Caros confrades
internautas, esta página foi criada inspirada pelo amor aos animais, que como
nós, são também filhos de Deus - portanto, nossos irmãos.
Irmãos menores, mas irmãos.
Menores e inferiores
porque ainda não possuem a inteligência contínua. Lembrem-se que: enquanto o
"Princípio Inteligente" pulula na Natureza entre os três reinos,
ainda não possuem a "CONSCIÊNCIA DE SI MESMO" e nem o "PENSAMENTO
CONTÍNUO", e o seu "LIVRE-ARBÍTRIO" é cerceado.
Estas qualidades
ele só adquire ao sair da fase animal e adentrando a FASE HOMINAL. O
nosso codificador já repetiu aquilo que os Espíritos disseram: a Natureza
nada faz aos saltos, a sua evolução é lenta e contínua.
E quanto ao seu "livre-arbítrio",
somente com a sua evolução constante é que ele vai se desenvolvendo,
tornando-se um atributo liberado ao depurar-se.
Delineia-se ao nosso
entendimento que tudo aquilo que é criado por Deus - e todos os seres o são -
tem o divino impulso evolutivo. A evolução, assim, para tudo e para todos é
inexorável, por Lei Divina.
Vemos como se processa o
aperfeiçoamento espiritual dos seres, desde sua criação, palmilhando os reinos
naturais, do irracional ao hominal - tudo em sequência, obedecendo à escala
progressiva perfeita.
Progresso alcançando ser a
ser, mas sempre com auxílio permanente que emana do Criador, além daquele que
pode e deve partir do próximo. Estamos convidando-os a refletir, repensarem, ao
despertamento e a maravilha da criação de Deus.
Vamos procurar fornecer, para
isso, indicativos lógicos para a dedução de que, de início, fomos animais
também...
Tal reflexão, se aceita,
levar-nos-á ao indispensável abandono da indiferença para o que acontece com os
animais - todos eles!
Sendo o mundo uma grande casa-escola, cada ser vivo é um
inquilino-aluno. Disto decorre que dever cristão individual e intransferível é
aquele que levará o aluno da classe superior a arrimar o que vem mais atrás, em
aprendizado incessante.
Com isso, estaremos
ouvindo e agindo, segundo os ensinamentos de Jesus, relativos ao Amor
Integral. Vida, liberdade, respeito e Amor são direitos que requeremos do
mundo, de forma consuetudinária e ardente, por considerá-los bens inalienáveis.
Ora, se acreditamos que os
animais são filhos do mesmo Pai, que aqueles direitos concede, qual a nossa
responsabilidade em excluí-los desse contexto?
NOTA: É necessário
que se dê um entendimento a todos, 1°. para dirimir dúvidas; 2°. para evitar
que se criem conceitos errados.
LEI DO PROGRESSO: O estado natural é a infância da Humanidade e o ponto de
partida do seu desenvolvimento intelectual e moral.
O homem, sendo perfectível
e trazendo em si o germe de seu melhoramento, não foi destinado a viver
perpetuamente no estado natural, como não foi destinado a viver perpetuamente
na infância.
O estado natural é transitório (mesmo que dure séculos ou
milênios, o que significa este tempo perante a eternidade), e o homem o deixa
pelo progresso e a civilização. A Lei Natural, pelo contrário, rege toda a
condição humana e o homem progride na medida em que melhor compreende e melhor
pratica essa lei. (Allan Kardec - E.S.E.)
O que os Espíritos
deixaram bem claro ao nosso Codificador é que o homem não é RETRÓGRADA; isto é,
não retroage, significando isto que ao adentrar ao Mundo Hominal, o PRINCÍPIO
INTELIGENTE
está na fase hominal rumo a perfectibilidade seguindo queira ou não
a Lei Natural ou Lei do Progresso. Não sendo permitido o seu retorno. Então a METEMPSICOSE,
É UM ERRO, UMA AFRONTA AS LEIS NATURAIS.
