- O Ritual Kahuna -
O ritual kahuna,
algumas vezes conhecido como Rito Ha, envolve a utilização do seu Eu Médio
para decidir exatamente o que você deseja. Uma vez que saiba exatamente o que
quer, seu desejo é mesclado com uma quantidade suficiente de mana e enviado ao
Eu Inferior, que transforma esse mana e o encaminha para o Eu Superior, onde o
desejo será trabalhado.
Não há necessidade
de você se preocupar com o modo pelo qual o Eu Superior irá atender às suas
necessidades. Talvez isso não ocorra exatamente como você esperava, mas irá
ocorrer. Fé e repetição são essenciais.
Seu desejo deve ser
tão específico quanto possível. Não peça uma soma específica de dinheiro, por
exemplo, a menos que necessite dessa soma para uma determinada finalidade.
Dinheiro é uma parte essencial da vida, evidentemente, embora ele tenha somente
valor de troca.
Pense sobre o que quer comprar com o dinheiro
e peça isso. Você poderá precisar de dinheiro para dar entrada numa casa.
Poderá querer dinheiro extra para pequenos gastos com você mesmo.
Poderá precisar de
dinheiro para ajudar um amigo em dificuldades. Não importa o que vai fazer com
ele, porém seu objetivo tem que estar completamente claro em sua mente.
Se estiver buscando
um companheiro, pense nas qualidades que gostaria que essa pessoa possuísse.
Se estiver procurando um emprego melhor, pense no que gostaria de estar
fazendo.
Se quiser tirar férias, imagine o lugar que
deseja visitar e também considere o tipo de acomodação que o satisfaria, além
de todas as outras coisas que lhe assegurariam aproveitar um período memorável
de férias.
Uma vez que tenha o
desejo claro em sua mente, estará pronto para começar. Organize-se de modo a
não ser perturbado e não diga a ninguém o que está fazendo. Você poderá
executar o rito em qualquer lugar, a qualquer momento.
Entretanto, talvez tenha um local favorito,
que usará para realizá-lo. Poderá haver uma dependência ou uma área específica
em sua casa para ser usada com esse propósito. Um local sagrado em sua casa, no
qual normalmente realiza trabalhos espirituais ou mágicos, seria perfeito para
os rituais kahunas.
Se desejar, decore o ambiente com velas,
flores, incenso ou qualquer outra coisa que lhe pareça adequada. Certamente
você irá preferir um lugar que seja acolhedor, convidativo e sagrado.
Oito Passos para um Milagre
1.
Sente-se numa cadeira confortável durante
alguns minutos e relaxe. Pense sobre o seu desejo. Imagine que ele já se
realizou e ~ como sua vida melhorou agora que seu pedido foi atendido. Respire
profundamente algumas vezes e permita que seus músculos relaxem enquanto
expira.
2.
Quando se sentir completamente relaxado,
levante-se e fique em pé com os pés separados, a cerca de cinquenta centímetros
um c: outro. Se possível, faça isso em frente a uma janela aberta pare
assegurar-se de que o mana que inspirar seja o melhor que puder conseguir. Concentre-se
na sua respiração e lembre-se de que cada inspiração está carregada de energia
vital. Esse é o mana necessário para alimentar seus três eus.
3.
Quando se sentir preparado, respire devagar e
profundamente quatro vezes. Inspire a maior quantidade de ar possível,
mantende-: preso durante alguns segundos antes de expirar, também lentamente.
Ao fazê-lo, pense que está inspirando uma grande quantidade de mana benéfico,
que se constituirá numa oferenda generosa ao seu Eu Superior. Mentalmente,
veja o mana permeando seu corpo inteiro e saindo pelo alto de sua cabeça, como
se você fosse um recipiente cheio de água. A água é um símbolo de energia e
vida para os kahunas. Você acabou de enviar o mana ao seu Eu Inferior. A parte
seguinte do exercício é fazê-lo subir para o seu Eu Superior. (Repita esse
estágio se sentir que ainda não está pleno de mana.)
4.
