segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Obesidade Infantil - Riscos e prevenção.





Este artigo é muito importante para a vida e a saúde das crianças, por caridade passe para frente.

Especialistas alertam para riscos do sobrepeso 
em crianças e dão dicas para evitar
Jornal O DIA

Rio - Uma em cada três crianças de 5 a 9 anos está acima do peso no Brasil. Dados do Ministério da Saúde apontam que o mesmo percentual atinge adolescentes de 12 a 17 anos com sobrepeso (33,5%), sendo que 8,4% estão obesos.

 Os prejuízos vão muito além de aspectos físicos, como o risco de desenvolver problemas como colesterol alto, diabetes e hipertensão arterial ainda na infância.

Especialistas alertam para riscos do
 sobrepeso em crianças e dão dicas para evitar

Estudo realizado pela Comissão para o Fim da Obesidade (Commission on Ending Childhood Obesity - Echo), durante dois anos, em mais de 100 países, lançou um alerta mundial:

 a obesidade infantil pode causar dificuldades comportamentais e emocionais, além de reduzir o desempenho escolar das crianças.

 Um novo estudo publicado na revista ‘Child Development’ descobriu que, já em seu primeiro grau, crianças severamente obesas são mais propensas a mostrar sinais de depressão.

“Elas também são menos queridas por seus pares, e mais frequentemente, são tema de piadas sobre peso do que seus colegas de peso saudável”, afirma o pediatra e homeopata Moises Chencinski.
 Segundo ele, pesquisadores revelaram que a obesidade severa é um risco psicossocial claro para as crianças, mesmo aos 6 anos de idade.

“Crianças hostilizadas, como as com excesso de peso, sofrem graves danos psicológicos, com sentimentos de solidão, depressão e agressividade, e são mais propensas a deixar de ir à escola e a desistir dos estudos mais tarde”, aponta o especialista.


O sedentarismo é a principal causa para a obesidade, tanto entre adultos, quanto em crianças. Estudo ‘The Infant and Kids Study’ 

(IKS), realizado pela Nestlé recentemente com mil crianças na Grande São Paulo, revelou que 75% dos entrevistados entre 10 e 12 anos passam quatro horas ou mais por dia assistindo à televisão.

 E cerca de 45% das crianças desta faixa etária são sedentárias. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que 300 minutos de atividades físicas por semana, pouco mais de 40 minutos todos os dias.

A má alimentação é outra causa, por conta da crescente a substituição dos alimentos básicos por alimentos ultraprocessados, com o consumo excessivo de sódio, gorduras e açúcar.

Na pesquisa IKS, as crianças não incluíam alimentos fontes de fibras no café da manhã: apenas 2,3% comiam frutas, dando preferência a pão, manteiga e lácteos, e, embora 65% das crianças de 9 a 12 anos bebam leite, o consumo ainda está muito abaixo do recomendado, 

correspondendo apenas a um copo por dia,
 sendo que a indicação é de três copos diariamente.

ESTRATÉGIAS
Para o médico e pesquisador da área da nutrição Patrick Rocha, a falta de orientação e educação alimentar é um desafio para enfrentar a epidemia mundial de obesidade infantil. Ele dá algumas dicas aos pais:

O poder do exemplo
A mais poderosa forma de as crianças aprenderem é através do exemplo dos pais. Não adianta apenas falar aquilo que é correto se os pais não mudarem a sua alimentação.

 Não levar os filhos para as compras é importante, pois 80% do que se vende ali são alimentos industriais, processados e devem ser evitados.

Atenção às armadilhas

Muitos alimentos são considerados saudáveis,
 quando na verdade são péssimos para a saúde.

 Exemplos: pão integral (repleto de açúcar e glúten), barra de cereal (também possui muito açúcar e glúten),

 alimentos lights (possuem muito açúcar e conservantes), alimentos congelados, entre outros.

 O ideal é investir em uma alimentação rica em proteinas e gorduras naturais, priorizar frutas e legumes que saciam por mais tempo e são nutritivos.

 Não é necessários restringir completamente o consumo de determinados carboidratos, como o pão, mas buscar reduzir o consumo e pouco a pouco inserir mais alimentos frescos na rotina alimentar da criança.

