sexta-feira, 28 de agosto de 2015

O fofoqueiro





Os adolescentes deveriam saber que a fofoca revela um lado negativo da personalidade e que é visto por todos como uma pessoa que deve ser evitada, não é digna de confiança e perigosa. O fofoqueiro conquista inimigos facilmente e os seus adversários se unem para excluí-los do grupo para evitar problemas no futuro.

A confiança é o laço que nos une a felicidade, amizade, ao amor. Nunca convidaríamos um fofoqueiro para visitar nossa casa, porque sabemos que ele iria colocar no” jornal da cidade” fofocas sobre nossa vida.
Se você não consegue se controlar e faz sua fofocas diárias, possivelmente funciona diariamente para ser excluído, banido, desprezado. Procure saber qual é a razão desta compulsão. 

Dharmadhannya

O fofoqueiro
Falo isso para você porque ouvi de uma fonte muito boa.
Um colega de escritório para outro

1. Fofoca vai, fofoca vem
Você ficou sabendo que a secretária do terceiro andar do escritório de... dormiu com o garoto novo que entrou há um mês?”

—      “Eu sei de boa fonte que os do andar de baixo vendem droga.”
—      “Viu que a mulher do lado, da segunda porta, está com namo¬rado novo?”

Essas frases parecem conhecidas? Claro que sim. Tratam-se das “fofocas”, destruidoras de vidas, conversas de corredor, de trabalho, de vizinhança, de executivos, de igrejas.

Há fofocas que acabam com famílias inteiras; fofocas que produziram brigas, batalhas, rivalidades. Quantas pessoas você conhece ou conheceu que fizeram da fofoca sua atividade favorita?

A fofoca é o esporte oral mais antigo que se conhece: ainda antes das Escrituras; “o boca a boca” era, há muitos anos, a forma que se utilizava para transmitir as mensagens.

“Se o diabo carrega as armas, é na boca que ele esconde a munição”, diz o livro de Provérbios. A fofoca seduz, hipnotiza, fascina, atrai, des­lumbra e também destrói.

Uma fofoca é como uma vespa;
se não puder matá-la no primeiro
golpe, é melhor não mexer com ela.”

George Bernard Shaw

Entretanto, quem é que dá vida, autoridade ou poder aos falatórios?

Os rumores estão vivos porque as pessoas acreditam neles. Cada rumor tem seu mercado: há pessoas que adoram fofocar sobre temas de trabalho, seja sobre o salário, o horário ou os uniformes; 

trata-se do tipo de gente que sabe até quantas vezes você levantou da cadeira e o tempo que levou para descansar um pouco.

O rumor é uma infor­mação difundida sem verificação oficial, ou seja, uma explicação não confirmada dos acontecimentos. Quando alguém fala daquilo cuja fonte original não confirmou, transforma-se não em um comunicador, mas em um cúmplice da fofoca, um fofoqueiro.
Fofoqueiro, eu? Sim, ouviu bem, fofoqueiro. 

E tão fofo­queiro quem vende quanto quem compra. A fofoca nasce de uma voz que quase nunca pode ser identificada.

Mas isso não é importante, já que o rumor é sempre uma construção grupai que surge de forma espontânea e sem planejamento. Todos que participam do rumor comentam sobre ele são seus construtores, já que cada um aporta algo a ele, como um telefone sem fio.

“As palavras do fofoqueiro são como bocados suaves que pene­tram até as entranhas.”

Todos nós captamos o que acontece no mundo exterior por meio de nossa percepção. Em si, é importante decodificar um fato que vimos ou ouvimos de forma total e absolutamente objetiva.

A nossa percepção seleciona elementos e os interpreta. Porém, claro, a nossa percepção não é infalível; por isso, muitas vezes nos dá uma informação falsa, distorcida e nós a tomamos como verdadeira.
Nesse sentido, os rumores podem nascer da má interpretação de uma mensagem.

Buscar o responsável pelo rumor não tem sentido, já que o importante é admitir que somos nós mesmos quem acreditamos no rumor e erramos ao comentá-lo.

“É verdadeiramente surpreendente a prontidão com a qual uma fofoca basta para distrair a atenção de uma conversa intelectual”.

Sempre nos propomos buscar “o maldito que falou isso e assim, magistralmente, perdemos de vista      que também somos responsáveis(ainda que evitemos admitir a nossa própria participação).

Aqueles que continuam falando da fofoca, depois de tê-la ouvido, são tão respon­sáveis quanto seu autor. Somos nós mesmos que, ao acreditar ou ao comentar com outros, a difundimos.