Visualize um círculo de luz branca e radiante
na região do seu plexo solar. Depois, imagine essa luz branca disparando
subitamente, como um foguete, para cima através de seu peito, pescoço e cabeça,
até o seu Eu Superior. Veja-a como um grande círculo de energia vibrante acima
de sua cabeça. Esse é a sua oferenda de mana, que foi transformado em mana-loa
pelo seu Eu Inferior agora dedicado ao seu Eu Superior.
5.
Observe o círculo de energia e veja seu desejo
claramente impresso nele. Visualize isso da maneira mais detalhada que puder.
Este estágio é a parte mais importante de todo o rituaL É fundamental que você
saiba exatamente o que quer e possa imaginá-lo claramente dentro do círculo de
energia acima de sua cabeça.
6.
Visualize- o vividamente e com tantos
pormenores quantos lhe for possível conseguir. Se a sua intenção for ter um
carro novo, por exemplo, imagine o modelo, a cor e todas as outras características
distintas do veículo específico que deseja. Mantenha a imagem em sua mente pelo
tempo que conseguir. Acredite com todas as fibras do seu ser que já possui
aquilo que está pedindo.
6. Diga
em voz alta, com toda a força e energia que puder reunir: “Eu desejo (qualquer
que seja o seu desejo). Este pedido não irá prejudicar ninguém. Estou atraindo
aquilo que peço para mim AGORA!” Repita o pedido três vezes, usando sempre as
mesmas palavras.
7. Espere
alguns segundos e depois diga mentalmente: “Obrigado Grande Pai (ou Grande Mãe,
Grandes Pais, Consciência Universal ou Deus) por todas as bênçãos em minha
vida. Agradeço por tudo o que você faz por mim. Obrigado.”
8. Sente-se
e relaxe durante alguns minutos antes de prosseguir com sua rotina diária. Não
há necessidade de pensar mais sobre o seu pedido. Você o transmitiu ao seu Eu
Superior e este cuidará do assunto para você.
Quando tiver terminado esse ritual, irá se
sentir cheio de energia e alegria de viver. Algumas pessoas já me disseram que
experimentam a sensação de uma embriaguez natural. É importante você sentir
essa energia e vibração após o exercício, pois elas significam que seu pedido
foi enviado e recebido com sucesso.
Naturalmente, você ficará impaciente e esperará
resultados rápidos. Estes, às vezes, ocorrem. As curas milagrosas são, com
frequência, instantâneas. Contudo, os resultados da maioria dos pedidos levam
algum tempo para se manifestar.
Lembre-se que seu Eu Superior por alguma razão
não faz com que seu pedido caia do céu. Entretanto, ele irá influenciar as
forças universais para que estas encontrem uma maneira de atender ao seu
pedido. Você deverá estar atento para que a oportunidade correta se apresente.
Uma vez que a encontre, provavelmente terá que se esforçar para atingir seu
intento.
O milagre acontece quando estamos preparados
para recebe-lo, quando nos unimos a Deus, à Presença Divina ou Eu Superior.
Quando o eu inferior se curva com a humildade
diante da vontade de Deus.
Repita o ritual pelo menos uma vez por dia ou,
de preferência, duas vezes por dia até que seu pedido seja atendido. Lembre-se,
seu Eu Superior quer cooperar com você, quer servi-lo. Ele é seu parceiro, seu
anjo da guarda.
Seu Eu
Superior tem poder para ajudá-lo a desenvolver seu potencial mais elevado. Com
seu Eu Superior a seu favor, o sucesso está garantido. Confie no seu Eu
Superior, mesmo que demore até seu pedido ser atendido, e você obterá os
resultados que deseja.
Os kahunas tinham, de fato, criado um sistema
psicológico perfeito. Acreditavam que todas as pessoas consistem de três eus
diferentes, a que Max Freedom Long, por conveniência, deu o nome de Eu
Inferior, Eu Médio e Eu Superior.
Os
kahunas os chamavam de unihipili, uhane e aumakua. Cada um desses
eus possuía um corpo invisível, composto de uma substância etérea, muito mais
sutil que a matéria física. Os kahunas os conheciam como kino-aka. Esses
três corpos estão totalmente interligados entre si e se conectam ao corpo
físico, ao qual servem.
Eles podem ser visualizados como as bonecas
russas de tamanhos diferentes, colocadas uma dentro da outra, com o Eu
Superior sendo a boneca mais externa e que contém a de tamanho médio, o Eu
Médio; este, por sua vez carrega dentro dele o Eu Inferior, ligeiramente menor.
