quarta-feira, 14 de outubro de 2015

O CORPO DE LUZ - OS CHAKRAS2






A ANATOMIA DO CORPO DE LUZ - OS CHAKRAS
 Leslie Temple – Thurston com Brad Lauhlin 
Resumo de um texto do livro Casamento do Espírito. Vivendo iluminado no mundo de hoje. WVA

Postado por Dharmadhannya_EL

E referindo—nos novamente à afirmação de Jesus em Mateus 6:22, “se teu olho for único, todo o teu corpo terá luz”, vemos que, quando nosso fluxo de consciência ascende para o terceiro olho, o olho único, então começamos a nos iluminar para nossa natureza como unidade.

Ao fortalecer o corpo sutil através do processamento e da meditação, trazendo-nos para o equilíbrio, aprendemos a reter a luz e a não dissipá-la desnecessariamente.

A ANATOMIA DO CORPO DE LUZ - O SHUSHUMNA
Veremos um pouco mais da anatomia do corpo de luz (Fig. 7.3).

O corpo de luz possui um núcleo ou eixo central. Em sânscrito é conhecido como shushumna, e corresponde aproximadamente à coluna física, O shushumna é o núcleo luminoso de iluminação dentro de cada um de nós. A maioria das pessoas no sistema separado não está consciente de que ele existe e raramente o sentem.


Todos os véus da personalidade condicionada — medos, desequilíbrios, sistemas de crenças negativos e limitantes etc. — têm sido enrolados firmemente à sua volta e o escondido de nossa visão consciente.

De fato, eles parecem uma camada de couro grossa e negra, como uma capa, em volta do shushumna. Restringem e cortam o fluxo natural de luz e energia que normalmente subiria e emanaria do shushumna através de nosso corpo físico.

 A medida que aumentamos em vibração, descascando os véus do ego, liberando as crenças de separação e de limitação, a luz literalmente ascende e emana a partir do shushumna, ligando-nos até o topo, desde o chakra da raiz até o chakra da coroa.


 E por isto que, quando meditamos, é importante manter a coluna reta e ereta para ajudar no fluxo de luz que ascende através do shushumna.

No Oriente a luz ou energia que se move e anima o corpo é chamada de kundalini. A kundalini é nossa força vital. Ela vem da palavra sânscrita kundalini, que significa espiral. Vista de forma clarividente, a kundalini está enroscada na base da coluna, como uma cobra, e quando despertada move-se como uma serpente subindo através do corpo.

Quando o fluxo único, semelhante a um fio de luz ou kundalini, ascende até o topo do shushumna, desde a raiz até a coroa, sem interrupções de limitações egóicas, o estado de samadhi inicia-se. Samadhi, como descrito no capítulo anterior, é um estágio avançado de testemunhar e é o precursor da iluminação.

 Limpando padrões limitantes e restritivos do ego, enquanto progredimos no caminho da autodescoberta, torna o filete mais largo e nosso estado de samadhi evolui e cresce.

 Samadhi é uma experiência da luz do shushumna. A luz é unidade e contém informação. Quando entramos em samadhi, fazemos um download da informação na luz, que mais tarde é decodificada através do corpo mental, onde nos tornamos conscientes de compreensões multidimensionais.

Por exemplo, podemos receber insights sobre processos atuais, que nos ajudam a desembaraçar padrões de comportamento destrutivos, como excesso de alimento e o fumar.

RETENDO SUA LUZ
Para alcançar estados mais elevados de consciência você precisa ter muita luz e energia. Nossa consciência é como um pêndulo. Oscila com nossos pensamentos e emoções desequilibrados.

O ponto fixo no centro é o lugar da testemunha neutra (Fig. 7.2).
Quando estamos desequilibrados e oscilamos mental e emocionalmente, perdemos nossa luz e energia; a força vital é empurrada para fora.

 E como um limpador de pára-brisa que empurra a água para fora do pára-brisa. E cada vez que oscilamos mais, perdemos mais. Somos drenados e, frequentemente, nossa saúde física sofre. Ao fortalecer o corpo sutil através do processamento e da meditação, trazendo-nos para o equilíbrio, aprendemos a reter a luz e a não dissipá-la desnecessariamente.