Alimentos saudáveis
A educação alimentar já começa na hora de fazer as compras. Faça uma lista dos alimentos que precisa ter em casa e não deixe apenas pelo impulso.
 Importante tentar criar o hábito de fazer receitas saborosas e saudáveis com alimentos da estação, pesquisando e experimentando no dia a dia o que também se adequa melhor à rotina da casa. Alguns preferem fazer uma substituição gradual.

 Outros já radicalizam nesta mudança. Cada um deve encontrar o melhor caminho dentro da sua realidade diária.

‘Superpoderes’ para combater um vilão

Como que num passe de mágica, biscoitos, frituras, hambúrgueres e doces se transformam em alimentos saudáveis diante de um “não” das crianças.

 O que parece um sonho para muitos pais que lutam para ensinar os filhos a deixar as porcarias de lado é um apelo no jingle criado pela nova campanha ‘Obesidade Infantil NÃO’, assinada pela Artplan.
 Lançado em 2014 pela Amil, o movimento já impactou mais de 120 milhões de pessoas.

Desta vez, a ideia é reforçar o ‘superpoder’ que elas têm em optar por comidas mais saudáveis. Nas peças criadas pela campanha para TVs e redes sociais, pequenos vestidos de super-heróis são convocados a “soltar a voz” e a mostrar seus poderes de dizer ‘não’ aos alimentos que podem ser prejudiciais à saúde, se consumidos em excesso.

 “Toda criança tem um superpoder. Não é nas historinhas, é na vida real: é o poder de proteger a saúde; é dizer não pra comida que faz mal”, diz um trecho cantado pelos mini-heróis.

“No lançamento da campanha, o objetivo era alertar a sociedade brasileira para a epidemia de obesidade infantil no país.

Na segunda fase, focamos o reflexo dos hábitos dos pais sobre os filhos. Em seguida, falamos sobre como os pequenos conseguem manipular seus responsáveis para comer o que querem.

 Agora, o objetivo é estimular o empoderamento infantil, mostrando que as crianças também têm poder sobre suas escolhas alimentares”, afirma Odete Freitas, diretora de Sustentabilidade da Amil.
Superpoderes’ para combater um vilão


 Como que num passe de mágica, biscoitos, frituras, hambúrgueres e do­ces se transformam em ali­mentos saudáveis diante de um “não” das crianças.

O que parece um sonho para muitos pais que lu­tam para ensinar os filhos a deixar as porcarias de la­do é um apelo no jingle criado pela nova campa­nha ‘Obesidade Infantil NÃO’ assinada pela Art- plan.
 Lançado em 2014 pe­la Amil, o movimento já impactou mais de 120 mi­lhões de pessoas.

Desta vez, a ideia é refor çar o ‘superpoder’ que elas têm em optar por comidas mais saudáveis. Nas peças criadas pela campanha para TVs e redes sociais, pequenos vestidos de super-heróis são convocados a “soltar a voz” e a mostrar seus poderes de di­zer ‘não’ aos alimentos que podem ser prejudiciais à saú­de, se consumidos em exces­so.

 “Toda criança tem um su­perpoder. Não é nas histori- nhas, é na vida real: é o poder de proteger a saúde; é dizer não pra comida que faz mal”, diz um trecho cantado pelos mini-heróis.

“No lançamento da cam­panha, o objetivo era aler­tar a sociedade brasileira para a epidemia de obesi­dade infantil no país. Na segunda fase, focamos o re­flexo dos hábitos dos pais sobre os filhos.

 Em segui­da, falamos sobre como os pequenos conseguem ma­nipular seus responsáveis para comer o que querem. Agora, o objetivo é estimu­lar o empoderamento in­fantil, mostrando que as crianças também têm po­der sobre suas escolhas ali­mentares”, afirma Odete Freitas, diretora de Sustetabilidade da Amil

Refrigerante é o sexto alimento mais consumido
 por adolescentes brasileiros

Pesquisa tem como objetivo estimar a prevalência do diabetes, da obesidade, de fatores de risco cardiovascular e outros

AGÊNCIA BRASIL

Rio - O refrigerante ocupa o sexto lugar na lista dos 20 alimentos mais consumidos por adolescentes brasileiros, à frente de hortaliças e frutas. Os dados fazem parte do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes, divulgado nesta quinta-feira pelo Ministério da Saúde em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro.

A pesquisa, de âmbito nacional de base escolar, tem como objetivo estimar a prevalência do diabetes, da obesidade, de fatores de risco cardiovascular e marcadores de resistência à insulina e inflamatórios entre adolescentes. Foram avaliadas 71.791 informações passadas por jovens de 1.247 escolas de 124 municípios.

