Nossas crenças criam nossa realidade
As regras do jogo
O fato de nascer na Terra significa que seguimos
certas regras. Nossa realidade física, por exemplo, ocupa lugar num
esquema de tempo em que o único momento que temos é o agora, com o ontem já
tendo passado e não tendo chegado ainda o amanhã. Essas regras são como as
regras de um jogo, algo arbitrário, mas com uma coerência e uma lógica internas
que fazem com que os dramas excitantes sejam possíveis.
O aqui e o agora está impregnado pela energia:
- que acumulamos em várias vidas, e nessa
existência,
- dos nossos demônios (ira, cobiça, crueldade,
extravagância, inveja, egocentrismo...) e anjos interiores ( talentos, dons,
possibilidades )
- da carga da herança ancestral e coletiva.
- que estamos tecendo nosso destino no grande tear
coletivo e família.
Os fantasmas do passado vivem no presente em nossa
memória, em nossa mente. Nossas crenças, nosso caráter tecem no agora
nossas escolhas, nossa aura magnética funciona como um imã que atrai a nossa
atmosfera tudo aquilo que nos identificamos por atração ou repulsão.
Não podemos negar que temos laços com o karma de vidas
passadas com a nossa família, com nossas amizades, em atividades grupais, e ele
define nosso destino e a Lei da Atração.
Não podemos esquecer que o plano de Deus para a
humanidade é o nosso caminho. Seguimos na direção do destino do planeta. E, por
isso temos limites e possibilidades.
Há escolhas que a Alma faz definem o nosso destino,
muitas vezes a Personalidade escolhe seguir um caminho e a Alma outro, e por
isso podemos passa a vida lutando para chegar a algum lugar.
O segredo é nos unir com o nosso Eu superior ou Alma e
nos integra com a vontade de Deus.
Quando combatemos a Unidade estamos preso no carma,
“andando para trás”, parados na lei do Carma;
quando estamos seguindo na luz que ilumina para o bem
de todos, estamos no Dharma. DharmadhannyaEL
O paranormal ou sensitivo prático procura está sempre
equilibrando idéias contraditórias. É um paradoxo, porém uma verdade, que o seu
poder é ilimitado e limitado. Pode ser que você possa até caminhar sobre a
água, mas pode ser impossível conseguir que seu companheiro ou companheira
recolha a tampa no tubo de pasta de dente.
As técnicas para meditação, visualização e elevação da
consciência ficaram bem conhecidas, mas um problema fundamental a base da sua
aplicação. E a interface entre essas práticas e a conduta da vida diária?
Teoricamente, não há limites para os efeitos dessas
práticas de transformação. Mas, praticamente há. Nesse texto, com exemplos da
experiência da vida real, queremos mostrar o poder das crenças quando funcionam
na nossa vida diária.
Criar versus controlar a realidade
Uma observação comum feita por estudantes do movimento
Nova Era é: “Se estou criando a minha própria realidade, por que não estou fazendo
um trabalho melhor que este?” Ou, para dizê-lo com menos rodeios: “Se sou tão
poderoso. por que não sou rico?” (ou magro ou famoso, ou qualquer outro tipo de
realização).
A questão engloba a resposta. Você não comanda, dita
ou decreta sua realidade. Você CRIA A SUA REALIDADE. Mesmo que o seu desejo
seja forte e a sua esperteza primorosa, você não vai se dar bem para sempre na
criação da realidade que pretende.
Um jogador de tênis não consegue acertar todas as
bolas exatamente onde quer. “Magic” Johnson não acerta todas as cestas no jogo.
Muitos dos membros da classe pensavam, no início, que,
desde que você cria a sua própria realidade, pode controlá-la facilmente, e que
conseguirá tudo o que quiser.
Essa má compreensão leva a abordagens ridículas da
vida e, às vezes, a uma culpa arrasadora quando se encontram dificuldades.
O desejo de John de se tomar paranormal E prático teve origem durante
essa primeira avaliação.
