sábado, 25 de julho de 2015

O amor pode ser eterno?






O amor pode  ser eterno?

"Você acha que duas pessoas podem se amar e manter um relacionamento vivo, durante toda as suas vidas?"
O caráter define o destino, mas acredito que o caráter está “estruturado” depois dos vinte...

A vida é um caminho a seguir e se você não se concentra com prazer no seu futuro, e não investe na sua relação de corpo e alma, o relacionamento não segue em frente.

Quando você não se dedica, não assume o seu lugar na vida do outro, deixa um vazio do lado de lá...
Caminhar juntos no mesmo espaço revela parceria, cumplicidade, lealdade, aliança, empatia, inteligencia emocional e amor.

 Uma relação será duradoura se o amor estiver presente, porem temos que ter a vontade de  viver junto, de construir um futuro. Aquele que tem o temperamento leviano  de um conquistador  - acho difícil, ele vive o prazer da conquista.
Aquele que tem prazer em viver uma vida familiar - sim. Porém a vontade deve  ser do casal.

Se não houver confiança a relação não cresce, o amor é uma árvore que deve ser cuidada diariamente. Se o seu  caráter for agressivo impulsivo, irresponsável, que desagrega,  imprudente, leviano, egocêntrico e não se preocupa com a dor do outro, tudo na vida se perde –

então o casamento, o trabalho, as amizades não vão durar - nada permanece na vida de uma pessoa que não se concentra, não valoriza o que tem, não é grato e não conserva.

O mau caráter  não planta o bem, e não colhe o bem da vida.
O amor dá muito trabalho, é necessário muita paciência, maturidade, cumplicidade, desapego, capacidade de perdoar, de compreender empaticamente o outro – se colocar no lugar do outro.

O casamento é um espaço para dois e precisa ser compartilhado.
 Dharmadhannya

Shinyashiki  diz que "uma antiga tradição popular que Deus dá às pessoas as coisas em que elas creem. Entao, se alguém crê no amor, conseguirá o amor e, se acreditar na solidao, acabará só.

Deus nos dá tudo aquilo em que acreditamos. Quem acredita na solidão encontrará a solidão. Quem acredita no amor encontrará o Amor.
Você já reparou naquelas pessoas desconfiadas que, por nao acreditar em ninguém, acabam sempre sendo enganadas?


Amo o amor que se reparte em beijos, leito e pão. PABLO NERUDA

As pessoas, frequentemente, têm a ideia de que o amor vai resistir a tudo. Acreditam que o parceiro sempre vai entender, aceitar e perdoar atitudes de desrespeito ou outras que poderiam abalar o amor.
Será que o amor resiste a tudo?

O que um amor a dois pode aguentar?
Muitas vezes o amor é lindo e grande, mas é submetido a uma carga maior do que as gratificações da relação.

O amor pode suportar conflitos familiares, pessoais, ciúme, doenças, falta de dinheiro, crises de ansiedade... Mas não pode suportar a indiferença, a desonestidade afetiva, a mentira sentimental e o desprezo. Não adianta nada você dizer a alguém "Eu te amo" simplesmente por dizer.

 É desgastante quando você, por exemplo, entra numa relação sexual sem vontade, apenas para agradar ao parceiro ou para cumprir uma obrigação.

 Essa desonestidade consigo mesmo só vai gerar mais infelicidade. E a outra pessoa ficará sem entender o que se passa, porque o que ela ouve de você não corresponde à verdade interna que você, de alguma forma, manifesta através de pequenos gestos denunciadores.

Se você pensa que o seu par vai entendê-lo mesmo que você não expresse o que está sentindo, engano seu. Ele poderá concluir, pelo seu silêncio, que você simples mente não confia mais nele.

 Ou então passa a desconfiar de você, intuindo que o seu silêncio encobre uma mentira. Como tudo isso permanece apenas no nível de pensa mento, sem comunicação direta, a consequência poderá ser o afastamento um do outro, sem que nenhum dos dois saiba exatamente o que está acontecendo e tenha uma possibilidade de ajuda.

Pode ocorrer que, em seus momentos maus, você descarregue a ansiedade ou a raiva no seu par, na ilusão de que quem ama tem de aguentar tudo.

 É claro que você pode desabafar, porém deixe bem claro que precisa dessa ajuda e abra-se também para receber algum conselho, o que demonstrará sua confiança.

Se você chega em casa — depois de um dia exaustivo e tenso de trabalho, quando as coisas não correram bem — e está a ponto de explodir, declare isso o mais rápido que puder, dizendo algo do tipo: "Não estou nada bem.

 Meu dia foi horrível. A minha irritação não tem nada a ver com você". Ou: "Preciso que você me escute; sinto necessidade de desabafar com alguém em quem confio. Estou muito chateado pelas coisas que aconteceram hoje..."

Ao contrário, se você se trancar no mutismo e na irritação, o mais provável é que qualquer fato que aconteça, por mais irrelevante que seja,  o leve a despejar seu mau humor na companheira e a canalizar toda essa energia contra ela, que, sem saber o motivo de tanta agressividade, poderá imaginar que há algo de errado entre ambos.

