Curas do Feng Shui
para áreas internas da casa.
1. Muitas pessoas que
fizeram uma leitura superficial do feng shui criado pelo professor Lin Yun usam
e abusam do espelho e o colocam em lugares onde causa mais dano que benefício.
Para “curar” entradas (vestíbulos) estreitas e apertadas, colocam espelhos na
parede em frente à porta de entrada, alegando que assim estão “abrindo uma
janela”.
Na verdade essa
posição do espelho no vestíbulo é desaconselhável, porque confronta (como se
fosse uma câmera de TV) quem entra com sua própria imagem vindo da rua. A
energia da rua é parcialmente repelida e parcialmente espalhada pela casa; além
disso o espelho não é uma boa resposta para quem chega cansado e estressado da
rua.
A melhor posição do
espelho no vestíbulo é na parede atrás da porta.
Em frente à porta
devemos colocar quadro ou pôster com ilustração na qual estejam presentes céu,
mar, montanhas ao longe, vastas planícies verdejantes, tudo o que lembre
amplitude, grandes espaços abertos.
Para quem puder,
pode-se também fazer uma pintura do tipo trompe Voeil que dá uma ilusão de
perspectiva! Outra cura para ambientes exíguos é a luz. O vestíbulo não deve
ser carente de iluminação. Não aconselho uma iluminação intensa, ofuscante, mas
suficiente para deixar bem clara toda a área.
Sempre que for
possível e o espaço permitir, arranjos de flores, mesmo artificiais, são um bom
sinal de boas-vindas a quem acabou de chegar.
2.
Quando a
piscina está num nível inferior ao da porta de entrada, pode-se também recorrer
ao poste de luz junto à piscina para elevar o ch’i. Mas o ideal, principalmente
se a diferença for superior a dois metros, é colocar um espelho plano a partir
do telhado, virado para a piscina. Isso pode ser feito com o uso de um cano ou
suporte longo que projete o espelho de forma a refletir pelo menos parcialmente
a piscina.
3.
Quinas
pronunciadas projetando-se no ambiente podem ser “curadas” com obra de
alvenaria, arredondando o ângulo (boleado) ou, de forma mais simples,
colocando um vaso com plantas (de pelo menos l,20m de altura entre o vaso e o
topo da planta) em frente à quina ou pendurado, se não for possível ocupar o
espaço no chão.
4.
O uso da
flauta recomendado pelo professor Lin Yun é polêmico e criticado pelos
tradicionalistas, mas minhas pesquisas mostram que eles estão errados. A
flauta pode e deve ser usada em pelo menos duas circunstâncias. A primeira é na
entrada sobre o batente da porta principal (Figura 23) do lado interno. Sua
função ali é desestimular ou denunciar pessoas que entrem na sua casa com más
intenções ou abrigando, mesmo que inconscientemente, sentimentos ofensivos,
mesquinhos ou perturbadores.
Pessoalmente pude tomar conhecimento de dois
casos nos quais “coincidentemente” as flautas na posição de alarme funcionaram.
Primeiro foi a dona de uma loja no Rio de Janeiro.
Ela me contou que depois de colocar a flauta
de bambu sobre a porta aconteceram fatos interessantes: — “Uma freguesa que frequentava
a loja há vários anos, já era até amiga de todos aqui, um dia, depois da
flauta, estava andando pela loja e de repente um monte de produtos caíram
no chão — estavam escondidos dentro do casaco dela.
No fim ela confessou chorando que fazia isso
há pelo menos quatro anos, comprava ... um
pouco e roubava outro tanto. O outro caso foi o de um rapaz que veio denunciar
o próprio irmão. Ele disse-nos que não aguentava mais ver o irmão nos roubar há
tanto tempo”.
O segundo caso foi o
de um grande amigo no interior de São Paulo. Apesar de ter assistido (e
promovido) meus cursos ele não levava muito a sério o feng shui. Um dia sua
namorada o estimulou a colocar uma flauta de plástico que estava jogada em sua
casa. Uma. semana depois, sua faxineira chegou com um saco cheio de coisas:
xampus, secador de cabelo, toalhas, meias, cintos etc., para devolver!
Ela “explicou” de maneira confusa que aqueles
objetos pertencentes ao meu amigo “misteriosamente” tinham ido parar na sua
casa — e pediu demissão!
Por que a flauta é
“denunciadora”? Porque a flauta no Oriente e até na Antiguidade tinha, além da
óbvia função musical, um papel muito assemelhado ao do apito atualmente. A
flauta tocada alertava o rebanho de ovelhas do perigo iminente.