Às vezes é óbvio que esse controle não seria apenas
impossível; seria ridículo. O domínio sobre a experiência de alguém deixaria
vida tão sem sentido quanto os jogos-da-velha em que os dois jogadores conhecem
a estratégia e empatam todas as partidas.
Generalizando, há quatro elementos básicos no jogo da
vida que] a tomam impossível de ser controlada. São:
1) as regras do jogo;
2) a complexidade do jogo;
3) o sentido do jogo;
4) a espontaneidade no jogo.
Como um paranormal prático, desenvolver algum
sentimento por limitações práticas significa que você pode começar a entender
quando lutar por soluções, e quando relaxar e deixar o barco correr.
No jogo de tênis, os jogadores podem rebater a bola
depois que ela quica uma vez. Se todos concordassem, as regras poderiam ser
mudadas para exigir que todas as bolas fossem rebatidas- antes de quicarem.
Mas, dadas as nossas limitações físicas, esse jogo exigiria muito dos
jogadores.
Do mesmo modo, dizem-nos que há dimensões da
consciência em que o tempo não existe da forma como conhecemos. Para nós que
somos humanos, entretanto, essas dimensões seriam muito desafiadoras.
Temos leis — como a da gravidade — com as quais todos
concordamos. Ultimamente, porém, até mesmo regras como as leis dos paranormais
são crenças, e podem ser abaladas por pessoas habilidosas. Abalar essas leis ou
crenças é extremamente difícil.
E o mais importante é que, já que essas regras têm um
propósito, em geral, sensato aceitá-las. Há a história segundo a qual Buda
encontrou um iogue de grande reputação e perguntou a ele o que tinha realizado
em suas décadas de meditação.
O iogue respondeu q agora ele podia andar
milagrosamente sobre o rio, atravessando-o Buda respondeu que, para atravessar
o rio, havia um barco que custaria bem barato. O paranormal prático, como o
Buda, se concentra em objetivos práticos.
A complexidade do jogo
Dois jogadores competentes vão empatar sempre o
jogo-da-velha. Porém, nenhum, nem mesmo o melhor jogador de xadrez é
absolutamente capaz de controlar o resultado de uma partida.
As implicações estratégicas e psicológicas de muitas
jogadas estão muito longe de serem entendidas completamente. Não é preciso
dizer que a vida é mais rica e mais complexa que um jogo de xadrez e que as
implicações das suas crenças são surpreendentes.
Vamos usar um exemplo que atormenta muitas mulheres na
nossa cultura. Laurie sempre quis ter um relacionamento com um homem forte,
fogoso e carinhoso. Porém, num modelo de auto frustração, ela tem sempre
encontrado homens excessivamente agressivos e profundamente desagradáveis. “Não
existe nenhum homem forte e gentil?” — ela queria saber.
Examinando suas crenças, Laurie reconheceu que os
homens dominadores pareciam mais atraentes e excitantes e então começou a
trabalhar para mudar essa crença. No entanto, mesmo assim, ela continuava a se
interessar por homens cujos maus modos acabavam fazendo com que ela sofresse.
Sua dificuldade era causada por crenças que não
pareciam ser cabíveis, mas eram. Laurie acreditava, como muitas mulheres, que o
mundo é um lugar muito frio e cruel. Além disso, estava certa de que os homens
estavam mais bem equipados que ela para vencer neste mundo.
Assim, a mensagem básica que Laurie ficava mandando
para o seu eu profundo era: “Não me deixe indefesa contra um mundo cruel!
Mande-me um miserável filho da mãe que possa manusear uma faca, se precisar!”
Ironicamente, um homem com um caráter forte de hostilidade e agressão exibiria
por fim essas características para com a própria Laurie.
Todo relacionamento envolve conflito. Não se pode
esperar que um homem que reage habitualmente a ameaças com violência trabalhe
esses conflitos calmamente, O filho da mãe bom de faca atacaria inevitavelmente
quando se sentisse ameaçado no conflito, mesmo com a gentil Laurie.