 E cabe a quem está tranquilo, sentindo-se bem, aceitar que o amado esteja atravessando maus momentos e ajudá-lo a ficar bem.

Por outro lado, mesmo que o outro não diga nada, o parceiro que percebe alguma mudança de um dia para o outro pode fazer uma pergunta como: "Vejo que algo erra do aconteceu. Posso ajudar? Quer contar o que se passou?"

O importante é que ambos entendam que no amor, como em tudo, há um limite, O avião não pode levantar vôo se o limite de peso da carga for ultrapassado.

 Um elevador não pode ser operado com um número excessivo de pessoas em seu interior. A terra tem seu limite para suportar a seca, a chuva ou o desmatamento.

 Para tudo existe um limite de resistência e, quando se exige demais, o risco de rompimento é grande.

Casais que vivem permanentemente em crise em geral estruturam suas relações de tal forma que o peso das desqualificações é maior do que a capacidade das pessoas de sentir-se amadas. Na verdade, não é o amor que é limitado; o limite está nas pessoas.

Quando éramos crianças, nossos pais representavam tudo para nós. 

Eles significavam o mundo, a proteção, o alimento, as brincadeiras.
Com eles dividíamos os problemas, as novas experiências, as pequenas angústias. Eles eram heróis, mitos e fantasias. Apesar das críticas que faziam ou das broncas que davam, nós nos sentíamos amados por eles de modo incondicional.

A partir de então, passamos a buscar o amor em 
figuras que nos fizessem lembrar deles e nos dessem outra vez a sensação de segurança absoluta.

A resistência do amor dos pais é quase sempre maior do que a resistência do amor das pessoas com que nos relacionaremos no futuro, assim como também é maior a resistência do amor dos filhos pelos pais.

 Por termos a ideia de que o amor familiar a tudo resiste, magoamos pais e irmãos. Não percebemos que eles, ao se sentir magoados, acabam se afastando também.

Da mesma maneira que alimentamos a ideia do amor incondicional na família, criamos a ilusão de que o nosso relacionamento aguenta tudo e passamos a querer que o amor de outra pessoa resista tanto quanto o de nossos pais.

Quando os filhos chegam em casa extremamente irritados, agressivos, sem querer conversar, é normal os pais sentirem preocupação pelo que eles estão passando.

É constante o desejo de vê-los bem e felizes. Os pais dificilmente pressupõem que o mau humor dos filhos é dirigido contra eles e, mesmo quando pensam assim, demonstram uma imensa capacidade de perdoar, esperando quanto tempo for necessário pelo momento oportuno de dialogar.
 Não é comum os pais sentirem medo de ser abandonados pelos filhos e é raro encontrar aqueles que tenham dúvidas quanto à duração dessa relação.

 Os pais têm a convicção, na maioria das vezes, de que, aconteça o que acontecer, nada os separará de seus filhos e que a relação nunca acabará, mesmo que passem longo tempo sem se ver.

Por acreditarmos que o amor dos pais é incondicional e querermos tê-lo sempre, procuramos uma pessoa que nos ame incondicionalmente.

 A maioria de nós busca, na relação a dois, encontrar alguém que seja um apoio ideal; alguém que esteja sempre pronto a nos proporcionar momentos de alegria e divertimento, a resolver todos os nossos problemas, seja falta de dinheiro ou dificuldades no emprego, sejam conflitos pessoais e familiares ou de ciúme, e a nos oferecer total compreensão.

Casamento dá certo para quem não depende do casamento... Precisamos ter uma vida pessoal significativa, com amigos para compartilhar nossos momentos de alegria e tristeza.

Às vezes estamos com um grande problema e nosso companheiro também passa por dificuldades. Nessas ocasiões, um amigo tem uma importância fundamental.

 É ilusão querer que seu cônjuge lhe dê tudo de que você precisa. E pior ainda é imaginar que você pode dar tudo de que ele precisa. Somente pessoas inteiras podem criar um relacionamento inteiro.

De nada adianta usar o seu par como depósito do seu lixo. Ninguém tem a capacidade de assumir as frustrações que o outro colecionou durante a vida. Ninguém é responsável pelas insatisfações que cada um acumulou nas relações afetivas do passado, e nenhum de nós é culpado pelas frustrações do outro.

Cada pessoa pode, e deve, limpar seu próprio lixo e assumir as próprias responsabilidades, para poder viver uma relação construtiva.
É fundamental desmistificar a fantasia de que a relação a dois é a única solução para todas as dificuldades que nos rodeiam.

 Além de pais, existem irmãos, amigos, colegas de trabalho, pessoas que podem funcionar como válvulas de escape ou mesmo como amortecedores, sem sobrecarregar demais o relacionamento do casal.

 Cada qual necessita assumir a responsabilidade pelo tipo de pensamento e pelo estilo de vida que estruturou.

Não estamos querendo dizer com isso que não é o casal que vai resolver seus conflitos, nem que um não possa ajudar o outro sempre que necessário.