Edivaldo
OS ANIMAIS E O PROGRESSO
|
Se o homem auxilia a
evolução dos animais, quando lhes dispensa proteção, respeito e amor, com isso
reduzindo ou mesmo eliminando suas naturais reações selvagens ou instinto
agressivo - se tudo isso é verdade -, não menos verdadeiro é que sem os animais
a vida humana não estaria no nível de conforto atual.
Em termos de Evolução, bem maior é o débito da Humanidade para com os animais
do que o crédito que lhes temos dispensado para seu bem-estar e progresso
espiritual. Exporemos a seguir alguns detalhes da convivência
homem-animal.
A - Bovinos: São os animais que, em maior número, são criados e
sacrificados, transformando-se, quase sempre com crueldade, em alimento humano.
O boi não rende só bifes. Antes mesmo de ser abatido, ele deixa no curral do
frigorífico o esterco, empregado como adubo ou transformado em biogás.
O
próximo subproduto é coletado na sala de matança: 12 quilos de sangue,
utilizados para a fabricação de fertilizantes, colas, espumante para extintor
de incêndio e ração animal... e como ingrediente de biscoitos, para combater
anemia de crianças. O sangue é ainda aproveitado no preparo de embutidos
(salsicha, linguiça, salame, mortadela etc.), vacinas e albumina.
As tripas servem para acondicionar esses embutidos e também para produzir
cordas de raquetes de tênis, que protegem os cotovelos dos tenistas mais que as
cordas sintéticas, pois cedem mais e retornam mais rapidamente à posição de
origem.
Com as patas dianteiras do boi se faz o mocotó. Das traseiras se extrai
o óleo de mocotó, usado como lubrificante. Os ossos das patas se transformam
numa gelatina especial para a fabricação de sorvetes e filmes de raio X.
Cascos e chifres, ricos em nitrogênio, se prestam à produção de fertilizantes e
também à confecção de botões e pentes! O couro vira calçados, malas, bolsas e
roupas
. Da glândula hipófise saem vários hormônios, aproveitados pela indústria
farmacêutica. O extrato da glândula pineal (epífise) é usado no tratamento de
esquizofrenia. Do abomaso - "estômago verdadeiro" - se retira a renina,
"coalho" utilizado pelos laticínios.
Os pulmões e principalmente o fígado fornecem a heparina, um
anticoagulante empregado no tratamento de problemas vasculares. A indústria de
pincéis usa pelos das orelhas e da cauda. As fábricas de sabão ficam com o sebo
do qual também se extrai a glicerina, usada em explosivos. Um dos
subprodutos mais valiosos é o cálculo biliar, normalmente contrabandeado para o
Oriente, onde se transforma em remédios contra o "câncer". (Ufa!...)
Dizem muitos que "do boi nada se perde, a não ser o berro".
Discordamos. Quem pensa assim talvez nunca tenha visto como uma boiada é
tangida: tranquilizando os animais ao imitar mugidos, o berrante, chegando
quase a sons sagrados, vai à frente.
É indispensável à harmonia do deslocamento
da boiada; isso, sem contar os malabarismos sônicos dos berrantes nas festas
rurais...
B - Cavalo: Foi domesticado três mil anos após o carneiro, a cabra, o porco, o
boi e o cachorro. Sua domesticação se deu na Ásia e na Europa, sendo
importantíssimo fator no desenvolvimento dessas milenares civilizações. Desde o
início foi usado nas guerras e nos torneios aristocráticos e em desfiles de
ostentação social.
Os cavalos da raça árabe existem há cinco mil anos e são considerados os
ancestrais de outras raças, como o "quarto-de-milha" e o
"mangalarga". São cavalos rústicos e versáteis, aptos para provas de
hipismo e lida de gado.Posteriormente, vencendo preconceito dos camponeses,
passou a substituir o boi, nos trabalhos de carga, de sela, de atrelamento
(carroça, charrete, máquinas agrícolas etc.) e em moinhos.
Com a motorização da agricultura quase se extinguiu a civilização do cavalo:
nos EUA, antes da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), e na Europa, após. Em
1984 o rebanho equino do Brasil era estimado em 5,4 milhões de cabeças. Os
ancestrais fósseis do cavalo provam que sua evolução lhe deu:
• maior tamanho, na maioria das raças;
• redução em algumas raças;
• desaparecimento dos dedos laterais;
• crescimento do dedo médio;
• dentição: pré-molares tornaram-se molares e os caninos desapareceram.
