terça-feira, 21 de junho de 2016

A verdadeira vocação do Amor!


Eu pesquisei sobre o sofrimento do amor,  e o estudo de casos deste texto, destaca mulheres feridas, marcadas, amarguradas  sem esperança. Acredito que elas continuam a carregar o "inimigo" dentro do coração com o ódio, ressentimento e o rancor...

Quando mudamos internamente, mudamos o nosso destino, o nosso caminho e a transformação nos leva para o mundo de pessoas felizes.

Quando atraímos parceiros "errados", precisamos encontrar dentro de nós a ressonância da lei da atração, e assim, encontrar o parceiro" certo". É urgente, que procuremos ajuda para não repetir de novo uma péssima escolha.

Perdoe e abençoe aquele que te feriu e será livre  para o amanhã.
As correntes do ódio nos aprisionam por várias vidas e ficamos cegos para o verdadeiro amor.

Do amor ao ódio

Lados opostos da mesma moeda, a paixão pode se transformar em rancor

A moeda é a mesma: intensa, valiosa, disputada, perigosa. De um lado dela, o amor desmedido, apegado, arrebatado e cheio de expectativas. Do outro, o ódio, a decepção, a incompreensão. 

Às vezes, basta muito pouco para as faces girarem e, o que antes era felicidade e realização, se transforma em rancor, num sentimento amargo e mal resolvido, que prende ao passado. Entre traições, mentiras e ilusões alimentadas, nenhum final pode ser tão infeliz para um amor do que vertê-lo em ódio.

A prática e a manutenção da raiva é uma tarefa dura, estressante e ingrata. Mas, convenhamos, em certos momentos é quase impossível não sei deixar tomar por ela. Que o diga a professora S., 38 anos. Há dez anos, então casada há três, ela flagrou o marido e uma ex-colega sua de faculdade, juntos, na sua própria cama.

 "Eu não acreditava no que eu via. Eu tinha completa confiança nele, jamais me imaginaria numa situação tão humilhante quanto aquela e, mais ainda, que ele fosse me proporcionar isso. Julgava-o uma pessoa maravilhosa.

 A partir daí, fui descobrindo milhares de mentiras dele, milhares de vezes que ele me traiu, com meus amigos sabendo e tudo aquilo me expondo ao ridículo. Mas o pior foi ver aquilo na minha própria cama, na minha casa.

 Me descontrolei por completo naquele momento, chorei, gritei, coloquei os dois para fora como uma louca. Ficou uma ferida imensa aberta no meu coração", conta ela.


Os dois pouco se viram desde então. A separação foi providenciada por intermédio dos advogados e Silvana jamais atendeu a qualquer telefonema ou chamado do ex-marido. "Não tem o que justificar. Não quero ouvir a voz dele, não quero vê-lo saber que existe", afirma a professora, mesmo dez anos depois do ocorrido. 

"Não tem muito tempo, nos encontramos num evento, uma palestra. A simples presença dele me fez mal, me voltou à tona uma série de coisas que eu acreditava estar sublimando. Mas foi muita decepção, muita mentira. Sei que ainda carrego no coração ódio por ele.

 E isso é muito ruim, é um sentimento negativo, relacionado a uma pessoa negativa. Quero conseguir apagar isso da minha vida definitivamente", desabafa.

Foi traição também o que fez a roteirista L. 29, ser tomada de ódio pelo ex-namorado, por quem nutria uma paixão avassaladora. "Nós namorávamos há quatro anos, não era um desconhecido. Quer dizer, era, porque eu achava que ele era uma coisa, mas na verdade, mostrou-se outra", comenta.

 Laís descobriu, por acaso, segundo ela, pelos e-mails do rapaz, que ele vinha tendo um caso com uma ex-namorada. Munida de provas, ela foi tomar satisfações. 

"Ele admitiu os encontros, mas ficou indignado por eu ter invadido a privacidade dele. Saiu esbravejando. Discutimos muito feio e nos separamos", conta. Mas o pior, ficou para depois.

 "Ele tinha feito uma dívida no meu cartão de crédito de três ternos que ele havia comprado. Fui atrás dele para que pagasse, mas ele não se dignou sequer a me atender. Sabia o que era, claro.

 Ainda mandou um recado dizendo que aquele era o preço que eu devia pagar por não conhecer meus limites, por invadir a privacidade dele. Fico me peguntando como uma pessoa que um dia me fez tão feliz, ser um pilantra tão descarado na realidade", lamenta-se ela, que pagou as dívidas sozinha, para não ficar com o nome sujo na praça.


