O Ritual Kahuna
Oito Passos para um Milagre
1. Sente-se numa cadeira confortável durante alguns minutos e relaxe. Pense sobre o seu desejo. Imagine que ele já se realizou e ~ como sua vida melhorou agora que seu pedido foi atendido. Respire profundamente algumas vezes e permita que seus músculos relaxem enquanto expira.
2. Quando se sentir completamente relaxado, levante-se e fique em pé com os pés separados, a cerca de cinquenta centímetros um c: outro. Se possível, faça isso em frente a uma janela aberta pare assegurar-se de que o mana que inspirar seja o melhor que puder conseguir. Concentre-se na sua respiração e lembre-se de que cada inspiração está carregada de energia vital. Esse é o mana necessário para alimentar seus três eus.
3. Quando se sentir preparado, respire devagar e profundamente quatro vezes. Inspire a maior quantidade de ar possível, mantende-: preso durante alguns segundos antes de expirar, também lentamente. Ao fazê-lo, pense que está inspirando uma grande quantidade de mana benéfico, que se constituirá numa oferenda generosa ao seu Eu Superior.
Mentalmente, veja o mana permeando seu corpo inteiro e saindo pelo alto de sua cabeça, como se você fosse um recipiente cheio de água. A água é um símbolo de energia e vida para os kahunas. Você acabou de enviar o mana ao seu Eu Inferior. A parte seguinte do exercício é fazê-lo subir para o seu Eu Superior. (Repita esse estágio se sentir que ainda não está pleno de mana.)
4. Visualize um círculo de luz branca e radiante na região do seu plexo solar. Depois, imagine essa luz branca disparando subitamente, como um foguete, para cima através de seu peito, pescoço e cabeça, até o seu Eu Superior. Veja-a como um grande círculo de energia vibrante acima de sua cabeça. Esse é a sua oferenda de mana, que foi transformado em mana-loa pelo seu Eu Inferior agora dedicado ao seu Eu Superior.
5. Observe o círculo de energia e veja seu desejo claramente impresso nele. Visualize isso da maneira mais detalhada que puder. Este estágio é a parte mais importante de todo o rituaL É fundamental que você saiba exatamente o que quer e possa imaginá-lo claramente dentro do círculo de energia acima de sua cabeça.
6. Visualize- o vividamente e com tantos pormenores quantos lhe for possível conseguir. Se a sua intenção for ter um carro novo, por exemplo, imagine o modelo, a cor e todas as outras características distintas do veículo específico que deseja. Mantenha a imagem em sua mente pelo tempo que conseguir. Acredite com todas as fibras do seu ser que já possui aquilo que está pedindo.
6. Diga em voz alta, com toda a força e energia que puder reunir: “Eu desejo (qualquer que seja o seu desejo). Este pedido não irá prejudicar ninguém. Estou atraindo aquilo que peço para mim AGORA!” Repita o pedido três vezes, usando sempre as mesmas palavras.
7. Espere alguns segundos e depois diga mentalmente: “Obrigado Grande Pai (ou Grande Mãe, Grandes Pais, Consciência Universal ou Deus) por todas as bênçãos em minha vida. Agradeço por tudo o que você faz por mim. Obrigado.”
8. Sente-se e relaxe durante alguns minutos antes de prosseguir com sua rotina diária. Não há necessidade de pensar mais sobre o seu pedido. Você o transmitiu ao seu Eu Superior e este cuidará do assunto para você.
Quando tiver terminado esse ritual, irá se sentir cheio de energia e alegria de viver. Algumas pessoas já me disseram que experimentam a sensação de uma embriaguez natural. É importante você sentir essa energia e vibração após o exercício, pois elas significam que seu pedido foi enviado e recebido com sucesso.
Naturalmente, você ficará impaciente e esperará resultados rápidos. Estes, às vezes, ocorrem. As curas milagrosas são, com frequência, instantâneas. Contudo, os resultados da maioria dos pedidos levam algum tempo para se manifestar.
