Vamos continuar meditando e estudando o coração.
Agora olhe para esta imagem, coloque a mão no seu coração e sinta o fogo Divino do amor de Deus. Visualize uma imagem divina que voce se identifica, Maria, Cristo,Divina Presença, Mestre ou Guru, Buda, ou Yemanja, um Anjo...
e sinta o amor incondicional de Deus envolver seu corpo, sua aura, sua vida... E agora irradie este amor para o mundo ... Para todos aqueles que você ama... e começe a sentir o Poder Divino do seu coração. Dharmadhannya
Certo dia, ouvi
alguns amigos meus estabelecerem uma analogia entre o coração e os
computadores. Questionei essa teoria em tom quase defensivo.
— Computador?
Que coisa mais fria. As pessoas não são computadores!
Entretanto,
procurei manter a mente aberta e escutar seus argumentos sem julgá-los. Prestei
atenção ao que chamavam de “matemática” (seus dados, informações e
conhecimento) para ver se realmente oferecia uma perspectiva mais ampla.
Eles explicaram
que o coração contém uma fonte ilimitada de programas de inteligência superior
que nos possibilitam fazer escolhas eficazes na nossa vida. Para acessar esses
programas, basta escutar aquela voz serena (ou intuição) dentro de nós mesmos
que nos dá a sensação de sabedoria interior.
Então, podemos
testar a sabedoria do que percebemos na vida real para verificar se nos trouxe
paz e compreensão maiores. O coração proporciona a inteligência mais elevada, a
inteligência do coração ou poder do coração — um poder que ilumina o
entendimento.
A cabeça, ou
mente, traduz as frequências dessa inteligência em ideias, palavras ou imagens
intuitivas para que você possa compreendê-las. Na verdade, a mente atua como
um terminal do computador central localizado no coração.
A inteligência
do coração oferece uma perspectiva ampla que abrange tudo, permeada pela frequência
do amor. A compreensão.
Uma Jornada Fantástica ao Coração
Enquanto eu
tentava entender com maior profundidade, as perguntas continuavam brotando em
minha mente: “O que é o universo? ”, “Por que estamos aqui? ” Essas eram
indagações que todos nós fazíamos.
Então, disse a mim mesma:
“Tudo bem,
coração, se existe aí uma inteligência que de alguma forma lembre as funções de
um computador, eu gostaria de compreendê-la. ”
Fechei os olhos
e, com o auxílio da imaginação, concentrei todas as minhas energias naquela
região central onde sentira meu coração agitar-se. Visualizei meu coração como
o computador central e a minha cabeça como um terminal.
Tive a forte
sensação de que uma imagem interior surgiria para revelar como tudo funcionava,
pois já havia visto formas e padrões sutis de energia várias vezes antes, nos
momentos em que rezava com fervor, ou quando me entregava à meditação ou à
contemplação. Mas nenhuma dessas experiências me preparara para o que
aconteceria a seguir.
Quando me
concentrei no núcleo do meu coração, comecei a senti-lo como a bomba da força
vital, fornecendo-me vigor e contato com a energia do meu espírito. Minha
consciência se expandiu pelo espaço, como se avançasse por um corredor cheio de
portas.
Na extremidade
desse corredor, delineou-se a imagem de uma cornucópia de cristais
aparentemente sem fim.
A cornucópia
estava repleta de formações cristalinas. Distingui muitas facetas e arestas.
Percebi que cada aresta do cristal apresentava uma faixa de frequência inteligente
distinta. Cada faceta parecia conter um programa ou padrão diferente. Fiquei
fascinada.
Então, a imagem
ficou ainda mais nítida. Muitas cores rodopiaram e se transformaram, como num
caleidoscópio, em cores vivas que criavam inúmeros e incríveis padrões dotados
de profundidade, como um filme em terceira dimensão.
Concentrei minha
atenção nesses padrões e os vi ampliarem-se diante dos meus olhos, como se os
examinasse com uma lente de aumento. Eram arredondados, intricados, como flocos
de neve banhados de luz e sombra, e eu podia enxergar através deles.
Juntos,
assemelhavam-se a uma pilha de disquetes de computador que flutuavam sem se
tocar. Percebi que cada disquete ativava eletronicamente o seguinte. Os
disquetes de cristal giravam e as facetas continham sulcos que armazenavam
informações, como os chips de um computador.
Os padrões
cristalinos davam a impressão de se estenderem pela eternidade, numa distância
tão grande quanto a que minha visão podia apreender.
De repente, uma
revelação emergiu de algum lugar no âmago do meu ser. Para meu espanto,
descobri que cada um de nós é provido de um padrão e cores próprios de cristal
do coração, os quais, a meu ver, constituíam uma espécie de “planta da
alma”.
Havia chips
com informações detalhadas: armazenamento de registros desta vida, de vidas
passadas e de possibilidades futuras — toda a inteligência de uma pessoa.