A perda de luz e energia acontece porque existem buracos no corpo sutil, criados pelo processo de condicionamento que vivenciamos na infância. Onde quer que existam desequilíbrios na personalidade, existirão buracos no corpo sutil. A luz está sempre entrando, já que nossa verdadeira essência é um fluxo de luz divina e de conexão com a fonte.

 Mas algumas vezes perdemos luz com maior rapidez do que ganhamos, quando estamos abaixo da paridade. Toda vez que temos sucesso em testemunhar e equilibrar nossos padrões desequilibrados de personalidade — por exemplo, nossas oscilações extremas de humor — estamos preenchendo os buracos.

Quando perdemos muita luz, caímos em estados negativos, e ficamos deprimidos e infelizes, devido à luz insuficiente. Quando estamos plenos de luz, estamos felizes, equilibrados e confiantes. Estamos inspirados, criativos, estimulados com tudo. Temos energia e isto nos faz passar o dia sem termos que nos arrastar.

Imagem aqui
Fig. 7-2. - Na medida em que o fio do pêndulo fica mais curto, o pêndulo oscila com mais rapidez. Ele oscila cada vez menos e se move para mais perto do ponto fixo. E à medida em que processamos e nos identificamos mais com a testemunha neutra, encurtamos o fio do pêndulo

Corpos de luz fortes e luminosos são geralmente prerrogativa dos jovens e fortes. Para eles não é tão vital ter muito equilíbrio na personalidade e uma testemunha tão fortalecida. Mas, à medida que ficamos mais velhos e esses padrões tornam-se mais entrincheirados, continuamos a perfurar o corpo luminoso mais e mais com nossos comportamentos desequilibrados, crenças negativas e atitudes autodestrutivas.

 Temos que tomar mais cuidado enquanto envelhecemos porque perdemos luz com mais facilidade. Desenvolvendo a testemunha e utilizando as técnicas de processamento, equilibramos a personalidade, fortalecemos o corpo sutil e a luz é retida com mais facilidade no sistema de corpos.

E essencial que deixemos de oscilar e cheguemos ao ponto fixo, se quisermos reter nossa luz, para melhorarmos a qualidade de vida e atingirmos estados mais elevados de consciência.


RESUMO DO CAPITULO
Aqui se encontram alguns dos principais pontos introduzidos até agora:
• A existência não é real no sentido em que fomos ensinados a vê-la.
• O mundo material é transitório, efêmero e a vida é como um holograma.
• Vendo a vida a partir do nível energético, percebemos mais sobre nosso próprio padrão egóico, assim como o dos outros, e mais da interconexão da vida, incluindo sincronicidades.

• A anatomia do corpo de luz inclui: chakras, o shushumna, o ida e o pingala.
• Kundalini é a força vital que se move através do corpo e o anima.
• Para alcançar estados mais elevados de consciência, é importante ter luz e energia.
• Retemos luz quando o ego está limpo e equilibrado.
• Perdemos luz quando o ego não está limpo e está desequilibrado.
• A medida em que limpamos a consciência do terceiro chakra — assuntos polarizados de poder — movemo-nos através do nó de Vishnu, ou portão do céu, em direção ao paradigma do coração, o sistema de fluxo contínuo.

Olhando Para o Mundo ao seu Redor
Olhar e ver são duas coisas diferentes. Olhamos as coisas, mas ainda assim não as vemos realmente com clareza. Isto ocorre devido à nossa impressão de separação, que cria a impressão de faculdades limitadas.

Tendemos a ver e a escutar de forma limitada. Quando escutamos algo, internalizamos apenas uma pequena fração do que estamos escutando, sem perder o foco.

O mesmo ocorre com o ver: quando olhamos para algo, internalizamos uma quantidade muito limitada de dados. Para aumentar a visão, tente desenhar um objeto. A maioria dos indivíduos sente que não possui habilidades artísticas, mas o que realmente ocorre é que a visão não está completamente desenvolvida para representar claramente um objeto.

