A preguiça e a inércia - Pecados capitais
PREGUIÇA
http://premegos.blogspot.com.br/2013/02/preguica.html
Trabalho de pesquisa realizado por Lucia Premal
Os textos abaixo foram copiados de sites que tratavam
deste assunto,
os quais achei muito interessante. Copiei-os para mim
e não tive
preocupação em colocar os nomes dos autores. Abaixo
segue o me foi
revelado sobre a Preguiça, num trabalho do Caminho do
Coração, antes
que eu tivesse visto qualquer informação sobre o
assunto. Lucia Premal
Definições sobre a Preguiça e dicas para trabalhar com
ela:
A PREGUIÇA é definida como aversão ao trabalho, negligência. Este sentimento faz com que as pessoas desqualifiquem os
problemas e a possibilidade de solução destes. A preguiça não se
resume na preguiça física mas também na preguiça de pensar,
sentir e agir. A crença básica da preguiça é "Não necessito
aprender nada", levando a um movimento freador das idéias e ações dentro das
organizações que no cotidiano e traduzido pelo "deixa para
depois".
A preguiça é que nos causa a má vontade de fazer as
coisas. Também
as incapacidades são frutos da preguiça. Muitos
agregados se
resistem a morrer devido a preguiça que temos de
trabalhar sobre
eles. É a chamada força opositora, porque na verdade
nada nos opõe
ao trabalho interno a não ser a nossa própria preguiça
e seus
agregados.
A preguiça e a tibieza
Este vício pode ser considerado de dois modos:
a) em geral: é a inclinação a procurar o repouso e o
conforto do
corpo: chama-se preguiça
b) em particular: é o tédio pelas coisas espirituais,
pela oração e
por tudo que nos aproxima de Deus : chama-se tibieza.
No Antigo Testamento vemos como o povo hebreu sentiu
saudades da
escravidão do Egito e reclamou contra Moisés e contra
Deus por terem
fugido. E isso, apesar de todas as demonstrações de
amor que Deus
dava constantemente a eles:
a travessia do Mar Vermelho,
o maná, as
perdizes, a água tirada da rocha, as curas milagrosas
pela serpente
de bronze etc. Esta atitude do povo hebreu mostra bem
o que é a
tibieza, e como nos prejudicamos quando nos afastamos
do caminho da oração e do amor de Deus.
Como a tibieza opõe-se à Caridade, ela provoca um
pecado mortal,
pelo qual ofendemos a Deus, agimos contra o primeiro
mandamento e
recusamos os meios que Deus pôs a nosso dispor para
alcançarmos a
salvação.
A tibieza leva a alma aos seguintes pecados:
- desespero da salvação
- pusilanimidade - é a atitude medrosa, fraca,
envergonhada, diante
das coisas de Deus e da Igreja, tanto no nosso coração
quanto nas
manifestações exteriores da nossa Fé.
- fraqueza no cumprimento dos Mandamentos
- rancor e raiva contra os que nos chamam a atenção
para que
voltemos a rezar.
- ódio das coisas espirituais que impedem a alma de se
soltar no
pecado
- atenção voltada para as coisas ilícitas, interesse
por elas,
desejo de as praticar.
Este vício é dos mais difíceis de se extirpar. O peso
da alma é
grande e a leva a cometer muitos pecados. É preciso
fugir dele com
todas as forças, pois cada dia ele cresce e se cria
novas raízes na
alma.
Nunca deixar de rezar um pouco, mesmo que isso
custe muito
para a alma. Procurar com muita freqüência o
confessionário (para
nós um Mestre, um grupo e apoio) e pedir a eles ajuda
para sair da
escuridão. Confiar em Nossa Senhora e pedir a ela que
devolva as
forças da alma.
Estes são, então, os vícios capitais. Sabendo o que
eles representam
para a alma, procuraremos trabalhar pela prática das
virtudes no
sentido de diminuir sua ação.
Isto porque deles brotam como de uma fonte muitos
pecados.
(de um site que falava sobre a preguiça no trabalho
nas empresas)
Os sete pecados na implantação de um banco de
talentos:
PREGUIÇA: em quase todos os grupos, existem
profissionais que, por
terem passado por experiências negativas naquele ou em
outro
contexto de trabalho, não acreditam que podem mudar o
ambiente. O
resultado da descrença gera o sintoma da preguiça para
começar de
novo!
Frases mais comuns:
" Isto não vai dar certo!"
"Não temos pessoal suficiente!"
"Estamos cheios de trabalho!"
"É mais um plano sem continuidade!"
Como lidar com a preguiça?
Os promotores do programa precisam assegurar o apoio e
o patrocínio
da direção, buscar formas de comprometimento e usar
estes argumentos para convencer aqueles descrédulos.
AGREGADOS DA PREGUIÇA
A preguiça é que nos causa a má vontade de fazer as
coisas. Também as incapacidades são frutos da preguiça. Muitos agregados se
resistem a morrer devido a preguiça que temos de trabalhar sobre eles. É a
chamada força opositora, porque na verdade nada nos opõe ao trabalho interno a
não ser a nossa própria preguiça e seus agregados.
Eu Preguiçoso
Com certeza que com tanto avanço tecnológico que
existe por aí, o individuo a cada dia se torna mais preguiçoso, não que o
avanço tecnológico seja negativo mas definitivamente, tudo que vem a escravizar
o homem é tremendamente negativo.
Hoje em dia não precisamos nem mais levantar
do sofá para mudar o canal de TV que assistimos pois o controle remoto faz isto
para nós. Um sujeito preguiçoso costuma ser mal zeloso até para consigo mesmo,
não escova os dentes, levanta tarde, boceja frequentemente, não tem educação e
respeito pelos demais, anda desmazelado pelas ruas, não toma banho, não se
cuida do penteado e do próprio visual, não se importa com os demais e nem com
coisa alguma, etc...
Por isso, é muito comum vermos mendigos pelas ruas,
desocupados à procura de algo ou de alguém que lhe dê apoio. E quando encontram
não têm vontade suficiente para mudar, preferem viver como estão. Isto não
acontece só com estas pessoas, sempre de alguma forma em nossa psique isto se
manifesta. Precisamos descobrir os caminhos pelos quais a preguiça atua dentro
de nós mesmos.
Eu - má vontade
A má vontade é a grande força opositora que temos
dentro de nós mesmos. É conhecido biblicamente como Caifás, aquele sacerdote
que sequer tentou encontrar uma solução para o caso que se apresentava, a
prisão de Jesus Cristo.
Então ele retornou o caso para Pilatos que acabou o
crucificando. Através da má vontade deixamos de realizar grandes coisas. A má
vontade cria justificativas para não fazer o que se faz necessário. Devemos
desenvolver dentro de nós mesmos a vontade consciente, ou seja, tudo que
fizermos devemos fazer por vontade própria e consciente daquilo que fazemos.
Devemos ter vontade para meditar, orar, pedir, suplicar, realizar as práticas esotéricas
da disciplina mental, vontade para ouvir, falar e ajudar. Para se realizar o
trabalho da meditação da morte em marcha é preciso ter muita força de vontade
para morrer em si mesmo em todos os momentos em que se fazem necessários.