A mulher projeta o seu parceiro interior no homem que
escolhe para viver. A necessidade move o mundo e nossas escolhas matam a sede
de nossas necessidades.
O mundo é um lugar rico e complexo onde os fatos que
acontecem nem sempre nascem, evidentemente, das escolhas que fazemos. A
história de Laurie é um bom exemplo da complicação do jogo da vida e de como
criamos a nossa realidade de acordo com as nossas crenças.
Fazemos as escolhas e essas escolhas determinam o
resultado. Mas, do mesmo modo que leva tempo para os bebês aprenderem a
focalizar os olhos e coordenar as mãos, leva tempo para aprendermos a coordenar
e a entender as implicações das nossas escolhas e das nossas crenças.
E um dos usos práticos da compreensão da complexidade
do jogo é livrar-se da culpa desnecessária quando você “falha”.
Complexo de culpa
Uma das coisas mais difíceis com que lidar, uma vez
que você aprende que você cria a sua realidade, é a culpa pelas “falhas”. Um
exemplo comovente ocorre quando os adeptos da Nova Era se defrontam com o
diagnóstico de uma doença grave.
Em geral, o doente e os amigos também questionarão
por que o paciente ficou doente. “Se crio a minha própria realidade”, o
sofredor quer saber, “como pude falhar de um modo tão desagradável?” E como
alguém pode se curar sob uma nuvem de auto culpa?
As implicações das escolhas que vão se desenvolver numa
doença grave ou em qualquer problema que o perturbe são, em geral, difíceis de
entender. Assim que você entende isso, pode começar a se livrar da falsa culpa.
A culpa só é útil para desencadear mudanças. Quando você comete um erro, sua
dor o levará a fazer mudanças naturalmente; mas agarrar-se à culpa não é
proveitoso.
Entender que as crenças às quais nos agarramos
estruturam a realidade que vivenciamos acelerará muito o processo de mudança,
mas não o livrará dele. Nem mesmo os grandes recursos do para- normal prático
podem garantir que tudo vá continuar de modo perfeito.
Nessa sociedade, conhecer e entender alguma coisa
implica que você será capaz de controlá-la. Mas não é assim que acontece no
mundo paranormal. Não há nenhum nível ao qual alguém ascenda em que tudo
funcione impecavelmente.
A metáfora de uma criança colidindo desajeitadamente
com obstáculos e chorando, sem entender que ela é a responsável; explica que
finalmente, a criança aprende uma coordenação suficiente para evitar que
isso ocorra.
Muitas vezes, da mesma forma, carecemos de habilidade
para coordenar e entender as implicações completas de nossos atos. Você não
espera que um bebê sinta culpa por colidir com obstáculos. Não faz mais sentido
abandonar-se a recriminações e culpas inúteis quando você falha em entender
como criar a realidade que você quer.
Aprender como coordenar e apreciar as implicações de
nossas crenças é parte do motivo pelo qual você é humano.
Isso leva ao segundo ponto sobre como lidar com a
culpa. Falhas, até as falhas mais dolorosas, não significam que você esteja
retrocedendo. Por vezes você criará com habilidade os impedimentos para
aprender lições de profundo significado. Por exemplo, como você aprenderia a
ter verdadeira paciência se não tivesse que esperar “muito” por algo muito
importante?
Além disso, sua experiência não pode ser comparada à
de mais ninguém. A medida que você se toma mais profundo e mais perceptivo, os
conflitos da crença que antes não eram suficientemente importantes para causar
um problema podem começar a sê-lo.
E claro que, à medida que você se toma mais profundo e
perceptivo, as verdades e habilidades que você tem desenvolvido lhe dão
recursos e o conduzem a maiores prazeres. Embora nos tenhamos concentrado no
negativo, o sentido global do jogo é muito positivo.
