sexta-feira, 22 de julho de 2016

Equanimidade - Meditação diária.






A equanimidade nos leva para o centro do Tao, é um escudo poderoso para nossa proteção.

O estado de compaixão: a neutralidade

O suave estado de neutralidade, uma das ferramentas mais po­derosas e eficazes para lidar com situações difíceis, encontra- se na essência da nossa prática.

Neutralidade significa criar uma abertu­ra emocional que nos permite abandonar a resistência às nossas expe­riências. Simplesmente observamos e deixamos a experiência ser o que ela é, sem julgá-la, sem ter de modificá-la.

A neutralidade, de uma ma­neira sutil, cria uma estrutura benevolente para nós mesmos e para os outros.

Manter o estado de ânimo inalterável, sempre igual, tanto na adversidade como na prosperidade é a chave do equilíbrio, do espírito sereno, equilibrado, da imparcialidade.


Equanimidade significa serenidade de espírito. É um estado natural e relaxado, a capacidade de experimentar de maneira estável as diferentes situações do mundo físico, das sensações, da mente e dos fenômenos.

É caracterizada por uma inteligência emocional e pela profunda tranquilidade, completamente livre de oscilações.

 É "um estado mental que não pode ser influenciado por preconceitos e preferências" (Bodhi, 2000), uma serenidade face a todo o tipo de experiências, independentemente do prazer ou da dor estejam ou não presentes" (Thanissaro Bhikkhu, 1996).

Equanimidade como significado “estar firme diante de tudo isso”. Equilíbrio diante de toda agitação que a vida possa trazer junto com uma calma resultante do conhecimento e reflexão.

Portanto, podemos concluir que a equanimidade nos protege de todas as oscilações da vida, sejam elas boas, sejam ruins.
Desenvolvemos a equanimidade estando atentos a nossas reações àquilo que o Buddha chamou os oito dhammas (fenômenos) mundanos.


A pessoa equânime desfruta o bem de modo desapegado e passa pela experiência negativa também de modo desapegado. 

 Este estado de equanimidade manifesta-se como "uma reação equilibrada na alegria e na tristeza e que protege contra a agitação emocional" (Bodhi, 2005).

Nada paga o preço de estarmos felizes por nós mesmos. Alcançando esse estágio, até mesmo os relacionamentos ficam mais fáceis de se lidar, de pensar usando a razão ao invés do coração. Isso traz uma paz incomensurável.

Neutralidade e crescimento
Diz-se que 95 por cento do nosso crescimento pode ocorrer exclu­sivamente com o emprego da técnica da neutralidade.[1] Longe de ser a ausência de emoções, a neutralidade representa uma abertura à comple­xidade, à sutileza e à multidimensionalidade das emoções e da experiên­cia.

Quando alcançamos uma perspectiva neutra, nós nos tornamos mais “presentes” e eficientes, nosso entendimento se aprofunda e muitas das nossas questões são resolvidas.

O significado das complexidades dos re­lacionamentos, profundos porém sutis, passa a fazer muito mais sentido. Uma crescente benevolência por nós mesmos e pelos outros torna- se possível.

Antes de iniciar a prática, da neutralidade, vamos reservar alguns minutos para observar qual a sensação de não estarmos no estado de neutralidade.

Como acender a si mesmo intencionalmente
A técnica que você irá usar para atingir um estado não-neutro cha­ma-se “como acender a si mesmo”.

 Tudo o que você precisa fazer é pensar em algo que tenha para você uma “carga” emocional e depois deixar que todas as imagens associadas a essa questão se intensifiquem e se “acendam” na sua aura por um momento.

 Essa intensificação deverá fazer com que você fique muito mais consciente das imagens no seu espaço à medida que elas começam a se energizar.

 Saber acender a si mesmo, e reconhecer quando você está naturalmente “aceso”, é um po­deroso mecanismo para reconhecer e liberar bloqueios psíquicos e emo­cionais da aura. Leve agora de um a dois minutos com a sensação de estar “aceso” antes de iniciar os exercícios de neutralidade.

Exercício 1: Como acender a si mesmo
1.                   Descanse a consciência no centro dá cabeça, e peça ao seu anjo da guarda sua divina presença aqui e agora. Faça uma respira­ção abdominal suave e profunda.
2.                   Feche os olhos e crie uma rosa diante de você.
3.                   Imagine a imagem de algo que o incomoda e coloque essa ima­gem sobre a rosa.

4.                   Sem modificá-la ou corrigi-la, deixe que sua aura seja invadida pelas várias emoções e imagens que “se acendem” no espaço rela­cionado com a imagem incômoda, de alguém que não é “bem vindo”, de um passado doloroso...

5.                   Deixe que essas imagens e emoções intensificadas se acumulem durante um ou dois minutos, apenas observando o seu corpo, a respiração, as emoções, simplesmente “admitindo-os”.

6.                   Quando você se sentir “aceso”, ligue-se à terra, tome posse do lugar e faça explodir todas as imagens.

7.                   Agradeça ao seu corpo por estar tão disposto a mudar e faça cir­cular um pouco de energia terrestre e cósmica.
8.                   Quando estiver pronto, levante-se, espreguice-se e inverta as po­laridades.

O cultivo da neutralidade: benevolência por si mesmo e pelos outros
Três práticas importantes e ao mesmo tempo fundamentais irão ajudá-lo a cultivar a neutralidade. A primeira, com a qual você esteve ligeiramente em contato no exercício anterior, é simplesmente “reco­nhecer” a vida, observar e aceitar abertamente a vida sem fazer julga­mentos — com discernimento, mas sem julgamento.

