segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Mentalismo - Lei da atração





Mentalismo  -  

Magnetismo é uma influência natural ou adquirida, que permite ao homem, como à mulher, atrair para si a consideração, o interesse, a simpatia, a confiança, a amizade e o amor de seus semelhantes; obter as melhores posições sociais; e assim, chegar ao domínio e à fortuna, ou, pelo menos, ao bem-estar, que todos desejamos.

Esta influência põe-nos, imediatamente, em contacto com as energias que nos cercam, com as simpatias que flutuam incertas e indecisas na atmosfera, e nos permite fixá-las em nós, para aumentar a nossa individualidade física e moral.

AS LEIS PSÍQUICAS — No mundo físico, a harmonia resulta da lei dos contrários.

Os efeitos do ímã e da eletricidade constituem o tipo mais aparente da aplicação desta lei: Os pólos ou fluidos do mesmo nome se repelem; os pólos ou fluidos de nome contrário se atraem.

Dá-se o mesmo com o magnetismo humano, que não é senão uma propriedade, um movimento da matéria.

As leis psíquicas são inversas; os semelhantes se atraem e os contrários se repelem. Essas leis podem ser formuladas assim:

Os pensamentos e ações da mesma natureza atraem-se e fazem nascer, ou aumentar, a consideração, a simpatia, a confiança e o amor que os indivíduos são suscetíveis de sentir uns pelos outros; os pensamentos e as ações de natureza oposta repelem-se e geram a antipatia, a desconfiança e o ódio.

Sabei que nada se perde, que nada é indiferente na vida e que nossos pensamentos aparentemente mais simples influem sobre nós e sobre os que nos rodeiam, contribuindo, assim, de certa maneira, para a nossa felicidade ou infelicidade.

Os pensamentos que emitimos com persistência, apegam-se a nós, atraindo outros da mesma natureza e formam em redor de nós uma espécie de atmosfera ou aura (palavra latina que corresponde ao nosso sopro, vapor sutil), mais ou menos densa ou delgada e que constitui algo de nossa personalidade.

Desta atmosfera irradiam em torno de nós prolongamentos que podem ser comparados (como o foram pelo autor de Magnetismo Pessoal às correntes elétricas ou, melhor, às linhas de força observadas em torno dos ímãs, como o revela um espectro magnético.

Assim, se emitimos pensamentos de bondade e benevolência, atraímos, de fora, pensamentos análogos e ganhamos, ao mesmo tempo, a confiança e a simpatia dos que são bons e benevolentes; ao passo que, se não pensamos senão em perseguição, ódio, vingança, ciúme, atraímos, sem dúvida, pensamentos (lesta natureza, que vêm alimentar e a adensar a nossa aura.

Por outro lado, afastando de nós as pessoas que nos poderiam ser úteis, atraímos os maníacos, os atormentados, os ciumentos, os maus e rabugentos, o que justifica amplamente o provérbio.

Os que são semelhantes se ajuntam.

E assim que somos simpáticos ou antipáticos, que nos tornamos felizes ou infelizes, que fazemos girar a roda da fortuna em nosso favor ou contra nós; em resumo, que escrevemos  o nosso próprio destino.

Pedi e recebereis, batei e abrir-se-vos-á — diz o Evangelho.

Estas afirmações são absolutamente exatas se interpretadas assim:

Ponde-vos nas condições requeridas, isto é, na possibilidade de obter o que pedis e desejai obtê-lo como algo que vos é devido, e podeis ter a certeza absoluta de que, se isto não prejudica em nada a consideração e interesse de vossos semelhantes, obtereis, se não tudo o que haveis pedido, ao 

menos uma quantidade proporcional à sinceridade de vosso pedido e à soma de vontade que tiverdes empregá-lo para obtê-lo. A única dificuldade está em querer com energia, persistência e perseverança.

A vontade, sobretudo quando auxiliada pela fé, é a virtude principal; é a força mais considerável que temos à nossa disposição, e é nela que repousa o único fundamento dos milagres e da magia antiga.

Não é uma vontade superior que nos concede o que pedimos, mas poder-se-ia dizer que a coisa almejada estava ali, a certa distancia, à disposição daquele que a quisesse tomar.



É o que explica a eficácia real da prece.

Quando esta é verdadeiramente sincera, possui propriedades suficientes para atrair ao crente uma soma maior ou menor de consolações, de satisfação e mesmo de vantagens materiais.

De fato, parece evidente que, quando um católico ora com fervor a Santo Antônio de Pádua, por exemplo, para achar um objeto perdido, muitas vezes encontra imediatamente esse objeto, quando, segundo toda as probabilidades, não o teria achado senão depois de muito tempo.