 Todos possuem um artista em seu interior. O problema está na visão. Olhamos para o mundo constantemente, mas selecionamos apenas uma fração dos dados disponíveis. Quando alguém desenha algo, há uma investigação mais profunda da natureza do objeto. Fazendo esse exercício, você se dará conta como sua visão é seletiva.

• Selecione e desenhe um objeto do qual realmente goste, algo simples para começar, tal como uma concha, uma folha, um vaso, uma flor, uma xícara etc.
• Desenhe algo de maior apelo, mas mais complexo, tal como: um vaso contendo uma flor, uma estátua, seu mascote adormecido, uma árvore etc.
• Saia para o mundo, vá a um lugar que o inspire, preferivelmente um lugar que você ache belo, relaxante e pacífico. Fique lá por tempo o bastante para encontrar um lugar de paz e calma em seu interior.

 Pelo tempo que estiver lá, olhe à sua volta. Que tipo de terreno é? Você pode ver o horizonte? Existe vegetação? Se houver prédios, que tipo de prédios são? Quais são as cores predominantes na cena? Como lhe parece a luz e como ela o afeta? Como você é afetado pela luz e cor da cena? Descreva em detalhes em seu diário todas as coisas que perceber.

A luz, consciência e meditação
 Muitos dos maiores cientistas do mundo, artistas e líderes têm acesso a níveis mais elevados de luz — quer de forma consciente, quanto inconsciente — e assim são capazes de receber informações e novas idéias.  A luz é algumas vezes vivenciada — geralmente na meditação — como uma presença de felicidade, êxtase e expansão; o amor incondicional do Divino.

A luz do shushumna é está relacionada como consciência não dualística. Tradicionalmente, o envolvimento da consciência shushumna é feito principalmente com a prática da meditação. Através da meditação, abrem-se gradualmente portas no espaço interior do indivíduo e a consciência é preenchida com estado de consciência não-dualística, que é nosso estado natural. A experiência é, frequentemente, uma forma espetacular de  realização da unidade.

Entretanto, através da utilização das técnicas de processamento, conseguimos vagarosa e gentilmente desgastar nossos véus, possibilita passar a realinhar-se à consciência comum do dia-a-dia, trazendo-nos  fácil e suavemente ao estado integrado do despertar.

A ANATOMIA DO CORPO DE LUZ - IDA E PINGALA

Ida e pingala são os nomes sânscritos para os fluxos de energia que formam o campo eletromagnético bipolar do corpo. Eles tomam a forma de uma dupla-hélice e se enroscam à volta do shushumna (Fig. 7.4).

A consciência move-se por esses fluxos percebendo o positivo e o negativo, o bem e o mal e as outras dualidades da vida no sistema separado. Nossas atrações e repulsões no campo eletromagnético giram a energia através do Ida e Pingala.

O Ida é o fluxo descendente passivo, ou yin, e está associado com a energia feminina; o pingala é o fluxo ascendente ativo, ou yang, e está associado com a energia masculina.

 Equilibrando nossa consciência através da unificação de opostos, nossa consciência começa a poder perceber a partir do shushumna, assim como do Ida e do Pingala.

 Esta é a adição do terceiro canal de consciência, descrito como “testemunha” no capítulo anterior, aos canais de positivo e negativo. A testemunha está, em realidade, fora do campo eletromagnético da zona polarizada. Na medida em que equilibramos o yin e o yang, o feminino e o masculino, encontramo-nos cada vez menos na mente discriminativa, associada ao sistema dualístico e limitado, e cada vez mais no estado de centramento e desapego associado à testemunha.

E interessante referir-nos brevemente ao Gênesis 3:22-24, na história de Adão e Eva, após terem ingerido o fruto proibido, aprendido sobre o bem e o mal, e caído:

 “Então disse o Senhor Deus: eis que o homem é como um de Nós, sabendo o bem e o mal; ora, pois para que não estenda sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente; ... o SENHOR Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra de que fora tomado.

 E havendo lançado fora o homem, pôs ... e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida”. Acredito que a história se refira à anatomia do corpo de luz. 

A árvore da vida é shushumna, e quando comemos deste fruto vivemos para sempre; isto quer dizer que conhecemos nossa natureza enquanto eternidade.