Inclusive para podermos mudar uma situação externa é necessário termos uma
força de vontade interna muito grande. Se alguém por exemplo me insulta,
naquele momento devo ter uma vontade muito maior do que o insulto para poder
mudar o estado psicológico em que me encontro pois, só mudando o estado
psicológico é que poderei mudar a circunstância que se apresenta. Caso
contrário, a tendência instintiva e mecânica será a reação física ou
psicológica.
Eu justificador
Sempre encontramos justificativas para as nossas
falhas. Não existe uma sequer que não tenha sido justificado. O eu justificador
é o próprio Pilatos que ao crucificar o Cristo lavou as mãos dizendo que havia
cumprido a sua parte deixando para que o povo escolhesse entre o Cristo ou
Barrabás.
Para tudo encontramos justificativas. Se chegamos atrasados em algum
lugar, já temos na ponta da lingua o que dizer. Se não comparecemos, da mesma
forma temos como explicar. Se erramos, temos também a explicação para isto.
Muito relacionado com a própria mente que se encarrega de falsear a verdade.
Dentro do trabalho psicológico de auto-observação não deve haver espaço para
justificativas pois denota em 100% a debilidade em que se encontra o neófito.
"É que me esqueci. Vou fazer isto daqui há pouco porque tenho outra coisa para
fazer." E o trabalho? - nada. E os egos? continuam vivos, bem vivos
.
Eu bocejador
O bocejo frequente. Acontece frequentemente e sempre
nos pega desatentos. É uma reação mecânica e instintiva. Isto acontece estando
em pé, deitado ou sentado, fazendo algo ou até mesmo parado. Não estou me
referindo àquele bocejo normal que temos pouco antes de dormir e logo após
acordamos, e sim àquele que nos ocorre diariamente estando aonde estiver, na
rua, no carro, nos ônibus, no trabalho, em casa, na escola, etc... Aliado ao
cansaço físico e mental. Se associa e muito com a ociosidade.
Eu espreguiçador
É aquele que a todo momento se espreguiça levantando
os braços e espichando as pernas. Vem muito associado ao adormecimento e
cansaço físico. É somente com a auto-observação de instante e instante que
poderemos modificar nossas atitudes instintivas e mecânicas.
Eu inaptidão
É aquele sujeito que por preguiça não se consegue
adaptar a nada. Não consegue se adaptar a um emprego, a uma sociedade, a um
grupo, a um colégio, a um sistema politico, a uma religião, a uma forma correta
de vida, etc... Muito aliado ao eu incapaz. Este sujeito tem uma resistência
muito grande às pessoas e também às circunstâncias que o rodeiam.
Eu incapaz
As vezes deixamos de realizar algo não pelo fato de
não sabermos realizá-lo, mas sim pela preguiça que nos faz pensar que somos
incapazes de realizar. Como sempre acontece muitos de nós mesmos começamos a
imaginar de que este trabalho psicológico é muito difícil e conquanto não nos
achamos capacitados para tal trabalho.
Se nem sequer começamos a trabalhar,
então porque nos sentimos incapazes? Nem sequer temos a capacidade de pensar
que somos capazes. Ao invés de nos derrotamos devíamos nós mesmos lutar contra
este derrotismo. Isto não deixa de ser uma faceta do orgulho no qual devemos
compreender completamente os seus níveis de atuação.
Eu dorminhoco
É aquele que todo momento quer dormir, não importa
aonde esteja, muitos tratam isto como doença, o que não deixa de ser. Sem
motivo algum a pessoa começa a dormir, as vezes sentado numa cadeira, atendendo
um telefone, em um ônibus ou automóvel, etc... Muito associado ao cansaço
físico e mental.
Eu impontual
Associado ao orgulho, devido a preguiça de levantar
cedo ou de se chegar pontualmente em algum compromisso. Por imagem, uma pessoa
se sentindo superior chega propositadamente no horário que quer, não se importando
com o esforço que a outra pessoa faz para chegar pontualmente.
Este é o mal que
existe, nos sentimos melhores que os outros e daí não nos importamos com os
demais. Claro que também existem casos inevitáveis em que um não poderia prever
tal acidente. O impontual gosta de aparecer, ser o centro das atenções.
Eu indecisão
O indeciso é aquele que não consegue se decidir o que
vai fazer. Muitas vezes vem associado à preguiça de fazer as coisas, à
inaptidão e à incapacidade. Devemos uma vez por todas ter uma decisão clara e
precisa do caminho que vamos tomar. Sempre e a todo momento estamos diante de
uma decisão a tomar.
Faço ou não faço? Digo sim ou não? Caso ou não caso? Vou
ou não vou? Trabalho ou não trabalho? Etc... É assim todo momento. Temos que
decidir a todo instante o que vamos fazer. A indecisão nos causa dúvidas,
incertezas, desconfianças e descrenças.
Devemos nos decidir de uma vez por
todas o que vamos fazer. Decidirmos pelo caminho branco ou pelo caminho negro.
Pelo caminho Vertical ou pelo caminho horizontal. Pela saúde ou pela doença.
Pela morte ou pela vida.
Eu pessimista
O pessimista é pessimista por ser tão preguiçoso. Tem
preguiça de se enfrentar ante as circunstâncias da vida, então se entrega. Se
entramos numa batalha é para morrer ou vencer. Não importa, o importante é
lutar, seguir lutando sem desistir. O pessimista se abate na primeira barreira,
não quer lutar, acha que não consegue. Ora, se nem tentou como sabe que vai
perder. Esta é nossa psique. Sempre achamos que não vamos conseguir, nos
sentimos inferiores e acabamos no fracasso.
Eu derrotista
Tal como o eu pessimista, este se entrega antes de
iniciar a luta. Devemos lutar até a morte, pois a morte é a coroa da vida. Não
devemos temer a morte e nem a derrota. Mas também não devemos ser tão
tolerantes a ponto de aceitar o fracasso em nossa vida. Se perdemos, devemos
aprender com a derrota e novamente voltar a lutar em busca da vitória.
Dizem
que os derrotados tem mais experiência numa segunda chance. Isto é verdade,
porém para aqueles que não se deixam traumarem pela derrota. Devemos extraír de
qualquer circunstância o essencial para o nosso trabalho interior psicológico.
Este agregado também se associa ao orgulho e a pessoa acaba caindo num complexo
de inferioridade muito grande. Acaba se sentindo um inútil e daí não se
interessa mais pela luta.
*****************
Tradução adaptada do Livro:
Teoria Y Prática de La Psicologia Gnóstica
de Ernesto Baron L.
realizado por Emanuela Aravena e Lucia Premal
A PREGUIÇA Manifesta-se pela:
Inconsciência
Identificação
Fascinação
Sono
Ligado ao sono psíquico vem o sono físico
Qual é a porta de entrada deste defeito depois do
sono? Definitivamente é a autoconsideração que motiva a pessoa a dizer: “Pobre
de mim” – “estou cansado, não comi, preciso comer - preciso descansar’’.
Se nós desintegrássemos a autoconsideração,
logicamente que a preguiça não poderia manifestar-se.
O corpo físico precisa descansar. A psique não precisa
porque sempre está em atividade. Agora se a consciência dorme, na realidade,
seria um nível de inconsciência, subconsciência, para produzir dentro de si uma
infraconsciência: Os estados de sono do ser humano. Sonos psíquicos que vão
sempre juntos com sonos físicos.
AGREGADOS DA PREGUIÇA
Eu Aborrecido, Chateado – uma pessoa que tudo a
atrapalha
Porque fica aborrecido? Porque talvez queira dormir
sossegado e estando dormindo, o despertam.