Contudo, ao contrário das bonecas, cada corpo kino-aka está inteiramente
ligado aos outros.
Na
prática, o eu médio e o eu inferior permanecem intimamente identificados com o
corpo físico a maior parte do tempo, enquanto o Eu Superior paira, no seu corpo
tênue, acima do corpo físico.
Mana
Os três eus precisam de alimento, o que os
capacitará a atuar adequadamente. O Eu Inferior usa mana; este, em sua forma
mais básica, é o ar. Sem ar estaríamos mortos em poucos minutos.
Consequentemente, costuma-se dizer que o ar é a força vital do universo,
energia vital ou alimento da vida.
O Eu
Médio necessita de mana-mana, que é criado a partir do mana e fornecido pelo Eu
Inferior. Trata-se de uma forma de energia mais forte e mais vital. O Eu
Superior utiliza o mana-loa, que
constitui a forma mais elevada de energia. É o mana-loa que pode realizar milagres, tais como as curas
instantâneas.
Os kahunas reconheciam que, como o ar era a
essência da vida, oferendas de mana (ar) ao Eu Superior (natureza divina) eram
uma dádiva valiosa, semelhante, de muitas maneiras, a um sacrifício ritual. O
mana é inspirado pelo Eu Médio, transformado pelo Eu Inferior, e depois enviado
ao Eu Superior, onde pode ser usado para realizar milagres.
O Em Inferior
[Unihipili)
O Eu Inferior corresponde à nossa mente
subconsciente e está simbolicamente localizado no plexo solar. Ele é
mencionado como sendo o Eu Inferior apenas devido à sua localização simbólica
no corpo.
A importância dele é tão grande quanto a dos
outros eus. Todos os sentimentos e emoções são armazenados no Eu Inferior. Este
é também o local onde todas as lembranças são conservadas. Qualquer sentimento
que você tiver experimentado é acumulado no seu Eu Inferior.
O eu Médio (Uhanel)
O Eu Médio está localizado do lado esquerdo da
cabeça e corresponde à nossa mente consciente. Todos os nossos pensamentos
conscientes são enviados ao Eu Inferior, que os processa. Em outras palavras, o
pensamento é gerado no Eu Médio, enquanto o sentimento ocorre no Eu Inferior.
O
Em Superior [Aumakua]
O Eu Superior situa-se aproximadamente um metro
e meio acima da nossa cabeça e corresponde à nossa mente superconsciente. Ele é
o nosso ser espiritual. Está ligado ao lado direito da nossa cabeça por um cordão
dourado. Podemos interpretá-lo como sendo nosso anjo da guarda, Deus dentro de
nós, ou como parte da força vital universal, presente em todas as coisas vivas.
Os kahunas davam-lhe o nome de “Grande Pai- Mãe”, uma vez que podia ser
visualizado como mãe ou pai espiritual.
Quando rezavam, os kahunas dirigiam suas preces
ao seu eu mais elevado e não a um Deus único e supremo. Isso significa,
evidentemente, que suas orações eram dedicadas a uma parte mais elevada deles
mesmos, a qual já possuía características de um deus.
Cada Eu Superior está em contato com todos os
outros Eus Superiores, demonstrando a interconexão entre todos os seres
viventes. A Grande Poe Aumakua significa “a família de eus superiores”. Ao
usarmos os métodos dos kahunas, colocamos em ação um nível de nós mesmos que já
é divino. Como deuses, podemos conseguir qualquer coisa, mesmo milagres.
Aka
Os três corpos são constituídos de uma
substância etérea conhecida como aka. Essa substância é aderente. Ela fica
ligada a tudo que toca, criando uma rede de tênues fios que a prendem a cada
coisa que viu ou tocou. A comunicação se realiza ao longo desses fios,
permitindo-nos enviar pensamentos ou energia aos outros. O corpo mais denso é
o do Eu Inferior, e as pessoas que têm a capacidade de ver auras estão, na
verdade, vendo esse corpo como o corpo etérico.