A teoria desse fenômeno é bem simples; não e a personagem invocada quem atendeu à prece; mas o crente, por fé, pôs-se nas disposições psíquicas convenientes para atrair a si as influências suscetíveis de guiar ultimamente suas buscas.

As curas de Lourdes e outras idênticas, havidas por miraculosas, explicam.se da mesma maneira.

Pelo desejo de curar-se, pelas emoções da viagem e sobretudo, pela fé, põem-se os peregrinos nas condições requeridas para atrair as influências, as forças — os espiritistas diriam os fluidos; os católicos: as graças — e outros agentes são suscetíveis de determinar a cura;

depois, sob o império da ação física, exercida pela imersão na piscina, produz-se uma reação assaz violenta para vencer um mal invencível pelos diversos meios empregados pelo médico.

Sucede o mesmo com a maioria dos efeitos espiritistas.
Desdobrado e auxiliado pela força, pelos fluidos dos assistentes, o médium atrai a si, do meio ambiente, todos os elementos que são necessários para a produção dos fenômenos.

Este poder é universal. Não é exclusivo do homem; mas abarca o instinto e amaneira de ser dos animais.

Os sentimentos, as qualidades, os defeitos, as paixões, direi mesmo todas as propriedades físicas e morais que possuem ou podem possuir os seres vivos, estão na natureza sob uma forma real, material, quase palpável, e cada qual pode tomar dela o que lhe é assimilável.

Conhecendo as leis que presidem às manifestações desses fenômenos da vida psíquica, pode cada um atrair as boas coisas e repelir as más.

Descendo os degraus da escala ontológica, observamo-lo em grau muito elevado nas plantas, que possuem todas propriedades particulares à sua espécie.


É por ele que a beladona suga do meio ambiente a atropina; que a papoula soporífera produz o ópio, que nos dá a morfina, tão cara aos desequilibrados, ou mais ainda, que certas algas marinhas absorvem muito bromo e iodo, ainda que esses corpos sejam encontrados apenas em quantidades  infinitesimais na água do mar.

Se cada planta, considerada individualmente, pode, assim, tomar, do meio em que se acha, os princípios que contém, é evidente que esses princípios já se achavam aí-e que sua organização lhe permite tomá-los com exclusão dos outros.

Aprendamos, pois, a fazer ao menos o que fazem os vegetais, isto é, tirar da natureza os princípios, os agentes, as forças que nos são necessárias para assegurar a nossa felicidade.

Através de conhecimentos técnicos relativamente pouco extensos, mas, sobretudo, através da cultura, do desenvolvimento e do aumento de nossas faculdades mentais, podemos iodos atingí-la em, um grau mais ou menos elevado.

Para aí chegar, tomarei por base esta afirmação de Prentice Mulford:
Os pensamentos são coisas.
Farei pouca teoria, pois atribuo maior importância aos fatos; e, em todos os casos, tomarei os melhores processos de educação em toda parte em que os encontrar.

Aos aflitos se repete sempre: Não penseis em vossos males; se estais tristes, pensai na alegria.

Mas não se lhes diz nada acerca do que devem fazer iara conseguir isso.
Eu vo-lo direi.

Explicarei como se podem substituir os pensamentos sombrios, de desespero e prejudiciais, que deprimem, por pensamentos risonhos e alegres, portadores da esperança vivificante, da coragem e da força, que permitem vencer os obstáculos opostos ao êxito e à felicidade de cada um.

Tende a certeza absoluta de que esta reflexão vos servirá para melhorar consideravelmente a vossa situação; mas sabei  também que, para que o poder pessoal atinja um grau muito elevado, é indispensável uma boa inteligência natural, guiada por um raciocínio lógico e são, muito discernimento, tato e bom senso; é indispensável a bondade, a discrição, e, acima de tudo, uma vontade inquebrantável.

Algumas palavras ainda para terminar estas considerações.

Persuadi-vos de que o pensamento, mesmo sem o auxílio da vontade, modifica tudo que nos rodeia; que dá às coisas qualidades novas que se ajuntam às que já possuem como próprias; que, com o auxílio da vontade, ele cria realmente, não imagens, mas agentes, forças,

 e mesmo corpos que possuem propriedades físicas e químicas, corpos materiais, corpos que agem, inovem-se e são suscetíveis de comunicar o tom de seus movimentos, assim como suas qualidades próprias aos seres e coisas colocados na esfera de sua ação.

Se os pensamentos e os diferentes estados da alma existem realmente, do ponto de vista material, podem ser fotografados.

De fato, este registro fotográfico possível, mas também certo.