Eu Apático: Uma pessoa de poucas iniciativas.
Uma pessoa estagnada. Não interessa perguntar,
avançar, ela está submersa na preguiça. Como conseqüência deste defeito vem o
abandono.
Eu do Abandono de si mesmo: Não se interessa por tomar
banho, vestir-se ou trocar de roupa. É um abandono de si mesmo, porque a
preguiça tomou conta.
Eu da atitude sedentária:
É correto isso em pessoas de idade, indivíduos
cansados de viver. Porém a pessoa que se trabalho deveria ser sempre jovem,
ativo, entusiasta, uma atitude sedentária não combina que esta pessoa, porque
não abre para o novo, não querem trabalhar...
Eu Bocejador:
Pode ser normal, entretanto, quando é frequente
significa que a preguiça tomou conta e tudo produz sono e cansaço. Se a pessoa
está consciente é um absurdo os bocejos. Seria falta de saúde física? É
provável. Existe falta de vida, está cansado. Pode ser que este eu esteja tão
impregnado que viva em sua carne, em seu sangue, a todo o momento.
Eu que se desculpa:
Pode ser um disfarce da Preguiça, estar sempre se
desculpando: Hoje não tenho tempo, estou cansado. Hoje não. Amanhã sim...
etc...
Eu conformista:
É parecido com o Eu apático. Conforma-se com tudo e
não se mexe para melhorar.
Eu do Cansaço frequente:
Eu desordenado:
Motivado pela Preguiça, a desordem tem origem interior
e se expressa no exterior.
Eu desperdiçador do tempo:
Pode ser um sinal da Preguiça, de não querer fazer
nada. Às vezes se faz necessário ficar mesmo sem fazer nada para termos clareza
se é relaxamento ou se é mesmo a Preguiça, e aí tomar uma atitude mais
conscientemente.
Eu Dorminhoco:
Eu do Deixar para amanhã o que se pode fazer hoje:
Hoje não posso. Amanhã eu faço. E amanhã nunca chega.
Eu desobediente:
A obediência atrai a atividade. A Desobediência atrai
a passividade e esta atrai a Preguiça.
Eu do Desânimo:
Em todos os sentidos: para ir, para comer, para
comentar algo, para sentar-se, como um cansaço. Também é sinal de Preguiça ir
buscar apoio, apoiar a cabeça para escutar, por exemplo.
Eu do Desinteresse pelas coisas:
Eu Descortês:
Preguiça para cumprimentar e despedir-se. Preguiça
para aplaudir, acha ridículo. Lembre-se que a Preguiça busca a passividade. Sua
pior inimiga é a atividade.
Eu ensonado: estado de sono o tempo todo.
Eu descumpridor do dever:
Não cumpre suas obrigações. “hoje vou me dar um dia de
descanso”. É correto quando se trabalha muito, mas a cada meia hora...
Eu da impontualidade:
Pontuliadade. Prontidão significa presença, atividade.
São inimigos da Preguiça.
Eu da Inércia:
Eu da Indisciplina:
Indisciplina na meditação. A consciência sabe a hora e
faz. O esforço para a disciplina fortalece a vontade. No caminho do
conhecimento pessoal a disciplina é uma virtude importantíssima.
Eu da Inconstância
Eu da indecisão:
Às vezes porque tem preguiça de averiguar. Às vezes
porque tem preguiça de começar a fazer...
Eu da incapacidade ou eu incapaz (não consigo, não vou
conseguir)
Eu da má forma de se vestir – da má postura
Eu da má vontade
Eu mecânico – aquele que entra no automático e faz
tudo sem presença
Eu da Mendicância – aqueles que dizem se entregar para
a pobreza, dizendo que Deus vai providenciar tudo... na verdade estão esperando
que alguém faça por eles.
Eu da negligência
Eu da Ociosidade – parecido com a mendicância. A
ociosidade é a mãe e o pai de todos os outros vícios.
Eu do esquecimento constante – muitas vezes, fruto da
Preguiça, por não querer se esforçar para pensar.
Eu da Passividade
Eu da preguiça por aprender
Eu da preguiça física
Eu da preguiça para falar
Eu da preguiça para ler
Eu do Pessimismo – uma pessoa pessimista é uma pessoa
passiva e a passividade pode ser motivada da preguiça.
Eu repetitivo
Eu morno - não se manisfesta, tanto faz, não tem
expressão.
Eu tradicionalista preguiçoso – não querer sair do
tradicional por preguiça de aprender algo novo.
Isso tudo é a Preguiça.
Agora devemos desenvolver o contrário
que é a Atividade e Fortaleza
*****************
OUTRO Trabalho
de Pesquisa,
realizado e compilado por
Fernando Mazzarino
Definição do dicionário: substantivo feminino, do
Latim Prigritia. Aversão ao trabalho; negligência; indolência. Para a Igreja
Católica: todos os seres vivos que se movem devem ganhar o pão com o suor do
seu rosto, e não estar sempre pensando em resultados seguros e imediatos.
A
preguiça é uma falta de esforço físico ou espiritual, que degenera a alma e
leva à tristeza e à depressão.
Segundo o budismo: tradicionalmente, a preguiça é um
dos principais obstáculos ao despertar da alma. Ela se manifesta de três
maneiras: a preguiça do conforto, que nos faz permanecer sempre no mesmo lugar.
A preguiça do coração, quando nos sentimos desencorajados e desestimulados.
Finalmente, a preguiça da amargura, quando nada mais nos importa, e já não
somos parte deste mundo ( Fonte: Pema Shodron in Shambala Sun, Novembro 1998).
Preguiça ou ACÍDIA (Preguiça)
O nome original da Preguiça é Acídia. Acídia é a
preguiça de busca espiritual. Quando a pessoa fica acomodada e passa a deixar
que os outros tomem todas as decisões morais e espirituais por elas. É muito
fácil de entender porque a Igreja Católica substituiu a Acídia pela Preguiça
dentro dos “sete pecados”! trabalhar pode, mas pensar não !!!
A preguiça está ligada diretamente à LUA. Mas você já
devia ter desconfiado disso… qual o dia da semana onde sentimos mais as
influências destas energias? Segunda.
São Thomas de Aquino determina sete características
como filhas da acídia.
Desespero – quando o homem considera que o objetivo
visado se tornou impossível de ser alcançado, por quaisquer meios, gerando um
abatimento que domina o seu afeto.
Pusilanimidade – covardia, falta de ânimo, falta de
coragem para encarar um trabalho árduo e que requer deliberação.
Divagação da mente – é quando um homem abandona as
questões espirituais e se instala nos prazeres exteriores, permanecendo com sua
mente rondando assuntos do âmbito material.
Torpor – estado de abandono onde a pessoa ignora a
própria consciência.
Rancor – ressentimento contra aqueles que querem nos
conduzir a caminhos mais elevados, o que acaba gerando uma agressividade. Está
relacionado à Ira. Posso ver muito de rancor em relação aos textos ateístas e
outros textos religiosos mais fanáticos..
Malícia – desprezo pelos próprios bens espirituais,
resultando em uma opção deliberada pelo mal. Está ligada diretamente ao
materialismo e á Luxúria. Hoje em dia tornou-se sinônimo de sexualidade
explícita.