Hoje, não olho mais na cara dele. Tenho que encontrá-lo toda semana na empresa, e isso me atormenta muito. Me sinto um lixo quando estou na presença dele


O amor incompreendido ou não correspondido também pode virar uma ferida, que vai se abrindo até tornar-se difícil de cicatrizar. É o que aconteceu com a advogada Paula Ferreira, 26.

 Apaixonada por um colega de trabalho, com quem engatou um breve romance sem nenhum desdobramento, ela sentiu-se iludida e desprezada. "Ele não teve nenhuma consideração pelo que eu sentia, não foi nem um pouco responsável pelo que cativou em mim.

 Passamos juntos uma semana, em que ele me deixou nas nuvens, apaixonada. Mas de um dia pro outro esfriou e não teve nem o respeito de me chamar para uma conversa. Hoje, não olho mais na cara dele. Tenho que encontrá-lo toda semana na empresa, e isso me atormenta muito. Me sinto um lixo quando estou na presença dele", confessa Paula.

O ódio é a expressão negativa do amor, segundo a psicóloga e terapeuta de casais Margareth Labate. "São, de certa maneira, muito parecidos, faces da mesma moeda, porque se nutrem da existência do outro", comenta. Sobre o caso específico de Paula Ferreira, Margareth acrescenta que só existe a raiva porque há um amor sem canalização. 

"Ela precisa estar atenta ao excesso de expectativas que ela deposita nas relações. O rapaz pode não ter agido corretamente com ela, mas não é disso que ela tem raiva. 

Ele também tem as suas razões para não ter dado cata ao relacionamento, não queria, não estava mais afim. O problema aí é a rejeição, a indiferença, que ele parece ter por ela. E essa sim, é pior do que o ódio. Se ele a detestasse, a questão fosse talvez, teoricamente, mais simples", acrescenta.


Despir o amor de sacrifícios é a melhor forma de mantê-lo longe de cobranças negativas e, conseqüentemente, de expectativas exageradas e prováveis decepções.

 "É preciso resgatar o essencial desse sentimento que é a incondicionalidade. É dar o amor sem quantificá-lo para transformá-lo em dívida, imaginando o que virá em troca de tal esforço. É claro que decepções, mentiras e traições são coisas amargas e justificam perfeitamente o surgimento de sentimentos negativos.

 Mas, nutri-los, não leva a absolutamente nada. É honesto vivê-los, consumá-los, mas sempre com o objetivo de afastá-los para manter a mente e o coração limpos e livres", diz Margareth. Só assim é possível amar nova e verdadeiramente. (1) 

A verdadeira vocação do Amor!

Se você estiver sozinho (a), leia este texto e medite sobre o amor em sua vida. O amor é uma entrega, e medo de perda decide escolher a solidão.

O egoísmo e o controle são os maiores inimigos do amor. O amor é generoso, equilibrado, religioso, harmônico e universal.
Abrir a mão nos une com o outro, com o perdão, com a aceitação incondicional do outro.

O amor não julga, não discrimina, não tem preconceito, é empático e tolerante e perdoa.

Primeiro vamos sentir o amor em nossa casa na ordem e no equilíbrio. Sua aparência física revela como você se ama, e o amor que procura.
Se você se ama, vai encontrar alguém que irá cuidar de você.

O amor é maternal ama as crianças e cuida...
Observe seu coração, ouça.... Se você não ama as crianças, sua criança interior está no limbo, excluída do amor e da proteção.

Primeiro observe seus pensamentos, se você vive no universo do ódio, do  rancor, da inveja,  do ressentimento, dos vícios, da depressão - o amor não está no seu coração e como atrair o amor para o mundo caótico, desequilibrado de uma mente sem amor.

Procure fazer exercícios físicos, yoga, meditação, e encontrar com Deus em seu coração.

O significado universal da Graça de Deus é a Graça da Bem-Aventurança Divina. Se você não encontra a Graça em seu coração, você se afastou da luz da Graça. Ela está lá... Mas,  a fé é o caminho e o sentimento de ser amada por Deus é a chave.

A gratidão é a mãe do amor e tudo funciona quando somos gratos, somos amorosos.
Quando somos feridos “mortalmente”, podemos internalizar o agressor e o ódio alimenta sua energia no seu coração, em sua mente.
O agressor ”apaga” a chama do amor e ascende a chama do ódio, da solidão em nossa vida.
O perdão nos libera e libera o agressor da nossa vida.

Quando a alma passa a sentir a verdadeira alegria, mesmo sem recompensa, recebe a certeza também do retorno da vida.

