sábado, 10 de outubro de 2015

A sorte, o Destino ou oportunidades?






A sorte, o Destino ou oportunidades?

Primeiramente, as pessoas malsucedidas não acreditam no lugar em que vivem, em sua própria cidade, estado ou país. Estão sempre afirmando para si mesmas e para os outros: “Esta cidade não é boa. Tudo que começa aqui não vai adiante. Aqui não há oportunidades. 

Já tentei de tudo, mas nada deu certo. Se fosse na capital, seria diferente”. Já o indivíduo infeliz da capital diz exatamente o contrário: “O problema é a cidade grande. Aqui já existe tudo. Esta cidade tem muita gente. Se eu estivesse no interior, seria diferente”.

Esses indivíduos estão sempre procurando uma desculpa e não assumem a responsabilidade por seus atos. Desejam inconscientemente estar em outro lugar e buscam sempre uma razão externa para justificar sua rendição interna.

 Enquanto os derrotados mudam de cidade e fogem de si mesmos, os vitoriosos progridem tanto no interior quanto na capital. Essa realidade me faz lembrar uma história:

Havia um viajante que, chegando a certa cidade, indagou a um morador: “Como é esta cidade?”. O morador lhe respondeu com outra pergunta: “Como era a cidade de onde você veio?”. E o viajante respondeu:

 “Minha cidade não era boa. As pessoas de lá eram orgulhosas, avarentas, invejosas, negativas, pessimistas, não gostavam de trabalhar, criticavam umas às outras e encontravam desculpas para justificar os próprios erros”. 

O morador respondeu: “Esta cidade é igualzinha à sua”.

O viajante agradeceu e seguiu seu rumo. Outro viajante se aproximou desse morador e lhe fez a mesma pergunta. Novamente, ele lhe perguntou como era a antiga cidade.


 O segundo viajante lhe respondeu sorridente, afirmando que sua cidade de origem era muito boa, as pessoas eram amigáveis, honestas, trabalhadoras, positivas, otimistas, hospitaleiras e sempre procuravam socorrer umas às outras.

 O morador então disse: “Você vai adorar este lugar. As pessoas daqui são iguais às da sua cidade”.


 São denominadas mortais porque cada uma delas tem o poder de destruir sonhos, acabar com o ânimo e matar as esperanças de dias melhores.

O portador desse vírus contagioso apresenta sintomas de crises nervosas constantes, desarranjos cerebrais e dores agudas de consciência.

 Caso não seja tratado a tempo, pode sofrer sérias complicações profissionais, que podem ser fatais, em casos extremos.
Para se proteger desse mal, você deverá se vacinar e se afastar de qualquer indivíduo já contaminado pelo vírus, pois este é altamente contagioso, proveniente de pessoas dominadas pelo insucesso.

 E precisa se vacinar, protegendo-se do que dizem as pessoas que, todos os dias, afastam o sucesso de si mesmas.


Alguns dão a desculpa da concorrência, seja na área acadêmica, profissional ou empresarial.

 Elas costumam dizer assim:

 “Hoje em dia há muitos advogados, médicos, dentistas, engenheiros, terapeutas, psicólogos, professores etc.”. Elas se esquecem de que há profissionais renomados, respeitados e bem-sucedidos, e outros sem nome, sem prestígio e desconhecidos.

Algumas pessoas que trabalham em grandes empresas costumam dizer assim: “Aqui é muito difícil subir na carreira. A estrutura já está toda definida”. Essas pessoas raciocinam como se seu trabalho fosse invisível e não tivesse nenhuma importância.

 Na verdade, quanto maior é a empresa, maior é a oportunidade de o indivíduo crescer e progredir, pois o desempenho do profissional tem grande impacto no lucro da organização.

 Por isso, quem se destaca sempre será observado e admirado por um número maior de pessoas.
O falso empreendedor com a mente cheia de desculpas pensa assim: “É melhor não abrir um negócio por aqui.

 Já existe muita concorrência nesta área”. Pessoalmente, sempre achei interessante abrir uma escola de inglês onde há muitos concorrentes, pois isso demonstra que o setor de ensino é um excelente negócio, porque, do contrário, estariam todos falidos.

Alguns pretensos empresários, contagiados por essa desculpa, afirmam: “Os concorrentes estão dominando o mercado”. E eu afirmo: parabéns a eles, pois estão trabalhando da maneira certa, pois dominar o mercado deve ser o objetivo de todo empreendedor. 