A PREGUIÇA - Manifesta-se pela Inconsciência,
Identificação, Fascinação e Sono
Ligado ao sono psíquico vem o sono físico
Qual é a porta de entrada deste defeito depois do
sono? Definitivamente é a autoconsideração que motiva a pessoa a dizer: “Pobre
de mim” – “estou cansado, não comi, preciso comer - preciso descansar’’.
Se nós desintegrássemos a autoconsideração,
logicamente que a preguiça não poderia manifestar-se.
A preguiça é que nos causa a má vontade de fazer as
coisas. Também as incapacidades são frutos da preguiça. Muitos agregados se
resistem a morrer devido a preguiça que temos de trabalhar sobre eles. É a
chamada força opositora, porque na verdade nada nos opõe ao trabalho interno a
não ser a nossa própria preguiça e seus agregados.
Preguiça é o maior sinal da falta de autoconfiança
A preguiça é a pouca ou falta de disposição ou aversão
ao trabalho, demora ou lentidão para fazer qualquer coisa. É o tédio ou a
tristeza em relação aos bens interiores e espirituais. É um aborrecimento
natural pelo trabalho no dia-a-dia, se o mesmo não tiver seu esforço
recompensado.
Este sentimento faz com que as pessoas desqualifiquem
os problemas e a possibilidade de solução. A preguiça não se resume na preguiça
física, mas também na preguiça de pensar, sentir e agir. A crença básica da
preguiça é "Não necessito aprender nada", levando a um movimento
limitador das idéias e ações no cotidiano e traduzido pelo "deixa para
depois".
A origem da palavra vem do hebraico: atsêl, que pode ser
traduzida por lentidão ou indolência. A preguiça é considerada pecado mortal ao
se opor diretamente ao amor a Deus.
A característica básica da preguiça pode ser
encontrada em pessoas que freqüentemente adiam compromissos, decisões,
projetos, mudanças, ou até simples afazeres rotineiros, comprometendo o
resultado desejado, com a justificativa de que não houve tempo, ou que irá
realizar outro dia, mas que na verdade, tentam ocultar uma insegurança
exagerada em sua própria capacidade de agir. Utilizam-se do desânimo,
esquecimento, como estratégia para fugir da necessidade de arregaçar as mangas
e enfrentar a parte que lhes cabe realizar na vida. É como se sentissem
imobilizadas perante à vida.
Pecados decifrados – Preguiça
Tatiana Sabadini
Não se engane com a preguiça, ela pouco tem a ver com
a moleza ou a momentânea falta de vontade de fazer algo. Ela é muito mais forte
e um de seus poderes é deixar a vida vazia, sem sentido. Por isso, dos sete
pecados capitais, talvez ela seja a mais dolorosa, sofrida e destrutiva. A
acedia, como também é conhecida, é o enfraquecimento da alma, que nos afasta da
realidade e de nós mesmos.
“O pecado da preguiça é uma letargia que aos poucos
suga a vida ou deixa um vazio no espírito. É caracterizado pela falta de
paixão, de vontade e de motivação que nos leva à melancolia, à apatia e à
indiferença”.
Nas escrituras cristãs, esse pecado é visto como um
vício primário, mais perigoso e debilitador do que o orgulho ou a inveja. A
preguiça era considerada um tipo de exaustão do espírito, uma distração da
alma, que não é apenas uma perda de energia, mas um transtorno, é uma depressão
espiritual, e esse peso na alma é sinal de perigo.
“Nos tempos antigos, a
preguiça não era apenas um pecado, mas era classificada como uma onda de ‘maus
pensamentos’ que influenciam uma visão negativa de si mesmo, dos outros e da
realidade.
Quando esse pecado chega, ele pode ser avassalador.
Nos sentimos perdidos em um enorme vazio e poucas coisas fazem sentido ao
atingirmos a depressão espiritual. Do ponto de vista psicológico, a acedia
geralmente vem acompanhada de desordens narcisistas em que faltam para a pessoa
fontes internas de conforto e consolo para sua existência.
“É uma turbulência
da mente, um distúrbio de si mesmo. Também pode se manifestar hoje em dia nas
nossas questões contemporâneas e fissuras interpessoais”.
Infância
A palavra acedia deriva do grego acknos, que quer
dizer “não se importar com alguma coisa”. A amargura em relação à vida pode
acontecer todos os dias no mundo agitado em que vivemos. Sua causa está ligada,
principalmente, ao trauma e à perda e pode ter origem na infância.
Acontecimentos dolorosos e com “essa falta de amor” podem influenciar nossa
vida adulta.
O psicanalista americano Leonard Shingold chama essas rupturas de
pequenos “assassinatos da alma”.
Quando a criança se desenvolve, a habilidade de se
identificar com uma realidade compartilhada com os outros e de poder
experimentar sua criatividade está profundamente conectada à forma como é
tratada e aos cuidados que recebe nos primeiros anos de vida.
“Muitos
indivíduos passam para a vida adulta com um vazio espiritual que reflete o
ambiente difícil que eles podem ter tido na infância”..
A psicóloga britânica Anne McGuire diz no livro The
seven deadly sins — The dark companions of the soul (Os sete pecados capitais —
As companhias obscuras da alma) que a repetição constante de mantras como “eu
não vou conseguir”, “eu não sou boa o bastante” ou “eu não sou inteligente”
retrata a presença de uma sombra antagonista.
O indivíduo acaba alimentando um
ódio por si mesmo e, depois de algum tempo, pode acabar se rejeitando
completamente. É por isso que a preguiça é vista como a raiz de todas as outras
tentações da mente e do corpo.
“A autorrejeição pode levar as pessoas a terem
problemas de saúde de todo tipo. É importante o bem-estar tanto da mente quanto
do corpo”, sugere Barbre.
Alerta
A preguiça, porém, também pode ser positiva. Ela pode
funcionar como um alerta de que precisamos reanimar nossa capacidade de amar.
Está aí a principal diferença entre esse pecado e a depressão clínica.
“De
acordo com os primeiros ascéticos, isso queria dizer que, quando não tínhamos
nada para nos fazer levantar, éramos jogados de volta à nossa essência. E com
isso, uma nova consciência poderia surgir e falar conosco quando todos os
limites desapareciam. Essa perda pode nos fazer encontrar uma nova motivação e
um sentido mais profundo para a vida”.
Fatores causais da preguiça
A preguiça surge, expressando-se como efeito de algum
tipo de cansaço ou mesmo necessidade de repouso, de recomposição das forças e
do entusiasmo para a luta existencial.
Quando se torna prolongado o período reservado para o
refazimento das energias apresenta-se como fenômeno anômalo de conduta.
A preguiça pode expressar-se de maneira tranquila,
quando o paciente se permite muitas horas de sono, permanência prolongada no
leito, mesmo após haver dormido, cortinas cerradas e ambiente de sombras, sem
que o tempo seja aproveitado de maneira correta para leituras, reflexões e
preces.
Não perturba aos demais, igualmente não se predispõe
ao equilíbrio nem à ação.
Lentamente essa conduta faz-se enfermiça, gerando
conflitos psicológicos ou deles sendo resultante, em face das idéias
perturbadoras de que não se é pessoa de valor, de que nada lhe acontece de
favorável, de que não tem merecimento, nem os demais não lhe oferecem
consideração.
Esse tormento, que se avoluma, transforma-se em
pessimismo que propele, cada vez mais, a situações de negatividade e de
ressentimento.