 Chamamos essa atitude de “observação espacial” em virtude do “espaço” que ela confere ao evento ou à questão. A segunda prática cultiva e respeita o reconhe­cimento de que toda experiência é sagrada e de que toda experiência favorece o crescimento.

 Chamamos essa atitude de “o reconhecimento de que toda experiência é sagrada”. A terceira prática, “ajustar o chakra da coroa ao ouro”, envolve permitir que o chakra da coroa vibre na freqüência compassiva e “aberta” do ouro, a freqüência mais isenta de julgamento que podemos ter no chakra da coroa na condição de seres humanos.

 Quando ajustamos o chakra da coroa ao ouro, criamos em nós um estado mais criativo, receptivo e humano.

O sutil estado compreensivo e eficaz de neutralidade aumenta com a prática. Não sendo jamais estática e estando em eterna evolução, a neu­tralidade não exige que sejamos completos ou perfeitos, apenas abertos.

A observação espacial: a aceitação
Para o primeiro exercício de neutralidade, a observação espacial, pense num evento ou questão que o incomode e “acenda”. Quando uma coisa o incomoda, ela tende a “aparecer no seu rosto”.

 Quando você a contempla com o olho da mente, ela tende a se insinuar no seu rosto ou na sua aura e não se move com facilidade. Sem julgá-la ou modificá-la, permita-se observá-la exatamente onde ela está e como ela é.

Diga olá a qualquer julgamento que você possa fazer dela ou necessi­dade que você tenha de “consertá-la”.

 Certifique-se de primeiro admitir quaisquer sentimentos e depois deixe que eles também iluminem ima­gens que você faz explodir à medida que vão surgindo.

Retarde a explo­são da imagem do evento ou questão propriamente dito, apenas conti­nue a observá-lo, mantendo o espaço livre fazendo explodir quaisquer imagens que se iluminem.

 Um espaço irá se desenvolver espontanea­mente entre você e sua imagem do evento ou questão.

Quando isso acontecer, sua respiração irá relaxar. Continue a respi­rar suave e profundamente enquanto cria e destrói rosas para as imagens que se iluminam.

 Quando você conseguir olhar para a imagem e respi­rar profundamente e à vontade, sem esforço, você estará em um bom estado de neutralidade.

Para essa exploração, continue a trabalhar com a imagem incômoda do exercício anterior, se ela ainda estiver carregada, ou escolha outra questão ou evento incômodo.

Deixe sua imagem acender e, depois, observe-a por um período de 5 a 10 minutos (ou pelo tempo que lhe parecer apropriado), até você sentir mais “espaço” entre você e a sua questão, e até a sua respiração ficar relaxada.


A observação espacial: a aceitação
1.                   Descanse a consciência no centro da cabeça e faça uma respira­ção abdominal suave e profunda enquanto se liga à terra e toma posse do lugar.
2.                   Feche os olhos e crie uma rosa diante de você.
3.                   Visualize a imagem de algo que o incomoda e coloque essa ima­gem incômoda na sua rosa.

4.                   Retarde a explosão dessa imagem. Em vez disso, deixe que a imagem o “acenda”. Diga olá a qualquer julgamento e mantenha sua aura livre fazendo explodir quaisquer imagens que acendam esses sentimentos na sua aura.

5.                   3. Continue a olhar para a imagem incômoda até ver o sentir um espaço se desenvolver entre você e a imagem.
6.                   Observe sua respiração relaxar e ficar mais profunda no abdômen.
7.                   Apenas “admita” as suas emoções.
8.                   Quando você se sentir mais relaxado e à vontade com a imagem incômoda, faça circular um pouco de energia terrestre ou cósmica.

9.                   Agradeça ao seu corpo por ter tanta boa vontade e ser tão destemido.
10.                Quando estiver pronto, levante-se, espreguice-se e inverta as polaridades.

O reconhecimento de toda experiência como sagrada: perspectiva e crescimento
A segunda prática de neutralidade cultiva dois objetivos ao mesmo tempo poderosos c simples — reconhecer toda experiência como sagra­da e considerar toda experiência como uma oportunidade para o cresci­mento. O exame desses conceitos enganosamente simples pode mudar profundamente a sua vida.

 Quando cultivamos a idéia de que toda ex­periência é sagrada e que toda experiência é uma oportunidade para o crescimento, toda experiência — boa, má ou indiferente - pode revelar graça e significado.

 Esse fato possibilita que a apreciação e compaixão por nós mesmos e pelos outros se aprofunde.

Para este exercício, pense em outra imagem incômoda e deixe que ela o “acenda”, como antes. Considere a possibilidade de que, de algu­ma maneira, você ajudou a criar o evento ou questão tendo em vista o aprendizado.

Compreenda, imagine ou finja que, num nível energético, você colaborou na formação do evento ou questão para poder praticar uma das tarefas que antes de nascer você se impôs realizar.

A partir dessa perspectiva, faça a si mesmo algumas perguntas pertinentes, como, “O  que eu quero que este evento ou questão me ensine a respeito de mim mesmo?”

Ou, “O que este evento ou questão está me ensinando a res­peito dos meus relacionamentos?” Ou ainda, “O que o meu Eu Supe­rior espera que eu aprenda com este evento?”

 (Isso poderá “acendê-lo”, de modo que você se certifique de que está continuando a fazer explodir imagens.)

O desenvolvimento dessa perspectiva aumentará e cultivará a sua neutralidade e sua apreciação da qualidade sagrada e da multiplicidade da experiência.

 O desenvolvimento dessa perspectiva criará mais espaço para a compaixão com relação a você mesmo e aos outros.
Primeira parte do Texto
Pesquisado por Dharmadhannya


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