Lembre-se que seu Eu Superior por alguma razão não faz com que seu pedido caia do céu. Entretanto, ele irá influenciar as forças universais para que estas encontrem uma maneira de atender ao seu pedido. Você deverá estar atento para que a oportunidade correta se apresente. Uma vez que a encontre, provavelmente terá que se esforçar para atingir seu intento.
O milagre acontece quando estamos preparados para recebe-lo, quando nos unimos a Deus, à Presença Divina ou Eu Superior.
Quando o eu inferior se curva com a humildade diante da vontade de Deus.
Repita o ritual pelo menos uma vez por dia ou, de preferência, duas vezes por dia até que seu pedido seja atendido. Lembre-se, seu Eu Superior quer cooperar com você, quer servi-lo. Ele é seu parceiro, seu anjo da guarda.
Seu Eu Superior tem poder para ajudá-lo a desenvolver seu potencial mais elevado. Com seu Eu Superior a seu favor, o sucesso está garantido. Confie no seu Eu Superior, mesmo que demore até seu pedido ser atendido, e você obterá os resultados que deseja.
O ritual kahuna, algumas
vezes conhecido como Rito Ha, envolve a utilização do seu Eu Médio para
decidir exatamente o que você deseja. Uma vez que saiba exatamente o que quer,
seu desejo é mesclado com uma quantidade suficiente de mana e enviado ao Eu
Inferior, que transforma esse mana e o encaminha para o Eu Superior, onde o
desejo será trabalhado.
Não há necessidade de você
se preocupar com o modo pelo qual o Eu Superior irá atender às suas
necessidades. Talvez isso não ocorra exatamente como você esperava, mas irá
ocorrer. Fé e repetição são essenciais.
Seu desejo deve ser tão
específico quanto possível. Não peça uma soma específica de dinheiro, por
exemplo, a menos que necessite dessa soma para uma determinada finalidade.
Dinheiro é uma parte essencial da vida, evidentemente, embora ele tenha somente
valor de troca.
Pense sobre o que
quer comprar com o dinheiro e peça isso. Você poderá precisar de dinheiro para
dar entrada numa casa. Poderá querer dinheiro extra para pequenos gastos com
você mesmo.
Poderá precisar de
dinheiro para ajudar um amigo em dificuldades. Não importa o que vai fazer com
ele, porém seu objetivo tem que estar completamente claro em sua mente.
Se estiver buscando um
companheiro, pense nas qualidades que gostaria que essa pessoa possuísse. Se
estiver procurando um emprego melhor, pense no que gostaria de estar fazendo.
Se quiser tirar
férias, imagine o lugar que deseja visitar e também considere o tipo de
acomodação que o satisfaria, além de todas as outras coisas que lhe
assegurariam aproveitar um período memorável de férias.
Uma vez que tenha o desejo
claro em sua mente, estará pronto para começar. Organize-se de modo a não ser
perturbado e não diga a ninguém o que está fazendo. Você poderá executar o
rito em qualquer lugar, a qualquer momento.
Entretanto, talvez
tenha um local favorito, que usará para realizá-lo. Poderá haver uma
dependência ou uma área específica em sua casa para ser usada com esse
propósito. Um local sagrado em sua casa, no qual normalmente realiza trabalhos
espirituais ou mágicos, seria perfeito para os rituais kahunas.
Se desejar, decore o
ambiente com velas, flores, incenso ou qualquer outra coisa que lhe pareça
adequada. Certamente você irá preferir um lugar que seja acolhedor,
convidativo e sagrado.
Os kahunas tinham, de
fato, criado um sistema psicológico perfeito. Acreditavam que todas as pessoas
consistem de três eus diferentes, a que Max Freedom Long, por conveniência, deu
o nome de Eu Inferior, Eu Médio e Eu Superior.
Os kahunas os
chamavam de unihipili, uhane e aumakua. Cada
um desses eus possuía um corpo invisível, composto de uma substância etérea,
muito mais sutil que a matéria física. Os kahunas os conheciam como kino-aka. Esses
três corpos estão totalmente interligados entre si e se conectam ao corpo
físico, ao qual servem.