Pode também transformar-se em mecanismo de
autodestruição, em face da crescente ausência de aceitação de si mesmo,
perdendo a necessária auto-estima para uma existência saudável.
A pessoa assume posição retraída e silenciosa,
evitando qualquer tipo de estímulo que a possa arrancar da constrição a que se
submete espontaneamente.
Sob outro aspecto, pode apresentar-se como perda do
entusiasmo pela vida, ausência de motivação para realizar qualquer esforço
dignificante ou algum tipo de ação estimuladora.
O seu centro de atividade é o ego, que somente se
considera a si mesmo, evitando espraiar-se em direção das demais pessoas, em
cuja convivência poderia haurir entusiasmo e alegria, retomando o arado que
sulcaria o solo dos sentimentos para a plantação da boa vontade e do bem-estar.
O tédio domina-lhe as paisagens íntimas e a falta de
ideal reflete-se-lhe na indiferença com que encara qualquer acontecimento que,
noutras circunstâncias, constituiriam emulação para novas atividades.
Esse desinteresse surge, quase sempre, da falta de
horizontes mentais mais amplos, da aceitação de antolhos idealistas que impedem
a visão profunda e complexa das coisas e das formulações espirituais, limitando
o campo de observação cada vez mais estreito, que perde o colorido e a luminosidade.
Em outra situação, pode resultar de algum choque
emocional não digerido conscientemente, no qual o ressentimento tomou conta da
área mental, considerando-se pessoa desprestigiada ou perseguida, cuja
contribuição para o desenvolvimento geral foi recusada.
Normalmente, aquele que assim comporta-se, é vítima de
elevado egoísmo, que somente sente-se bem quando se vê em destaque, embora não
dispondo dos recursos hábeis para as ações que deve desempenhar.
Detectando-se incapacitado, refugia-se na inveja e na
acusação aos demais, negando-se a oportunidade de recuperação interior, a fim
de enfrentar os embates que são perfeitamente naturais em todos e qualquer
empreendimentos.
Normalmente, esse comportamento é fruto de alguma
injustificada decepção, decorrente do excesso de autojulgamento superior, que
os outros não puderam confirmar ou não se submeteram ao seu desplante.
Gerando grande dose de ressentimento, não há como
esclarecer-se ao indivíduo, na postura a que se entrega, mantendo raiva e
desejo de destruição de tudo quanto lhe parece ameaçar a conduta enfermiça.
Do ponto de vista espiritual, o paciente da preguiça,
que se pode tornar crônica, ainda se encontra em faixa primária de
desenvolvimento, sem resistências morais para as lutas, nem valores pessoais
para os desafios.
Diante de qualquer impedimento, recua, acusando aos
outros ou a si mesmo afligindo, no que se compraz, para fugir à
responsabilidade, que não deseja assumir.
A preguiça prolongada pode expressar também uma
síndrome de depressão, mediante, a qual, instalam-se os distúrbios de
comportamento afetivo e social, gerando profundos desconfortos e ansiedade.
Do Livro: CONFLITOS EXISTENCIAIS
AGREGADOS DA PREGUIÇA
Eu Aborrecido, Chateado – uma pessoa que tudo a
atrapalha
Eu Apático: Uma pessoa de poucas iniciativas.
Eu do Abandono de si mesmo da má forma de se vestir,
da má postura
Não se interessa por tomar banho, vestir-se ou trocar
de roupa. É um abandono de si mesmo, porque a preguiça tomou conta.
Eu da atitude sedentária:
É correto isso em pessoas de idade, indivíduos
cansados de viver. Porém a pessoa que se trabalho deveria ser sempre jovem,
ativo, entusiasta, uma atitude sedentária não combina que esta pessoa, porque
não abre para o novo, não querem trabalhar..
Eu conformista:
É parecido com o Eu apático.
Conforma-se com tudo e
não se mexe para melhorar.
Eu do Cansaço frequente:
Eu desordenado:
Motivado pela Preguiça, a desordem tem origem interior
e se expressa no exterior.
Eu desperdiçador do tempo:
Pode ser um sinal da Preguiça, de não querer fazer
nada. Às vezes se faz necessário ficar mesmo sem fazer nada para termos clareza
se é relaxamento ou se é mesmo a Preguiça, e aí tomar uma atitude mais
conscientemente.
Eu do Deixar para amanhã o que se pode fazer hoje:
Hoje não posso. Amanhã eu faço. E amanhã nunca chega.
Eu desobediente:
A Desobediência atrai a passividade e esta atrai a
Preguiça.
Eu do Desânimo:
Em todos os sentidos: para ir, para comer, para
comentar algo, para sentar-se, como um cansaço. Também é sinal de Preguiça ir
buscar apoio, apoiar a cabeça para escutar, por exemplo.
Eu Descortês:
Preguiça para cumprimentar e despedir-se. Preguiça
para aplaudir, acha ridículo. Lembre-se que a Preguiça busca a passividade. Sua
pior inimiga é a atividade.
Eu descumpridor do dever:
Não cumpre suas obrigações. “hoje vou me dar um dia de
descanso”. É correto quando se trabalha muito, mas a cada meia hora...
Eu da Indisciplina:
Indisciplina na meditação. A consciência sabe a hora e
faz. O esforço para a disciplina fortalece a vontade. No caminho do
conhecimento pessoal a disciplina é uma virtude importantíssima.
Eu da Inconstância
Eu mecânico – aquele que entra no automático e faz
tudo sem presença
Eu da Mendicância – aqueles que dizem se entregar para
a pobreza, dizendo que Deus vai providenciar tudo... na verdade estão esperando
que alguém faça por eles.
Eu da negligência
Eu da Ociosidade – parecido com a mendicância.
A
ociosidade é a mãe e o pai de todos os outros vícios.
Eu do esquecimento constante – muitas vezes, fruto da
Preguiça, por não querer se esforçar para pensar.
Eu da Passividade, da Inércia, Eu morno
Eu do Desinteresse pelas coisas:
Eu da preguiça física
Eu da preguiça para falar, para ler
Eu repetitivo
Eu tradicionalista preguiçoso ou da preguiça por
aprender
– não querer sair do tradicional por preguiça de
aprender algo novo.
Eu Preguiçoso
Com certeza que com tanto avanço tecnológico que
existe por aí, o individuo a cada dia se torna mais preguiçoso, não que o
avanço tecnológico seja negativo mas definitivamente, tudo que vem a escravizar
o homem é tremendamente negativo.
Hoje em dia não precisamos nem mais levantar
do sofá para mudar o canal de TV que assistimos pois o controle remoto faz isto
para nós. Um sujeito preguiçoso costuma ser mal zeloso até para consigo mesmo,
não escova os dentes, levanta tarde, boceja frequentemente, não tem educação e
respeito pelos demais, anda desmazelado pelas ruas, não toma banho, não se
cuida do penteado e do próprio visual, não se importa com os demais e nem com
coisa alguma, etc...
Por isso, é muito comum vermos mendigos pelas ruas,
desocupados à procura de algo ou de alguém que lhe dê apoio. E quando encontram
não têm vontade suficiente para mudar, preferem viver como estão. Isto não
acontece só com estas pessoas, sempre de alguma forma em nossa psique isto se
manifesta. Precisamos descobrir os caminhos pelos quais a preguiça atua dentro
de nós mesmos.
