Eu tenho a força – eu resisto, eu
persisto apesar de tudo.
0 homem é Livre
no momento em que ele deseja ser.
- Vottaire
- Vottaire
Certa noite, um
sábio índio Cherokee sentou-se diante da fogueira e compartilhou com o neto uma
antiga lenda, que contava a batalha entre os dois lobos que vivem dentro de
cada um de nós.
O primeiro representa a raiva, a inveja, o ciúme, a dor, o
arrependimento, a ganância, á arrogância, a autocomiseração, a culpa, o
ressentimento, a inferioridade, as mentiras, o falso orgulho, o complexo de
superioridade e o ego.
O segundo representa a alegria, a paz, o amor, a
esperança, a serenidade, a humildade, a bondade, a benevolência, a empatia, a
generosidade, a verdade, a compaixão e a fé.
“Os dois lobos
vivem dentro de nós”, explicou o avô. “Estão sempre lutando, envolvidos numa
batalha pelas nossas almas.”
O neto pensou
por um minuto, depois perguntou: “E quem ganha?” O velho índio sorriu. “O lobo
que você deixa com fome morre”, explicou, “e o que você alimenta fica mais
forte. O lobo que ganha é aquele que você alimenta”.
É possível ver
essa batalha dentro de nós, nas nossas histórias e na nossa cultura. Veja só a
mensagem passada pela Declaração de Independência dos Estados Unidos:
“Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens
são criados iguais, dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que
entre estes estão a vida, a liberdade e a procura da felicidade.
”Compare esses
sentimentos com os princípios que norteiam organizações como a Ku Klux Klan,
que existe apenas para propagar uma mensagem de ódio com base na raça, na
religião ou no sexo. Devemos alimentar nosso amor pela igualdade ou nossa
necessidade de acreditar em uma superioridade racial, religiosa ou sexual?
Metaforicamente,
vemos o mesmo conceito na cultura popular, como nos embates entre as forças imperiais
e os Cavaleiros Jedi em Guerra nas estrelas, entre Lord Voldemort e
Harry Potter e entre os Volturi e os Cullens na saga Crepúsculo.
Em
todas as histórias, os personagens devem escolher entre servir as forças da
liberdade e do amor ou alimentar o fogo da opressão e do ódio.
Ficamos
fascinados por essa batalha porque conhecemos muito bem o embate entre as duas
forças que existem dentro de nós. Uma delas é edificante, esperançosa,
encorajadora, confiante, caridosa, forte, livre e independente, não busca a
posse ou o controle.
A outra é medonha, egoísta, orgulhosa, arrogante,
preguiçosa, briguenta e solitária, quer controlar os outros e conquistar a
aprovação deles.
Vemos esta luta
em muitos filmes e livros, mas ela também está dentro de nós. Alguns chamam de
batalha entre o bem e o mal, mas eu prefiro chamar de disputa entre legitimar
interna ou externamente sua identidade emocional.
O que significa
internalizar sua identidade emocional?
Para ajudar você
a entender a diferença entre legitimar interna ou externamente sua identidade
emocional, deixe-me contar sobre uma cliente minha chamada Rita, que tem quase
50 anos.
Ela foi casada
por vinte e cinco anos com o namorado da escola e sempre foi fiel. Tiveram
dois filhos e eram donos de um restaurante, um negócio que iniciaram com
dinheiro emprestado pela família de Rita.
Ela se lembra
claramente dos primeiros dias, quando o dinheiro em caixa era tão curto que precisavam
tirar as moedas da máquina de • refrigerantes do restaurante se quisessem ir ao
cinema.
Juntos, eles deram duro e lutaram por cada centavo. Por fim, quando os
filhos foram para a universidade e o restaurante era um sucesso, e os dois
finalmente tinham uma vida confortável, o mundo de Rita caiu.
O marido disse que, com os filhos finalmente
fora de casa, queria o divórcio. Confessou que tinha uma amante há sete anos e
que já tinha perdido o interesse sexual em Rita antes disso. Disse também que
só manteve o casamento pelo bem dos filhos.