Herbívoro (após a perda dos caninos?), forte, veloz, em nada o cavalo depende
do homem. Ao contrário: asseguram os historiadores, naturalistas e
pesquisadores, em geral, que sem o cavalo o mundo não teria alcançado o
progresso atual.
Indeclinável admitir que Deus, Criador de tudo e de todos,
situando o cavalo na Terra o fez para que o animal, com sua força, alavancasse
o progresso humano. Nem poderia ser outra a razão para que os cavalos sofressem
tantas mutações genéticas, desde seus ancestrais.
Capazes de se deslocar em qualquer terreno, atualmente persiste sua utilização
nas propriedades agrícolas, principalmente no Brasil, onde dois terços das
fazendas são pequenas, não comportando tratores.
Ao se domesticar, o cavalo põe
à mostra um comportamento de submissão, provando decisivamente que o
relacionamento entre seres vivos não se norteia pela "lei do mais
forte", e, sim, pelo mútuo respeito.
São tão fiéis os cavalos que se igualam aos cães de estimação, demonstrando
satisfação na presença dos seus donos. A melhor forma de demonstrar gratidão a
Deus, por ter doado à Humanidade mais um maravilhoso presente - os cavalos -, é
tratar esses animais com respeito e afeto, jamais os sobrecarregando ou
maltratando.
C - Elefantes e camelos: Fortíssimos e dóceis, de grande resistência, vêm
ajudando o homem; os primeiros, nos transportes de pesadas cargas, e os
segundos, nos deslocamentos árduos pelos desertos.
Os elefantes, asiáticos ou
africanos, são vegetarianos e sociais; somente a espécie indiana pode ser
domesticada. Em algumas situações, na falta natural de alimento (distúrbios no
ecossistema, provocado geralmente pelo homem), podem os elefantes invadir
plantações.
Quanto aos camelos apóiam-se bem sobre a areia graças às patas providas de
dedos muito largos. São ruminantes. As corcovas no dorso são uma reserva de
gordura que lhes permite jejuar por vários dias. Quando apresentam uma só
corcova tomam o nome de dromedários.
O camelo pode ficar bastante tempo sem
beber água, graças à temperatura interna que varia de 30°C à noite até 41°C
durante o dia, tornando a transpiração desnecessária à pequena quantidade de
urina e à passagem de todas as reservas de água do corpo para o sangue.
Resiste
notavelmente ao frio! Fornece lã, couro, leite, carne, gordura e até mesmo seu
excremento é utilizado como combustível.
D - Caprinos: Mansos, fornecem agasalho contra o frio, leite e a própria
carne para alimentar o homem. Em 1986, o rebanho caprino do Brasil era estimado
em cerca de 8 milhões de cabeças.
E - Cães: Animal doméstico por excelência, de inúmeras raças, impossível
de serem descritas, devido às extraordinárias diferenças introduzidas entre
elas pela criação e seleção. Em tamanho e peso, elas vão desde o
"chihuahua" (de 19 a 20 cm, 1,5 kg) ao "São Bernardo"
(quase 1 m na cernelha - fio do lombo - e 100 kg).
Acredita-se que o cão descenda do lobo e do chacal, espécies com as quais é
capaz de se cruzar perfeitamente.
Foi domesticado pelo homem desde a
pré-história, prestando-se atualmente a incontáveis tarefas, desde guarda
(aguda noção de território), vigilância de rebanhos, tração de trenós, caça,
orientação a cegos, competições (corrida de galgos), ou simplesmente como
companhia. Seu amor e fidelidade ao dono excedem todos os parâmetros
comparáveis a outros animais domésticos.
No Caderno "Ciência" do jornal Folha de S. Paulo, de 17 de outubro de
1993, vimos: "Cachorros: Pessoas que vivem com cachorros têm quatro vezes
mais probabilidades de sobreviver a um infarto do que as que não têm nenhum
animal doméstico.