Eu má vontade
A má vontade é a grande força opositora que temos
dentro de nós mesmos. É conhecido biblicamente como Caifás, aquele sacerdote
que sequer tentou encontrar uma solução para o caso que se apresentava, a
prisão de Jesus Cristo. Então ele retornou o caso para Pilatos que acabou o
crucificando. Através da má vontade deixamos de realizar grandes coisas. A má
vontade cria justificativas para não fazer o que se faz necessário.
Devemos desenvolver dentro de nós mesmos a vontade
consciente, ou seja, tudo que fizermos devemos fazer por vontade própria e
consciente daquilo que fazemos. Devemos ter vontade para meditar, orar, pedir,
suplicar, realizar as práticas esotéricas da disciplina mental, vontade para
ouvir, falar e ajudar.
Para se realizar o trabalho da meditação da morte em
marcha é preciso ter muita força de vontade para morrer em si mesmo em todos os
momentos em que se fazem necessários. Inclusive para podermos mudar uma situação
externa é necessário termos uma força de vontade interna muito grande.
Se
alguém por exemplo me insulta, naquele momento devo ter uma vontade muito maior
do que o insulto para poder mudar o estado psicológico em que me encontro pois,
só mudando o estado psicológico é que poderei mudar a circunstância que se
apresenta. Caso contrário, a tendência instintiva e mecânica será a reação
física ou psicológica.
Eu justificador ou que se desculpa:
Sempre encontramos justificativas para as nossas
falhas. Não existe uma sequer que não tenha sido justificado. O eu justificador
é o próprio Pilatos que ao crucificar o Cristo lavou as mãos dizendo que havia
cumprido a sua parte deixando para que o povo escolhesse entre o Cristo ou
Barrabás.
Para tudo encontramos justificativas. Se chegamos atrasados em algum
lugar, já temos na ponta da lingua o que dizer. Se não comparecemos, da mesma
forma temos como explicar. Se erramos, temos também a explicação para isto.
Muito relacionado com a própria mente que se encarrega de falsear a verdade.
Dentro do trabalho psicológico de auto-observação não deve haver espaço para
justificativas pois denota em 100% a debilidade em que se encontra o neófito.
"É que me esqueci. Vou fazer isto daqui há pouco porque tenho outra coisa para
fazer." E o trabalho? - nada. E os egos? continuam vivos, bem vivos.
Eu bocejador
Pode ser normal, entretanto, quando é frequente
significa que a preguiça tomou conta e tudo produz sono e cansaço.
O bocejo é uma reação mecânica e instintiva. Isto
acontece estando em pé, deitado ou sentado, fazendo algo ou até mesmo parado.
Não estou me referindo àquele bocejo normal que temos pouco antes de dormir e
logo após acordamos, e sim àquele que nos ocorre diariamente estando aonde
estiver, na rua, no carro, nos ônibus, no trabalho, em casa, na escola, etc...
Aliado ao cansaço físico e mental. Se associa e muito com a ociosidade.
Eu espreguiçador
É aquele que a todo momento se espreguiça levantando
os braços e espichando as pernas. Vem muito associado ao adormecimento e
cansaço físico. É somente com a auto-observação de instante a instante que
poderemos modificar nossas atitudes instintivas e mecânicas.
Eu inaptidão
É aquele sujeito que por preguiça não se consegue
adaptar a nada. Não consegue se adaptar a um emprego, a uma sociedade, a um
grupo, a um colégio, a um sistema politico, a uma religião, a uma forma correta
de vida, etc... Muito aliado ao eu incapaz. Este sujeito tem uma resistência
muito grande às pessoas e também às circunstâncias que o rodeiam.
Eu incapaz
As vezes deixamos de realizar algo não pelo fato de
não sabermos realizá-lo, mas sim pela preguiça que nos faz pensar que somos
incapazes de realizar.
Nem sequer temos a capacidade de pensar que somos
capazes. Ao invés de nos derrotarmos devíamos nós mesmos lutar contra este
derrotismo. Isto não deixa de ser uma faceta do orgulho no qual devemos
compreender completamente os seus níveis de atuação.
Eu dorminhoco
É aquele que todo momento quer dormir, não importa
aonde esteja, muitos tratam isto como doença, o que não deixa de ser. Sem
motivo algum a pessoa começa a dormir, as vezes sentado numa cadeira, atendendo
um telefone, em um ônibus ou automóvel, etc... Muito associado ao cansaço
físico e mental.
Eu impontual
Associado ao orgulho, devido a preguiça de levantar
cedo ou de se chegar pontualmente em algum compromisso. Por imagem, uma pessoa
se sentindo superior chega propositadamente no horário que quer, não se
importando com o esforço que a outra pessoa faz para chegar pontualmente. Este
é o mal que existe, nos sentimos melhores que os outros e daí não nos
importamos com os demais. Claro que também existem casos inevitáveis em que um
não poderia prever tal acidente. O impontual gosta de aparecer, ser o centro
das atenções.
Eu indecisão
O indeciso é aquele que não consegue se decidir o que
vai fazer. Muitas vezes vem associado à preguiça de fazer as coisas, à
inaptidão e à incapacidade. Devemos ter uma decisão clara e precisa do caminho
que vamos tomar. Sempre e a todo momento estamos diante de uma decisão a tomar.
Faço ou não faço? Digo sim ou não? Caso ou não caso? Vou ou não vou?
Trabalho
ou não trabalho? Etc... É assim todo momento. Temos que decidir a todo instante
o que vamos fazer. A indecisão nos causa dúvidas, incertezas, desconfianças e
descrenças. Devemos nos decidir de uma vez por todas o que vamos fazer.
Decidirmos pelo caminho branco ou pelo caminho negro. Pelo caminho Vertical ou
pelo caminho horizontal. Pela saúde ou pela doença. Pela morte ou pela vida.
Eu do Pessimismo
– uma pessoa pessimista é uma pessoa passiva e a
passividade pode ser motivada da preguiça.
O pessimista é pessimista por ser tão preguiçoso. Tem
preguiça de se enfrentar ante as circunstâncias da vida, então se entrega. Se
entramos numa batalha é para morrer ou vencer. Não importa, o importante é
lutar, seguir lutando sem desistir. O pessimista se abate na primeira barreira,
não quer lutar, acha que não consegue. Ora, se nem tentou como sabe que vai
perder. Esta é nossa psique. Sempre achamos que não vamos conseguir, nos
sentimos inferiores e acabamos no fracasso.
Eu derrotista
Tal como o eu pessimista, este se entrega antes de
iniciar a luta. Devemos lutar até a morte, pois a morte é a coroa da vida. Não
devemos temer a morte e nem a derrota. Mas também não devemos ser tão
tolerantes a ponto de aceitar o fracasso em nossa vida. Se perdemos, devemos
aprender com a derrota e novamente voltar a lutar em busca da vitória. Dizem
que os derrotados tem mais experiência numa segunda chance. Isto é verdade,
porém para aqueles que não se deixam traumarem pela derrota. Devemos extraír de
qualquer circunstância o essencial para o nosso trabalho interior psicológico.
