segunda-feira, 27 de abril de 2015

A Unidade - O Dao - Dharma



A Unidade - O Dao - Dharma

O Iniciado, o mago, o estudante  quando medita tem consciência do Poder da Unidade dentro do seu mundo interno. A meditação é uma caminho para a integração dos oposto Yin e yang que nos leva ao DAO. Se você "está" muito Yin – passivo , está vivendo um período de inércia, de inatividade, e sua vida está parada a meditação  é o caminho.

Se você está muito Yang – agressivo, belicoso, sem controle emocional, muito ativo a meditação iria integrar sua energia no Dao. A integração irá facilitar seu movimento e sua ação no mundo.

Gosto muito dos mantras - quando você canta, aquieta o ego (ou pequeno eu), que fica distraído cantando, e assim o Espírito avança e vem “cantar” em nosso mundo, ou depois de algum tempo estamos em outros planos do dharma que liberam.

Aquietar a mente  -  neutraliza os “demônios” da mente, os adversários, a energia do carma que nos leva muitas vezes para a queda... A meditação é uma proteção , que criamos - escudo contra  a negatividade que carregamos do ambiente, do nosso mundo interno, ou de vida passadas.

Aquietar a mente nos leva para o dharma e libera, pense nisso. O ego de vida passadas que insiste nos mesmo erros quer assumir para  comandar e a meditação liberta a consciência da Alma. 
Este texto é muito inteligente e nos ensina a medita no DAo.
Dharmadhannya

"1- XING, SHÉN E QI"

Dentro da cosmogonia do Taoísmo existe o conceito de que o Céu e a Terra se se­pararam e, quando isso aconteceu, o homem ocupou o centro. Céu e Terra separados representam o surgimento do yin e yang; e o homem no centro é a consciência com poder de unir essas duas polaridades e unir-se a elas.

 Essa consciência potencial, ca­paz de integrar Céu e Terra e integrar-se a ambos, é uma prerrogativa do ser humano, que o distingue de todos os outros seres vivos do Universo.

 Entretanto, essa condição vem sendo gradativamente perdida, na medida em que a humanidade promove cada vez mais a separação entre yin e yang, em lugar de trabalhar para uni-los.

Unir yin e yang é unir shén e qi, dois elementos básicos da vida, que, apreendi­dos separadamente, são a causa da consciência de nível dual, mas quando se unem, elevam essa mesma consciência dual para o nível da unidade.

 No mundo dual, a vida é gerada pelos contrários, os seres interagem em permanente oposição e existe uma constante complementaridade entre uns e outros. As pessoas estarão sempre de um lado da questão ou situação, olhando para o outro lado.

 Quem vive no mundo dual jamais consegue estar no seu interior e no seu exterior ao mesmo tempo, olhar para si mesmo e olhar para os outros seres, simultaneamente.

No entanto, acima desse mundo diversificado e dualista em que vivem os seres humanos existem os mundos da Unidade, que é indivisível e infinito, e o mundo do Absoluto, como potencialidade de todas as existências.

Derrubar a fronteira da dualidade, conseguir olhar conjuntamente para si e para todos os seres e ser, simul­taneamente, todos os seres olhando para todos, inclusive para si mesmo, representa o alcance da Unidade. Mas enquanto isso não acontece, todos são duais.

A Unidade pode ser entendida como o mais alto nível espiritual de fusão do shén com o qi. Ela é simbolizada pelo número Um concretizada no alcance da Consciência Universal ou Consciência Pura e representada pelo Tài Jí (Figura 1). Quem une Espírito e Sopro Puros alcança esse estado da Unidade.

Imagem do Tài Jí.

Mas, além da Consciência Universal ou Tài Jí, existe uma espécie de Vazio ou Quietude, chamado Xing, Natureza, que é anterior à fusão do shén com o qi porque é anterior à separação dos dois. Esse é o nível mais alto de pureza que se consegue alcançar no caminho espiritual taoísta.

 Se a Consciência Universal cor­responde ao Um, o Xing, que é anterior a ela, corresponde ao Zero, ou Absoluto.

 O Um pode se desdobrar em dois, três, quatro ou mais, o quatro pode voltar a ser três, dois ou um; isso é como as operações matemáticas de multiplicar e dividir, aplicadas no nível de hierarquia de qualidade do shén e do qi.
 Mas o Xing, por ser o Zero, por ser o Vazio, não está sujeito a essa alteração: o Xing não se altera.

Seguindo o raciocínio, é possível compreender que a consciência ou a ener­gia do ser humano pode ocupar um nível de qualidade espiritual mais alto ou mais baixo, mais próximo ou mais distante do Dão, enquanto o Xing, que é a Natureza Primordial que existe antes de todas as existências, jamais mudará de nível.

