Este artigo é muito importante para a vida e a saúde das crianças, por caridade passe para frente.
Especialistas alertam
para riscos do sobrepeso
em crianças e dão dicas para evitar
Jornal O DIA
Rio - Uma em cada três
crianças de 5 a 9 anos está acima do peso no Brasil. Dados do Ministério da
Saúde apontam que o mesmo percentual atinge adolescentes de 12 a 17 anos com
sobrepeso (33,5%), sendo que 8,4% estão obesos.
Os prejuízos vão muito além de
aspectos físicos, como o risco de desenvolver problemas como colesterol alto,
diabetes e hipertensão arterial ainda na infância.
Especialistas alertam
para riscos do
sobrepeso em crianças e dão dicas para evitar
Estudo realizado pela Comissão
para o Fim da Obesidade (Commission on Ending Childhood Obesity - Echo),
durante dois anos, em mais de 100 países, lançou um alerta mundial:
a obesidade
infantil pode causar dificuldades comportamentais e emocionais, além de reduzir
o desempenho escolar das crianças.
Um novo estudo publicado na revista ‘Child
Development’ descobriu que, já em seu primeiro grau, crianças severamente
obesas são mais propensas a mostrar sinais de depressão.
“Elas também são menos
queridas por seus pares, e mais frequentemente, são tema de piadas sobre peso
do que seus colegas de peso saudável”, afirma o pediatra e homeopata Moises
Chencinski.
Segundo ele, pesquisadores revelaram que a
obesidade severa é um risco psicossocial claro para as crianças, mesmo aos 6
anos de idade.
“Crianças hostilizadas,
como as com excesso de peso, sofrem graves danos psicológicos, com sentimentos
de solidão, depressão e agressividade, e são mais propensas a deixar de ir à
escola e a desistir dos estudos mais tarde”, aponta o especialista.
O sedentarismo é a
principal causa para a obesidade, tanto entre adultos, quanto em crianças.
Estudo ‘The Infant and Kids Study’
(IKS), realizado pela Nestlé recentemente
com mil crianças na Grande São Paulo, revelou que 75% dos entrevistados entre
10 e 12 anos passam quatro horas ou mais por dia assistindo à televisão.
E cerca de 45% das crianças desta faixa etária
são sedentárias. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que 300 minutos
de atividades físicas por semana, pouco mais de 40 minutos todos os dias.
A má alimentação é
outra causa, por conta da crescente a substituição dos alimentos básicos por
alimentos ultraprocessados, com o consumo excessivo de sódio, gorduras e
açúcar.
Na pesquisa IKS, as
crianças não incluíam alimentos fontes de fibras no café da manhã: apenas 2,3%
comiam frutas, dando preferência a pão, manteiga e lácteos, e, embora 65% das
crianças de 9 a 12 anos bebam leite, o consumo ainda está muito abaixo do
recomendado,
correspondendo apenas a um copo por dia,
sendo que a indicação é
de três copos diariamente.
ESTRATÉGIAS
Para o médico e
pesquisador da área da nutrição Patrick Rocha, a falta de orientação e educação
alimentar é um desafio para enfrentar a epidemia mundial de obesidade infantil.
Ele dá algumas dicas aos pais:
O poder do exemplo
A mais poderosa forma
de as crianças aprenderem é através do exemplo dos pais. Não adianta apenas
falar aquilo que é correto se os pais não mudarem a sua alimentação.
Não levar
os filhos para as compras é importante, pois 80% do que se vende ali são
alimentos industriais, processados e devem ser evitados.
Atenção às armadilhas
Muitos alimentos são
considerados saudáveis,
quando na verdade são péssimos para a saúde.
Exemplos: pão integral (repleto de açúcar e
glúten), barra de cereal (também possui muito açúcar e glúten),
alimentos lights (possuem muito açúcar e
conservantes), alimentos congelados, entre outros.
O ideal é investir em uma alimentação rica em
proteinas e gorduras naturais, priorizar frutas e legumes que saciam por mais tempo
e são nutritivos.
Não é necessários restringir completamente o
consumo de determinados carboidratos, como o pão, mas buscar reduzir o consumo
e pouco a pouco inserir mais alimentos frescos na rotina alimentar da criança.
Alimentos saudáveis
A educação alimentar já
começa na hora de fazer as compras. Faça uma lista dos alimentos que precisa
ter em casa e não deixe apenas pelo impulso.
Importante tentar criar o hábito
de fazer receitas saborosas e saudáveis com alimentos da estação, pesquisando e
experimentando no dia a dia o que também se adequa melhor à rotina da casa.
Alguns preferem fazer uma substituição gradual.