 Quem dá recebe; e quem abençoa é abençoado — eis a lei universal. Lei é Deus. Quando vocês começarem a abençoar todas as pessoas ao seu redor, serão abençoados por Deus. Deus lhes fala e os orienta com voz serena e silenciosa.

Quando sua vida se tomar verdadeiramente condizente com a vontade de Deus, quando passarem a dedicar amor, a bênção e o Amor de Deus manifestar-se-ão em suas atividades. Realizem primeiramente pequenos atos de amor.
A partir deles, o paraíso começará a se concretizar ao redor de vocês’.
Dharmadhannya


AMAR VALE A PENA

• Duas pessoas podem viver juntas numa relação construtiva e amorosa, apesar de serem diferentes.


                     A individualidade pode ser preservada, ao mesmo tempo em que a relação é construída.
                     Acreditamos que a mulher, antes de tudo, é uma mulher.
                      
                     Acreditamos que o homem, antes de tudo, é um homem.
                     Um homem e uma mulher podem confiar um no outro.
                     Todos os seres humanos têm direito de cometer enganos e aprender com eles.
                      
                     Uma relação pode acabar e, ainda assim, continuar havendo compreensão e respeito mútuo.
                     Um homem e uma mulher podem encontrar, juntos, suas próprias soluções.
                     O ser humano não pode ser uma fome sem alimento, uma sede sem água, uma pergunta sem resposta, uma vida sem amor.
                      
                     Um ser humano só é livre quando ama.
                     Amar alguém é chamá-lo para a vida e exercer o próprio ato de estar vivo.
                      
                     A família pode ser um espaço aconchegante e cheio de estímulos para o crescimento.
                     Uma mulher e um homem podem ter sucesso profissional, festejar juntos e continuar românticos.
                     Amar pode dar certo.
                      
O amor é o sentimento dos seres imperfeitos, uma vez que a função do amor é levar o ser humano à perfeição.
ARISTÓTELES

Muita gente confunde possessividade, insegurança e ciúme com o amor. Na verdade, esses sentimentos podem assemelhar-se ao amor, mas, em sua essência, negam a nossa profunda vocação na vida.

 São como flores de plástico comparadas com a flor verdadeira. Ambas têm em comum algumas características, mas possuem origens diferentes. As flores de plástico nascem do petróleo, ao passo que a flor verdadeira nasce do encontro entre a terra e a semente.

A possessividade nasce do medo, ao passo que o amor nasce da própria vida à procura de celebração.
O ciúme nasce da mesquinharia, da vontade de controlar o crescimento do outro, e o amor nasce da generosidade que existe em nós.

Enquanto a insegurança nos transforma em mendigos, sempre pedindo, ou pior, cobrando algo do outro, o amor nos dá energia para doarmos o que somos à pessoa que nos estimula a amar.

Certamente cada um de nós, pelo menos uma vez na vida, já refletiu sobre o amor — fonte de luz, de energia vital que movimenta toda a humanidade. Comecemos, porém, nossa reflexão percebendo o que "não é amor".

Amor não é cobrar por suas ações. Há uma confusão muito grande entre o amor verdadeiro e um produto similar chamado amor de troca — uma conduta usada como moeda para dar direito a cobrar determinados comportamentos dos companheiros.

 Exemplo típico é a eterna cobrança "Eu sempre cuidei de você, e agora que preciso não o tenho comigo".

O amor é uma energia que cresce dentro de nós e nos convida a estar com o outro. Quando nos encontramos em estado de amor, torna-se inevitável agir de forma amorosa.

 Portanto, o outro, no fundo, nos faz um favor ao se deixar amar por nós.

O amor não é um convite à infelicidade.
Quando, numa relação, as pessoas se sentem amarguradas, convém refletir cuidadosamente, pois o amor é uma energia que impulsiona para a vida.

 Quando estamos amando alguém, sentimo-nos vivos e em sintonia com o Universo.

Amar não é se anular para fazer o outro feliz, O amor não cria o eterno sofrimento de estarmos sempre por baixo no relacionamento.

 Amar não é viver assustado, procurando adivinhar o que o parceiro quer, para obter sua aprovação ou temendo o seu mau humor. O sentimento do amor nos dignifica e nos dá a verdadeira dimensão do nosso valor; faz-nos


sentir que pertencemos à raça humana e que nao somos meros complementos um do outro.

O amor exige que o valorizemos em nossa vida! Quando o amor não se realiza, volta-se contra aquele que o desprezou. Quando não valorizamos o amor que sentimos, imediatamente experimentamos o vazio.