Eles podem ser
visualizados como as bonecas russas de tamanhos diferentes, colocadas uma
dentro da outra, com o Eu Superior sendo a boneca mais externa e que contém a
de tamanho médio, o Eu Médio; este, por sua vez carrega dentro dele o Eu
Inferior, ligeiramente menor. Contudo, ao contrário das bonecas, cada corpo
kino-aka está inteiramente ligado aos outros.
Na prática, o eu
médio e o eu inferior permanecem intimamente identificados com o corpo físico a
maior parte do tempo, enquanto o Eu Superior paira, no seu corpo tênue, acima
do corpo físico.
Mana
Os três eus precisam de
alimento, o que os capacitará a atuar adequadamente. O Eu Inferior usa mana;
este, em sua forma mais básica, é o ar. Sem ar estaríamos mortos em poucos
minutos. Consequentemente, costuma-se dizer que o ar é a força vital do
universo, energia vital ou alimento da vida.
O Eu Médio necessita
de mana-mana, que é criado a partir do mana e fornecido pelo Eu Inferior.
Trata-se de uma forma de energia mais forte e mais vital. O Eu Superior utiliza
o mana-loa, que constitui a forma mais elevada de energia. É
o mana-loa que pode realizar milagres, tais como as curas
instantâneas.
Os kahunas reconheciam
que, como o ar era a essência da vida, oferendas de mana (ar) ao Eu Superior
(natureza divina) eram uma dádiva valiosa, semelhante, de muitas maneiras, a
um sacrifício ritual. O mana é inspirado pelo Eu Médio, transformado pelo Eu
Inferior, e depois enviado ao Eu Superior, onde pode ser usado para realizar
milagres.
O Em Inferior
[Unihipili)
O Eu Inferior corresponde
à nossa mente subconsciente e está simbolicamente localizado no plexo solar.
Ele é mencionado como sendo o Eu Inferior apenas devido à sua localização
simbólica no corpo.
A importância dele é tão
grande quanto a dos outros eus. Todos os sentimentos e emoções são armazenados
no Eu Inferior. Este é também o local onde todas as lembranças são conservadas.
Qualquer sentimento que você tiver experimentado é acumulado no seu Eu
Inferior.
O eu Médio (Uhanel)
O Eu Médio está localizado
do lado esquerdo da cabeça e corresponde à nossa mente consciente. Todos os
nossos pensamentos conscientes são enviados ao Eu Inferior, que os processa. Em
outras palavras, o pensamento é gerado no Eu Médio, enquanto o sentimento
ocorre no Eu Inferior.
O Em Superior [Aumakua]
O Eu Superior situa-se
aproximadamente um metro e meio acima da nossa cabeça e corresponde à nossa
mente superconsciente. Ele é o nosso ser espiritual. Está ligado ao lado
direito da nossa cabeça por um cordão dourado. Podemos interpretá-lo como
sendo nosso anjo da guarda, Deus dentro de nós, ou como parte da força vital
universal, presente em todas as coisas vivas. Os kahunas davam-lhe o nome de
“Grande Pai- Mãe”, uma vez que podia ser visualizado como mãe ou pai
espiritual.
Quando rezavam, os kahunas
dirigiam suas preces ao seu eu mais elevado e não a um Deus único e supremo.
Isso significa, evidentemente, que suas orações eram dedicadas a uma parte mais
elevada deles mesmos, a qual já possuía características de um deus.
Cada Eu Superior está em
contato com todos os outros Eus Superiores, demonstrando a interconexão entre
todos os seres viventes. A Grande Poe Aumakua significa “a família de eus
superiores”. Ao usarmos os métodos dos kahunas, colocamos em ação um nível de
nós mesmos que já é divino. Como deuses, podemos conseguir qualquer coisa,
mesmo milagres.
Aka
Os três corpos são
constituídos de uma substância etérea conhecida como aka. Essa substância é
aderente. Ela fica ligada a tudo que toca, criando uma rede de tênues fios que
a prendem a cada coisa que viu ou tocou. A comunicação se realiza ao longo
desses fios, permitindo-nos enviar pensamentos ou energia aos outros. O corpo
mais denso é o do Eu Inferior, e as pessoas que têm a capacidade de ver auras
estão, na verdade, vendo esse corpo como o corpo etérico.