Outros já radicalizam nesta
mudança. Cada um deve encontrar o melhor caminho dentro da sua realidade
diária.
‘Superpoderes’ para
combater um vilão
Como que num passe de
mágica, biscoitos, frituras, hambúrgueres e doces se transformam em alimentos
saudáveis diante de um “não” das crianças.
O que parece um sonho para muitos pais que
lutam para ensinar os filhos a deixar as porcarias de lado é um apelo no jingle
criado pela nova campanha ‘Obesidade Infantil NÃO’, assinada pela Artplan.
Lançado em 2014 pela Amil, o movimento já
impactou mais de 120 milhões de pessoas.
Desta vez, a ideia é
reforçar o ‘superpoder’ que elas têm em optar por comidas mais saudáveis. Nas
peças criadas pela campanha para TVs e redes sociais, pequenos vestidos de
super-heróis são convocados a “soltar a voz” e a mostrar seus poderes de dizer
‘não’ aos alimentos que podem ser prejudiciais à saúde, se consumidos em
excesso.
“Toda criança tem um superpoder. Não é nas
historinhas, é na vida real: é o poder de proteger a saúde; é dizer não pra
comida que faz mal”, diz um trecho cantado pelos mini-heróis.
“No lançamento da
campanha, o objetivo era alertar a sociedade brasileira para a epidemia de
obesidade infantil no país.
Na segunda fase,
focamos o reflexo dos hábitos dos pais sobre os filhos. Em seguida, falamos
sobre como os pequenos conseguem manipular seus responsáveis para comer o que
querem.
Agora, o objetivo é estimular o empoderamento
infantil, mostrando que as crianças também têm poder sobre suas escolhas
alimentares”, afirma Odete Freitas, diretora de Sustentabilidade da Amil.
Superpoderes’
para combater um vilão
Como que num passe de mágica, biscoitos, frituras,
hambúrgueres e doces se transformam em alimentos saudáveis diante de um “não”
das crianças.
O
que parece um sonho para muitos pais que lutam para ensinar os filhos a deixar
as porcarias de lado é um apelo no jingle criado pela nova campanha
‘Obesidade Infantil NÃO’ assinada pela Art- plan.
Lançado em 2014 pela Amil, o movimento já
impactou mais de 120 milhões de pessoas.
Desta
vez, a ideia é refor çar o
‘superpoder’ que elas têm em optar por comidas mais saudáveis. Nas peças
criadas pela campanha para TVs e redes sociais, pequenos vestidos de
super-heróis são convocados a “soltar a voz” e a mostrar seus poderes de dizer
‘não’ aos alimentos que podem ser prejudiciais à saúde, se consumidos em excesso.
“Toda criança tem um superpoder. Não é nas histori- nhas, é na vida real: é o
poder de proteger a saúde; é dizer não pra comida que faz mal”, diz um trecho
cantado pelos mini-heróis.
“No
lançamento da campanha, o objetivo era alertar a sociedade brasileira para a
epidemia de obesidade infantil no país. Na segunda fase, focamos o reflexo
dos hábitos dos pais sobre os filhos.
Em seguida, falamos sobre como os
pequenos conseguem manipular seus responsáveis para comer o que querem. Agora,
o objetivo é estimular o empoderamento infantil, mostrando que as crianças
também têm poder sobre suas escolhas alimentares”, afirma Odete Freitas,
diretora de Sustetabilidade da Amil
Refrigerante
é o sexto alimento mais consumido
por adolescentes brasileiros
Pesquisa
tem como objetivo estimar a prevalência do diabetes, da obesidade, de fatores
de risco cardiovascular e outros
AGÊNCIA
BRASIL
Rio
- O refrigerante ocupa o sexto lugar na lista dos 20 alimentos mais consumidos
por adolescentes brasileiros, à frente de hortaliças e frutas. Os dados fazem
parte do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes, divulgado nesta
quinta-feira pelo Ministério da Saúde em parceria com a Universidade Federal
do Rio de Janeiro.
A
pesquisa, de âmbito nacional de base escolar, tem como objetivo
estimar a prevalência do diabetes, da obesidade, de fatores de risco
cardiovascular e marcadores de resistência à insulina e inflamatórios entre
adolescentes. Foram avaliadas 71.791 informações passadas por jovens de 1.247
escolas de 124 municípios.
Pesquisa,
de âmbito nacional de base escolar, mostrou que refrigerante é um dos itens
mais consumidos por adolescentes brasileiros
Os
dados mostram que a dieta dos adolescentes brasileiros é caracterizada pelo
consumo de alimentos tradicionais, como arroz (82%) e feijão (68%), e também
pela ingestão elevada de bebidas açucaradas (56%) e alimentos ultraprocessados,
como refrigerantes (45%), salgados fritos e assados (21,8%) e biscoitos doces e
salgados.