O Cordão Aka
Os três eus também estão ligados entre si por
um cordão formado por essa substância etérea, conhecido como o cordão aka. Isso
permite ao mana ser transformado e enviado, a partir do Eu Inferior, aos outros
eus.
Os três corpos são partes integrais do seu ser.
Para você ser feliz, estar contente com a sua vida, ser bem-sucedido e
saudável, os três eus têm que estar em equilíbrio. Um bloqueio entre dois
aspectos do eu cria desconforto ou doença. Esse bloqueio impede a livre
circulação da energia mana, criando obstáculos ao desenvolvimento do potencial
máximo de uma pessoa. As emoções são a causa mais provável de quaisquer bloqueios.
Pensamentos negativos, sentimentos de
inferioridade, culpa, ganância, egoísmo, falsidade, ganância, inveja e ódio
afetam a capacidade de progredir durante sua vida. Felizmente, é possível usar
as técnicas kahuna para eliminar toda a negatividade e viver plenamente. Isso
pode parecer um milagre, mas como se verá a seguir, sua realização não é tão
difícil.
A Experiência
de Jenifer
Conheci Jennifer durante um congresso de
hipnoterapia do qual participei alguns anos atrás. Enquanto fazia uma
apresentação sobre pêndulos, desenvolvi o tema do ritual kahuna e sugeri a
todos os presentes que realizassem esse ritual com o objetivo de ser mais
bem-sucedidos em suas práticas.
Jennifer me procurou depois do ritual. Ela
tinha 27 anos e estudava hipnoterapia porque gostava do assunto. Não tinha
intenção de praticá-la profissionalmente. Ela trabalhava como representante de
vendas numa gráfica e queria saber se poderia utilizar o ritual para progredir
em sua carreira e se tornar gerente de vendas. Eu lhe dei algumas sugestões e,
logo em seguida, esqueci nossa conversa.
Dois meses depois, recebi um telefonema de
Jennifer. Durante esse período ela havia realizado o ritual todos os dias.
Várias semanas tinham se passado sem nenhuma mudança, e ela começava a duvidar
que alguma coisa iria acontecer. Então, estranhamente, sem motivo aparente,
ela recebeu duas ofertas no mesmo dia. Ambas as empresas queriam contratá- la
como gerente de vendas. Nenhum dos dois cargos tinha sido anunciado. De algum
modo, o universo havia mandado duas excelentes oportunidades para ela.
“Qual deles você aceitou?”, eu perguntei.
“Fiquei tão confusa que não sabia o que fazer”,
Jennifer respondeu. “Então me lembrei de sua palestra sobre os pêndulos.
Amarrei minha aliança num fio de algodão e pedi a ela que me dissesse qual dos
dois cargos eu deveria escolher.
O
pêndulo me orientou para o emprego em que vou ganhar um salário inicial um
pouco menor, mas na companhia que oferece a oportunidade de crescer; a longo
prazo, portanto, o trabalho parece muito promissor. Começo na segunda-feira!”
Conhecendo a história do Huna.
Muito antes de o capitão James Cook ter
descoberto as Ilhas do Havaí em 1778, os habitantes locais já tinham um sistema
religioso bem desenvolvido, chamado Huna. A palavra Huna significa
“secreto” no idioma dos havaianos. Os líderes dessa religião eram Kahunas
(“guardiões do segredo”). Os Kahunas eram sacerdotes, curandeiros, profetas,
conselheiros e especialistas em todos os aspectos da vida nas ilhas.
Huna é ciência, filosofia e religião. É uma
ciência porque envolve o mundo físico, e suas técnicas podem ser reproduzidas.
Constitui ainda uma filosofia de vida, com forte ênfase na moral e no
comportamento ético. É religião porque encoraja as pessoas a crescerem
espiritualmente e a encontrarem Deus dentro de si mesmas. Muitos também vêem
nela um componente mágico, uma vez que lida com forças invisíveis e produz
resultados surpreendentes.
Esse modo de vida idílico mudou para sempre 35
anos após a visita do Capitão Cook, quando missionários cristãos chegaram às
ilhas. Estes consideravam os habitantes locais meros selvagens ignorantes, que
precisavam ser convertidos ao cristianismo. Para sermos justos, os missionários
não falavam a língua dos nativos e provavelmente não tinham consciência de
huna.