Há três leis em todo rumor:
.  A lei da redução: o rumor tende a encurtar e ficar cada vez mais conciso. Os detalhes desaparecem e se reduzem na sua extensão.
. A lei da acentuação: é a que implica a percepção, retenção e narração seletiva de um número de pormenores dentro de um contexto. 

Enfatizam-se certos detalhes e outros se deixam de lado. Em todo rumor há exagero.
• A lei da assimilação: as pessoas “organizam” o rumor dan­do-lhe “boa forma”. Acrescentam detalhes que dão mais con­sistência e veracidade ao relato.

3. Tipos de rumores
Há diferentes tipos de rumores, para todos os gostos e para todos os ofícios. Ninguém escapa de cair na boca do fofoqueiro. Assim, fale algo ou não, faça algo ou não, o fofoqueiro sempre terá algo para modificar ou alterar em relação à informação, e se não tem, é capaz de inventar. Trata-se de gente com grande poder de imaginação!

Classificação do rumor:
° Rumores sigilosos: são os que tomam corpo lentamente.
                     Rumores impetuosos: são os que se estendem como pólvora 

Geralmente são mais frequentes em escritórios, nas equipe? Esportivas e entre parentes. A velocidade que tomam é sur­preendente. A chave é transmitir a informação com rapidez, já que, se não for assim, com o tempo, perde seu poder de sedu­ção. As fofocas velhas não interessam tanto quanto as frescas.

                     Rumores submergíveis: são os que aparecem e se extinguem periodicamente.

“A fofoca é um jornal falado, portátil e primitivo. É uma notícia
e, como tal, não é obrigatoriamente verdadeira.”
Ramón Escobar Salom

O fofoqueiro tenta agradar ao outro e ter cúmplices alternativos. Um dia, fala da pessoa que está à direita e conta para a da esquerda e vice-versa; é assim que funciona. O tempo todo está buscando o prazer de ser ouvido com atenção, tentando encontrar prestígio e aliados, por isso é que comenta as notícias que chegam.

E como não tolera falar de si mesmo, conhece a vida de todos, mas ninguém sabe nada da sua; o que ele busca é falar de outros periodicamente.

Os fofoqueiros são pessoas que não toleram o silêncio, por isso é importante para eles falar de algo (e há algo melhor, pense, do que falar dos outros?). A fofoca é também uma forma de liberar a agressividade reprimida.

4. Colocando um freio ao que nos machuca
Todos os rumores, em algum momento, morrem, mas, quando isso acontece, também podem mortificar muitas vidas.

 Devemos aprender a colocar um limite e não permitir que continuem fazendo estragos. Perante eles, devemos tomar atitudes positivas que nos permitam nos desintoxicar e sermos livres das fofocas e de seus comunicadores.

Isto é o que podemos fazer:
                      Não acreditar no que nos dizem nem continuar comentando, a não ser que seja a fonte original ou oficial quem transmita a informação.
                      Buscar o erro da informação; eliminar os elementos toscos ou sem sentido.

° Explicar por que as pessoas acreditam nos rumores.
                      Voltar à credibilidade das fontes oficiais. Frente a qualquer dúvida, consultá-las. Se desejamos acabar com o rumor, é preciso falar com a autoridade ou a fonte que está relacio­nada à fofoca.

° Destruir o ócio: é surpreendente que existam lugares onde haja uma concentração de fofoqueiros. As pessoas que se fo­cam nos seus objetivos e em seu propósito não têm tempo de ficar criando rumores.
° Levemos em consideração que há certas notícias que são me­lhores se comunicadas por escrito.

                      Advertir sobre as consequências e as sequelas que as fofocas deixam.

                      Não ser defensores dos “outros” ou dos “carteiros”; se alguém comenta algo sobre outro, não devemos contar para ele, mas alertar a quem nos fala para que vá falar diretamente com aquela pessoa.
                      Oferecer, constantemente, a informação mais exata possível.
                      Informar rapidamente as notícias (antes que circulem) e ten­tar fazer com que cheguem a todos.

E mais uma coisa: se latem, falam, rumorejam, é porque algo você está fazendo! Caso contrário, seus atos seriam indiferentes para a mutidão.

 Sua identidade é uma rocha; nem uma fofoca nem um rumor poderão destruí-la. “Seremos conhecidos pelos nossos frutos.” Continue colhendo, semeando e não pare para ouvir o que os outros têm vontade de dizer.