Esse
padrão de alimentação, de acordo com o ministério, está associado à elevada
inadequação da ingestão de cálcio, vitaminas A e E e também ao consumo
excessivo de ácidos graxos saturados, açúcar livre e sódio.
Os números indicam,
por exemplo, que mais de 80% dos adolescentes consomem sódio acima dos limites
máximos recomendados (5 gramas por dia).
A
prevalência do consumo de frutas nessa faixa etária é considerada baixa, sendo
que esse tipo de alimento aparece entre os 20 mais consumidos apenas entre
meninos de 12 anos a 13 anos (18%).
O café ficou entre os cinco alimentos mais
consumidos no Norte, com 64%, enquanto o feijão é o segundo alimento mais
consumido no Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. No Sul, há prevalência no consumo
de refrigerantes (51%).
Obesidade e
sobrepeso
A
pesquisa revela que 17,1% dos adolescentes de 12 anos a 17 anos estão com
sobrepeso, enquanto 8,4% foram avaliados como obesos. Os meninos aparecem em
maior porcentagem – 10,8% contra 7,6% entre as meninas.
Comportamento
Ainda
de acordo com o estudo, 56,6% dos adolescentes brasileiros fazem refeições
sempre ou quase sempre em frente à televisão. O índice é mais elevado
entre alunos de escolas públicas.
A pasta alertou que o fator é
significativamente associado ao menor consumo de frutas e verduras e ao maior
consumo de salgadinhos, doces e bebidas de elevado teor de açúcar.
Em
relação à prevalência, 73,5% dos adolescentes afirmaram passar duas ou mais
horas por dia em frente às telas (televisão, vídeo game e computador). O
hábito se mostrou mais frequente entre meninos, alunos de escolas particulares
e da Região Sul. No Norte, o índice é 48% e, no Centro-Oeste, 62%.
Além disso, menos da metade (48,5%) dos
adolescentes disseram que sempre ou quase sempre tomam café da manhã, enquanto
21,9% nunca fazem a refeição matinal.
Sobre o hábito de comer em família, 68%
informaram que sempre ou quase sempre fazem refeições com os pais ou
responsáveis. O estudo também identificou que 48,2% dos adolescentes consomem
cinco ou mais copos de água por dia.Um refrigerante ao dia aumente
Ingestão de
bebidas doces pelas crianças
pode causar obesidade antes dos
5 anos riscos a
obesidade infantil
Por Tara
Haelle
É sabido que refrigerantes, bebidas energéticas, e outros refrescos açucarados contribuem para o problema da obesidade dos americanos. Essa associação levou alguns formuladores de políticas a enfrentar o problema restringindo o acesso aos produtos ou as doses servidas.
Isso inclui o esforço do conselho de saúde de Nova York de proibir restaurantes,delicatessens, cinemas, carrinhos de lanches e estádios de venderem bebidas adoçadas em copos de mais de 0,473 litro.
Agora, menos de uma semana depois de um tribunal de apelação ter vetado a proibição proposta (a decisão foi tomada em 30 de julho), um estudo na revista Pediatricsencontrou evidências de que o link entre bebida açucarada e obesidade ocorre na população mais jovem a ser estudada nessa dimensão: crianças bem pequenas e em idade pré-escolar.
Acompanhando 9.600 crianças desde o nascimento até os cinco anos de idade, os pesquisadores identificaram um padrão de consumo de bebidas açucaradas em crianças a partir dos dois anos, o que preparou o terreno para que engordassem excessivamente alguns anos depois.
As bebidas estudadas incluem refrigerantes, bebidas energéticas esportivas, outras bebidas com adição de açúcar, refrescos e sucos que não eram 100% puros.
A envergadura do estudo e o longo período de acompanhamento tornaram suas conclusões particularmente valiosas para médicos como Dyan Hes, diretor da clínica Gramercy Pediatrics em Manhattan, que tem feito um lobby a favor de políticas públicas, como impostos sobre refrigerantes, que tornariam essas bebidas menos atraentes para as famílias.
“O estudo é fantástico, porque precisamos de mais provas”, diz Hes. “Sabemos que as bebidas açucaradas são as maiores contribuintes para o aumento da obesidade em crianças, porque elas são baratas. Isso mostra que ao dar bebidas adoçadas a seus filhos aos dois anos de idade, você está criando hábitos que são muito difíceis de abandonar”.