A força interna magnética dá ao magnetizador o poder de realizar, mesmo à distância, curas extraordinárias e ao hipnotizador, o de sugerir o que quer; é ela que dá a cada um de nós a intuição, esta percepção íntima, feita com os sentidos do espírito, a qual permite distinguir o que nos é bom e útil do que nos prejudica.

Sabemos que o pensamento, convenientemente dirigido pela vontade, como a causa direta de nossa felicidade ou infelicidade.

Os pensamentos dos diversos indivíduos repelem-se, atraem-se e combinam-se, segundo certas leis de afinidade, para formar pensamentos novos.

Para adquirir influência pessoal em elevado grau basta, portanto, alimentar  pensamentos altruístas, benevolentes, alegres e bons, que atraiam os pensamentos da mesma natureza, para formar uma espécie de capital que se emprega, consciente ou inconscientemente, para chegar o fim desejado.

Podemos também atribuir a influência pessoal a uma força mental, que age à guisa de ímã e de eletricidade.

Esta força manifesta-se na forma de correntes mentais, análogas às correntes elétricas, que vão quase que constantemente de um cérebro a outro (fig. 1); e os mais influentes são os que sabem armazenar em si, numa espécie de bateria de reserva, a maior soma da força que lhes pertence própria- mente e que lhes vem dos outros.

Ainda que pareça resolver apenas certos aspectos da questão, a teoria das correntes mentais merece maior consideração.
A influência do desejo, do pensamento e da vontade era conhecida pelos antigos.

Esta texto fala da energia psíquica.

Aqueles que buscam soluções mágicas, não procurem nele nenhum segredo, pois aqui não há nada para eles, pelo menos na sua condição psíquica atual.

Porém,  é necessário compreender que a causa de  infelicidade reside neles e não fora deles; que ela é o produto de seu caráter, da má orientação de seus pensamentos, de sua incapacidade, de sua indecisão, dispersão, falta de foco de concentração e de sua falta de persistência e vontade".

Nossos pensamentos podem ser considerados como corpos materiais ; e como tais, além das leis físico-psíquicas, estão ainda submetidos a leis químicas análogas às que presidem a composição e decomposição dos corpos que estão relacionados com os nossos sentidos.

Assim, eles se comunicam e se transformam em uma interação recíproca, passando, num movimento contínuo, de um indivíduo a outro, sem que, todavia, tenhamos consciência disso.

Sendo da mesma natureza, sem serem identicamente semelhantes, conservam uma espécie de afinidade entre si, a qual lhes permite combinarem-se para formar pensamentos, idéias e disposições novas.

Ê o que explica a nossa mudança de opinião, após ouvir passivamente um conferencista ou um amigo simpático tratar de um tema qualquer, que não conhecíamos inteiramente, explicando, igualmente, a mudança de nossas necessidades, 

desejos e penhores, quando nos relacionamos, constantemente, com um indivíduo ou grupo de indivíduos que pensam e agem de um modo diferente do nosso.

Esta verdade, aceita há bastante tempo, deu origem a este sábio provérbio: As más companhias  corrompem os bons costumes.



COMO ADQUIRIR A INFLUÊNCIA  PESSOAL?


Pensam outros, ainda, que ela está por toda parte na natureza e que, pela respiração praticada segundo certas regras, se possa colhê-la do ambiente; que se possa mesmo tomá-la da força muscular, convertida em energia psíquica.

Resumindo a questão, digo que todos estão mais ou menos de acordo em admitir que, quando adquirida, ela se manifesta sob a influência do pensamento ou da vontade, e age junto ou separadamente desta, sem que disto tenhamos consciência.

Por meio de exercícios corporais, inteligentemente executados, as forças físicas desenvolvem-se, concorrendo grandemente para esse desenvolvimento a ginástica respiratória.

Mas tomemos em consideração o seguinte:
Todos nós possuímos, ou estamos dispostos a adquirir, influência pessoal. Têm-na naturalmente bem desenvolvida os que se impõem e prosperam em tudo.

Em alguns, acha-se ela em estado latente, mais ou menos pronta para ser desenvolvida.

 Para efetuar esse desenvolvimento, diríamos que todos os meios físicos ensinados pela higiene são excelentes, com a condição de que se procure, ao mesmo tempo, desenvolver regularmente as funções do pensamento e o exercício da vontade até dominá-la completamente.
 
Postado por Dharmadhannya
Psicoterapeuta  Transpessoal
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e sinta o fogo do amor Divino da sua  Alma no seu coração.

Que ela ascenda a liberação do dharma no seu coração.
Envie este amor para o seu lar, para a sua vida,
para tudo e para todos.
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