 Mas a partir de nosso estado caído, separado, há uma espada flamejante que guarda o caminho para ele, sendo portanto de difícil acesso. Quando alguém vê o shushumna de forma clarividente, parece-se com uma espada flamejante.

Você perceberá no diagrama que o ida e o pingala iniciam-se logo abaixo do terceiro olho. E aí que a mente discriminativa começa. Abaixo do terceiro olho é onde percebemos a dualidade, que engloba do sexto ao primeiro chakra. A testemunha está, freqüentemente, centrada no terceiro olho. Acima do terceiro olho encontra-se o chakra da coroa, que além do shushumna, é onde percebemos nossa conexão com a fonte.

 E referindo—nos novamente à afirmação de Jesus em Mateus 6:22, “se teu olho for único, todo o teu corpo terá luz”, vemos que, quando nosso fluxo de consciência ascende para o terceiro olho, o olho único, então começamos a nos iluminar para nossa natureza como unidade.



Imagem
Fig. 7-4. — Ida epingala, ondas de forças que fluem em uma hélice dupla ao redor do shushumna. Note, por favor, que este diagrama simples e bidimensional nao demonstra as qualidades tridimensionais da hélice dupla.

O PARADIGMA DO CORAÇÃO - O SISTEMA DE FLUXO
Com esse trabalho de processamento estamos nos movendo através de um dos véus mais densos da consciência humana, do terceiro para o quarto chakra. Este é um aspecto da ascensão — movendo-se de um velho paradigma de poder e impotência polarizados para um novo paradigma, centrado no coração e de natureza mais unificada.

 A densidade da consciência, que mantém os dois paradigmas separados, é refletida no corpo físico como o diafragma, que é uma divisão muito grossa, muscular e separativa, como um teto acima do terceiro chakra.

 Existe um nó na consciência ali, que está espremendo o shushumna e fechando-o com muita força, o qual vamos afrouxando e desembaraçando na medida em que fazemos o trabalho de processamento.

 No Oriente é conhecido como o nó de Vishnu. Quando se abriu para mim, meus guias o chamaram de portão do céu.

Vamos dar uma olhada na diferença entre os dois sistemas. O sistema do terceiro Chakra é o mundo da polaridade — ganhar-perder, tirano-vítima, autoridade-subserviência, poder-impotência.

 A área diz respeito a batalhas que lutamos todos os dias, às perdas que assumimos, às vitórias que conquistamos. E um sistema de alternância entre expansão e contração. Esta é a vida no mundo, de extrema dualidade.

Através do trabalho de limpeza do ego trazemos tudo isso para a consciência, equilibrando tudo, percebendo os pedaços que faltam. Fazendo isso, o coração gradualmente abre-se mais e mais. Você se move para o próximo nível, onde possui fé, confiança, visão, equilíbrio, compaixão e aprende a manter-se aberto com mais facilidade.

O novo paradigma é outro sistema. E um sistema de coração desperto, de emanação e fluxo contínuo, no qual a energia move-se de forma diferente, como uma nascente borbulhante brotando da terra.

Ele não expande ou contrai, não está sujeito à atração e à repulsão extremas, e não se encontra vazio parte do tempo e cheio na outra parte.

Conhecemos perda e ganho no velho sistema. O novo sistema não se encontra contido por tipos pesados de polarização. E menos limitado, permitindo um estado de quase contínua plenitude. Logo que há um fluxo de energia em direção ao exterior, este é reposto por um novo influxo de energia.

Então, nunca há um estado vazio. Ele não oscila tão extremamente entre positivo e negativo. O sistema do coração desperto não é um sistema de ganho-perda, ou/ou; é um sistema de ganho-ganho.

Quando iniciamos o caminho de autodescoberta, estamos vivendo entre os dois mundos. Apesar de falarmos sobre os dois paradigmas como distintamente separados um do outro, em verdade um indivíduo move-se gradualmente entre os dois por um período de tempo, frequentemente vivendo nos dois simultaneamente.

 Não é possível pular de uma vez para o novo paradigma. Isto explodiria todos os nossos circuitos; é muita voltagem para nossos velhos eus suportarem. Leva tempo até que o corpo integre as diferenças e para que o circuito do corpo mantenha as novas taxas vibratórias. Como uma velha casa que precisa de fiação nova, o corpo deve poder manter as novas experiências.