O Cordão Aka
Os três eus também estão
ligados entre si por um cordão formado por essa substância etérea, conhecido
como o cordão aka. Isso permite ao mana ser transformado e enviado, a partir do
Eu Inferior, aos outros eus.
Os três corpos são partes
integrais do seu ser. Para você ser feliz, estar contente com a sua vida, ser
bem-sucedido e saudável, os três eus têm que estar em equilíbrio. Um bloqueio
entre dois aspectos do eu cria desconforto ou doença. Esse bloqueio impede a
livre circulação da energia mana, criando obstáculos ao desenvolvimento do
potencial máximo de uma pessoa. As emoções são a causa mais provável de
quaisquer bloqueios.
Pensamentos negativos,
sentimentos de inferioridade, culpa, ganância, egoísmo, falsidade, ganância,
inveja e ódio afetam a capacidade de progredir durante sua vida. Felizmente, é
possível usar as técnicas kahuna para eliminar toda a negatividade e viver
plenamente. Isso pode parecer um milagre, mas como se verá a seguir, sua
realização não é tão difícil.
A Experiência de
Jenifer
Conheci Jennifer durante
um congresso de hipnoterapia do qual participei alguns anos atrás. Enquanto
fazia uma apresentação sobre pêndulos, desenvolvi o tema do ritual kahuna e
sugeri a todos os presentes que realizassem esse ritual com o objetivo de ser
mais bem-sucedidos em suas práticas.
Jennifer me procurou
depois do ritual. Ela tinha 27 anos e estudava hipnoterapia porque gostava do
assunto. Não tinha intenção de praticá-la profissionalmente. Ela trabalhava
como representante de vendas numa gráfica e queria saber se poderia utilizar o
ritual para progredir em sua carreira e se tornar gerente de vendas. Eu lhe dei
algumas sugestões e, logo em seguida, esqueci nossa conversa.
Dois meses depois, recebi
um telefonema de Jennifer. Durante esse período ela havia realizado o ritual
todos os dias. Várias semanas tinham se passado sem nenhuma mudança, e ela
começava a duvidar que alguma coisa iria acontecer. Então, estranhamente, sem
motivo aparente, ela recebeu duas ofertas no mesmo dia. Ambas as empresas
queriam contratá- la como gerente de vendas. Nenhum dos dois cargos tinha sido
anunciado. De algum modo, o universo havia mandado duas excelentes oportunidades
para ela.
“Qual deles você
aceitou?”, eu perguntei.
“Fiquei tão confusa que
não sabia o que fazer”, Jennifer respondeu. “Então me lembrei de sua palestra
sobre os pêndulos. Amarrei minha aliança num fio de algodão e pedi a ela que me
dissesse qual dos dois cargos eu deveria escolher.
O pêndulo me
orientou para o emprego em que vou ganhar um salário inicial um pouco menor,
mas na companhia que oferece a oportunidade de crescer; a longo prazo,
portanto, o trabalho parece muito promissor. Começo na segunda-feira!”
Conhecendo a história do
Huna.
Muito antes de o capitão
James Cook ter descoberto as Ilhas do Havaí em 1778, os habitantes locais já
tinham um sistema religioso bem desenvolvido, chamado Huna. A
palavra Huna significa “secreto” no idioma dos havaianos. Os líderes dessa
religião eram Kahunas (“guardiões do segredo”). Os Kahunas eram sacerdotes,
curandeiros, profetas, conselheiros e especialistas em todos os aspectos da
vida nas ilhas.
Huna é ciência, filosofia
e religião. É uma ciência porque envolve o mundo físico, e suas técnicas podem
ser reproduzidas. Constitui ainda uma filosofia de vida, com forte ênfase na
moral e no comportamento ético. É religião porque encoraja as pessoas a
crescerem espiritualmente e a encontrarem Deus dentro de si mesmas. Muitos
também vêem nela um componente mágico, uma vez que lida com forças invisíveis e
produz resultados surpreendentes.
Esse modo de vida idílico
mudou para sempre 35 anos após a visita do Capitão Cook, quando missionários
cristãos chegaram às ilhas. Estes consideravam os habitantes locais meros
selvagens ignorantes, que precisavam ser convertidos ao cristianismo. Para
sermos justos, os missionários não falavam a língua dos nativos e
provavelmente não tinham consciência de huna.