O físico prático
Vamos observar uma situação real da vida prática.
Muitos de nós não estamos contentes com o nosso peso, em geral porque pesamos
demais. A saída costumeira para a mudança é uma dieta e exercícios.
Por outro lado, muitas pessoas que ouviram que podiam
criar a sua própria realidade decidiram que vão criar uma em que possam se
empanturrar continuamente e nunca terão um peso além do ideal.
Ambas as abordagens têm falhas sérias. Já que as suas
crenças criam a sua realidade, você tem o peso que tem como resultado das suas
crenças.
Vejamos o caso de Ken, por exemplo, que era
bem-sucedido no começo de seus esforços convencionais para perder peso, mas
então desanimava. Depois de aumentar e diminuir de peso durante anos, juntou-se
à classe de John e começou a aprender tudo sobre as crenças.
Após uma introspecção prolongada, descobriu a crença
fundamental e persistente de que seria um homem mais poderoso e mais autêntico
se a sua cintura fosse larga. Muitas crenças de apoio, como aquelas de seus
dias como jogador de futebol no colegial, sempre sabotavam suas tentativas de
perder peso.
Depois de uma promoção no trabalho, quando percebeu
que estava engordando para enfrentar as suas pesadas responsabilidades como novo
gerente, Ken começou a trabalhar em suas crenças com seriedade.
Foi uma alteração que demorou muito tempo, envolvendo
muitos níveis de mudança, porque comer envolve todo um sistema de crenças. Mas
Ken atribui muito do seu sucesso à capacidade de apontar com precisão as
crenças que distorciam o conceito acerca do que “é suficiente”.
Estas incluíam a asserção: “Comida é a melhor
recompensa.” Quando estava indo bem, tinha que comer, quer estivesse com fome
quer não. “E pecado deixar comida no prato” era outra. Ele superlotava seu
estômago rotineiramente quando o seu corpo não estava mais faminto, aumentando,
assim, seu estômago e o seu apetite. Manter-se alerta sobre essas crenças foi o
ponto de mutação dos seus hábitos.
Note que Ken NÃO desenvolveu a crença de que, não
importava a quantidade de comida que consumisse, ele continuaria magro. Algumas
pessoas tentaram isso e falharam. Comer, no seu nível mais fundamental,
significa que você é uma criatura do planeta Terra. Se a sua idéia de prazer é
ser capaz de se empanturrar sem nenhuma sensação de harmonia com o seu corpo e
com a Terra, você, provavelmente, nunca será magro nem feliz.
O gozo e o prazer de comer são partes da experiência
física. A vida é alimentada e sustentada essencialmente pelo Todo Existente.
Comer é um “símbolo” exterior dessa relação profunda, mística e de sustentação.
Quanto mais você conseguir ter o prazer de comer com equilíbrio e harmonia,
mais “satisfeito” você se sentirá. Mas, se a sua idéia de gozo e prazer é se
encher, você vai ficar empanturrado.
Nessa questão há dois lados. De um lado você tem mais
liberdade para comer o que quiser sem as outras pessoas notarem. Se você tem
vontade de comer mais doces um dia, então vá em frente.
Esta é a liberdade que você tem, e a vida é feita para
trabalhar com liberdade e graça. Por outro lado, se você acha que criar a sua
realidade significa estar totalmente em desacordo com as necessidades do seu
corpo, então, provavelmente, você vai ficar decepcionado.
O sentido do jogo
Já que você vive num mundo material, pode lutar com
sucesso e criar experiências físicas. O sentido e o valor da vida são
carregados dentro da sua experiência de eventos físicos.
No entanto, o importante não é o evento físico em si.
A título de exemplo, o dinheiro tem valor pelas coisas que pode comprar, pela
auto gratificação que traz, pela liberdade que dá ou pelo bem que pode fazer.
Mas o dinheiro não tem valor em si mesmo, a não ser que você seja um
colecionador dc moedas.