 Um par integrado e que se ama sabe proteger-se e cooperar mutua mente. 
Entretanto, existem períodos realmente desgastantes para ambos e, nesse momento, uma saída é buscar alguém confiável e neutro para desabafar, ou ir a um cinema sozinho para esfriar a cabeça, ou caminhar longe de casa para pensar ou até mesmo para desligar-se do problema, tomar fôlego, desanuviar a mente.

 Agindo as sim, você descarrega grande parte da energia negativa. Isso evita que a relação fique sobrecarregada, permitindo que você ganhe tempo para elaborar melhor algumas idéias a respeito do assunto preocupante.

“Viver é procurar provas para aquilo em que acreditamos. Se uma mulher acredita que homem não presta, inconscientemente procurará homens que a farão sofrer.

Se um homem acredita que as mulheres só dão trabalho, encontrará mulheres super carentes que se transformarão em um peso na sua vida.
As pessoas procuram nos outros e na vida a confirmação daquilo em que acreditam e, infelizmente, andam desesperançadas com relação ao amor, como se a infelicidade fosse inevitável.

 Às vezes uma pessoa nos diz "eu te amo", mas nós entendemos "você não me serve". Distorcemos a realidade, como se tivéssemos um olho só. E pior ainda: um olho que não enxerga o que acontece...

Como o forasteiro da história, porém, devemos acreditar no melhor, acreditar que o amor é tão inevitável como o perfume que a rosa exala. Como poderemos viver sem amar? Impossível, porque, se assim for, o vazio sempre nos acompanhará.

 Por outro lado, é importante que cada um de nós reconheça a sua inabilidade no assunto. Não há nada que o adulto tenha desaprendido tanto quanto se entregar ao amor.

E por isso vive na eterna busca de algo que nunca alcança. Perdemos aquele amor puro de que fala a poeta inglesa Elizabeth Browning: "Amo-te com a fé da minha infância, ingênua e forte"

Agora é um momento excelente para você fazer uma pausa, olhar bem no fundo do seu coração e analisar se você acredita no amor. E, mais importante, olhar para a sua alma e descobrir se você se considera digno de viver um grande amor.

 Quem não se sente digno de amar pode até encontrar a pessoa especial, mas acabará destruindo esse amor. É dentro de você que começam os seus relacionamentos.


Depois de ter tomado consciência de que realmente você acredita no amor, o próximo passo é dar-se conta de que para viver um grande amor é necessário criar um novo estilo de vida, em que haja espaço para que esse amor aconteça.

Ninguém consegue viver um grande amor sem realizar mudanças profundas em sua maneira de pensar e agir. E isso assusta as pessoas.
 Para viver o amor, é preciso abandonar ambições impossíveis e aprender a ser simples. As dificuldades surgem porque o ser humano é mestre na arte de complicar e completamente inábil na arte de simplificar.

Os problemas com o amor não aparecem de repente nem nascem grandes, como os vemos quando finalmente tomamos consciência de que há algo errado na nossa relação amorosa.

Na verdade, cada problema é a soma de muitas pequenas dificuldades que vamos acumulando no dia-a-dia. Passamos por cima delas sem lhes dar a devida atenção, sem procurar resolvê-las, porque, por serem pequenas, pensamos que serão superadas automaticamente.

Terrível engano! As pequenas desavenças são minúsculos obstáculos na amizade ou na vida do casal que vão crescendo, e um belo dia uma dessas insignificantes dificuldades funciona como a gota que faz a água entornar do copo.

A água não transbordou por causa dessa gota, mas pela soma dela com todas as outras que já estavam no copo. Uma relação se desestrutura como a pedra que se parte depois da vigésima martelada. 

Também aí, como a gota d'água, a última martelada só partiu a pedra porque ela já estava abalada, rachada com as dezenove pancadas anteriores.


Amar pode dar certo. Se cada um de nós se propuser esse objetivo, ele poderá ser realizado. Estas páginas representam um canto em louvor ao que existe de mais importante na vida do ser humano: a capacidade de se deixar levar para viver o amor com o outro.

Talvez, neste momento de sua vida, exista nas profundezas do seu ser um sentimento de desesperança ante a possibilidade de viver plenamente com alguém. Isso vai levá-lo a procurar um meio de provar a si próprio que a solidão é o único caminho.

Em vez de negar essa sensação dentro de você, faça algo diferente: observe-a, perceba como esse sentimento vai contaminando o seu coração com o ceticismo, fazendo críticas e afastando-o do verdadeiro amor... Não lute contra a desesperança.

 Não a mande embora. Procure conhecê-la profundamente. Pode ser que, ao sentir-se compreendida, essa sua parte reconheça que é inútil e saia de sua vida!

Acredite!
Amar é a sua verdadeira vocação!

Roberto Shinyashiki

Postado por Dharmadhannya
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Um comentário:

  1. DEUS= a verdade e trabalho para o próximo como pra ti mesmo.
    DEMÔNIO= A mentira e maldade contra todos revertendo contra ti mesmo= GANÂNCIA.
    LOGO, uma destas coisas será tua própria escolha e se a maldade, não reclame de tua sorte.

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