 A consciência de uma pessoa pode ser mais lúcida ou menos lúcida, sua energia mais pesada ou mais leve, as duas podem estar mais unidas ou mais dispersas e a pessoa ser muito simples ou muito complexa.

Todas essas características são manifestações do espírito ou do sopro em diferentes escalas de níveis, mas o Xing da pessoa, que é o mesmo Xing de todos os seres, permanece imutável, como Absoluto.

 Recuperar o nível do sopro e do espírito unidos como Consciência Univer­sal, para elevá-los, depois, à condição do Xing, Natureza ou Dào10, é exatamente o objetivo do Xin Zhãi Fá.

 Por isso, quando se alcança a Unidade, na qual contemplador e contemplado se fundem e se tomam uno, chega-se a um nível muito alto dentro do Caminho.

 Mas ainda assim, a realização espiritual do praticante não estará concluída. Neste ponto, ele prossegue com o trabalho da meditação e daí em diante acelera-se o processo de dilatação da sua consciência, que deixa de ser limitada pelo ego, para se tomar, potencialmente, tão abrangente quanto o Vazio.

 Isso se toma possível porque se o sopro no seu mais alto nível espiritual alcança o tamanho do Vazio, a consciência que está integrada a ele irá crescer, também, acompanhando o sopro e, naturalmente, atingindo a abrangência do Vazio.

Para alcançar o Xing ou o Dào, nada é mais importante que meditar e para iniciar essa prática, é preciso apenas possuir espírito e sopro, dois elementos que todo ser humano, em boas condições de saúde, possui.

2 - DÀO
Dentro do Taoísmo, a palavra Dào possui dois significados. No sentido filosófico, Dào significa Natureza Primordial ou Absoluto, como origem da vida.

 E no sentido literal, significa Caminho, mas como uma estrada que, para se tomar real, precisa de três elementos atuando simultaneamente: a própria estrada, a pessoa e a pessoa caminhando na estrada.

 Esse conjunto de con­ceitos remete à ideia de que para encontrar e compreender o Dào, é preciso vivenciar sua busca. Somente vivendo e integrando-se ao Dào será possível compreender seu verdadeiro significado.

 O sentido exato que se aplica ao caminho espiritual de um taoísta, portanto, é o seguidor assimilar paulatinamente o significado do Dào, enquanto vive seus preceitos.

E se Dào é Cami­nho ou Absoluto, Taoísmo é o caminho espiritual que leva seu caminhante ao reencontro com o Absoluto.
10 O Taoísmo entende que o estado de pureza do sopro e do espírito, unidos e dissolvidos no Dào, é condição primordial de todas as existências.

Assim, quando o ser humano inicia o caminho espiritual que vai levá-lo a esse estágio, menos que encontrar sua origem, estará retomando a ela. Por isso, usa-se o verbo ‘recuperar’ para designar esse reencontro.

Durante a meditação profunda, no momento em que shén e qi se fundem e permanecem unidos, as atividades mental e respiratória do praticante desapare­cem por completo.

 Ele deixa de ter pensamentos porque se transporta do nível da mente para o nível da Consciência Pura, onde inexistem pensamentos e sen­timentos. E sua respiração toma-se praticamente imperceptível porque passa do nível da respiração física para o nível extremamente sutil do Sopro Puro.

 Aqui, o praticante alcança a absoluta quietude: permanece sentado, imóvel, mas deixa de sentir seu corpo físico e sua mente. Ele se percebe apenas como uma respiração sutil e suave, pulsando num imenso espaço que não tem início, fim ou tamanho.

O Taoísmo chama esse estado de Vazio, Caos Primordial ou Céu Anterior[4]. Dentro dele existe apenas uma energia espiritual, que é o Sopro Esplêndido, chamado pelos mestres taoístas de Dão Qi - Sopro do Dão.

 E o mesmo estado de antes da criação do Universo, onde não existem corpo físico, respiração ou pensamentos. Quem chega a essa etapa volta à origem de todas as existências, inclusive da sua.

 A energia própria desse estado não possui forma porque é um Sopro que ainda não se manifestou em qualquer sentido ou ideia. Assim, quem alcança essa energia readquire essa característica e deixa também de se perce­ber como forma: não sente mais seu corpo físico, sua mente ou sua respiração.

4 - VAZIO COMO PURIFICADOR DO CORAÇÃO
Coração, aqui, representa os sentimentos de uma pessoa. Na língua chinesa, o ideograma coração significa também mente ou consciência. Por isso, Xin Zhãi Fá pode ser traduzido como ‘Método de Purificação do Coração’, ou ‘Método de Purificação da Mente’.