Os eventos físicos são recipientes de significado,
como uma forma de bolo envolve a massa. Você pode pôr sua massa dentro dc uma
fôrma quadrada ou redonda, ou em diversas fôrmas. As fôrmas diferentes vão
afetar a aparência do bolo, mas não afetarão o sabor.
Porém, uma determinada fôrma é requisitada para assar
a sua massa; você não pode apenas despejar a massa no forno. Do mesmo modo,
desde que somos humanos, exigimos eventos humanos para conter o nosso
significado e os nossos valores numa estrutura que possamos entender e
apreender.
O eu profundo usa os eventos físicos com flexibilidade
e em cooperação com outra vida no planeta. Somos todos inquilinos da nossa
realidade. Você pode achar que só consegue adquirir a experiência que quer num
evento físico específico, mas, de modo sutil, o eu profundo pode misturar e
juntar eventos para uma experiência global. Como exemplo, usaremos o que é,
talvez, a mais comum e desafiadora das experiências compartilhadas: o
casamento.
Um dos alunos de John, Al, perguntou: “E se eu
acreditar na prosperidade e minha esposa não?” Você poderia trocar a palavra
“prosperidade” por muitas outras sobre as quais os casais divergem.
A questão principal é a mesma: “Como posso preencher
meus valores no meu relacionamento quando minha companheira não compartilha
deles?”
Essas questões lembram algumas condições básicas de
relacionamento. Primeiro de tudo, você não pode controlar os valores o
comportamento de outra pessoa. Pelo mesmo motivo, ninguém pose controlar você.
Além disso, muito depende da sua abertura e
flexibilidade às possibilidades de realização, que podem divergir do que você
imaginava. E importante entender que o que vale fundamentalmente é o que de
fato é realizado; a experiência física particular para a realização, como as
formas de bolo, pode ter diferentes formas.
As possibilidades para Al, que acredita em
prosperidade, e sua esposa Nora, que não acredita, são várias. A probabilidade
de qualquer evento particular dependeria das outras crenças do casal. Pode ser
que Al consiga o que considera prosperidade, conquanto Nora não compartilhe do
seu contentamento material.
Isto é, cada um pode ter uma percepção subjetiva da
sua rede de valores. Ou as suas experiências objetivas podem divergir de fato.
Os objetivos profissionais dele podem voar alto, enquanto os dela nunca sairão
do chão.
Como em qualquer situação, AI poderia trabalhar em
suas próprias crenças. Poderia começar buscando novas abordagens e novas áreas
de satisfação mútua. Ou usaria a técnica do espelho para perguntar a si mesmo:
“Bem, Nora acredita em escassez de dinheiro. Qual é o
meu conceito de escassez?” Qualquer coisa que ele faça para trabalhar em suas
próprias crenças e atitudes pode ter um efeito direto no problema.
Na teoria holística, uma mudança em qualquer parte do
sistema afeta o resto do sistema. Por isso, uma mudança em Al influenciará o
sistema conjugal, e pode até aumentar a probabilidade de Nora fazer uma mudança
favorável.
Em situação mais extrema, se Al sentisse que deveria
compartilhar incondicionalmente a prosperidade com uma esposa, e Nora não
pudesse se adaptar a ele, os dois deveriam romper o casamento e procurar
parceiros mais satisfatórios.
Usando as crenças, você tem um instrumento
extraordinariamente poderoso para influenciar os outros do modo que você
quiser; mas, se eles não forem na direção que você quer, seus esforços não são
desperdiçados. Se você retém a sua flexibilidade, o seu eu profundo vai
inventar algo bom para você em algum outro lugar.
Regras que mudam
É uma grande habilidade saber quais são as regras mais
fáceis seguir e quais são as mais fáceis de mudar. As regras baseadas nas
crenças sociais podem mudar e mudam quando os valores e circunstâncias sociais
mudam.