Pesquisa, de âmbito nacional de base escolar, mostrou que refrigerante é um dos itens mais consumidos por adolescentes brasileiros


Os dados mostram que a dieta dos adolescentes brasileiros é caracterizada pelo consumo de alimentos tradicionais, como arroz (82%) e feijão (68%), e também pela ingestão elevada de bebidas açucaradas (56%) e alimentos ultraprocessados, como refrigerantes (45%), salgados fritos e assados (21,8%) e biscoitos doces e salgados.

Esse padrão de alimentação, de acordo com o ministério, está associado à elevada inadequação da ingestão de cálcio, vitaminas A e E e também ao consumo excessivo de ácidos graxos saturados, açúcar livre e sódio.

 Os números indicam, por exemplo, que mais de 80% dos adolescentes consomem sódio acima dos limites máximos recomendados (5 gramas por dia).
A prevalência do consumo de frutas nessa faixa etária é considerada baixa, sendo que esse tipo de alimento aparece entre os 20 mais consumidos apenas entre meninos de 12 anos a 13 anos (18%).

 O café ficou entre os cinco alimentos mais consumidos no Norte, com 64%, enquanto o feijão é o segundo alimento mais consumido no Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. No Sul, há prevalência no consumo de refrigerantes (51%).

Obesidade e sobrepeso
A pesquisa revela que 17,1% dos adolescentes de 12 anos a 17 anos estão com sobrepeso, enquanto 8,4% foram avaliados como obesos. Os meninos aparecem em maior porcentagem – 10,8% contra 7,6% entre as meninas.

Comportamento

Ainda de acordo com o estudo, 56,6% dos adolescentes brasileiros fazem refeições sempre ou quase sempre em frente à televisão. O índice é mais elevado entre alunos de escolas públicas.

 A pasta alertou que o fator é significativamente associado ao menor consumo de frutas e verduras e ao maior consumo de salgadinhos, doces e bebidas de elevado teor de açúcar.

Em relação à prevalência, 73,5% dos adolescentes afirmaram passar duas ou mais horas por dia em frente às telas (televisão, vídeo game e computador). O hábito se mostrou mais frequente entre meninos, alunos de escolas particulares e da Região Sul. No Norte, o índice é 48% e, no Centro-Oeste, 62%.


Além disso, menos da metade (48,5%) dos adolescentes disseram que sempre ou quase sempre tomam café da manhã, enquanto 21,9% nunca fazem a refeição matinal.

 Sobre o hábito de comer em família, 68% informaram que sempre ou quase sempre fazem refeições com os pais ou responsáveis. O estudo também identificou que 48,2% dos adolescentes consomem cinco ou mais copos de água por dia.Um refrigerante ao dia aumente
  
Ingestão de bebidas doces pelas crianças 
pode causar obesidade antes dos
 5 anos riscos a obesidade infantil

Por  Tara Haelle

É sabido que refrigerantes, bebidas energéticas, e outros refrescos açucarados contribuem para o problema da obesidade dos americanos. Essa associação levou alguns formuladores de políticas a enfrentar o problema restringindo o acesso aos produtos ou as doses servidas.

Isso inclui o esforço do conselho de saúde de Nova York de proibir restaurantes,delicatessens, cinemas, carrinhos de lanches e estádios de venderem bebidas adoçadas em copos de mais de 0,473 litro.

Agora, menos de uma semana depois de um tribunal de apelação ter vetado a proibição proposta (a decisão foi tomada em 30 de julho), um estudo na revista Pediatricsencontrou evidências de que o link entre bebida açucarada e obesidade ocorre na população mais jovem a ser estudada nessa dimensão: crianças bem pequenas e em idade pré-escolar.

Acompanhando 9.600 crianças desde o nascimento até os cinco anos de idade, os pesquisadores identificaram um padrão de consumo de bebidas açucaradas em crianças a partir dos dois anos, o que preparou o terreno para que engordassem excessivamente alguns anos depois.

As bebidas estudadas incluem refrigerantes, bebidas energéticas esportivas, outras bebidas com adição de açúcar, refrescos e sucos que não eram 100% puros.