A afirmação é do psicólogo Erhard Olbrich, num congresso
internacional de veterinários em Berlim na semana passada. Olbrich diz que a
companhia de um animal f az as pessoas se sentirem menos sós e mais seguras.
Além disso, os donos são obrigados a fazer exercícios e ter vida mais
ordenada."
F - Gatos: Acredita-se que os gatos foram domesticados pelos egípcios, devido à
sua natural facilidade para caçar ratos, os predadores dos grandes
armazenamentos de alimentos (as colheitas eram guardadas para suprimento no
período de seca do Rio Nilo).
Após sua morte, eram objeto de culto, sendo
mumificados, passando a pertencer à deusa Bastet, divindade da Lua, protetora
das crianças e da família. Quem matasse um gato respondia com a vida por este
grave desrespeito. Depois foram levados para a Europa.
Possuindo excelente visão noturna e extrema agilidade, prestam-se
admiravelmente à caça; para os gatos quase não há obstáculos invencíveis. Tais
qualidades fazem dele um animal independente, o que nem sempre é bem aceito
pelo homem. Isso fez com que na Europa da Idade Média, paradoxalmente aos
costumes egípcios, quem gostasse de gatos era condenado a morrer na fogueira
com o animal (isso porque diziam que as bruxas existiam e os gatos eram
acusados de ajudá-las nas feitiçarias, nascendo aí, talvez, a superstição de
que "gato preto" dá azar).
Diz uma lenda anônima islâmica que Maomé tinha um gato chamado Muezza. Os dois
nunca se separavam. Um dia, Maomé deitou-se no chão para descansar, Muezza se
enroscou dentro de sua manga e dormiu. Maomé acordou.
Precisava fazer suas
orações, mas sentiu pena do gato que dormia um sono profundo. Cortou o pedaço
de sua manga onde o animal se aninhava, acariciou seu pelo com cuidado e saiu.
Deus, que assistia a tudo, ficou comovido com a amizade de Maomé e Muezza.
Decidiu proteger o gato: deu a ele a capacidade de saltar com perfeição e de
sempre cair em pé, em cima de suas quatro patas...
Os gatos, na verdade, gostam muito de carinhos e sempre retribuem; só que
quando querem, e nunca quando a isso são obrigados. Na Itália, a ENPA (Entidade
Nacional de Proteção dos Animais) propôs ao governo que os presidiários
tivessem um gato, com isso diminuindo a hipertensão e aliviando o maior mal dos
detentos - a solidão.
Há quem acredite que vivemos "a era do gato", pois só nos EUA,
segundo o Jornal Folha de S. Paulo, a população felina ultrapassou a canina (57
milhões, para 52,5 milhões); no Brasil, segundo o mesmo jornal, são 19 milhões
de bichos espalhados pelo país (17 milhões de cachorros e 2 milhões de gatos);
embora a opção dos homens viesse até pouco tempo sendo pelos cachorros, gatos
estão sendo acolhidos nos lares, principalmente porque eles dão menos despesas
e trabalho...
G - Aves: Em geral, fornecem alimentos: ovos e a própria carne. Pássaros
engaiolados, à guisa de "proteção" (falso argumento de que soltos não
sobreviveriam), constituem inconcebível equívoco, senão maldade. Como
restringir o céu a menos de 0,5 m?
H - Marsupiais: "Marsúpio" é o nome que os zoólogos deram a uma
espécie de bolsa junto ao corpo, existente em alguns animais para carregar
filhotes. Dos marsupiais existentes em quase todo o mundo, o mais conhecido é o
canguru australiano:
até bem pouco tempo era uma espécie em extinção e por isso
passou a ter proteção especial, na Austrália. Porém, atualmente o país tem 7
milhões desses animais (apenas no Estado de Nova Gales do Sul), essencialmente
herbívoros.
Após debates que duraram três anos, a Austrália aprovou uma lei que permite o
consumo de canguru. Houve apoio decisivo dos fazendeiros, os quais alegam que
esses animais estão provocando devastação nas plantações. Por 40 mil anos o
canguru fez parte da dieta dos aborígenes australianos.