Os havaianos,
dizimados pelas doenças dos ocidentais, e acreditando que os missionários
fossem seus benfeitores, gradualmente perderam contato com sua antiga
religião.
Felizmente, o Dr. William
Tufts Brigham, curador do Museu Bishop de Honolulu, começou a estudar e a
pesquisar os hunas no final do século XIX. Ele presenciou pessoas andando
sobre brasas e os métodos de cura dos kahunas. Testemunhou até mesmo um
milagre, quando um jovem que tinha se afogado dezesseis horas antes foi
ressuscitado, por meio da magia dos hunas.1
Max Freedom Long
(1890-1971) contribuiu mais do que qualquer outra pessoa para a promoção do
interesse pelos hunas. Em 1917, depois de terminar a faculdade na Califórnia,
aceitou o cargo de professor numa minúscula escola dentro de uma fazenda de
cana-de-açúcar no Havaí.
Ele tinha tempo
livre suficiente para explorar os arredores, meditar, estudar e conversar com
os nativos. Ouviu muitas histórias envolvendo os kahunas, relatos de pessoas
que andavam sobre o fogo e de curas milagrosas, mas descobriu que todas as
vezes que tentava conseguir mais informações, seus interlocutores se calavam.
Max Freedom Long era
um estranho e, por isso, o povo local não confiava nele. Em 1919 ele procurou
o Dr. Brigham para saber até que ponto chegara a pesquisa científica a
respeito do assunto. Os dois homens tornaram-se amigos e Max Freedom Long
obteve acesso a todas as informações armazenadas no Museu Bishop.
O Dr. Brigham tinha
passado quarenta anos estudando o tema e ficou extremamente satisfeito em
encontrar alguém que iria dar prosseguimento às suas pesquisas. Ele ressaltou
que deveria haver três fatores envolvidos nos hunas. Primeiro, tinha que haver
alguma forma de consciência que comandava a magia.
Segundo, uma força
qualquer tinha que ser usada pela fazê-la funcionar e, terceiro, precisava
haver uma substância de algum tipo, visível ou invisível, na qual essa força
pudesse agir. A descoberta de qualquer um desses fatores, o Dr. Brigham
explicou a Max, iria conduzir à descoberta dos outros.2
Max Freedom Long estudou
com o Dr. Brigham até a morte deste em 1926. Long deu continuidade às
pesquisas, mas cinco anos depois, em 1931, admitiu contrariado a derrota.
Voltou para a Califórnia, onde encontrou trabalho como gerente de uma loja de
máquinas fotográficas. Contudo,sua busca continuava no seu subconsciente.
Uma noite, em 1935, Max
acordou subitamente, convencido de que os kahunas deveriam ter tido nomes para
os vários elementos ligados aos hunas. Sem nomes definidos, teria sido
impossível para eles transmitir seus conhecimentos de geração em geração. Com
grande entusiasmo, Max começou a estudar os cânticos e as orações dos hunas,
numa tentativa de descobrir aquilo que havia escapado a ele durante todos
aqueles anos.
No final do ano, Max tinha
conseguido descobrir dois dos três elementos desconhecidos. Entretanto, ele
precisou de mais seis anos de trabalho árduo para poder identificar o último.
A consciência era chamada de aumakua (Eu Superior), a força
necessária recebia o nome de mana (força vital, ch’i, prana,
energia) e a substância invisível na qual e por meio da qual a força atuava
era aka (substância etérea, ou sombra de uma pessoa).
Foi bastante difícil
descobrir tudo isso. Divulgar esse conhecimento para o mundo também significou
transpor muitos obstáculos. O primeiro livro de Max Freedom Long sobre o
assunto, Recovering the Ancient Magic tinha sido impresso e
esperava para ser encadernado quando as dependências da gráfica foram
destruídas por uma bomba durante a blitz alemã em Londres, na
Segunda Guerra Mundial.
Felizmente, ele teve
mais sucesso com seus livros posteriores, todos ainda hoje editados.
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