Rita ficou
arrasada. Embora estivesse disposto a dar uma compensação financeira que a
ajudasse a fazer a transição para uma vida nova, o marido deixou claro que
iria lutar para ficar com o restaurante.
A compensação acertada no divórcio
garantiu a Rita uma quantia considerável, mas, em algum momento, ela seria
obrigada a encontrar outra fonte de renda.
Dos filhos, cada um seguiu um rumo: a filha
ficou ao lado da mãe, mas o filho, que sempre foi mais próximo do pai, ficou do
lado dele. De uma só tacada, Rita perdeu o casamento, o emprego, o futuro
financeiro e um dos filhos.
Eis a questão
que fiz a ela: você se considera um fracasso ou um sucesso?
De cara, Rita
ficou tentada a responder com um sonoro “fracasso”! Na verdade, descreveu a
própria vida exatamente com essa palavra. Ela se candidatou a cargos de
gerente em restaurantes da região, mas, devido a lembranças amargas por terem
sido concorrentes do antigo restaurante, nenhum deles se interessou em
contratá-la.
Rita voltou a estudar para se tornar terapeuta
respiratória, mas tirou notas baixíssimas nas matérias de ciências porque, como
disse, “aquilo não entra na minha cabeça”.
Ela certamente considera o casamento um
fracasso e guarda arrependimentos sobre a criação dos filhos, pois enxergou no
filho a mesma ambição desmedida que passou a reconhecer no marido.
Quando olhou
para a própria identidade emocional, Rita viu que a experiência dolorosa com o
marido desrespeitara todos os aspectos de importância: confiar na própria
aparência, estar em um relacionamento amoroso, trabalhar, ser boa mãe,
sentir-se segura, legitimada e aceita.
“Como posso
legitimar minha identidade emocional?”, Rita me perguntou, depois de entender
o conceito. “Ninguém me acha atraente, não estou num relacionamento amoroso,
nem estou trabalhando.
Perdi tudo que me dava segurança, estou longe
de me sentir legitimada ou aceita e, com meu filho e minha filha longe de casa,
não tenho nem oportunidade de ser uma boa mãe, especialmente para ele, que me
olha de cima para baixo, como o pai. Que bem faria saber o que me faz sentir
importante quando tudo que poderia me fazer sentir assim se foi?”
A auto avaliação
de Rita se baseou na tentativa de legitimar a identidade emocional por meio de
fatores externos.
Se olharmos apenas pelos sinais externos, ela realmente não
foi bem-sucedida por conta do que aconteceu no casamento, com os filhos, a
busca de emprego e os estudos. A julgar por esta perspectiva, é fácil de
entender por que Rita se sentiu fracassada.
Mas o que
aconteceria se Rita legitimasse sua identidade emocional internamente,
definindo a Vida não por resultados externos, mas por suas respostas internas?
Internamente,
ela pode dizer que mostrou integridade, força e compaixão durante o casamento,
na criação dos filhos e no divórcio. E claro que cometeu erros e que tem
arrependimentos, mas Rita teria muito do que se orgulhar da própria conduta e
várias razões para se legitimar e se aceitar.
Da mesma forma,
ela poderia enxergar a criatividade, a dedicação e o trabalho duro no
restaurante que tinha com o marido. Embora o negócio já não fosse mais dela, as
qualidades que ela usou para abrir o restaurante ainda estavam lá.
Pode ser que os
últimos esforços de Rita não tenham dado certo, mas ela pode se orgulhar das
qualidades que investiu neles - a mesma criatividade, a mesma dedicação e o
mesmo trabalho esforçado a que ela sempre recorreu na vida.
Rita,
poderia ter visto o mundo legitimando suas qualidades, sua força, tenacidade e persistência
afetiva para seguir em frente, porém perdeu sua referência quando seu mundo
desabou, ela assumiu o fracasso como seu, e não das circunstancias.
Veja como Rita
poderia ter legitimado os sete aspectos da sua identidade emocional, se os
tivesse internalizado de fato:
•
Confio na minha aparência.
Vou adotar uma
alimentação saudável, dormir bem e me exercitar durante pelo menos trinta
minutos por dia. Se por acaso eu não fizer isso um dia, vou me perdoar e
tentar de novo no dia seguinte.