Conforme as
escolhas que fazemos, o programa ou disquete seguinte é ativado.
Cada disquete
é como um capítulo de um livro, um capítulo da nossa vida.
Agora compreendo
de que modo as pessoas conseguem visualizar a vida inteira desfilando diante
dos seus olhos no momento da morte.
Percebi com
clareza que a inteligência total, compacta, de cada ser humano está contida num
chip do coração, uma espécie de formação cristalina holográfica linda,
elegante e imemorial. O amor era a emoção sobrepujante que abarcava toda a
minha experiência.
0 Computador do
Coração.
Mais tarde,
refleti sobre a grande semelhança entre o funcionamento do computador do
coração e o do meu escritório. Eu introduzia um disquete, selecionava um
programa e, de algum modo, o sistema operacional lia as informações
eletronicamente armazenadas nos microchips abrigados em seu interior.
Na tela da minha
visão surgiam os conteúdos do programa que eu havia selecionado. O computador
traduzia os impulsos eletrônicos — as frequências — em cores, imagens e
palavras que eu pudesse entender.
De repente,
compreendi que a mente humana constitui uma espécie de tela de computador que
realiza a leitura dos dados com que somos alimentados por meio dos cinco
sentidos, dos neurônios e células cerebrais, e do computador do coração.
Em casa, meu
microcomputador por acaso está conectado com a rede principal da editora. Num
lampejo de intuição, percebi a existência de um controle geral do coração,
um computador central ao qual o computador do coração de todas as pessoas está
ligado em rede.
Também me dei
conta de que o amor é o poder que flui pela rede global. Por fim, entendi que
tudo na vida podia de fato estar interligado. O amor é a frequência nuclear
eletromagnética que percorre todo o computador central holográfico da vida.
Quando alguém
chama um programa do computador do coração — por exemplo, uma mãe ao amar o
filho —, o disquete começa a rodar.
A medida que o disquete roda, o programa
atrai energia emocional. Se surgir o apego, e começarmos a impor condições ao
amor, o disquete de cristal é recoberto por uma película espessa, prejudicando
a irradiação da energia pura do amor.
Entusiasmada,
continuei praticando a concentração no coração. À medida que o tempo passava,
eu enxergava com maior clareza que o computador do coração proporciona ao
sistema humano uma inteligência superior, que opera num comprimento de faixas
de frequência inteiramente diverso em relação à mente.
A mente
ilumina-se e funciona em sua potência máxima quando serve de terminal para os
programas de inteligência dirigidos pelo coração.
Exercitei de maneira
incansável a concentração das minhas energias no núcleo do meu coração para obter um entendimento
ainda maior. E aprofundava a minha compreensão quando irradiava amor ao
indagar sobre o coração, inclusive como órgão físico.
Todos sabem que
o coração é o músculo que bombeia o sangue para todo o corpo físico. Em termos
de eficiência e design, esse órgão ultrapassa de longe todos os motores
conhecidos. E possível sofrer morte cerebral e o coração ainda continuar
batendo com força vital.
Mas, se o
coração parar de bater, o cérebro morre rapidamente. O coração bate por conta
própria. Como? Nem mesmo a ciência pode responder a essa pergunta. Os
engenheiros mal conseguem imaginar como aperfeiçoar a forma do coração, nem mesmo
com todas as suas engenhosas e sofisticadas máquinas.
Em Nutrition
Planfor High Blood Pressure Problems (Bircher-Renner), C. Hocrein descreve,
com evidente admiração, o que esse músculo bombeador de sangue realmente faz
para nós no nível físico da vida.
“Trabalha dia e
noite ininterruptamente por 70-80 anos, sem manutenção ou limpeza, sem
consertos nem substituição de peças. Bate 100 mil vezes por dia,
aproximadamente 40 milhões de vezes por ano, e em 70 anos realiza sua
capacidade de bombeamento em quase 3 bilhões de pulsações cardíacas.
Bombeia
7,5 litros de sangue por minuto, 378 litros por hora, por meio de um sistema
vascular com cerca de 96.540 quilômetros de extensão — 2,5 vezes a
circunferência da Terra. ”(*)
Essa descrição
ampliou substancialmente o meu apreço pelo meu próprio coração físico. Como a
maioria das pessoas, eu nunca lhe dera o valor merecido. Agora, percebia que
esse órgão é uma poderosa máquina feita de músculo e tecido, projetada por uma
inteligência extraordinária.
Essa consciência
eliminou qualquer resquício de temor de que o coração interior fosse algo frio
como um computador em termos de projeto e funções.
Ficava evidente
para mim que alguma inteligência superior estava em ação na organização precisa
e matemática do universo — na disposição e ordenamento das estrelas, corpos
físicos, átomos, gravidade e de todas as outras partículas e forças.
Eu li até num
exemplar recente de Good Housekeeping que os diminutos genes do corpo
humano funcionam como comutadores elétricos.