Este agregado também se associa ao orgulho e a pessoa acaba caindo num complexo
de inferioridade muito grande. Acaba se sentindo um inútil e daí não se
interessa mais pela luta
O chefe preguiçoso
No ambiente profissional a preguiça de planejar, de
ordenar as idéias, de se preparar e pensar no futuro evidencia um líder que não
utiliza metodologias no trabalho, mas que muda constantemente as decisões e os
planos para o departamento ou para a equipe. O líder não consegue precisar
quais as missões, objetivos e metas do departamento e dos membros da equipe,
onde a mesma passa a trabalhar em "marcha-lenta", pois sabe que
aquele pedido feito pelo líder poderá mudar em breve. A equipe não consegue
relacionar os planos, objetivos e projetos do departamento com o planejamento
estratégico e objetivos organizacionais. Está muito relacionada ainda com a má
administração do tempo, pois as prioridades mal definidas fazem com que se faça
mudanças constantes nos planos.
Outra forma de preguiça
Segundo Winnie Albert: como é que uma sociedade pode
sobreviver se está cada vez mais concentrada em alimentos congelados, fotos
instantâneas, purê de batatas, e leitura dinâmica, e calculadoras eletrônicas?
Sociologia da preguiça: tanto aquele que trabalha em excesso, como aqueles que
se recusam a trabalhar, estão reagindo da mesma maneira – procurando afastar-se
dos problemas naturais de qualquer ser humano, evitando pensar na realidade
próxima e nas responsabilidades inerentes a uma vida normal (Fonte: O
trabalhador compulsivo, Oxford, 2001)
*******************************
Elogio da Preguiça
Quem inventou que a preguiça é um pecado capital não
sabia viver. A preguiça é um bem necessário, isso sim.
Essa virtude injustiçada serviu de inspiração para
grandes invenções: controles remotos, camas enormes, lençóis sedosos, geladeira
frost free, tecidos que não amarrotam, serviços de entrega… tantas pequenas e
grandes coisas que não existiriam se o ser humano não pensasse sempre em formas
de garantir mais tempo e qualidade de ócio.
Como floresceriam a criatividade, o lazer e mesmo o
romance se não houvesse no mundo lugar para a preguiça?
Quem pode negar o prazer revigorante de uma boa
espreguiçada, seguida de um bocejo largo, de manhã cedo ou a qualquer hora do
dia? Quem duvida da delícia que é virar para o lado e suspirar “só mais 5
minutinhos”, enrolando-se no lençol ou, melhor ainda, enroscando-se no
companheiro, curtindo a dois a preguiça, num afago doce?
Não é gostoso olhar pela janela, ver o dia chuvoso,
afundar num edredom quentinho e dizer “hoje não saio da cama”? Nesses dias é
que surgem as idéias iluminadas, os grandes planos, as intuições para amanhã,
ano que vem, daqui a dez anos. Você anota tudo, mas… não sai da cama. Somente
aproveita a leveza dos pensamentos.
Vai me dizer que isso é pecado?
Pecado é viver a duzentos por hora. Pecado é pular da
cama freneticamente, nem dar “bom dia”, engolir o café, tomar banho voando,
vestir a primeira roupa da pilha, mal passar um batonzinho, enfiar-se no
trânsito maluco, disputar cada minuto num duelo contra o próprio tempo, esse
algoz implacável.
Pecado é voltar pra casa estressada, engolir a comida – ou
nem isso – e correr para o computador, tentando resolver os pepinos que ficaram
para trás durante o dia, antes de apagar de exaustão e começar tudo de novo no
dia seguinte.
Pecado é não ter meia hora para desacelerar, ver um
desenho animado, ler uma revista de futilidades.
Pecado é não se permitir
deixar a louça na pia para brincar com o bicho de estimação, é não ter tempo
para ouvir um CD inteiro apreciando uma boa taça de vinho. Pecado é não poder
esticar um almoço com amigos, tomar uma caipirinha, jiboiar após a feijoada.
Pecado é nunca deitar na grama ou na areia da praia, apenas deixando-se ficar,
envolvendo-se em brisas, cores, sons e texturas.
Pecado é não saber desligar-se, sossegar o coração e a
alma, bloquear as preocupações e, muito simplesmente, curtir o momento.
Se você ainda tem espírito e vontade para dedicar um
momento à preguiça, jogando longe o relógio e ignorando a agenda, não está em
pecado; está, sim, gozando de uma dádiva, uma riqueza ao alcance de todos e
valorizada por uns poucos privilegiados. Sinta-se feliz, enlevada, realizada.
Você gasta seu tempo com o que realmente importa.
Isso tudo é a Preguiça. Agora devemos desenvolver o
contrário que é a Atividade e Fortaleza.
VIRTUDE RELACIONADA
A virtude cardeal relacionada com a Lua é a HUMILDADE.
É necessário lembrar que estamos sempre falando em termos espirituais dentro da
alquimia. Em sua origem, a Humildade (Humilitas) está relacionada a “fazer o
seu trabalho sem esperar reconhecimento e sem esperar por recompensas”.
Humilde
não é sinônimo de “coitadinho”, de “idiota”, de “pobrezinho” e outras tolices
que vocês foram forçados a engolir por causa da Igreja. Uma pessoa humilde não
precisa (nem deve) ser um pateta.
“Cordeiro Humilde” nas palavras de Yeshua
significa “Aquele que tem as características de Áries e faz o seu trabalho sem
esperar reconhecimento”. Bem diferente do coitadinho medíocre que a Igreja
espera que você seja.
Como transformar PREGUIÇA em DISCERNIMENTO e CONTROLE
EMOCIONAL
A contrapartida da preguiça é a busca da melhoria
contínua, o que os japoneses chamam de kaízen. A filosofia da boa renovação
significa procurar fazer cada vez melhor.
O kaízen só pode ser alcançado quando desenvolvemos a
habilidade de criar nossos próprios sonhos e lutamos com vontade para
realiza-los. Disso depende nossa existência; o ser humano necessita de uma
tensão fecunda entre aquilo que é e aquilo que quer ser. Esse sentido do que
está para realizar é o que mantém vivo e o torna grande.
Precisamos nos habituar a estabelecer metas e desafios
e desejar alcançá-los, mais que isso, é preciso crer que somos capazes de
realizá-los. Sem isso, qualquer esforço parece imenso. Qualquer obstáculo, por
menor que seja, torna-se insuportável.
Cada um de nós vale pelo tamanho de seus sonhos e pela
capacidade de transformá-los em realidade. Essa é uma decisão pessoal.
“A sabedoria de distinguir entre o Kaízen e a
preguiça, entre a morte e a vida, não pode ser delegada a ninguém, apenas a nós
mesmos.”
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Preguiça é o maior sinal da falta de autoconfiança
por Rosemeire Zago
Este artigo sobre a preguiça encerra a série sobre 'Os
Sete Pecados Capitais': gula, soberba, luxúria, avareza, ira e inveja, onde
podemos perceber que todos estão totalmente interligados.
A preguiça é a pouca ou falta de disposição ou aversão
ao trabalho, demora ou lentidão para fazer qualquer coisa. É o tédio ou a
tristeza em relação aos bens interiores e espirituais. É um aborrecimento
natural pelo trabalho no dia-a-dia, se o mesmo não tiver seu esforço
recompensado.
Este sentimento faz com que as pessoas desqualifiquem
os problemas e a possibilidade de solução. A preguiça não se resume na preguiça
física, mas também na preguiça de pensar, sentir e agir. A crença básica da
preguiça é "Não necessito aprender nada", levando a um movimento
limitador das idéias e ações no cotidiano e traduzido pelo "deixa para
depois". A origem da palavra vem do hebraico: atsêl, que pode ser
traduzida por lentidão ou indolência. A preguiça é considerada pecado mortal ao
se opor diretamente ao amor a Deus.