O profissional que se intimida com a concorrência apenas está declarando sua indisposição em atender às necessidades dos clientes internos ou externos, seja na organização para a qual trabalha seja para se adequar às demandas do mercado.

Sempre admirei a concorrência, ela estimula a criatividade, gera ideias, obriga a reestruturar a empresa, leva a dispensar os incompetentes, oferece melhores salários para os qualificados, contrata melhores profissionais, gera mais recursos, investe em publicidade, promove treinamento e atende melhor o cliente.

Portanto, a concorrência pode tanto ser um estímulo para a superação profissional quanto uma ótima desculpa para não agir. Cuidado para ela não lhe tirar do jogo.

Há pessoas que utilizam a desculpa dos elevados índices de impostos do Brasil na tentativa de justificar sua inércia profissional e empresarial. Quantas pessoas você conhece que, tendo uma boa atividade comercial, com boas perspectivas, simplesmente afirmam:

 “Não posso crescer. Se eu crescer, o governo vai levar todo o meu dinheiro. Também vou precisar contratar mais funcionários e, você sabe, os encargos e as leis trabalhistas deste país são um absurdo. Por isso, é melhor deixar o negócio como está”.

Às vezes, em uma empresa, encontramos pessoas que até preferem ganhar menos, apenas para não pagar os impostos advindos de uma remuneração maior.

O vírus dessa desculpa é muito perigoso, pois expõe não somente a mentalidade pequena de seu portador, mas revela outros sintomas ainda mais sérios, como a inveja, o egoísmo e a mesquinhez. Pessoas infectadas por esse vírus ainda precisam aprender o conceito “ganha- ganha”. Elas costumam pensar que alguém precisa perder para elas ganharem.

Essas pessoas são pobres de espírito, pois gostariam que o resultado de seu trabalho beneficiasse apenas a si próprias e a mais ninguém. Não possuem senso de responsabilidade social pela comunidade, pela coletividade ou pelo próximo. 

Na verdade, sentem dor na alma ao saber que alguém será beneficiado por seu trabalho. Elas costumam dizer: “Eles querem ganhar em tudo”, e, com esse pensamento, preferem se privar dos benefícios do próprio esforço a dividir uma parcela de seus ganhos com seus semelhantes, com a instituição ou com o país.

Alguns “especialistas em dar desculpas” alegam que atualmente o povo está sem dinheiro e que há apenas três maneiras de ficar rico: receber uma herança, ganhar na loteria ou casar-se com uma pessoa rica.

 Na realidade, nunca houve uma época mais próspera na história recente deste país em que as pessoas têm acesso a carros importados e a tantos outros bens de consumo.

Na verdade, somente os que reclamam da falta de dinheiro é que estão sem dinheiro. Todos os outros vão bem, obrigado. Não é porque você está passando por dificuldades que o mundo inteiro está como você. 

Se fosse assim, as lojas, os bancos, as ruas estariam vazios, não haveria caminhões nas estradas, nenhum avião levantaria voo nem sequer haveria jornal ou televisão. Tais pessoas olham o mundo com o binóculo ao contrário. Para elas os objetos estão muito mais longe do que estão na realidade.

Quem dá essa desculpa afirma que hoje tudo é muito arriscado, pois estamos passando por incertezas políticas e crises no mundo todo, e o momento não é propício para a abertura de novos negócios; por isso é melhor aguardar uma definição para ver como as coisas vão ficar.


Quem dá essa desculpa talvez tenha sido vítima de muitas crises econômicas no passado e ainda não conseguiu se recuperar emocionalmente. Pessoas assim costumam dizer:

 “O sistema financeiro mundial está à beira de um colapso total, vivemos em uma economia globalizada perigosa, na qual um tsunami no Japão pode causar um tsunami financeiro no outro lado do mundo. Os Estados Unidos enfrentam sua maior crise financeira, a Europa está quebrada e a China quer dominar o mundo. 

Os mercados estão atravessando uma fase de incertezas sem precedentes, grandes bancos e empresas tradicionais estão fechando as portas, o desemprego aumenta em toda parte e nem mesmo os 

especialistas conseguem prever se haverá uma crise financeira ainda maior. Por todos esses motivos, o momento não é bom para os negócios e é melhor aguardar um realinhamento na política financeira mundial”.