Essa técnica promove a purificação esvaziando a mente dos excessos de pensamentos e sentimentos.

 E esse esvaziamento se realiza como consequência da imagem figurada de uma ‘limpeza’, levada a efeito pelo ar que a pessoa respira, quando nessa respiração está concentrada sua consciência.

 Excessos de pensamentos e sentimentos são os apegos, as raivas e irritações, as invejas e amarguras, os traumas, recalques, neuroses e complexos, todos os sentimentos negativos guardados e acumulados no coração, por muito ou pouco tempo, escondidos ou aflorados ao longo de uma vida.

 Durante a meditação, a energia aliada à consciência adquire o poder de penetrar na mente da pessoa, remover aos poucos seus excessos e deixar, no lugar, consciência e energia de níveis mais elevados.
 Esse é o processo contínuo de esvaziamento ou purifica­ção.

 Por isso, quanto mais esvaziada a mente, mais profunda é a penetração do sopro e mais abrangente a purificação.

 Mantendo-se perseverante no método, o processo alcançará os compartimentos mais íntimos do coração do praticante e transformará sua alma egoísta em espírito iluminado.

Quanto mais vazio, mais purificado é o coração e para esvaziar o coração, é preciso apenas observar dois preceitos básicos do Xln Zhãi Fá: sentar-se em silêncio, preferencialmente em lótus12, e concentrar a mente no ar que se respi­ra.

 A perspectiva de completo esvaziamento da mente, no entanto, pode gerar sentimentos de apreensão e arrefecer o ânimo da pessoa inclinada a adotar o método.

 Mas esse receio é um sentimento infundado. Embora seja correto dizer que coração purificado é coração esvaziado, esse estado não supõe ausência de consciência, mas a existência de uma consciência de nível elevado.

 Em lugar de eliminar a consciência, a prática constante do Xln Zhãi Fá trabalha elevando seu nível, a partir do estágio em que se encontre a mente do praticante.
 O ponto essencial do método é exatamente a faculdade que possui de esvaziar o coração, mas apenas das impurezas.

 A pessoa não se transforma num ser vegetativo, in­capaz de pensar ou sentir. Pelo contrário, na medida em que preserva o coração esvaziado, amplia sua consciência.

 Continua pensando e sentindo, mas agora os pensamentos e sentimentos estarão obedecendo aos estímulos da Consciência Pura, onde ideias e emoções são naturalmente serenas e harmoniosas, em lugar de obedecer à consciência impura do nível do ego, onde ideias e emoções são quase sempre agitadas e impulsivas.

 A pessoa recupera o equilíbrio de seus pensamentos e sentimentos, o que se reflete na paz interior que passa a acom­panhá-la, onde quer que esteja.
1 — “O TODO é espírito — o universo é espiritual”             — O princípio da espiritualidade universal.  Humberto Hoden

Estas sete verdades são como que as sete cores da luz incolor quando dispersa por um prisma. Na realidade, estas sete verdades são uma só, mas, vistas em sua dispersão, pelo lado do mundo fenomenal, parecem ser sete, assim como as cores do prisma, ou do arco-íris, se nos revelam como sete, embora em sua causa sejam uma única luz branca.

1 — “o TODO é espírito — o universo é espiritual”

“No princípio era o Logos, e o Logos estava com Deus, e o Logos era Deus. Tudo foi feito pelo Logos, e sem ele nada foi feito de quanto começou a ser. E o Logos se fez carne e habitou entre nós.”
Nestas palavras lapidares do 4.° Evangelho vem sinte­tizada esplendidamente a quintessência deste primeiro axio­ma, e, a bem dizer, de toda a filosofia hermética. 

Logos quer dizer Razão, ou Espírito Universal. Desde toda a eter­nidade, existe o Espírito absoluto e universal, que também se chama Realidade, Causa Prima, Energia Cósmica, Vida, Inteligência, Consciência Universal.



Para além de tempo, espaço e causalidade, não está o Espírito eterno sujeito a ... nenhuma das categorias cognoscitivas pelas quais os seres individuais entram em contato com o TODO.

 Quer dizer que nenhum ser finito pode jamais conhecer total e exaustivamente o Infinito, embora possa penetrar cada vez mais profundamente nesse oceano sem praias nem fundo da
 Divindade.
 Conhecer cabalmente é compreender; quer dizer “prender totalmente”, ou seja, abranger em toda a sua ple­nitude e realidade total. Se o finito pudesse abranger ou abraçar o Infinito, ou o finito se tornaria Infinito, ou o Infinito se tornaria finito — duas hipóteses intrinsecamente absurdas e impossíveis.

O TODO é espírito, quer dizer ilimitado no tempo e no espaço e não sujeito à lei da causalidade.

 Espírito é si­nônimo, ou melhor, homônimo de Infinito, Eterno, Absoluto, Universal, Incausado — como, por outro lado, matéria quer dizer finito, relativo, individual, causado.

Os que falam em “espírito finito”, temporal, relativo, individual, causado — ou os que admitem matéria infinita, eterna, absoluta, uni­versal, incausada — entram em conflito com a lógica, como se falassem num “finito infinito”, num “universal indivi­dual”, num “eterno temporal”, ou num “círculo quadrado”.

A Realidade Universal chama-se “Espírito”, ou “Espírito Absoluto”.

O princípio da individualização chama-se “matéria”, ou “corpo”.
E’ claro que todos os seres individuais — minerais, vege­tais, animais, homens, anjos, etc. têm corpo, embora esse corpo possa ter diversos graus de sutilidade ou, como diz São Paulo, espiritualidade.

 Há corpos pouco espiritualizados, e há corpos muito espiritualizados. Só não têm corpo o TODO e o Nada, a Realidade absoluta e a irrealidade absoluta. Tudo que fica entre o TODO e o Nada tem corpo. O Todo não tem corpo. O Nada não tem corpo. O Algo tem corpo.

Deus é o TODO, o Espírito único. ... O mundo é Algo, portanto espiritual, quer dizer, deri­vado do Espírito, causado pelo Espírito. Todos os efeitos do Espírito são espirituais, uma vez que vigora afinidade intrínseca e indestrutível entre a causa e o efeito.

Espírito é causa — espiritual é efeito.
O Algo é o Todo em forma individualizada — e esse princípio de individualização chama-se matéria, ou corpo.

Se o Algo fosse essencialmente material não seria um derivado do Todo — seria um puríssimo Nada.
 Quer dizer que não existe nem pode existir um ser integralmente mate­rial, uma vez que a absoluta materialidade é o Nada absoluto.

A lógica mais pura e retilínea obriga-nos a rejeitar o materialismo absoluto e proclamar a espiritualidade uni­versal do mundo.
DO TODO do Espírito só pode vir o Algo do Espiritual
— mas não o Nada do Material.

Existe, pois, uma só Realidade — e esta realidade é es­pírito — e tudo que esta Realidade realiza ou produz é espiritual.

A ciência atômica dos nossos dias acaba de demonstrar, experimentalmente, a exatidão da equação matemática de Einstein, E = mc2, quer dizer que tudo é energia e que a chamada “matéria” não passa de uma forma de energia em estado de congelamento parcial.

Acrescenta a filosofia que essa energia não pode ser meramente mecânica, cega, inconsciente; pois, se ela produziu seres vivos e conscientes, é inevitável concluir que essa causa de efeitos vivos e cons­cientes seja também viva e consciente, porquanto não há efeito superior à sua causa.

Se a física atômica desmaterializou a matéria, procla­mando o energismo universal, a filosofia desmecaniza a ener­gia mecânica, proclamando o vitalismo universal; 

mas a lógica exige que vamos avante, atribuindo inteligência, cons­ciência e liberdade à vida, ao menos nas zonas superiores dessa vida.
Ora, a forma mais alta da consciência vital, ou da vida consciente, se chama espírito. 

E, como os inferiores vêm do superior, é rigorosamente lógico que todas as for­mas inferiores de consciência, inteligência, vida, energia e “matéria” tenham por primeira origem a fonte suprema, o Espírito como tal.


O TODO está em tudo, e tudo está no TODO — é esta a profunda imanência de Deus no mundo e do mundo em Deus. Entretanto, essa imanência do Infinito no finito não identifica este com aquele; nem tampouco nega o fato da transcendência do Infinito com relação ao finito. Kaibalion 



[1] Um, de uni-verso e de uni-dade.
[2] Consciência íntegra, que não se fragmenta, comum a todos os seres.
[3] O mais alto nível de integridade a que podem chegar espírito e sopro.
[4] Céu Anterior é categoria da teologia taoísta, onde estão representadas as divindades do mais alto nível de realização espiritual. E Caos Primordial (Hún Tún) é o estado sutil chamado tec­nicamente de fixação, que o praticante alcança apenas dentro da meditação, quando sai do Céu .
Pesquisado por Dharmadhannya
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Estou neste momento me unindo com o Poder  e a Força da Unidade, com o poder de todos os anjos, querubins, Serafins, Elohim.

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