Nota: Os cangurus são considerados verdadeiros fósseis vivos, assim como
as demais espécies animais de marsupiais. São muito antigos e primitivos quanto
à estrutura.
Os milhões de anos não os destruíram nem eles destruíram "as
plantações"; agora, ironicamente, devem morrer para alimentar homens que destruíram
sua fonte de alimentação, interferindo danosamente no ecossistema...
I - PEIXES: Há controvérsia entre os próprios cristãos e entre os espíritas, em
particular, se os peixes devem ou não constituir alimento. Jesus indicou a
Simão (e este a outros desanimados pescadores) o local exato do Lago Genesaré,
onde havia um cardume, proporcionando-lhes pesca abundante (Lucas, 5: l a 7):
a. Jesus sabia exatamente onde havia peixes, explica-o Kardec em A Gênese, Cap.
XV, n° 9 pela superioridade do Mestre, possuidor da "dupla vista"
(material e espiritual), em grau supremo;
b. Citando essa superioridade espiritual, os que são favoráveis ao consumo de
peixes tomam Jesus por seu aval, já que, se tal fosse incorreto, Ele não os
incentivaria...;
c. Já os contrários à ingestão de peixes consideram que a "pesca
maravilhosa" foi um evento episódico, verdadeiro chamamento moral aquele
que passaria a ser o "pescador de almas", como também para os
milhares e milhares de testemunhas oculares da mesma; "até porque",
não há registro de que Jesus tenha jamais se alimentado de peixes"...
O Espírito Luiz Sérgio, em Chama Eterna, consigna no Cap. 37 que "Jesus
não condenou comermos peixe porque neles não habita um espírito mas uma energia
muito benéfica". Precisamos analisar o significado sem caráter de
oposição: Kardec, tratando da "Gênese Orgânica" da Terra, no Cap. X
de A Gênese, tece preciosas observações sobre os seres vivos - peixes inclusive
- contrapostas a tal assertiva.
Tateando tal assunto, cujo domínio a Deus pertence, sentimos dificuldades em
excluir os peixes do reino animal, para também excluir-lhes espírito, mesmo que
rudimentar; além de biologicamente qualificados nesse reino (o animal), vemos
que como tal os peixes possuem instintos, nascem, vivem, procriam, morrem...
Os peixes possuem encéfalo (parte do sistema nervoso) e são animais de sangue
frio. Algumas pesquisas laboratoriais já estão sendo feitas, particularmente
relativas à sua gordura, hormônios e lipoproteínas. Os nutricionistas modernos
consideram ótimos para a dieta humana o peixe e os frutos do mar.
Os óleos dos
peixes e os frutos do mar são ricos em ácidos graxos, além de vitaminas A e D,
proteína de alta qualidade e minerais úteis. (Pode ser considerado como
conhecimento nutricional o milenar conselho da Igreja Católica para se comer
peixes toda sexta-feira).
Jorge Andrea, em Impulsos Criativos da Evolução, opina que, no imenso impulso
das transformações animais, certos peixes migraram para a terra; barbatanas e
nadadeiras evoluíram para mãos e membros dos animais superiores; na
Groenlândia, em 1952, foi encontrado um fóssil representando um peixe com
pernas!
Diz-nos o Espírito Miramez, em Francisco de Assis, no capítulo "O Apóstolo
João", que este pregava aos peixes a "Boa Nova do Reino", e que
eles ouviam seu sermão "a fim de beberem alguma coisa mais de divino do
divino doador". No mesmo capítulo é testificado que "tanto as águas
como os peixes estão carregados de elementos imponderáveis à ciência dos
homens, os dispensáveis aos fenômenos produzidos pelos místicos e pelos
santos".
Seria essa a "energia muito benéfica, a qual o espírito Luiz Sérgio se
referiu?(SIM) E tal energia justificaria a inexistência ou ausência de
alma-animal nos peixes?(NÃO). Cremos que a resposta para a primeira pergunta é
sim, e, não, para a segunda.