Freqüentemente, após termos feito uma sessão de processamento, sentimos que nossa fiação está sendo trocada, e literalmente isto não está longe da verdade. Com a fiação do velho paradigma, temos o potencial em nosso interior para vivenciar a luz do shushumna por apenas alguns segundos.

 Isto se traduziria em uma experiência espiritual de pico. Para manter a experiência por mais tempo, devemos trocar nossa fiação vez após vez, até gradualmente tornarmo-nos acostumados a ela. Através da utilização das técnicas de processamento, faz-se uma junção das cisões, ou linhas falhas, em nossos corpos sutis, o que resulta em uma nova fiação em nossos circuitos, tornando-nos mais íntegros e capazes de vivenciar nossa totalidade.

Para juntar o velho e o novo paradigma, assumimos a máscara intermediária do guerreiro espiritual. Vivendo a partir dessa máscara, escolhemos viver em completa integridade com nossa verdade interior e com o mundo à nossa volta.

 Estamos dispostos a ver o mundo como um espelho de nossas projeções e não culpar o exterior por nossas próprias limitações. Encaramos nossos assuntos egóicos inconscientes e nossos sistemas de crenças destrutivos com a intenção de dissolver a velha personalidade e de mover nossa consciência para o coração.

 Adotando a máscara do guerreiro espiritual, possuímos um veículo para ajudar-nos a, gradualmente, mover-nos para dentro das experiências, cada vez mais longas, da luz do shushumna.

Possuímos muitos corpos além do físico; o corpo que nos circunda é, em realidade, um corpo de energia e consciência. Possuímos também um corpo mental, um corpo emocional, assim como um vasto corpo de luz.

 No caminho da autodescoberta é importante e um tanto inevitável que nos tornemos familiarizados com todos eles. Para o propósito de nossa discussão, daremos uma olhada no corpo de luz, algumas vezes também conhecido como corpo sutil — frequentemente visto por paranormais e chamado aura.

 Mesmo que você, neste momento, seja incapaz de ver ou sentir seu próprio corpo de luz ou o corpo de luz de outras pessoas, é importante saber o que ele vem a ser, assim como algo a respeito de seu funcionamento. Sabendo respeito de sua existência, aprendemos a senti-lo mais, e nos tornamos mais conscientes de seu fortalecimento.

O trabalho de fortalecimento apóia o processo do despertar espiritual. Quando purificamos o ego e despertamos, tornamo-nos capazes de perceber os movimenta energéticos no corpo de luz. Saber sobre isso antecipadamente será de utilidade por esse motivo. Aqui daremos uma breve olhada na anatomia do corpo de luz, incluindo o sistema de chakras.

Nossa intenção é, em vez disso, dar uma introdução a eles, assim como uma compreensão geral dos chakras.

Os chakras são centros de energia no corpo e se encontram ativos o tempo todo, estejam ou não conscientes disto. Chakra é uma palavra sânscrita que denota círculo e movimento, ou pode ser traduzida como roda.

 Os chakras estão associados com aspectos dos corpos física mental e emocional. Possuímos muitos chakras em nosso interior, e alguns mesmo além do corpo físico. Existem sete chakras principais no corpo, e esses são os que vamos mostrar aqui.




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Fig. 7— 1. Os chakras são centros de força do corpo sutil. Quando vistos através da clarividência, os raios irradiantes que configuram os chakras parecem flores ou rodas. São pontos de contato entre os corpos etérico e físico, transmissores e retentores de energias cósmicas e de força vital.

Existem aspectos da consciência e características de comportamento associados a cada chakra. Quando alguém medita sobre um chakra, pode perceber os níveis de consciência que se encontram descritos abaixo. Mencionamos apenas os aspectos básicos de consciência associados com cada chakra; existem, em verdade, muitos outros.

O primeiro chakra é chamado chakra da raiz e está localizado entre o ânus e os genitais, na base da coluna. A consciência associada ao chakra da raiz é aquela da segurança, da sobrevivência física, dos mecanismos de luta-fuga e lutas de vida ou morte.