Lembram da história do flautista de
Hammelin que, tocando a flauta, conseguiu livrar a cidade da praga dos
ratos? A flauta simboliza o som que suave e discretamente denuncia, alerta e
avisa: “estou de olho em você”.
5. Outro uso para a
flauta, dessa vez em par, é para “curar” vigas de teto (Figura 24). O
importante aqui é a posição — elas devem estar com os bocais para baixo e no
meio da viga; podem ser presas por preguinho ou por um cordel. Qual é a
explicação nesse caso?
O ch’i tem a consistência de um sopro;
ele percorre a linha reta e angulosa da viga em velocidade e se precipita como
flechas sobre a casa. Como se faz para tocar flauta? Com sopro.
O sopro, que é apenas ar em
movimento, ao passar pela flauta se transforma em som, sonoridades. Isso é o
que se espera ao colocar as flautas nessa posição: que elas “quebrem” a corrida
retilínea do ch’i e o suavizem. Existem outras possibilidades para as vigas.
A primeira é pendurar nelas vasos com plantas.
A segunda é colocar ventiladores de teto presos às vigas. E, por último,
pode-se usar o recurso do sino-do-vento que esteticamente talvez não agrade à
maioria.
6.
Para
neutralizar o efeito das colunas quadradas, o melhor é usar vasos de
plantas junto a uma das quinas da coluna. Também se podem pendurar na coluna
vasos com plantas que encubram parte da quina ou das quinas. Um hotel de
Ribeirão Preto, São Paulo, optou por uma solução mais radical — cobriu as
colunas do seu salão com espelhos até o meio da coluna. Uma amiga disse-me
que “resolveu” ã sua coluna envolvendo-a com uma fita vermelha em espiral de
cima a baixo. Funciona? Talvez.
7.
Obliquidades
como escadas são resolvidas, em primeiro lugar, evitando colocar
qualquer elemento importante sob ela. Em segundo, pode-se eliminar o problema
colocando-se vasos de plantas sob o vão criado pela escada (quando esse vão
existe, é claro). As plantas devem chegar pelo menos à altura entre o quinto e
oitavo degraus. Você pode até criar um pequeno jardim sob a escada.
Há ainda a
possibilidade da água: um aquário, uma fonte, um pequeno lago artificial, com
pedras em volta. Escadas que não têm vão podem ser “curadas” com um ba-guá (com
espelho plano no centro), colocado na parede lateral, justamente a formadora
da linha oblíqua.
Outra solução é
colocar um espelho plano na parede diante dos degraus, na altura entre o quinto
e oitavo, para refleti-los, ou sob o plano inclinado da parte lateral da
escada.
8. Teto rebaixado
oblíquo, ou seja, formando ângulos de 120°, podem ser solucionados com espelhos
colocados na parte rebaixada (Figura 26).
9. Corredores longos
podem ser curados com bastante luz e sinos-do-vento (um a cada três/quatro
metros, pendurados no teto). Outra boa solução para corredores é a colocação
de pôsteres ou quadros na parede, sempre à direita de quem está chegando.
Esses pôsteres devem ser sempre de natureza,
céu, mar, grandes espaços abertos.
Não pendure quadros
escuros triste, com cenas de guerra, ou com alguém que chora.
Em frente às
ilustrações podem-se colocar espelhos (que ficarão à esquerda). Assim, com boa
iluminação, sino-do-vento e “janelas” com vista prazerosa, você “abriu” o
corredor e curou o ch’i doentio.
O Feng shui é
usado para diagnosticar a desarmonia da sua casa.. Um
problema comum com casas é uma entrada negativa. Muitas pessoas entram na casa
através da garagem, cozinha, ou da lavanderia. Os reis entram pela porta da
frente... Uma das maneiras mais rápidas para reverter essa situação é entrar
pela porta da frente, onde você provavelmente criou uma cena bonita para
cumprimentar seus convidados. R. Golkorn
Este texto está livre
para divulgação desde que seja citada a fonte:
Meu blog foi clonado e
minhas mensagens estão em vários blogs, no facebook com o nome do impostor. Meu tempo, meu trabalho, meu espaço foi saqueado... infelizmente... Peço aos amigos anjos que avisem aos
donos do blog
Dharmadhannya
Olá
ResponderExcluirBoas dicas ...
Ernesto Castanha
Muito grata. felicidades...
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