Quem fala assim se esquece de que enquanto há indivíduos indo à falência há outros fazendo fortuna; há economias em recessão e há economias emergentes. Para o pessimista, não importa a condição da economia, diante de uma oportunidade ele sempre verá uma crise, ao passo que o otimista, diante de uma crise, sempre verá uma oportunidade.

Há quem pense que o sucesso é uma questão de sorte e oportunismo. Alguns passam meses sem trabalhar e se justificam dizendo: “Estou sem sorte. Não encontro uma colocação em minha área”.

 Essas pessoas costumam olhar o sucesso alheio com ciúmes e inveja e, em tom de desprezo, dizem: “Para fulano tudo dá certo. Nasceu com a estrela”. Outros ainda pensam que “todo rico é ladrão, corrupto e aproveitador”.

Assim, ignoram as longas horas de preparação, as escolhas e as consequências, as decisões erradas e acertadas, as correções de rumo ao longo da trajetória e julgam que seu vizinho bem-sucedido nunca enfrentou adversidades.

Quem pensa na falta de sorte não sabe que 70% dos jovens que se formam não encontram emprego em sua área, mas conseguem obter sucesso quando quebram o ciclo do desemprego pegando um emprego qualquer e depois buscando uma colocação melhor.

O clássico escritor James Allen descreveu essas pessoas assim: “Alguns, ao ver um homem saindo-se bem, observando apenas os efeitos positivos de suas realizações e desconhecendo o processo em si, dizem:

 “Eis um sujeito de sorte”. 

Pessoas assim não levam em conta as provações, os fracassos e as lutas que aquele homem enfrentou para adquirir a experiência; não reconhecem os sacrifícios que fez, os esforços corajosos a que se propôs, a fé que acalentou para superar os obstáculos aparentemente intransponíveis para poder realizar seus grandes sonhos.

 Não veem a jornada longa e árdua, não sabem da escuridão nem da tristeza que enfrentou. Veem apenas a luz, a beleza e a alegria do objetivo já cumprido e chamam isso de sorte”.

Além de alegar sua falta de sorte, há os que desprezam a “sorte” do rico. Só não percebem que pensando assim jamais se tornarão milionários. Como alguém pode se tornar algo que despreza? Isso é impossível.

A sétima desculpa é a mais perigosa de todas. Eu não a escrevi aqui porque cada pessoa a conhece bem, uma vez que há anos vem convivendo com ela, que é sua “amiga e fiel companheira”. Ela é o motivo que cada um alega para ainda não ser próspero e muito bem- sucedido.

Nem preciso saber como cada um preencheria essa lacuna, mas de uma coisa tenho certeza: essa desculpa que você dá para você mesmo tem origem no seu conformismo. Você se conformou com isso e acredita que as coisas são assim mesmo e não vão mudar.

O efeito colateral dessa desculpa é grave, e o tratamento é muito difícil, pois provavelmente seu organismo já criou anticorpos para se defender dela. O conformismo arraigado em você elimina sua iniciativa, mata sua criatividade, enterra seus talentos, acaba com a esperança de dias melhores e torna-o vítima das circunstâncias.

Às vezes, o conformismo está tão profundamente enraizado no íntimo do ser humano que ele não consegue eliminá-lo facilmente. Só por meio de muito esforço pessoal e ajuda adequada, as pessoas são capazes de superar conceitos falsos, geralmente adquiridos durante a infância e a juventude por causa do ambiente de excessiva carência e privações.

Na realidade, quem quer trilhar a estrada do sucesso não pode ficar preso a desculpas. Não existe aquela história de “a vida não sorriu para mim” ou “a vida foi cruel comigo”.

 Se você quiser se tornar próspero, precisa decidir heroicamente enfrentar o espelho e despedir- se de seu antigo eu para abraçar uma nova maneira de ser, sem bloqueios, complexos e desculpas.


Se você quiser dar uma guinada na sua vida, precisa tomar uma séria decisão, fruto de profunda análise e de uma conversa franca de você consigo mesmo: precisa decidir despertar o milionário que há em você. 

Assim, conhecerá um novo eu que é rico, próspero e possui o espírito milionário em si. Quando você abraçá-lo de vez, verá que ele se tornará seu maior aliado.

Postado por Dharmadhannya
Psicoterapeuta Transpessoal





Postado por Dharmadhannya
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