixar as pessoas paralisadas. “Não sou responsável
por esse problema”, dirão. “Está acontecendo comigo. Eu é que sou a vítima!
Não
aponte o dedo para mim!” Assumir o papel de vítima não adianta nada. Com a
postura de vítima, fica impossível modificar nossa vida. É preciso olhar para a
situação de outro ponto de vista. Como diz o ditado: “Não há vítimas, só
voluntários.”
Muitas
pessoas acreditam erroneamente que, se assumirem a responsabilidade por uma
situação, tornam-se culpadas por ela.
Responsabilidade não tem a ver com culpa.
O propósito de culpar é fazer com que alguém esteja errado e, nas relações
interpessoais, isso não é bom para ninguém. E apenas um instrumento para punir
e manipular.
O sistema legal e político nomeia culpados de modo que haja um
indivíduo ou grupo que seja obrigado a fazer reparações, mas culpar a si mesmo
não é um modo de assumir a responsabilidade.
Da
culpa, advém a ideia de fracasso: “Se eu assumir a responsabilidade, significa
que estou errado e, portanto, sou um fracasso.”
Estar enganado e cometer erros
são circunstâncias que nenhuma pessoa consegue evitar. E impossível viver
sem cometer erros — essa é uma das características de nossa espécie.
Culpar-se
por cometer aqueles erros
inevitáveis não implica assumir a responsabilidade. Quando fracassamos em
alguma tarefa ou atividade, isso simplesmente significa que não fomos
bem-sucedidos naquela tarefa ou atividade.
Fracassar não torna o indivíduo um
fracasso. Não é sensato chamar a si mesmo de fracassado ou se repreender por
qualquer tentativa fracassada. Atribuir culpa, considerar-se errado e decidir
que se é um fracasso, nada disso tem a ver com assumir a responsabilidade.
A
responsabilidade está diretamente ligada à posse. Se aquele carro horrível
cheio de ferrugem nos pertencesse, poderiamos nos desfazer dele ou pintá-lo da
cor que quiséssemos.
Para
ter uma ideia do que é assumir a responsabilidade, faça o exercício a seguir.
Será necessário usar papel e caneta.
Ed
escolheu contar um evento ocorrido há poucas semanas. Ele fora demitido e
ainda estava sentindo a mágoa e humilhação que aquilo lhe causara. Lançou-se à
primeira versão com muito gosto.
Como suas emoções ainda estavam à flor da
pele, qualquer detalhe o mobilizava, portanto essa parte do processo lhe
forneceu a arena perfeita para dar vazão à sua raiva e ao constrangimento de
ter sido despedido.
O
que aconteceu foi o seguinte: Ed foi chamado ao departamento de Recursos
Humanos pelo vice-presidente. Quando chegou, viu que sua chefe, Sara, também
estava lá, e começou a suar. Sara disse:
“O trabalho que você faz deixará de
ser realizado a partir de hoje.” Ed não fazia ideia do que teria feito para
provocar uma desavença tão irreparável em suas relações com a chefe e a
empresa, e imediatamente ficou envergonhado.
Ele
voltou à sua escrivaninha, acompanhado do vice- presidente, que ficou
observando atentamente enquanto
Ed
guardava seus pertences numa caixa. Com todo o pessoal do escritório
observando, o vice-presidente o acompanhou até o lado de fora do prédio. O
rosto de Ed, rubro de humilhação, e a caixa de pertences em seus braços.
Não
havia dúvidas para Ed: ele era a vítima. Antes daquele dia, não houvera sinais
de algo inoportuno; ele vinha fazendo um trabalho excelente. Embora só estivesse
na empresa há quatro meses, sabia que era a melhor pessoa lá dentro. Não havia
jeito de esse exercício de responsabilidade fazê-lo mudar de ideia. Ele era a
parte inocente e ferida no acontecimento; nada mais havia ali.
Ao
começar a escrever a segunda versão do relato, Ed estava confiante. Sabia que
não havia possibilidade de ser responsável pela perda do emprego. Mas, enquanto
escrevia, acabou se lembrando dos problemas que tivera no escritório.
Embora
fosse encarregado do departamento de orçamento, ele pouco entendia do assunto
e, mesmo assim, enviava uma página após outra sem fazer ideia da precisão
daquelas informações.
Além disso, não fizera um único amigo nos quatro meses em
que lá estivera (algo incomum para ele) e, como consequência, compensava a
sensação de solidão no trabalho dando telefonemas pessoais.
Aos
poucos, Ed começou a perceber que as coisas não tinham sido tão boas assim no
escritório. Mesmo tendo levado algum tempo para chegar àquela ideia, Ed acabou
vendo que houvera sinais sobre seu desempenho não ser tão maravilhoso como ele
dizia para si mesmo durante todo
o tempo.
Lembrou que não tivera êxito num grande projeto e que culpava as
pessoas de outros departamentos por não o terem ajudado. Também acabou se dando
conta de que eliminar uma função — alguém lhe disse que ela foi mais tarde
substituída por uma estritamente orçamentária — não era a mesma coisa que ser
demitido.
De fato, ele tomara a demissão de modo pessoal. Uma vez tendo
encarado a situação com responsabilidade, admitiu a verdade: de que estava
profundamente insatisfeito com o emprego e ansiava por estar em algum outro
lugar.
Sob
a perspectiva da responsabilidade, percebemos que temos o poder de fazer algo
acontecer. Sob qualquer outra perspectiva, como a do fracasso ou da vítima,
não.
Na verdade, dessa posição, operamos de um modo impotente, sem poder
algum, à mercê das “circunstâncias”.
Cabe
a nós dar este primeiro passo e assumir a responsabilidade pelas situações que
queremos mudar.
Mesmo
estando absolutamente certo — tendo cem por cento de certeza — de não ser
responsável, tente esta técnica: finja ser responsável. Apenas finja.
Postado por
Dharmadhannya
Psicoterapeuta
Transpessoal
Este texto está livre para
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desde que seja mencionado a fonte:
Agora.
Repassando a
Chama Violeta que cura que libera...
Eu sou, Eu Sou, Eu sou, a Divina Presença Vitoriosa de Deus,
que chameja o Fogo da Chama
Violeta (TRÊS VEZES) através de
cada particula de meu ser, e em
meu mundo.
Selai-me num pilar de fogo Sagrado e
transformai e renovai
minha energia, purificai-me com a
pureza, harmonia, amor,
liberdade e perfeição da Graça da
Chama Violeta
Haja luz para compartilhar para o bem
de todos.
Coloque a mão no seu coração
e sinta o fogo do amor Divino
da sua Alma no seu coração.
Que ela ascenda a liberação do dharma
no seu coração.
Eu mereço ser feliz.
eu mereço amar e ser amada.
Eu mereço ter milhões amigos.
Eu mereço a prosperidade da vida.
Eu mereço o trabalho que me dá
sucesso e riqueza.
Envie este amor para o seu lar, para
a sua vida,
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