•
Estou em um relacionamento
amoroso.
Fui amorosa e
dedicada no meu casamento, embora as coisas não tenham dado certo. Continuo a
ser a mesma pessoa amorosa e dedicada de antes, quando meu marido e eu ainda
estávamos juntos. Quando estiver pronta para me relacionar de novo, vou continuar
sendo a mesma pessoa.
•
Estou trabalhando.
Fiz um bom
trabalho na abertura e na administração do restaurante e sei que qualquer
pessoa que me contratar no futuro fará um bom negócio, porque sou íntegra e
dedicada. Vou pesquisar bem todas as minhas opções e correr atrás delas.
•
Sinto-me segura.
Não posso controlar
as atitudes do meu do meu marido e dos meus filhos, mas sei que posso confiar
em mim mesma.
Vou perdoar meu ex-marido e isso vai me ajudar a ter segurança
emocional, porque o perdão vai tirar dele o poder de me magoar, me irritar ou
afetar meu equilíbrio.
Vou fazer tudo que estiver ao meu alcance para realizar
boas escolhas e me preparar para minha próxima carreira, alcançando assim a
segurança financeira de que preciso.
• Sou legitimada.
Eu legitimo meu
passado e tudo que superei. Legitimo meu objetivo neste mundo. Vou fazer uma
lista de todas as coisas positivas que faço a cada dia. Ao me legitimar, posso
me libertar da necessidade de que outros me legitimem.
• Sou uma boa mãe.
Vou aceitar meus
filhos como são, não importa o que pensem de mim ou o que façam. Este é o
melhor presente que uma mãe pode dar e, ao aceitá-los, posso compensar qualquer
erro que eu tenha cometido antes.
• Sou aceita.
Eu me aceito,
porque sou uma pessoa amorosa, carinhosa e competente que trouxe muitas coisas
para o casamento, a família e o trabalho. Como eu me aceito, me preocupo menos
com a aceitação dos outros.
Ao externalizar
sua identidade emocional, Rita foi compelida a se considerar um fracasso. Mas,
quando internalizou sua identidade emocional, sem se basear nos resultados de
suas ações, mas nas ações em si, ela conseguiu enxergar o próprio sucesso.
Acima de tudo,
Rita pôde se concentrar nas ações e nas reações com vistas ao futuro, deixando
de lado os resultados externos. Em vez de se questionar todo dia - “Consegui um
emprego?”, “Encontrei alguém que pode ser meu novo marido?” -, ela pôde
simplesmente se perguntar: “Posso me orgulhar das atitudes que tive?”
Todos nós
enfrentamos obstáculos e sofremos derrotas. São poucos os humanos que chegam à
terceira idade sem ter enfrentado pelo menos alguns desafios na vida pessoal,
em relacionamentos ou na carreira. Políticos perdem eleições. Empresários
enfrentam falências.
Longos casamentos terminam em divórcio. Filhos
podem se envolver com drogas, jogo ou más companhias. Todos temos problemas de
saúde, econômicos, nos relacionamentos e na família. Faz parte da condição
humana ...
No entanto, podemos escolher que lobo
alimentar: aquele que nos pede para considerar os resultados externos ou aquele
que nos encoraja a olhar para dentro. Se nos pautarmos pelo sucesso exterior,
temos que aceitar que vamos fracassar em boa parte das vezes, porque o sucesso
exterior está além do nosso controle.
Se nos pautarmos pelo sucesso interno, como
Rita aprendeu a fazer, podemos ser bem-sucedidos cem por cento do tempo. Sempre
podemos escolher um comportamento que nos dê orgulho para conquistarmos a
legitimação e o apoio que desejamos e para nos concentrarmos em nossas ações e
não em seus resultados.
Visto de dentro,
o sucesso está sempre sob nosso controle. Quando alimentamos o lobo que
internaliza a identidade emocional, desenvolvemos uma reserva emocional
fabulosa.
Reservas
emocionais são uma fonte interna de força, a habilidade para enfrentar
desafios, reveses ou obstáculos. Você já se perguntou como é que certas pessoas
conseguem superar circunstâncias extremamente difíceis, vencer enormes desafios
ou continuar tentando, mesmo após vários “fracassos”?