As combinações
de genes que estão ligados ou desligados determinam os programas de DNA para o
desenvolvimento de todas as células do corpo — os órgãos que constituirão, a
cor dos olhos e todas as outras características físicas. Os genes contêm uma
planta de você e desempenham funções com a eficácia de um computador.
A medida que
descobria mais sobre o coração, eu também distinguia melhor o que era
imaginário e o que era real.
Na faculdade, especializei-me em cerâmica,
cursando também desenho, por isso não ignorava que se podia definir a
imaginação como a capacidade de formar uma imagem mental de algo ainda não
apreendido pelos sentidos ou jamais percebido inteiramente na realidade
concreta.
Excitava-me
captar um desenho tal qual surgia diante dos olhos da minha mente e, então,
moldá-lo, dar-lhe uma forma física. Eu recebia aulas sobre o desenvolvimento
infantil antes de escolher a minha especialização.
Fora-me ensinado que a
imaginação é muito ativa na maioria das crianças, tendendo a se tornar inativa
à medida que elas crescem e aprendem, tanto na escola como no trabalho e no
convívio social, a confinar os pensamentos dentro de um raciocínio linear.
Entretanto, eu
sabia que a imaginação constituía uma fonte valiosa, uma capacidade criativa
que nos levava a percorrer o caminho da fantasia para a exploração do real.
Fiquei fascinada quando aprendi que Einstein revelou que a sua Teoria da
Relatividade, a qual conduz à equação E= mc2, surgiu da visualização de raios
de luz, gravidade e campos de força.
Ele explorava o
universo inteiro em sua imaginação e, então, anotava suas ideias no verso de
envelopes velhos e guardanapos de papel.
Sua imaginação estava tão adiante do
resto do mundo que foi dito que apenas seis pessoas conseguiram entender sua
teoria quando publicada pela primeira vez, e que muitas a rejeitaram. Contudo,
a relatividade mudou o curso da História.
Quando eu
pesquisava para adquirir uma compreensão maior do coração e da imaginação, vi
uma série de reportagens na TV a respeito dos clarividentes contratados pela
polícia para localizar bens roubados.
Com o auxílio da
imaginação, eles podiam visualizar onde se encontrava o artigo e guiavam a
polícia direto ao lugar.
Li matérias
sobre pessoas que tiveram premonições acuradas e, em consequência, foram
capazes de salvar a própria vida ou a de entes queridos.
Estudei relatos
documentados sobre experiências de quase-morte, nos quais as pessoas deparavam
com anjos ou visitavam outros mundos, confirmando a existência de uma realidade
para além daquela que percebemos com os sentidos, apreensível através da
faculdade da imaginação.
Ao regressarem,
essas pessoas que estiveram perto da morte haviam desenvolvido, como Einstein
em sua poltrona, uma perspectiva mais ampla da realidade — de uma espécie que,
embora não transformasse a ciência, revolucionaria a vida delas.
Em 1982, uma
pesquisa Gallup revelou que 8 milhões de adultos nos Estados Unidos haviam
passado pela experiência de quase-morte, e essa era uma estimativa tida como
conservadora.
As descrições da
grande maioria apresentavam semelhanças impressionantes.
Mencionavam sair
do corpo e atravessar um túnel em grande velocidade; ser banhado por uma luz
brilhante que proporcionava sensação de paz, alegria e amor; ver seres de luz,
bem como familiares e amigos mortos; e observar a vida inteira desfilando numa
rápida sucessão, com profusão de detalhes.
Depois que
voltavam dessa experiência, eles sentiam um desejo de ajudar os outros. Muitos
promoveram profundas mudanças em seu estilo de vida, passando a ser
enfermeiros, assistentes sociais ou voluntários em serviços comunitários.
Nutriam o anseio
de ver as condições do mundo melhorarem.
Amar, cuidar e ajudar o próximo era o
que lhes importava agora. Ficaram menos materialistas e deixaram de temer a
morte. Intrigada com essa transformação, eu me perguntei: “O que os modificou
tão profundamente?”
O American
Journal of Psychiatry publicou recentemente um artigo sobre o fenômeno de
quase-morte. Lendo essa matéria, constatei que aquelas estatísticas vinham
despertando um grande interesse científico. Diversos estudos conduzidos com o
rigor da ciência estão agora em andamento.
Há apenas dez
anos, quase todos os cientistas descartavam essas experiências, considerando-
as alucinação ou fruto da imaginação, ou mero desejo de acreditar em suas
implicações.
Mas, como
afirmou o psicólogo Kenneth Ring, “Não é possível que todos estejam
inventando”. O dr. Bruce Greyson, diretor da clínica psiquiátrica da
Universidade de Connecticut, resume o pensamento corrente:
“Todas as provas
de que dispomos apontam para o fato de que não se trata de fantasia.”
Pesquisado por Dharmadhannya
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