 Vazio de vida, vazio que fica no lugar do amor que não nos perdoa quando não encontramos um jeito de saciar nossa sede de amar. Surge uma intranquilidade, como se dentro de nós houvesse uma criança birrenta exigindo a atenção dos pais dos modos mais inconvenientes.

 E começamos a ter doenças psicossomáticas, insônia, momentos de irritação, de ansiedade e a sentir uma infinidade de outras manifestações.

 Quando o nosso desejo de amar é sufocado, a vida fica confusa e triste, até que paremos e comecemos a refletir: como poderei realizar o amor?

Amar não é ficar parado, como um príncipe mimado, à espera de que o outro, pelo fato de estar sendo amado, se sinta um devedor do nosso sentimento.

O amor nos proporciona uma sensação de gratidão pela vida, o sentimento de termos sido abençoados pela dádiva divina. E, em retribuição, somos levados a cuidar desse amor.

Amar é fazer uma viagem fantástica com alguém, e nessa viagem, ao mesmo tempo que desfrutamos essa entrega, desvendamos os mistérios que ela nos apresenta a cada momento.

O amor é a força que nos leva a enfrentar todos os nossos medos, criados desde as primeiras experiências dolorosas de aproximação.

 Tornamo-nos corajosos e ousados, prontos a desafiar o tédio e o comodismo, a enfrentar o desafio do cotidiano, O amor nos salva da rotina massacrante. Proporciona-nos uma condição de aprendizes, concedendo- nos a suprema compreensão de que, quando somos conduzidos pelo amor, sempre realizamos algo significativo.

 No amor não estamos nos submetendo ao outro, e sim obedecendo às ordens da sabedoria que existe dentro de nosso coração.

O amor é um convite para estar com o outro. Segundo o sociólogo italiano Francesco Alberoni, "é um estado nascente de um movimento a dois; é um querer estar compartilhando alegrias e dores, problemas e soluções com o ser amado".



O amor leva-nos a respeitar a nossa individualidade e a do outro. De acordo com o líder espiritual indiano Osho: "Viver é como o ciclo respiratório. Na inspiração entra-se em contato consigo próprio, é o estar só, é o momento em que se carrega o coração de energia, é a maturação do feto, a preparação do botão de rosa.

 E na expiração dá-se o encontro, o desabrochar do amor, o renascimento como outro, o 'ser' com o outro. A respiração não é possível sem os dois movimentos. Precisamos da inspiração tanto quanto da expiração".

O amor é a força que nos torna guerreiros. Para o psicanalista americano Erich Fromm, "amar é comprometer-se sem garantias; entregar- se completamente, com a esperança de que nosso amor produza amor na pessoa amada".

O amor é uma viagem para dentro de nós, em busca de respostas que nos revelem o que está certo conosco, mesmo que o outro esteja sendo desleixado com nosso amor. Como dizia o escritor Antoine de Saint Exupéry "o amor é o processo em que você me mostra o caminho de retorno a mim mesmo".

Nas quatro letras da palavra amor esconde-se um significado tão profundo que, às vezes, ao procurarmos conceituar o sentimento, torna-se inevitável que o limitemos.

 Temos, porém, que fazer aquilo que  Lispector dizia: "Todos os dias, quando acordo, vou correndo tirar a poeira da palavra amor".

O amor é mais que o encontro de dois corpos, muito mais que a união física entre duas pessoas. É a própria consciência da Existência: a crença nas forças divinas, que cuidam de todo o Universo e nos levam um ao outro com a mesma fluidez com

que aproximam uma nuvem de uma montanha, que nos proporcionam uma força sobre-humana, que dão energia ao vento, ao mar e à chuva e que nos tornam grandes como pinheiros gigantescos.

No amor seguimos um caminho, realizamos uma história, cujo final só vamos conhecer plenamente quando a completarmos.
A única certeza que temos é a de que o amor é uma condição inerente ao ser humano.

 Assim como a flor emana o seu perfume, o homem naturalmente exala o amor. Isso é tão inevitável quanto é impossível proibir a terra molhada de desprender seu cheiro.


O poeta Angelus Silesius escreveu um poema que nos faz pensar na gratuidade do amor, que é o que melhor o define:

A rosa não tem por quê.
Ela floresce porque floresce.
O mesmo acontece com o amor.
O amor não tem por quê.
Ele floresce porque floresce.



Este texto é resultado de uma pesquisa
1. http://www.bolsademulher.com/


Pesquisado por Dharmadhannya
Este texto está livre para divulgação desde que seja citada a fonte:
Repassando à Chama  Trina da Purificação e da Liberação
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