São indivíduos com reservas emocionais excepcionalmente
desenvolvidas, que mantêm a resiliência, persistência e o otimismo. São as
reservas emocionais que os fazem continuar, quando outros na mesma situação já
teriam desistido, e lhes permitem agir com generosidade, compaixão ou alegria
quando outros teriam atitudes rudes, egoístas ou desesperadas.
Quando mergulha fundo dentro de si mesmo e
encontra mais uma fonte de energia - e depois outra, e mais outra -, você entra
em contato com as suas reservas emocionais.
Nossas reservas
emocionais são preenchidas por meio da legitimação da identidade emocional.
Ao legitimar
pelo menos dois aspectos da identidade emocional, você cria um momento de alta
nas emoções. A legitimação é como um depósito no nosso banco de reservas
emocionais. Quando nos sentimos importantes - algo que conseguimos quando
legitimamos pelo menos um aspecto da nossa identidade emocional -, temos mais
energia, pensamos mais claramente, ficamos mais fortes e mais felizes.
A repetição e a intensidade dos momentos em
que nos sentimos importantes ajudam â aumentar nossas reservas emocionais. Assim,
ao encarar os desafios da vida, podemos acessar essas reservas, que nos
reabastecem sempre*que estamos para baixo.
Uma das
histórias mais inspiradoras sobre reservas emocionais é a do filósofo Viktor
Frankl. Ele perdeu toda a família no Holocausto e ficou preso num campo de
concentração, onde viveu algumas das circunstâncias mais cruéis que um ser
humano pode enfrentar.
Ainda assim, Frankl emergiu do horror com uma fé
renovada no poder do amor e na capacidade dos seres humanos de escolher um
caminho para si, não importa o que tenham sofrido.
“Quem dos que
passaram pelo campo de concentração não saberia falar daquelas figuras humanas
que caminhavam pela área de formatura dos prisioneiros [...], entregando ali a
última lasca de pão”, escreveu Frankl no extraordinário livro Em busca de
sentido.
“E mesmo que tenham sido poucos, não deixam
de constituir prova de que no campo de concentração se pode privar a pessoa de
tudo, menos da liberdade última de assumir uma atitude alternativa frente às
condições dadas.”
Legitimar
internamente a identidade emocional é escolher o próprio caminho e, como mostra
o exemplo de Frankl, fazer essa opção cria tremendas reservas emocionais.
Internalizar a identidade emocionai também significa aproveitar a vida de
maneira mais intensa, ainda que em terríveis circunstâncias. Veja como Frankl
descreve a relação dos prisioneiros com a natureza:
Esta tendência
para a intimização, ao manifestar-se em certos prisioneiros, possibilita a mais
viva percepção da arte ou da natureza. A intensidade desta experiência faz
esquecer por completo o mundo que o cerca e todo o horror da situação.
Certa vez, no transporte de prisioneiros de
Auschwitz para o campo de concentração na Baviera, estávamos outra vez olhando
por entre as grades da abertura de um vagão.
Quem tivesse visto nossos semblantes
arrebatados, a contemplar as montanhas de Salzburgo, cujos picos resplandeciam
das cores rubras do sol poente, jamais acreditaria tratar-se de rostos de
pessoas que nada mais esperavam da vida.
Mesmo assim (ou, quem sabe, justamente por
isso?) eles estavam enlevados ante a beleza natural que não viam há anos.
E mesmo dentro
do campo, alguém chama a atenção do companheiro de trabalho para algum quadro
deslumbrante que está ao alcance dos olhos, como certo dia em plena Floresta
Bávara (onde nos puseram a construir gigantescas fábricas subterrâneas de
armamento).
Outra vez, à noitinha, estávamos estendidos no chão de terra do barracão,
mortos de cansaço, o prato de sopa na mão, quando entrou um companheiro
correndo e mandou-nos depressa para a área
de chamada da turma [...], só para não perdermos uma visão magnífica do
pôr do sol.