A característica básica da preguiça pode ser
encontrada em pessoas que freqüentemente adiam compromissos, decisões,
projetos, mudanças, ou até simples afazeres rotineiros, comprometendo o resultado
desejado, com a justificativa de que não houve tempo, ou que irá realizar outro
dia, mas que na verdade, tentam ocultar uma insegurança exagerada em sua
própria capacidade de agir. Utilizam-se do desânimo, esquecimento, como
estratégia para fugir da necessidade de arregaçar as mangas e enfrentar a parte
que lhes cabe realizar na vida. É como se sentissem imobilizadas perante à
vida.
O chefe preguiçoso
No ambiente profissional a preguiça de planejar, de
ordenar as idéias, de se preparar e pensar no futuro evidencia um líder que não
utiliza metodologias no trabalho, mas que muda constantemente as decisões e os
planos para o departamento ou para a equipe. O líder não consegue precisar
quais as missões, objetivos e metas do departamento e dos membros da equipe,
onde a mesma passa a trabalhar em "marcha-lenta", pois sabe que
aquele pedido feito pelo líder poderá mudar em breve. A equipe não consegue
relacionar os planos, objetivos e projetos do departamento com o planejamento
estratégico e objetivos organizacionais. Está muito relacionada ainda com a má
administração do tempo, pois as prioridades mal definidas fazem com que se faça
mudanças constantes nos planos.
Todos essa série sobre 'Os Sete Pecados Capitais' foi
baseada na lista de São Tomás de Aquino que explica o quanto é importante
conhecer nossos instintos mais primitivos, nossa sombra como diz Jung, o lado
escuro que todos nós temos, mas que é possível através da conscientização e do
autoconhecimento, colocar luz onde só era escuridão.
Os "pecados" contêm a possibilidade de se
desencadear em outros tantos pecados, daí serem chamados capitais e se
fundamentam em algum desejo natural e instintivo. Podemos encontrar cada um dos
pecados em nossas relações diárias e em nós mesmos. É preciso conhecer cada
pecado e não reprimi-los, pois só assim conseguiremos compreender e
transformá-los. Vamos a um breve resumo de cada um deles:
Inveja: produz ódio e destruição, onde a pessoa nega o
valor do outro e em conseqüência o próprio valor, mas pode ser transformada em
impulso para a busca de querer não o que o outro tem, mas acreditar ser capaz
de buscar o que quer para si e valorizar tudo o que tem.
Ira: é a raiva ou o ódio, com perda do controle. É uma
emoção totalmente destrutiva tanto para quem a sente como para quem se torna
objeto dela, fazendo a pessoa agredir a todos, quando na verdade está agredindo
a si própria. É preciso identificar a emoção que foi mobilizada e controlar a
agressividade através da razão.
Gula: é o excesso no comer e beber, mas também pode
ser entendida como gula intelectual. Na sua simbologia maior significa
voracidade. Pode ser entendida como uma forma de fuga de muitas outras
dificuldades ou ainda, dos próprios sentimentos. Para ser transformada, é
preciso desenvolver a busca pelo equilíbrio não só através da comida, mas
também do conhecimento.
Avareza: significa excessivo e sórdido apego ao
dinheiro, com grande medo de faltar, uma percepção de escassez. É uma falta de
contato com o mundo interno, gerando uma busca incessante por tudo que é
externo. Também é citado por alguns autores o termo vaidade.
Soberba: leva o homem a desprezar os superiores e
desobedecer as leis. É o desejo distorcido de grandeza. A pessoa que manifesta
a soberba atribui apenas a si próprio os bens que possui. Esse pecado tem
relação direta com a ambição desmedida pelo poder e o orgulho exagerado. É
preciso desenvolver a humildade e principalmente a consciência do próprio valor
enquanto pessoa, independe de posição ou aquisição. Alguns autores usam o termo
orgulho; outros, cobiça.
Luxúria: é o apetite sexual insaciável, com exclusiva
satisfação física. Pode representar uma fuga do amor, da intimidade e do
compromisso e ser transformada se houver a possibilidade de troca, valorizando
o sentimento, a intimidade, cumplicidade, que não podem ser desenvolvidos em
relações rápidas e superficiais.
Preguiça: é entendida como lentidão ou falta de
vontade em fazer algo; pode também demonstrar uma falta de confiança em si
mesmo.
Todos os pecados têm em comum a busca da satisfação no
mundo externo, onde se procura compensar a falta de amor-próprio e a
necessidade profunda e inconsciente de fugir dos próprios sentimentos. A
percepção de cada um dos pecados em nossos comportamentos e dos conseqüentes
conflitos gerados por eles nos relacionamentos pode sinalizar a necessidade de
um esforço consciente e racional de mudança.
Principal significado
'Os Sete Pecados' nos faz refletir ainda sobre o quão
antigo e histórico é a busca pelo externo. Na verdade, as pessoas materialistas
precisam crer que são superiores, seja através do poder, da aquisição de bens,
do sexo, para quem sabe compensar a crença na insignificância da existência ou
na falta de um sentido em que vivem. Demonstram uma ausência ou restrita visão
de seus valores internos, não valorizando seu mundo íntimo como intuição,
inspiração, percepção, mas supervalorizando os bens materiais, o poder e tudo
mais que o dinheiro pode comprar; como se isso fosse a maior riqueza do homem.
Será esse o objetivo de nossa vida? O objetivo maior
do ser humano não seria a evolução; sair da inconsciência para a consciência,
da razão para a intuição, do ter para o ser? Será possível tornar nosso mundo
melhor ou tornarmo-nos pessoas melhores buscando a solução no externo,
apegando-se apenas aos prazeres deste mundo e ignorando a riqueza maior que
existe dentro de cada um de nós?
À medida que os homens tomarem consciência do valor do
seu próprio mundo interno, poderão deixar a doentia preocupação com as
aparências, a frustração crônica causada pela busca incessante da fama, do
poder e da riqueza, ou seja, das promessas do mundo externo e superficial e
perceberem o quanto se torna importante aproximarem-se de sua essência.
Acredito que podemos transformar 'Os Sete Pecados
Capitais' em aprendizagem ao percebermos que o maior sentido da vida é a
conscientização da riqueza do nosso mundo interior, entre eles os sentimentos,
a emoção, a sensibilidade, a naturalidade, tão freqüentes nas crianças, mas que
infelizmente os adultos vão perdendo ao criar tantas defesas e máscaras e assim
se distanciam do que é verdadeiramente valioso e que dinheiro algum pode
comprar, mas somente pode ser conquistado: o amor em sua essência mais pura.
Pesquisado por DharmaDhannyael
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Haja luz para compartilhar para o bem de todos.
Somos Um-a só consciência.
Este espaço está protegido pelos anjos e por Hermes
Estou neste momento me unindo com o Poder e a
Força da Unidade, com o poder de todos os anjos, querubins, Serafins, Elohim.
Melchizedek, Sandalfon, Metraton,
Gabriel,
Rafael, Haniel, Miguel, Camael, Tsadkiel,
Raziel, Uriel, Samuel
Os anjos seguem na frente abrindo meus caminhos
e me protegendo Com a Justiça Divina.
Amém!
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