"Liberando crenças do passado".
Na infinidade da vida onde
estou, tudo é perfeito, pleno e completo.
O passado não tem poder sobre
mim porque estou disposto a aprender e mudar.
Vejo o passado como necessário
para me trazer até onde estou hoje.
Estou disposto a começar bem
aqui onde estou agora, a limpar os cômodos de minha casa mental.
Sei que não importa onde inicio, de modo que agora começo com os cômodos
menores e mais
fáceis, e assim verei os
resultados rapidamente.
Sinto-me emocionado por estar
no meio dessa aventura, pois sei que nunca passarei por essa
experiência em particular de novo. Estou disposto a me libertar.
Tudo está bem em meu mundo.
Hoje é um novo dia...
Hoje o amor e a harmonia estão ao meu lado
eu mereço ser feliz. amém!
Agora temos de chegar ao que eu acredito ser o
verdadeiro problema. Sentimos que não somos bons o bastante e existe uma falta
de amor por nós mesmos. Aprendi, pelo modo como encaro a vida, que, se há algum
problema, essa afirmação tem de ser verdade.
Portanto, vamos agora analisar de
onde veio essa crença.
Faxina mental
Agora chegou a hora de
examinarmos um pouco mais nosso passado, de dar uma olhada em algumas crenças
que têm nos dirigido.
Algumas pessoas acham essa
parte do processo de limpeza muito dolorosa, mas não precisa ser assim.
Precisamos olhar para o que existe antes de podermos começar a faxina.
Quando se quer limpar um
cômodo completamente, primeiro é necessário pegar e examinar tudo o que existe
nele. Algumas coisas serão olhadas com carinho e receberão limpeza e polimento
para ganharem uma nova beleza.
Outras talvez precisarão de conserto ou
restauração, o que poderá ser feito depois, com calma. Outras coisas ainda
jamais servirão para nada e deverão ser jogadas fora. Jornais e revistas
velhos, pratos de papel sujos podem ser postos na lata do lixo sem rodeios.
Não
é necessário ficar com raiva para se fazer uma boa faxina.
O mesmo acontece quando
estamos limpando nossa casa mental, Não é preciso sentir raiva só porque algumas
das crenças guardadas nela estão prontas para ser atiradas fora.
Livre-se delas com a mesma facilidade com que
jogaria restos de comida na lata do lixo depois de uma refeição. Você por acaso
cataria no lixo de ontem para fazer o jantar de hoje?
Você cata no velho lixo mental
para criar as experiências de amanhã?
Se um pensamento ou crença não
lhe é mais útil, livre-se dele! Não existe nenhuma lei que diga que só porque
você um dia acreditou em alguma coisa é obrigado a acreditar nela para sempre.
Assim, vamos dar uma olhada em
algumas dessas crenças limitantes e descobrirmos sua origem:
CRENÇA LIMITATIVA: Não sou bom o
bastante.
ORIGEM:
Um pai que repetidamente lhe dizia que ele era
burro.
Ele disse que queria ser um
sucesso para o pai poder se orgulhar dele, porém estava assolado pela culpa,
que criava ressentimento, e tudo o que conseguia produzir era um fracasso após
outro.
O pai continuava financiando negócios para ele, porém, um a um eles
fracassavam. Ele usava o fracasso para se vingar. Fazia o pai pagar, pagar e
pagar. Claro, ele era o maior perdedor.
CRENÇA
LIMITATIVA: Falta de amor por si própria.
ORIGEM:
Tentar ganhar a aprovação do pai.
A última coisa que ela queria
era ser como o pai. Os dois não concordavam em nada e estavam sempre
discutindo. Ela só queria sua aprovação, mas só conseguia críticas.
Seu corpo
estava cheio de dores, exatamente iguais às que o pai tinha. Ela não percebia
que a raiva estava criando dores nela, como a raiva do pai criava dores nele.
CRENÇA
LIMITATIVA: A vida é cheia de perigos.
ORIGEM:
Um pai amedrontado.
Outra cliente encarava a vida
como sendo áspera e sombria. Tinha dificuldade em rir e, quando o fazia, ficava
com medo de que algo “mau” fosse acontecer. Fora criada com a admoestação: “Não
ria, ou ‘eles’ poderão pegá-la”.
CRENÇA
LIMITATIVA: Não sou bom o bastante.
ORIGEM:
Estar abandonado e ignorado.
Era difícil para ele falar. O
silêncio tornara-se um modo de vida. Ele acabara de se livrar do álcool e das
drogas e estava convencido de que era péssimo. Descobri que sua mãe morrera
quando ele era muito jovem e que fora criado por uma tia.
Essa mulher raramente falava, exceto para dar
uma ordem, portanto, ele foi criado em silêncio. Até mesmo comia sozinho em
silêncio e passava dia após dia no quarto sem fazer barulho.
Teve um amante que
também era um homem silencioso, e os dois passavam a maior parte do tempo sem
se falar. O amante morreu e, mais uma vez, ele ficou sozinho.
Exercício: Mensagens negativas
O exercício que faremos em
seguida é pegar uma folha grande de papel e escrever uma lista de todas as
coisas que seus pais disseram que estavam erradas com você.
Quais foram as
mensagens negativas que você ouviu? Dê tempo suficiente para se lembrar do
máximo que puder. Meia hora geralmente é o bastante.
O que eles diziam sobre
dinheiro? O que diziam sobre seu corpo? O que diziam sobre amor e
relacionamentos? O que diziam sobre seus talentos criativos? Quais foram as
coisas limitativas ou negativas que lhe disseram?
Se puder, apenas olhe de forma
objetiva para essas frases e diga a si mesmo: Então, foi daí que veio
aquela crença.
Agora peguemos uma nova folha
de papel e vamos um pouco mais fundo. Que outras mensagens negativas você ouviu
quando criança?
De parentes---------------------
Professores
---------------------
Amigos
----------------------------
Autoridades
---------------------
Sua igreja
--------------------
Anote todas elas. Leve o tempo
que for necessário. Tome consciência das sensações que estão ocorrendo no seu
corpo.
O que está escrito nessas duas
folhas de papel são os pensamentos que precisam ser removidos de sua consciência.
São crenças que o fazem sentir “não bom o bastante”.
Vendo-se como uma criança
Se pegássemos uma criança de
três anos, a colocássemos no meio da sala e começássemos a gritar com ela,
dizendo-lhe que é burra, que nunca fará nada direito, que deve fazer isto ou
aquilo, olhar para a bagunça que fez, talvez bater nela algumas vezes,
terminaríamos com uma criancinha assustada, sentada docilmente num canto da
sala, ou então com uma criança arrebentando todo o cômodo. Ela agirá de uma
dessas duas maneiras e nunca saberemos qual é o seu verdadeiro potencial.
Agora, se pegarmos a mesma
criança e lhe dissermos o quanto a amamos, o quanto nos importamos com ela, que
adoramos sua aparência e nos orgulhamos da sua esperteza e inteligência, que
ficamos
encantados com as coisas que faz e que ela pode cometer erros
enquanto aprende — que estaremos sempre do seu lado tanto nas horas boas como
ruins —, o potencial dessa criança será ilimitado.
Cada um de nós tem uma criança
de três anos no nosso interior, e com frequência passamos a maior parte de
nossa vida gritando com ela. Depois ficamos imaginando por que nossa vida não
funciona.
Se você tivesse um amigo que
vivesse criticando-o, gostaria de estar sempre com ele? É possível que você
tenha sido tratado dessa forma quando criança, e isso é muito triste.
No entanto, isso aconteceu muito tempo atrás.
Se atualmente você está escolhendo se tratar da mesma forma, então é algo mais
triste ainda.
Agora, bem à nossa frente,
temos uma lista das mensagens negativas que ouvimos quando crianças. Como essa
lista corresponde ao que você acredita estar errado com você? São quase
as mesmas coisas?
Provavelmente sim.
Baseamos nosso roteiro de vida
em nossas mensagens de infância. Éramos todos bonzinhos e aceitamos
obedientemente o que “eles” nos disseram como sendo verdade.
Seria muito fácil só culparmos nossos pais e
ser vítimas pelo resto da vida, mas isso não teria graça nenhuma e com toda a
certeza não nos tiraria da encrenca em que nos encontramos agora.
Culpando a família
A culpa é um dos modos mais
garantidos de se permanecer dentro de um problema. Quando culpamos
alguém, estamos abrindo mão de nosso poder.
A compreensão nos permite
elevarmo-nos acima da questão e assumir o controle de nosso futuro.
O passado não pode ser mudado.
O futuro é moldado pelo pensamento atual. É imperativo para nossa liberdade
entender que nossos pais estavam fazendo o máximo que podiam com a compreensão,
consciência e sabedoria que tinham.
Sempre que culpamos alguém, não estamos
assumindo a responsabilidade por nós mesmos.
Aquelas pessoas que nos
fizeram todas aquelas coisas horríveis estavam tão assustadas e amedrontadas
como você está agora. Sentiam a mesma impotência que você sente agora. As
únicas coisas que podiam ensinar eram as que tinham aprendido.
Quanto você sabe sobre a
infância dos seus pais, especialmente antes dos dez anos de idade? Se ainda for
possível, descubra mais perguntando-lhes.
Se conseguir mais informações
sobre a infância de seus pais, você entenderá com maior facilidade por que
fizeram o que fizeram. A compreensão resultará em compaixão.
Se você não sabe e não tem
como descobrir, tente imaginar como deve ter sido. Que tipo de infância criaria
um adulto como aquele?
Você precisa desse
conhecimento para sua própria libertação.
Você só poderá se libertar depois de
libertá-los. Você só poderá se perdoar depois de perdoá-los. Se exigir
perfeição deles, exigirá perfeição de si mesmo, o que o tornará infeliz a vida
toda.
Concordo com a teoria de que
escolhemos nossos pais. As lições que aprendemos parecem combinar perfeitamente
com as “fraquezas” dos pais que temos.
Acredito que estamos todos
numa viagem interminável através da eternidade. Viemos a este
planeta para aprendermos lições especiais necessárias para nossa evolução
espiritual. Escolhemos nosso sexo, cor e país, e em seguida procuramos o casal
perfeito para "refletir" nossos padrões.
Nossas visitas a este planeta são como ir a
uma escola. Se você quer ser esteticista, você vai fazer um curso de estética.
Se você quer ser um mecânico, vai para a escola de mecânica.
Se você quer ser um advogado,
vai para a faculdade de direito. Os pais que você escolheu nesta vida eram o
casal perfeito de "peritos" no que você queria aprender.
Quando crescemos, temos a
tendência de apontar um dedo acusador para os nossos pais e dizer: "Vocês
me fizeram isso!" Porém, eu acredito que nós os escolhemos.
Nossos irmãos e irmãs mais
velhos são deuses para nós quando somos pequenos. Se eram infelizes,
provavelmente descontaram em nós tanto física como verbalmente. Podem ter dito
coisas como: "Vou contar tudo o que você fez" (instilando culpa).
"Você é pequenininho, não
pode fazer isso".
"Você é bobo demais para
brincar conosco".
Os professores muitas vezes
nos influenciam muito. Quando eu estava no quinto grau, uma professora me disse
enfaticamente que eu era alta demais para ser dançarina.
Acreditei nela e pus de lado minhas ambições
no campo da dança até estar velha demais para começar uma carreira como
dançarina.
Você compreendeu que exames e
notas eram só para ver o seu grau de conhecimento numa época determinada ou foi
daquelas crianças que deixavam medir seu valor?
Nossos primeiros amigos
compartilharam sua falta de informação sobre a vida conosco. Nossos coleguinhas
podem caçoar de nós e deixar mágoas perenes. Quando eu era criança, sofri muito
porque meu sobrenome era Lu e os meninos me chamavam de "lunática".
Os vizinhos também exercem
influência, não só por causa do que dizem, mas porque também nos perguntamos:
"O que os vizinhos vão pensar?"
Pense bem nas autoridades que
tiveram influência na sua infância.
E, naturalmente, existem as
declarações fortes e muito persuasivas dos anúncios na imprensa e televisão.
Um
excesso de produtos é vendido fazendo-nos sentir que seremos indignos ou
errados se não os usarmos.
Todos estamos aqui para
transcendermos nossas limitações iniciais, sejam quais tenham sido. Estamos
aqui para reconhecer nossa própria magnificência e divindade, não importa o que
eles nos tenham dito. Você tem suas crenças negativas para superar e eu
tenho minhas crenças negativas para superar.
Como passamos de um bebezinho
que conhece sua própria perfeição e a perfeição da vida para uma pessoa que tem
problemas e se sente sem valor e sem amor dentro de um grau qualquer? As
pessoas que já se amam podem se amar ainda mais.
Pense numa rosa quando ainda é
um pequenino botão. Desde que ela se abre em flor, até as últimas pétalas
caírem, a rosa é sempre bela, sempre perfeita, sempre em mutação.
O mesmo acontece conosco. Somos sempre belos,
sempre perfeitos e estamos sempre em mutação. Fazemos o melhor que podemos com
a compreensão, consciência e conhecimento que temos.
À medida que ganhamos mais compreensão, consciência
e conhecimento, iremos fazendo as coisas de um modo diferente.
Enviado por Marly - Minha Gratidão
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