J - Cetáceos: São mamíferos marinhos de grande porte. Têm respiração aérea
mas podem permanecer sob a água até uma hora a grande profundidade. São
extremamente inteligentes dentro das características animais.
No livro
"Água e Sexualidade" (Ed. Siciliano/S. Paulo/ SP, 1990), o dr. Michel
Odent, autor mundialmente famoso por seu trabalho em partos dentro d'água,
inclui valiosíssimas informações sobre os golfinhos, em particular.
Analisando o triângulo "macaco-homem-golfinho", o autor propõe que o
homem é um primata...aquático!, (As preciosas informações científicas de Jorge
Andrea, na citada obra "Impulsos Criativos da Evolução",
particularmente sobre os animais aquáticos, corroboram a tese de Michel Odent e
até mesmo acrescentam-lhe mais informes, exigindo profundas reflexões para
recusá-la...).
Eis alguns dos argumentos do dr. Michel Odent: das 193 espécies vivas de
macacos e símios 192 são cobertas de pelos; a única espécie sem pelos se
autodenominou "homo sapiens"...;
dentre todos os primatas, só o homem
tem uma camada de gordura sob a pele, a exemplo de todos os demais mamíferos,
adaptados à água; biologicamente, o controle da temperatura pela perda do suor
vem sendo considerado um erro: bebés não suam, só adultos; isso parece indicar
que tais perdas não aconteceriam se vivêssemos em ambiente aquático, onde água
e minerais existem;
andar na posição ereta liberta as mãos para o uso de
instrumentos e armas, contudo onera o organismo, daí surgirem as hérnias de
virilha e as dores nas costas; tal posição é empregada por golfinhos
domesticados, quando aguardam comida dos treinadores; igualmente, por
peixes-boi amamentando seus bebês.
A postura sexual face a face é única dos homens, em todos os primatas; já os
cetáceos se acasalam como a espécie humana; lágrimas, só os homens as possuem
expressando sentimentos; acontece que glândulas lacrimais só existem em
mamíferos e outros animais marinhos; o homem sente naturalmente extrema atração
pela água, ao contrário, por exemplo, dos macacos;
• os homens são os únicos primatas mergulhadores, equipados que são de reflexos
de mergulho, quando seus batimentos cardíacos baixam sensivelmente.
Existem muitos outros argumentos comparativos:
• respiração humana;
• fantástica assistência que recebe dos companheiros a mãe-golfinho na hora do
parto;
• características de inteligência;
• escala do desenvolvimento cerebral;
• etc...
Os estudos do dr. Michel Odent, expostos em seu livro Água e Sexualidade,
baseiam-se em observações científicas. Ali, o autor não radicaliza, nem faz
afirmações taxativas. O estudo triangular homem-macaco-golfinho delineia, para
reflexões, as desconhecidas, ou pelo menos subestimadas capacidades aquáticas
do homem. Sua incitante proposição - a de que o homem tende para os mamíferos
marinhos - baseia-se em abundantes estudos de renomados biólogos, citados em
sua obra.
Pelo que representa para os seres vivos a Terra é, na verdade, uma grande
escola, onde todos sem exceção - homens e animais - encontram abençoadas
classes já os esperando quando, ao nascer, compulsoriamente nela são
matriculados. Classes de todos os níveis, para alunos de todos os graus
evolutivos. Os pais são os primeiros professores. Mas a Vida - a grande lição -
é contínua...
Por isso, viver é aprender e bom aluno será aquele que:
• respeita as aulas da Natureza e as imita, amando seus semelhantes;
• ama os animais, irmãos em escala inferior de progresso, mas igualmente filhos
de Deus;
• cuida bem das "dependências dessa escola", protegendo a flora.
O aluno que assim proceder afastará a "reprovação", bem
como lições mais difíceis, no caso, a cargo de outra infalível professora: a
dor...
Em O Livro dos Espíritos, questão n2 705, encontramos, literalmente: "O
homem a negligencia (a Terra), o ingrato! E no entanto é ela uma excelente mãe.
Frequentemente ele ainda acusa a Natureza pelas consequências da sua imperícia
ou da sua imprevidência".
Eurípedes Kuhl
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