O estudo não constatou que crianças de dois anos que tomavam pelo menos uma bebida açucarada por dia ganhavam peso de imediato em comparação com seus coleguinhas que não as bebiam; mas as crianças que consumiram bebidas açucaradas diariamente eram mais gordas aos cinco anos.
De fato, elas se revelaram 1,43 vezes mais propensas à obesidade que crianças em idade pré-escolar que não consumiam bebidas açucaradas diariamente, inclusive depois de considerar outros fatores que poderiam influenciar o ganho de peso.
Mark DeBoer, professor assistente de pediatria da University of Virginia, diz que os resultados sustentam a hipótese de que o consumo regular de bebidas adoçadas com açúcar tem um efeito cumulativo de longo prazo.
É sabido que refrigerantes, bebidas energéticas, e outros refrescos açucarados contribuem para o problema da obesidade dos americanos. Essa associação levou alguns formuladores de políticas a enfrentar o problema restringindo o acesso aos produtos ou as doses servidas.
Isso inclui o esforço do conselho de saúde de Nova York de proibir restaurantes,delicatessens, cinemas, carrinhos de lanches e estádios de venderem bebidas adoçadas em copos de mais de 0,473 litro.
Agora, menos de uma semana depois de um tribunal de apelação ter vetado a proibição proposta (a decisão foi tomada em 30 de julho), um estudo na revista Pediatricsencontrou evidências de que o link entre bebida açucarada e obesidade ocorre na população mais jovem a ser estudada nessa dimensão: crianças bem pequenas e em idade pré-escolar.
Acompanhando 9.600 crianças desde o nascimento até os cinco anos de idade, os pesquisadores identificaram um padrão de consumo de bebidas açucaradas em crianças a partir dos dois anos, o que preparou o terreno para que engordassem excessivamente alguns anos depois.
As bebidas estudadas incluem refrigerantes, bebidas energéticas esportivas, outras bebidas com adição de açúcar, refrescos e sucos que não eram 100% puros.
A envergadura do estudo e o longo período de acompanhamento tornaram suas conclusões particularmente valiosas para médicos como Dyan Hes, diretor da clínica Gramercy Pediatrics em Manhattan, que tem feito um lobby a favor de políticas públicas, como impostos sobre refrigerantes, que tornariam essas bebidas menos atraentes para as famílias.
“O estudo é fantástico, porque precisamos de mais provas”, diz Hes. “Sabemos que as bebidas açucaradas são as maiores contribuintes para o aumento da obesidade em crianças, porque elas são baratas. Isso mostra que ao dar bebidas adoçadas a seus filhos aos dois anos de idade, você está criando hábitos que são muito difíceis de abandonar”.
O estudo não constatou que crianças de dois anos que tomavam pelo menos uma bebida açucarada por dia ganhavam peso de imediato em comparação com seus coleguinhas que não as bebiam; mas as crianças que consumiram bebidas açucaradas diariamente eram mais gordas aos cinco anos.
De fato, elas se revelaram 1,43 vezes mais propensas à obesidade que crianças em idade pré-escolar que não consumiam bebidas açucaradas diariamente, inclusive depois de considerar outros fatores que poderiam influenciar o ganho de peso.
Mark DeBoer, professor assistente de pediatria da University of Virginia, diz que os resultados sustentam a hipótese de que o consumo regular de bebidas adoçadas com açúcar tem um efeito cumulativo de longo prazo.
“Ficamos
impressionados com os dados que mostraram que mesmo em uma idade muito jovem,
as bebidas açucaradas contribuem para o ganho de peso”, comenta DeBoer, “e
queríamos disponibilizar essas informações aos pediatras e às famílias para
ajudá-los a fazerem escolhas mais saudáveis para seus filhos”.
Bebidas açucaradas versus estilos de vida prejudiciais
As entrevistas também revelaram um padrão que se repetiu em outros estudos: que o consumo de bebidas açucaradas está correlacionado a fatores adicionais, já ligados à obesidade.
Entre as crianças que bebiam pelo menos uma porção de bebida doce por dia, uma proporção maior tinha mães com sobrepeso ou obesas; e uma proporção maior também assistia pelo menos duas horas de televisão por dia em comparação às crianças que consumiam esses refrescos com menor frequência.
Além disso, um número maior de consumidores de refrescos açucarados eram negros, hispânicos ou procedentes de famílias de baixa renda.
Todos esses fatores demonstraram comprovadamente que as bebidas desempenham um papel (relevante) no ganho de peso incomum entre crianças. Os ajustes para essas variáveis nesse estudo, porém não conseguiram eliminar a ligação entre bebidas açucaradas e obesidade aos cinco anos.