Se você parar e der explicações ou tentar entender os rumores, vai perder o foco.

Os rumores não tirarão sua felicidade nem seu sono. Só você poderá dar vida a eles se prestar uma atenção maior do que merecem. A sua felicidade e tudo o que se propuser não dependem do que os outros tiverem para dizer, mas do que você estiver disposto a fazer com o rumor.

Não se envenene! Desintoxique-se e siga em frente.

Vejamos o seguinte exemplo:

I. Do DIRETOR GERAL AO GERENTE:
“Na próxima sexta-feira, por volta das cinco da tarde, o Cometa Halley vai aparecer nesta região. Trata-se de um evento que acontece a cada 78 anos; por favor, reúna os trabalhadores no pátio da fábrica  com capacetes de segurança, que lá explicarei o fenômeno.

Se estiver chovendo, não poderemos ver esse raro espetáculo a olho nu. Em tal caso, todos devem se dirigir ao refeitório onde será exibido um docu­mentário sobre o Cometa Halley.”

2. Do GERENTE AO DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS:
“Por ordem do Diretor Geral, na sexta-feira, às cinco da tarde, aparecerá sobre a fábrica, se chover, o Cometa Halley. Reúna todo o pessoal com capacetes de segurança e leve-os ao refeitório onde terá lugar um raro fenômeno que acontece a cada 78 anos a olho nu.”

3-                 Do DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS AO CHEFE DE PESSOAL:
“Por petição do Diretor Geral, o cientista Halley, de 78 anos de idade, aparecerá nu no refeitório da fábrica, na próxima sexta-feira, às cinco da tarde, usando um capacete de segurança, pois será apresentado um documentário sobre o problema da chuva e o diretor fará uma demonstração no pátio da fábrica.”

4-                 Do CHEFE DE PESSOAL AO CHEFE DE TURNO:
“Na sexta-feira, às cinco da tarde, o diretor, pela primeira vez em 78 anos, aparecerá no refeitório para filmar o documentário “Halley Nu”, junto ao famoso cientista e sua equipe. Todos devem se apresentar com capacetes de segurança, porque o documentário tratará sobre a segurança em condições de chuva.”

5. Do CHEFE DE TURNO PARA O CHEFE DE BRIGADA:
“Todo mundo, sem exceção, deve se apresentar nu com os sapatos de segurança  pátio da fábrica, nesta sexta-feira, às cinco da tarde.

 O diretor virá acompanhado de Halley, um artista muito famoso e de seu grupo, que mostrará o documentário “Dançando na chuva”. Caso cho­va de verdade, é preciso ir ao refeitório usando capacetes de segurança. Isso acontece a cada 78 anos..

Aviso No Mural “Na sexta-feira, o Diretor Geral faz 78 anos, por isso todo mundo será liberado para a festa que acontecerá no refeitório às cinco da tarde, com o grupo Halley e seus Cometas. Todos devem ir pelados e usando sapatos de segurança porque choverá e haverá uma grande festa no pátio da fábrica.”

“Nem todos repetem as fofocas
que ouvem. Alguns as melhoram.’

Anônimo
Como vemos, o rumor começa quando alguém dá crédito a uma informação e a considera importante a ponto de compartilhá-la com outras pessoas.

A fonte do rumor não é a oficial ou a original. Jus­tamente, um rumor existe quando circula informação não oferecida pelas fontes oficiais. Por isso é que se costuma dizer:

“ouvi isso de boa fonte”, afirmando que é verdade tudo que se está comunicando. Ou talvez digam “sabe o quê? Ouvi que...”; se você tem a impressão de estar ouvindo um rumor, leve em conta a forma pela qual ele costuma se originar.

Quem divulga um rumor costuma dizer que é de “boa fonte”. Quem transmite a fofoca jamais é neutro, sempre tenta convencer, senão não faria esse comentário com quem não corresponde.
Também é pos­sível que você ouça “dizem que” ou “eu não acredito, mas sabe como são as fofocas, parece que essa menina, a nova, que entrou agora...”

 Postado por  dharmadhannya
Este texto é resultado de uma pesquisa.

Este texto está livre para divulgação desde que seja citada a fonte:



Repassando à Chama  Violeta da Purificação e da Liberação
se puder  repasse...
Agora
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Libera! Libera! Libera!
Esto livre para ser feliz! 
Eu sou Luz!
Que seu coração ascenda a  Chama  da liberação e  do dharma;
Amem!
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e me protegendo Com a Justiça Divina. Amém

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