Vimos, então, o ocaso incandescente e
tenebroso, com todo o horizonte tomado de nuvens multiformes e em constante
transfiguração, de fantásticos perfis e cores sobrenaturais, desde o
azul-cobalto até o escarlate-sangue,
contrastando pouco mais abaixo com os desolados
barracos cinzentos do campo de concentração e a lamacenta área onde é feita a
chamada dos prisioneiros, em cujas poças ainda se refletia o céu
incandescente. E alguém exclamou após alguns minutos de silêncio arrebatado: “O
mundo poderia ser tão belo!”
Pense por um
momento no que Frankl está dizendo. Um grupo de prisioneiros está morrendo de
frio, de fome e de exaustão. Eles sabem que as pessoas que mais amam estão
sofrendo também, e é provável que suas famílias já estejam mortas.
Não há possibilidade real de fuga e pouquíssima
esperança de libertação. Estão completamente à mercê de guardas violentos e
podem ser agredidos, torturados ou mortos a qualquer momento.
Ainda assim,
conseguiram encontrar reservas emocionais para se maravilhar com o pôr do sol.
Se eles conseguiram encontrar momentos de alegria e admiração em meio ao que
viviam, por que não podemos fazer o mesmo?
A adversidade
não conseguiu matar dentro deles a capacidade do deslumbramento da Alma. Apesar
de tudo ainda eram capazes de ver a beleza no mundo.
Outro exemplo
inspirador de internalização da identidade emocional é Nelson Mandela, o homem
que lutou pela liberdade e a igualdade na África do Sul e se tornou presidente
do país, mas que ficou preso por vinte e sete anos na ilha Robben.
Mandela deve ter pensado inúmeras vezes que
terminaria seus dias na prisão, com remotas chances de ver o fim do apartheid
em sua terra natal. Ele deve ter se perguntado se sua vida, suas lutas e seu
sofrimento não valeram de nada, se havia algum sentido nos sacrifícios que fez.
Separado da
mulher e dos filhos, à mercê de guardas que o temiam e odiavam, ele poderia ter
se tornado um homem amargo e desesperado, ou raivoso e vingativo.
Em vez disso,
segundo todos os relatos, passou o tempo na prisão incitando os outros
prisioneiros a lutar por seus direitos e encorajando-os a ter esperança no
futuro.
Ao ser
libertado, tomou o caminho da reconciliação e do perdão a seu país. Como
mostrado no filme Invictus, ele convidou até mesmo apoiadores do regime
do apartheid para ajudar na construção da nova África do Sul.
O nome do filme
deriva de um poema de William Ernest Henley,12 cuja mensagem
inspiradora ajudou Mandela a sobreviver à brutal experiência na prisão. Também
considero o poema inspirador, por isso compartilho aqui um trecho:
"Do fundo desta
noite que persiste,
A me envolver em
breu - eterno e espesso,
A qualquer deus
- se acaso existe,
Por minha alma
insubjugável agradeço.
Nas garras do
destino e seus estragos,
Sob os golpes
que o acaso atira e acerta,
Nunca me
lamentei - e ainda trago Minha cabeça - embora em sangue - ereta.
[...]
Por ser estreita
a senda — eu não declino,
Nem por pesada a
mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e
senhor de meu destino;
Eu sou o
comandante de minha alma.*
Para Mandela,
preso sem esperança de soltura, as palavras de Henley mostraram que era ele,
não os carcereiros, o dono e senhor de seu destino e o comandante de sua alma,
da sua mente e das suas emoções.
E esta a verdadeira essência de internalizar
sua identidade emocional, cuja recompensa pode ser vivamente percebida nas
extraordinárias reservas emocionais de Mandela.
este texto é resultado de uma pesquisa, é uma compilação inspirada em vários autores
Pesquisado por Dharmadhannya
Agradeço se ao compartilhar você faça referencia a fonte:
Meus blogs
http://dharmadhannyael.blogspot.com.br/
http://luzdosanjoedoselohim.blogspot.com.br/
Haja luz para compartilhar para o bem de todos.
Eu estou no G+ :
https://plus.google.com/u/0/communities/111702837947313549512
Este espaço está protegido pelos anjso Miguel, Rafael e Gabriel.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário