Os adolescentes deveriam
saber que a fofoca revela um lado negativo da personalidade e que é visto por
todos como uma pessoa que deve ser evitada, não é digna de confiança e perigosa.
O fofoqueiro conquista inimigos facilmente e os seus adversários se unem para
excluí-los do grupo para evitar problemas no futuro.
A confiança é o laço
que nos une a felicidade, amizade, ao amor. Nunca convidaríamos um fofoqueiro
para visitar nossa casa, porque sabemos que ele iria colocar no” jornal da
cidade” fofocas sobre nossa vida.
Se você não consegue se
controlar e faz sua fofocas diárias, possivelmente funciona diariamente para
ser excluído, banido, desprezado. Procure saber qual é a razão desta compulsão.
Dharmadhannya
O fofoqueiro
Falo isso para você
porque ouvi de uma fonte muito boa.
Um colega de escritório
para outro
1. Fofoca vai, fofoca
vem
Você ficou sabendo que
a secretária do terceiro andar do escritório de... dormiu com o garoto novo que
entrou há um mês?”
— “Eu sei de boa fonte que os do andar de
baixo vendem droga.”
— “Viu que a mulher do lado, da segunda
porta, está com namo¬rado novo?”
Essas frases parecem
conhecidas? Claro que sim. Tratam-se das “fofocas”, destruidoras de vidas,
conversas de corredor, de trabalho, de vizinhança, de executivos, de igrejas.
Há fofocas que acabam
com famílias inteiras; fofocas que produziram brigas, batalhas, rivalidades.
Quantas pessoas você conhece ou conheceu que fizeram da fofoca sua atividade
favorita?
A fofoca é o esporte
oral mais antigo que se conhece: ainda antes das Escrituras; “o boca a boca”
era, há muitos anos, a forma que se utilizava para transmitir as mensagens.
“Se
o diabo carrega as armas, é na boca que ele esconde a munição”, diz o livro de
Provérbios. A fofoca seduz, hipnotiza, fascina, atrai, deslumbra e também
destrói.
Uma
fofoca é como uma vespa;
se não puder matá-la no primeiro
golpe, é melhor não mexer com ela.”
se não puder matá-la no primeiro
golpe, é melhor não mexer com ela.”
George Bernard Shaw
Entretanto,
quem é que dá vida, autoridade ou poder aos falatórios?
Os
rumores estão vivos porque as pessoas acreditam neles. Cada rumor tem seu
mercado: há pessoas que adoram fofocar sobre temas de trabalho, seja sobre o
salário, o horário ou os uniformes;
trata-se do tipo de gente que sabe até
quantas vezes você levantou da cadeira e o tempo que levou para descansar um
pouco.
O
rumor é uma informação difundida sem verificação oficial, ou seja, uma explicação
não confirmada dos acontecimentos. Quando alguém fala daquilo cuja fonte
original não confirmou, transforma-se não em um comunicador, mas em um cúmplice
da fofoca, um fofoqueiro.
Fofoqueiro,
eu? Sim, ouviu bem, fofoqueiro.
E tão fofoqueiro quem vende quanto quem
compra. A fofoca nasce de uma voz que quase nunca pode ser identificada.
Mas
isso não é importante, já que o rumor é sempre uma construção grupai que surge
de forma espontânea e sem planejamento. Todos que participam do rumor comentam
sobre ele são seus construtores, já que cada um aporta algo a ele, como um
telefone sem fio.
“As
palavras do fofoqueiro são como bocados suaves que penetram até as entranhas.”
Todos
nós captamos o que acontece no mundo exterior por meio de nossa percepção. Em
si, é importante decodificar um fato que vimos ou ouvimos de forma total e
absolutamente objetiva.
A
nossa percepção seleciona elementos e os interpreta. Porém, claro, a nossa
percepção não é infalível; por isso, muitas vezes nos dá uma informação falsa,
distorcida e nós a tomamos como verdadeira.
Nesse
sentido, os rumores podem nascer da má interpretação de uma mensagem.
Buscar
o responsável pelo rumor não tem sentido, já que o importante é admitir que
somos nós mesmos quem acreditamos no rumor e erramos ao comentá-lo.
“É
verdadeiramente surpreendente a prontidão com a qual uma fofoca basta para
distrair a atenção de uma conversa intelectual”.
Sempre
nos propomos buscar “o maldito que falou isso e assim, magistralmente, perdemos
de vista que também somos
responsáveis(ainda que evitemos admitir a nossa própria participação).
Aqueles
que continuam falando da fofoca, depois de tê-la ouvido, são tão responsáveis
quanto seu autor. Somos nós mesmos que, ao acreditar ou ao comentar com outros,
a difundimos.
Há
três leis em todo rumor:
.
A lei da redução: o rumor tende a
encurtar e ficar cada vez mais conciso. Os detalhes desaparecem e se reduzem na
sua extensão.
.
A lei da acentuação: é a que implica a percepção, retenção e narração seletiva
de um número de pormenores dentro de um contexto.
Enfatizam-se certos detalhes
e outros se deixam de lado. Em todo rumor há exagero.
•
A lei da assimilação: as pessoas “organizam” o rumor dando-lhe “boa forma”.
Acrescentam detalhes que dão mais consistência e veracidade ao relato.
3.
Tipos de rumores
Há
diferentes tipos de rumores, para todos os gostos e para todos os ofícios.
Ninguém escapa de cair na boca do fofoqueiro. Assim, fale algo ou não, faça
algo ou não, o fofoqueiro sempre terá algo para modificar ou alterar em relação
à informação, e se não tem, é capaz de inventar. Trata-se de gente com grande
poder de imaginação!
Classificação
do rumor:
°
Rumores sigilosos: são os que tomam corpo lentamente.
•
Rumores
impetuosos: são os que se estendem como pólvora
Geralmente são mais frequentes
em escritórios, nas equipe? Esportivas e entre parentes. A velocidade que tomam
é surpreendente. A chave é transmitir a informação com rapidez, já que, se não
for assim, com o tempo, perde seu poder de sedução. As fofocas velhas não
interessam tanto quanto as frescas.
•
Rumores
submergíveis: são os que aparecem e se extinguem periodicamente.
“A
fofoca é um jornal falado, portátil e primitivo. É uma notícia
e,
como tal, não é obrigatoriamente verdadeira.”
Ramón
Escobar Salom
O
fofoqueiro tenta agradar ao outro e ter cúmplices alternativos. Um dia, fala da
pessoa que está à direita e conta para a da esquerda e vice-versa; é assim que
funciona. O tempo todo está buscando o prazer de ser ouvido com atenção,
tentando encontrar prestígio e aliados, por isso é que comenta as notícias que
chegam.
E
como não tolera falar de si mesmo, conhece a vida de todos, mas ninguém sabe
nada da sua; o que ele busca é falar de outros periodicamente.
Os
fofoqueiros são pessoas que não toleram o silêncio, por isso é importante para
eles falar de algo (e há algo melhor, pense, do que falar dos outros?). A
fofoca é também uma forma de liberar a agressividade reprimida.
4.
Colocando um freio ao que nos machuca
Todos
os rumores, em algum momento, morrem, mas, quando isso acontece, também podem
mortificar muitas vidas.
Devemos aprender a colocar um limite e não permitir que continuem
fazendo estragos. Perante eles, devemos tomar atitudes positivas que nos
permitam nos desintoxicar e sermos livres das fofocas e de seus comunicadores.
Isto
é o que podemos fazer:
•
Não acreditar
no que nos dizem nem continuar comentando, a não ser que seja a fonte original
ou oficial quem transmita a informação.
•
Buscar o erro
da informação; eliminar os elementos toscos ou sem sentido.
°
Explicar por que as pessoas acreditam nos rumores.
•
Voltar à credibilidade
das fontes oficiais. Frente a qualquer dúvida, consultá-las. Se desejamos
acabar com o rumor, é preciso falar com a autoridade ou a fonte que está
relacionada à fofoca.
°
Destruir o ócio: é surpreendente que existam lugares onde haja uma concentração
de fofoqueiros. As pessoas que se focam nos seus objetivos e em seu propósito
não têm tempo de ficar criando rumores.
°
Levemos em consideração que há certas notícias que são melhores se comunicadas
por escrito.
•
Advertir
sobre as consequências e as sequelas que as fofocas deixam.
•
Não ser
defensores dos “outros” ou dos “carteiros”; se alguém comenta algo sobre outro,
não devemos contar para ele, mas alertar a quem nos fala para que vá falar
diretamente com aquela pessoa.
•
Oferecer,
constantemente, a informação mais exata possível.
•
Informar
rapidamente as notícias (antes que circulem) e tentar fazer com que cheguem a
todos.
E
mais uma coisa: se latem, falam, rumorejam, é porque algo você está fazendo!
Caso contrário, seus atos seriam indiferentes para a mutidão.
Sua identidade é
uma rocha; nem uma fofoca nem um rumor poderão destruí-la. “Seremos conhecidos
pelos nossos frutos.” Continue colhendo, semeando e não pare para ouvir o que
os outros têm vontade de dizer.
Se
você parar e der explicações ou tentar entender os rumores, vai perder o foco.
Os
rumores não tirarão sua felicidade nem seu sono. Só você poderá dar vida a eles
se prestar uma atenção maior do que merecem. A sua felicidade e tudo o que se
propuser não dependem do que os outros tiverem para dizer, mas do que você
estiver disposto a fazer com o rumor.
Não
se envenene! Desintoxique-se e siga em frente.
Vejamos
o seguinte exemplo:
I.
Do DIRETOR GERAL AO GERENTE:
“Na
próxima sexta-feira, por volta das cinco da tarde, o Cometa Halley vai aparecer
nesta região. Trata-se de um evento que acontece a cada 78 anos; por favor,
reúna os trabalhadores no pátio da fábrica com capacetes de segurança, que lá explicarei
o fenômeno.
Se
estiver chovendo, não poderemos ver esse raro espetáculo a olho nu. Em tal
caso, todos devem se dirigir ao refeitório onde será exibido um documentário
sobre o Cometa Halley.”
2.
Do GERENTE AO DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS:
“Por
ordem do Diretor Geral, na sexta-feira, às cinco da tarde, aparecerá sobre a
fábrica, se chover, o Cometa Halley. Reúna todo o pessoal com capacetes de
segurança e leve-os ao refeitório onde terá lugar um raro fenômeno que acontece
a cada 78 anos a olho nu.”
3-
Do DIRETOR DE
RECURSOS HUMANOS AO CHEFE DE PESSOAL:
“Por
petição do Diretor Geral, o cientista Halley, de 78 anos de idade, aparecerá nu
no refeitório da fábrica, na próxima sexta-feira, às cinco da tarde, usando um
capacete de segurança, pois será apresentado um documentário sobre o problema
da chuva e o diretor fará uma demonstração no pátio da fábrica.”
4-
Do CHEFE DE
PESSOAL AO CHEFE DE TURNO:
“Na
sexta-feira, às cinco da tarde, o diretor, pela primeira vez em 78 anos,
aparecerá no refeitório para filmar o documentário “Halley Nu”, junto ao famoso
cientista e sua equipe. Todos devem se apresentar com capacetes de segurança,
porque o documentário tratará sobre a segurança em condições de chuva.”
5.
Do CHEFE DE TURNO PARA O CHEFE DE BRIGADA:
“Todo
mundo, sem exceção, deve se apresentar nu com os sapatos de segurança pátio da fábrica, nesta sexta-feira, às cinco
da tarde.
O diretor virá acompanhado de Halley, um artista muito famoso e de
seu grupo, que mostrará o documentário “Dançando na chuva”. Caso chova de
verdade, é preciso ir ao refeitório usando capacetes de segurança. Isso
acontece a cada 78 anos..
Aviso
No Mural “Na sexta-feira, o Diretor Geral faz 78 anos, por isso todo mundo será
liberado para a festa que acontecerá no refeitório às cinco da tarde, com o
grupo Halley e seus Cometas. Todos devem ir pelados e usando sapatos de
segurança porque choverá e haverá uma grande festa no pátio da fábrica.”
“Nem
todos repetem as fofocas
que ouvem. Alguns as melhoram.’
que ouvem. Alguns as melhoram.’
Anônimo
Como
vemos, o rumor começa quando alguém dá crédito a uma informação e a considera
importante a ponto de compartilhá-la com outras pessoas.
A
fonte do rumor não é a oficial ou a original. Justamente, um rumor existe
quando circula informação não oferecida pelas fontes oficiais. Por isso é que
se costuma dizer:
“ouvi
isso de boa fonte”, afirmando que é verdade tudo que se está comunicando. Ou
talvez digam “sabe o quê? Ouvi que...”; se você tem a impressão de estar
ouvindo um rumor, leve em conta a forma pela qual ele costuma se originar.
Quem
divulga um rumor costuma dizer que é de “boa fonte”. Quem transmite a fofoca
jamais é neutro, sempre tenta convencer, senão não faria esse comentário com
quem não corresponde.
Também
é possível que você ouça “dizem que” ou “eu não acredito, mas sabe como são as
fofocas, parece que essa menina, a nova, que entrou agora...”
Postado por dharmadhannya
Este texto é resultado de uma pesquisa.
Este texto está livre para divulgação desde que seja
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Repassando à Chama Violeta da Purificação e da
Liberação
se puder repasse...
Agora
Coloque a mão no seu coração e sinta o fogo do amor Divino da sua Alma no seu coração.
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Libera! Libera! Libera!
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Eu sou Luz!
Que seu coração ascenda a Chama da
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Amem!
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