Até alguns poucos anos, por exemplo, acreditava-se
amplamente que todos os homens eram formados biológica e espiritualmente para
conseguirem um modo de vida para sustentar as suas famílias; e que todas as
mulheres eram biológica e espiritualmente constituídas para cuidar de suas
famílias.
Os membros de ambos os sexos despertaram para o
descontentamento dessas limitações e, agora, muitos homens mulheres se sentem
autorizados a dividir as responsabilidades financeiras e os cuidados com suas famílias.
As crenças sociais e pessoais tiveram que se submeter
a uma mudança para isso acontecer, e muitos de nós ainda estamos lutando com o
que significa ser um homem ou uma mulher livre desses estereótipos.
As crenças pessoais podem ser as regras mais fáceis de
se mudar com vantagens, mas não se a pessoa descuidar-se de fazer auto-análise
na vida comum. Suponha, por exemplo, que o iogue que aprendeu a andar sobre as
águas foi atraído para um caminho místico porque desejava fugir das
dificuldades da vida.
Em vez de fugir, ele poderia ter se envolvido numa
experiência comum. Isso teria levado, inevitavelmente, a mudanças nas crenças
pessoais, e ele teria entendido o significado e os valores da vida mais
profundamente.
Talvez seja importante conhecer esse tipo de levitação,
mas não para os propósitos práticos de atravessar rios. Pelo contrário, isso
nos permite começar a entender um senso de vastidão — realmente ilimitado — da
nossa liberdade.
Entender nossos limites nos habilita a prevenir-nos de
gastar energia em abordagens idiotas ou perigosas. Entender que somos
ilimitados nos leva a não desistir prematuramente.
A espontaneidade no jogo
Meu mestre falava constantemente sobre o valor da
espontaneidade e do modo de jogar. Mas a espontaneidade pode ser assustadora.
Como Theos, um professor canalizado pela nossa amiga Dianne Kelleher, afirmou tão apropriadamente: “Todo mundo quer
ser espontâneo; só não quer surpresas.”
Toda a nossa cultura científica ocidental está baseada
na premissa de que as leis absolutas regem os acontecimentos, que o universo
corre como um relógio, passo a passo, de modo totalmente previsível.
Felizmente, este não é bem o caso. De certo modo, o
próprio universo contém surpresas que estão além da nossa compreensão. Sem o
desequilíbrio criativo embutido em toda a realidade, a vida e seu significado
seriam impossíveis. Não há nenhum nível de consciência no qual a surpresa se
interrompa. Ela existe até para o Todo Existente.
Há aspectos de cada evento que atuam como um tipo de
feijão- saltador mexicano, capaz de saltar dentro e fora de si em qualquer
direção, que não pode ser controlada ou prevista. Há sempre um equilíbrio
dinâmico entre a previsibilidade e a imprevisibilidade, portanto você não é
deixado indefeso num mundo sem sentido; porém, controlar a sua realidade
requereria absoluta previsibilidade.
O poder prático das crenças não está em controlar a
sua realidade, mas em integrar o seu potencial infinito com seus limites
práticos. Você PODE criar a sua realidade com mais sucesso e com mais alegria,
e há infinitamente mais recursos acessíveis a você do que a nossa cultura
normalmente reconhece ou utiliza.
Este é o assunto em foco. Às vezes, porém, você será
seriamente desafiado. Nessas circunstâncias, não adianta reclamar do destino ou
de seus defeitos.
Nas palavras do poeta: “Todo mundo deve se endurecer.”
Além disso, os recursos estão sempre à mão para realizar seus propósitos. “A
vida é uma promessa que foi feita para ser cumprida.”
É uma questão prática, você não pode ser um jóquei vitorioso
e um lutador campeão de sumô, mas a sua vida pode ser rica e cheia de
significado quando você tenta ser um ou outro — ou um simples cidadão. Se você
entende a sua liberdade e as suas limitações práticas, pode desenvolver
estratégias para determinar quando se esforçar para mudar as verdadeiras regras
do jogo e quando deixar o barco correr.
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