A envergadura do estudo e o longo período de acompanhamento tornaram suas conclusões particularmente valiosas para médicos como Dyan Hes, diretor da clínica Gramercy Pediatrics em Manhattan, que tem feito um lobby a favor de políticas públicas, como impostos sobre refrigerantes, que tornariam essas bebidas menos atraentes para as famílias.

“O estudo é fantástico, porque precisamos de mais provas”, diz Hes. “Sabemos que as bebidas açucaradas são as maiores contribuintes para o aumento da obesidade em crianças, porque elas são baratas. Isso mostra que ao dar bebidas adoçadas a seus filhos aos dois anos de idade, você está criando hábitos que são muito difíceis de abandonar”.

O estudo não constatou que crianças de dois anos que tomavam pelo menos uma bebida açucarada por dia ganhavam peso de imediato em comparação com seus coleguinhas que não as bebiam; mas as crianças que consumiram bebidas açucaradas diariamente eram mais gordas aos cinco anos.

De fato, elas se revelaram 1,43 vezes mais propensas à obesidade que crianças em idade pré-escolar que não consumiam bebidas açucaradas diariamente, inclusive depois de considerar outros fatores que poderiam influenciar o ganho de peso.

Mark DeBoer, professor assistente de pediatria da University of Virginia, diz que os resultados sustentam a hipótese de que o consumo regular de bebidas adoçadas com açúcar tem um efeito cumulativo de longo prazo.

 “Ficamos impressionados com os dados que mostraram que mesmo em uma idade muito jovem, as bebidas açucaradas contribuem para o ganho de peso”, comenta DeBoer, “e queríamos disponibilizar essas informações aos pediatras e às famílias para ajudá-los a fazerem escolhas mais saudáveis para seus filhos”.

 Bebidas açucaradas versus estilos de vida prejudiciais

As entrevistas também revelaram um padrão que se repetiu em outros estudos: que o consumo de bebidas açucaradas está correlacionado a fatores adicionais, já ligados à obesidade.

Entre as crianças que bebiam pelo menos uma porção de bebida doce por dia, uma proporção maior tinha mães com sobrepeso ou obesas; e uma proporção maior também assistia pelo menos duas horas de televisão por dia em comparação às crianças que consumiam esses refrescos com menor frequência.

Além disso, um número maior de consumidores de refrescos açucarados eram negros, hispânicos ou procedentes de famílias de baixa renda.

Todos esses fatores demonstraram comprovadamente que as bebidas desempenham um papel (relevante) no ganho de peso incomum entre crianças. Os ajustes para essas variáveis nesse estudo, porém não conseguiram eliminar a ligação entre bebidas açucaradas e obesidade aos cinco anos.

“Talvez as bebidas adoçadas com açúcar sejam um marcador para outros problemas alimentares e preocupações”, pondera Freedhoff, embora concorde que as bebidas adoçadas contribuam para um ganho de peso prejudicial.

A equipe de DeBoer tem alguns desses dados adicionais, mas é difícil abordar estatisticamente muitos fatores ao mesmo tempo em uma população de quase 10 mil crianças.

Em contrapartida, Walter Willet, epidemiólogo nutricional na Harvard School of Public Health, concorda que controles rígidos dos fatores de estilo de vida são importantes, mas endossa a análise feita nesse estudo.

“O nível socioeconômico, o IMC [índice de massa corporal] dos pais e a frequência televisiva estão fortemente correlacionados a outros indicadores de estilo de vida, que são potenciais fatores de confusão”, diz Willett.

“Isso quer dizer que eles controlaram outras variáveis indiretamente, pelo menos em parte”. Além disso, algumas das descobertas anteriores que vinculam bebidas açucaradas e obesidade em crianças mais velhas e adultos incluem ensaios clínicos aleatórios. Sendo assim, dada a biologia subjacente semelhante para ganho de peso entre diferentes grupos etários, os resultados de DeBoer provavelmente são válidos, diz ele.

Mais calorias, menos sensação de plenitude

Há um consenso geral sobre o porquê as bebidas adoçadas com açúcar são tão relevantes no ganho de peso.

As calorias de bebidas tipicamente não saciam.

“Se você beber 110 calorias com sua refeição, não comerá 110 calorias menos de alimentos”, explica Freedhoff. “Deveríamos reduzir o consumo de calorias líquidas de todas as fontes, independente da nossa idade. Não estou ciente de qualquer bebida cujos benefícios de saúde não possam ser obtidos de sólidos muito mais saciantes”.

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Postado por Dharmadhannya
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