O segundo chakra está localizado entre o umbigo e os genitais. Sexualidade, procriação, as emoções de nutrição e assuntos de família (ou tribo) estão associados a ele. E o portal para o infinito.

O terceiro chakra está localizado no plexo solar. E o centro de poder e é onde trabalhamos os assuntos de poder e impotência, vítima-tirano, perda-ganho, sucesso-fracasso e domínio, manipulação e controle. E onde aprendemos as lições associadas ao poder polarizado, à autoridade, nome e fama.

O quarto chakra está localizado no coração e é freqüentemente chamado de chakra cardíaco. A consciência associada com o chakra do coração é a do amor, da fé, da devoção, do dever e da compaixão. Também é associada com a atração e repulsão em relacionamentos amorosos — rejeição e aceitação.....

O quinto chakra está localizado na garganta e é o centro energético da arte, conhecimento, maestria e entrega à vontade divina.

O sexto chakra está localizado entre as sobrancelhas e é conhecido cu olho. Este é o centro energético da consciência, sabedoria, insight, clarividência e percepção psíquica.

O sétimo chakra está localizado no topo da cabeça e é conhecido c coroa porque se posiciona na cabeça como uma coroa. Ele é um vórtice de energia que se abre para cima como um funil. A coroa real utilizada por reis e rainhas é uma sua em forma física. O chakra da coroa está associado à nossa conexão divina, ou união com  tudo-o-que-há.

À medida que processamos e meditamos, desenvolvemos uma sensibilidade nos chakras e podemos senti-los energeticamente. A maior parte de nós os sentiu em algum momento especialmente no corpo físico, mas não estamos conscientes deles porque não fomos ensinados a perceber as energias ou consciência desta forma.

Por exemplo, quando uma pessoa vivencia uma perda extrema, digamos que ela perca uma grande soma de dinheiro para um competidor em um negócio, o sentimento pode ser descrito como o de levar um soco no estomago, ou a pessoa pode mesmo sentir náuseas.

 Esses são sentimentos na área do Terceiro Chakra, que está associado com ganhar ou perder, poder e impotência. Se pudéssemos em verdade ver o terceiro chakra na aura nesta situação, algo que os clarividentes podem fazer, perceberíamos que o centro energético parece desequilibrado, balançando e vazando energia. A pessoa perde luz, ou vaza energia, em uma situação de perda.

Em uma pessoa equilibrada em circunstâncias normais, o chakra parece-se com um vórtice de energia homogêneo, brilhante sempre girando.

 Frequentemente, em uma instância de perda como em nosso exemplo em nosso o desejo de comer. Isto ocorre porque a comida tende a pôr energia ou força vital na área do nosso estômago e nos ajuda a aterrar.
Essa é uma reação natural porque, se em algum nível o corpo está nos dizendo que perdemos luz e energia e estamos nos sentindo deficiente na área do terceiro chakra.

 Então podemos ver que o corpo físico nos dá pistas relativas a nosso estado de consciência. Tornando-nos conscientes da energia no corpo físico e dos centros energéticos chamados chakras, podemos saber quando necessitamos processar, podemos aprender a estar mais equilibrados e a reter nossa luz.

Aqui está um outro exemplo de nosso corpo Físico nos dando informações sobre a energia do corpo sutil, já experimentado por muitas pessoas.

 Quando alguém recebe uma noticia devastadora, como a morte de uma pessoa amada, ou qualquer coisa que poderia ser descrita como de partir o coração, é comum a primeira reação ser posicionar a mão por sobre o coração.

 Novamente temos o corpo nos mostrando que, em algum nível, estamos conscientes do que estamos vazando energia do Chakra do coração; sentimos como se tivéssemos perdido algo de que precisamos.

 Ficamos conscientes que estamos vazando energia do chakra do coração; logo, a mão é posicionada na tentativa de reter a luz. Tornando-nos conscientes dessas coisas podemos retornar à testemunha neutra, enquanto vivenciamos as emoções e processamos a situação, para que possamos estar mais equilibrados e desapegados da perda e ganho no mundo físico.





Postado por Dharmadhannya
Psicoterapeuta Transpessoal

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