Os
havaianos, dizimados pelas doenças dos ocidentais, e acreditando que os
missionários fossem seus benfeitores, gradualmente perderam contato com sua
antiga religião.
Felizmente, o Dr. William Tufts Brigham,
curador do Museu Bishop de Honolulu, começou a estudar e a pesquisar os hunas
no final do século XIX. Ele presenciou pessoas andando sobre brasas e os
métodos de cura dos kahunas. Testemunhou até mesmo um milagre, quando um jovem
que tinha se afogado dezesseis horas antes foi ressuscitado, por meio da magia
dos hunas.1
Max Freedom Long (1890-1971) contribuiu mais do
que qualquer outra pessoa para a promoção do interesse pelos hunas. Em 1917,
depois de terminar a faculdade na Califórnia, aceitou o cargo de professor numa
minúscula escola dentro de uma fazenda de cana-de-açúcar no Havaí.
Ele tinha
tempo livre suficiente para explorar os arredores, meditar, estudar e
conversar com os nativos. Ouviu muitas histórias envolvendo os kahunas, relatos
de pessoas que andavam sobre o fogo e de curas milagrosas, mas descobriu que
todas as vezes que tentava conseguir mais informações, seus interlocutores se
calavam.
Max
Freedom Long era um estranho e, por isso, o povo local não confiava nele. Em
1919 ele procurou o Dr. Brigham para saber até que ponto chegara a pesquisa
científica a respeito do assunto. Os dois homens tornaram-se amigos e Max
Freedom Long obteve acesso a todas as informações armazenadas no Museu Bishop.
O Dr. Brigham tinha passado quarenta anos
estudando o tema e ficou extremamente satisfeito em encontrar alguém que iria
dar prosseguimento às suas pesquisas. Ele ressaltou que deveria haver três
fatores envolvidos nos hunas. Primeiro, tinha que haver alguma forma de
consciência que comandava a magia.
Segundo, uma força qualquer tinha que ser usada
pela fazê-la funcionar e, terceiro, precisava haver uma substância de algum
tipo, visível ou invisível, na qual essa força pudesse agir. A descoberta de
qualquer um desses fatores, o Dr. Brigham explicou a Max, iria conduzir à
descoberta dos outros.2
Max Freedom Long estudou com o Dr. Brigham até
a morte deste em 1926. Long deu continuidade às pesquisas, mas cinco anos
depois, em 1931, admitiu contrariado a derrota. Voltou para a Califórnia, onde
encontrou trabalho como gerente de uma loja de máquinas fotográficas.
Contudo,sua busca continuava no seu subconsciente.
Uma noite, em 1935, Max acordou subitamente,
convencido de que os kahunas deveriam ter tido nomes para os vários elementos
ligados aos hunas. Sem nomes definidos, teria sido impossível para eles
transmitir seus conhecimentos de geração em geração. Com grande entusiasmo, Max
começou a estudar os cânticos e as orações dos hunas, numa tentativa de
descobrir aquilo que havia escapado a ele durante todos aqueles anos.
No final do ano, Max tinha conseguido descobrir
dois dos três elementos desconhecidos. Entretanto, ele precisou de mais seis
anos de trabalho árduo para poder identificar o último. A consciência era
chamada de aumakua (Eu Superior), a força necessária recebia o nome de mana
(força vital, ch’i, prana, energia) e a substância invisível na qual e por
meio da qual a força atuava era aka (substância etérea, ou sombra de uma
pessoa).
Foi bastante difícil descobrir tudo isso.
Divulgar esse conhecimento para o mundo também significou transpor muitos
obstáculos. O primeiro livro de Max Freedom Long sobre o assunto, Recovering
the Ancient Magic tinha sido impresso e esperava para ser encadernado
quando as dependências da gráfica foram destruídas por uma bomba durante a blitz
alemã em Londres, na Segunda Guerra Mundial.
Felizmente,
ele teve mais sucesso com seus livros posteriores, todos ainda hoje editados.
Este texto é um resumo uma copilação inspirada em vários mestres do asssunto.
Pesquisado por Dharmadhannya
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http://dharmadhannyael.blogspot.com.br/2014/09/oracao-dos-hunas-e-seus-milagres.html
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