terça-feira, 9 de agosto de 2016

Eu sou Feliz! Afirmação diária



Eu me comprometi a ser feliz



“Eu me comprometi a ser feliz”.

Ser feliz é a minha "vingança..."
Seguirei de pé, apesar de tudo...
e os meus adversários dizem:
Lá vai aquela que foi coroada com a alegria,
e ninguém pode vencer. Dharmadhannya

"Quanto mais eu refletia, e estudava e pensava nas pessoas felizes que eu conhecia, mais ia ficando claro que as pessoas felizes processam suas experiencias de vida de uma maneira diferente da usada pelos infeli­zes.

 As pessoas felizes processam seus momentos de vida de maneira que, o mais breve possível, os elementos positivos recebam o máximo destaque consciente, enquanto os nega­tivos recuam para a penumbra do pano de fundo. Esse movimento é essencial para entender como elas funcionam.


 Se desejamos alcançar essa felicidade, e não ficar apenas esperando que os acontecimentos e as outras pessoas nos tornem felizes, precisamos perceber o quão intimamente a felicidade depende da responsabilidade pessoal e, especificamente, nesse caso, de assumirmos a responsabilidade por nossas emoções e por nossas atitudes.

Aquela mulher muito me impressionou, não acreditava no que estava vendo: que sua felicidade era real -— e maior do que qualquer adversidade.

Quando eu perguntava como é que ela continuava sen­do tão forte, apesar de tudo, ela me respondia:
“Eu me comprometi a ser feliz”. E acrescentava: “Para tanto é preciso autodisciplina”.

 Também manifestava um hábito que eu considerava incomum: quase nunca ir dormir sem dedicar algum tempinho à revisão de todas as coisas boas em sua vida.

Eram esses em geral seus últimos pensamentos do dia. Pensei que essa fosse uma pis­ta importante para o que eu queria entender a respeito da psicologia da felicidade.

Conversamos sobre o fato de existir, na maioria das pessoas, a tendência a explicar sua sensação de felicidade ou infelicidade de acordo com as circunstâncias externas de suas vidas.

A felicidade é explicada assinalando os aspectos positivos; e a infelicidade, os negativos.



 Mas então fui detido pela ideia de que nenhuma dessas noções e observações é inteiramente nova para mim, e que em algum nível são conhecidas.

Por que então não as fui pondo em prática de um modo melhor, ao longo de minha vida?

Assim que formulei essa pergunta, já sabia a resposta.
 Há muito tempo eu tinha decidido que, se eu não dedicasse uma porção significativa de tempo aos elementos negativos de minha vida — as decepções e contrariedades —, eu esta­ria sendo esquivo, irresponsável perante a realidade, preca­riamente sériocom respeito à minha existência.

 Ao expres­sar essa crença em palavras pela primeira vez, pude ver como é absurda.

 Ela só teria sentido se existissem ações retificadoras que eu pudesse estar executando e, no en­tanto, estava evitando.
Mas, se eu estava fazendo tudo o que era possível, então manter o foco no lado negativo das coisas não tinha valor nenhum.

Se alguma coisa está errada, a questão a ser feita é: existe alguma ação que eu possa realizar para melhorar ou retificar a situação?

Se existe, eu a porei em prática. Se não existe, o melhor que faço é não me atormentar com alguma coisa que está evidentemente além de meu controle.

 Não há dúvida, essa última atitude não é sempre fácil, mas pode ser aprendida se a pessoa determinar-se a isso.
Nas últimas décadas, desde que pude identificar tais partes do processo, vivi mais tempo feliz do que em qual­quer outro período, muito embora tenha havido bastante com que me sentir agitado.

 Percebo que hoje enfrento os problemas mais depressa do que no passado e que me re­cupero mais prontamente de decepções.
Assumo também mais responsabilidade por meu estado emocional do que quando era mais jovem.

 Agir assim não me pesa, como se fosse uma nova e onerosa tarefa, mas sim me causa mais a sensação de maior força pessoal — e de mais liberdade.

Uma das maneiras que aprendi de pôr essa política em prática, é começar cada dia formulando para si mesmo três  pergun­tas: o que há de bom em minha vida?
Eu agradeço  a Deus por tudo que tenho, que sou, que conquistei?
 O que precisa ser feito? A primeira pergunta direciona a atenção para os ele­mentos positivos. A segunda nos recorda que nossa vida e bem-estar são nossas responsabilidades e nos mantêm res­ponsavelmente ativos.
O mundo quase nunca tem tratado a felicidade como um estado digno de respeito e seriedade.

E no entanto quan­do vemos alguém que, a despeito das adversidades da vida, é feliz uma grande parte do tempo, devemos reconhecer que estamos presenciando uma conquista espiritual — à qual é meritório aspirar.

 Disso se deduz que são os eventos que determinam se vão ou não ser felizes e pouco ou nada se responsabilizam por seu próprio estado de ânimo.

 Como Devers, sempre tive a convicção de que nossa própria atitude tem muito mais a ver com o teor de nossa felicidade do que as circunstâncias externas.

Eu disse a ela: considere um homem que tem uma dis­posição básica para se sentir feliz, o que significa que ele acha que a felicidade é sua condição natural, e que se sente feliz uma parte muito maior do tempo do que a que passa infeliz.

 Vamos supor que algum infortúnio se abate sobre ele, como a perda de trabalho, a ruptura do casamento, alguma lesão física — e que durante algum tempo ele sofre.

 Mas depois de algumas semanas, alguns meses ou um ano depois, dependendo da gravidade do caso, ele estará feliz de novo.
 Por outro lado, vamos imaginar uma pessoa basica­mente disposta a ser infeliz, que acha a infelicidade mais natural do que a alegria e que fica infeliz muito mais tempo do que feliz.

 Imagine que lhe acontece uma coisa maravilho­sa: é promovida, herda uma fortuna, apaixona-se por al­guém muito interessante que corresponde aos seus senti­mentos — e por algum tempo ela vai se sentir feliz.
 Mas depois de um tempo é muito provável que tenha voltado a se sentir infeliz. Conversamos sobre a literatura de pesquisa que corrobora essas nossas observações.

Sempre me considerei uma pessoa essencialmente feliz e tenho conseguido manter-me assim mesmo perante algu­mas situações relativamente difíceis.

 Apesar disso, conheci períodos de luta e sofrimento, como todos aliás, e ao longo dos anos senti algumas vezes que eu estava fazendo algo errado, pois nem toda aquela dor era necessária.
 Mas o que é que eu estava deixando de perceber?

 A questão preocupa­va-me naquele momento, pois eu havia decidido fazer da felicidade não só um desejo, mas principalmente um propó­sito consciente, assumindo um papel mais ativo na obtenção daquele estado emocional que me interessava.

Pensei em algo que havia notado a meu respeito. Às vezes eu brincava dizendo que a cada década minha infância parecia estar ficando mais feliz.

 Se alguém me pedisse aos vinte ou aos sessenta que descrevesse meus primeiros anos de vida, o relato não teria sido muito diferente quanto aos fatos principais, mas sim quanto à ênfase deles.

 Aos vinte, os aspectos negativos de minha infância estavam em primei­ro plano na minha mente, por assim dizer, e os positivos, nos bastidores; aos sessenta, era o inverso.
Quanto mais velho fui ficando, mais foi se modificando minha ideia e ma­neira de ver o que havia sido importante naqueles tempos.

Dharmadhannya
Psicoterapeuta Transpessoal.

Uma característica das crianças é que elas são pratica­mente dependentes por completo de outros indivíduos. Pro­curam os outros para a satisfação de quase todas as suas necessidades. Conforme vão amadurecendo, passam a con­tar cada vez mais com os próprios esforços.

Uma caracterís­tica de adultos que tiveram um processo bem-sucedido de desenvolvimento é que aprendem a assumir a responsabili­dade pelas próprias vidas — no plano físico, emocional, in­telectual e espiritual.
Pensamos que essa é a virtude da inde­pendência ou da autoconfiança".

Dharmadhannya
Psicoterapeuta  Traspessoal
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Este  texto é resultado de uma pesquisa, eu fiz uma adaptação, inspirada nos ensinamentos de vários mestres do assunto

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