“Talvez as bebidas adoçadas com açúcar sejam um marcador para outros problemas alimentares e preocupações”, pondera Freedhoff, embora concorde que as bebidas adoçadas contribuam para um ganho de peso prejudicial.
A equipe de DeBoer tem alguns desses dados adicionais, mas é difícil abordar estatisticamente muitos fatores ao mesmo tempo em uma população de quase 10 mil crianças.
Em contrapartida, Walter Willet, epidemiólogo nutricional na Harvard School of Public Health, concorda que controles rígidos dos fatores de estilo de vida são importantes, mas endossa a análise feita nesse estudo.
“O nível socioeconômico, o IMC [índice de massa corporal] dos pais e a frequência televisiva estão fortemente correlacionados a outros indicadores de estilo de vida, que são potenciais fatores de confusão”, diz Willett.
“Isso quer dizer que eles controlaram outras variáveis indiretamente, pelo menos em parte”. Além disso, algumas das descobertas anteriores que vinculam bebidas açucaradas e obesidade em crianças mais velhas e adultos incluem ensaios clínicos aleatórios. Sendo assim, dada a biologia subjacente semelhante para ganho de peso entre diferentes grupos etários, os resultados de DeBoer provavelmente são válidos, diz ele.
Mais calorias, menos sensação de plenitude
Há um consenso geral sobre o porquê as bebidas adoçadas com açúcar são tão relevantes no ganho de peso.
As calorias de bebidas tipicamente não saciam.
“Se você beber 110 calorias com sua refeição, não comerá 110 calorias menos de alimentos”, explica Freedhoff. “Deveríamos reduzir o consumo de calorias líquidas de todas as fontes, independente da nossa idade. Não estou ciente de qualquer bebida cujos benefícios de saúde não possam ser obtidos de sólidos muito mais saciantes”.
Bebidas açucaradas versus estilos de vida prejudiciais
As entrevistas também revelaram um padrão que se repetiu em outros estudos: que o consumo de bebidas açucaradas está correlacionado a fatores adicionais, já ligados à obesidade.
Entre as crianças que bebiam pelo menos uma porção de bebida doce por dia, uma proporção maior tinha mães com sobrepeso ou obesas; e uma proporção maior também assistia pelo menos duas horas de televisão por dia em comparação às crianças que consumiam esses refrescos com menor frequência.
Além disso, um número maior de consumidores de refrescos açucarados eram negros, hispânicos ou procedentes de famílias de baixa renda.
Todos esses fatores demonstraram comprovadamente que as bebidas desempenham um papel (relevante) no ganho de peso incomum entre crianças. Os ajustes para essas variáveis nesse estudo, porém não conseguiram eliminar a ligação entre bebidas açucaradas e obesidade aos cinco anos.
“Talvez as bebidas adoçadas com açúcar sejam um marcador para outros problemas alimentares e preocupações”, pondera Freedhoff, embora concorde que as bebidas adoçadas contribuam para um ganho de peso prejudicial.
A equipe de DeBoer tem alguns desses dados adicionais, mas é difícil abordar estatisticamente muitos fatores ao mesmo tempo em uma população de quase 10 mil crianças.
Em contrapartida, Walter Willet, epidemiólogo nutricional na Harvard School of Public Health, concorda que controles rígidos dos fatores de estilo de vida são importantes, mas endossa a análise feita nesse estudo.
“O nível socioeconômico, o IMC [índice de massa corporal] dos pais e a frequência televisiva estão fortemente correlacionados a outros indicadores de estilo de vida, que são potenciais fatores de confusão”, diz Willett.
“Isso quer dizer que eles controlaram outras variáveis indiretamente, pelo menos em parte”. Além disso, algumas das descobertas anteriores que vinculam bebidas açucaradas e obesidade em crianças mais velhas e adultos incluem ensaios clínicos aleatórios. Sendo assim, dada a biologia subjacente semelhante para ganho de peso entre diferentes grupos etários, os resultados de DeBoer provavelmente são válidos, diz ele.
Mais calorias, menos sensação de plenitude
Há um consenso geral sobre o porquê as bebidas adoçadas com açúcar são tão relevantes no ganho de peso.
As calorias de bebidas tipicamente não saciam.
“Se você beber 110 calorias com sua refeição, não comerá 110 calorias menos de alimentos”, explica Freedhoff. “Deveríamos reduzir o consumo de calorias líquidas de todas as fontes, independente da nossa idade. Não estou ciente de qualquer bebida cujos benefícios de saúde não possam ser obtidos de sólidos muito mais saciantes”.
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Raziel, Uriel, Samuel.
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Amém!
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