O Princípio da Vibração
“Nada está em repouso — tudo se move, tudo vibra.”
Este texto expande nossa consciência para a Unidade. Ao meditar sobre a lei que nos une, vibramos com a Consciencia do Logos e nos unimos com tudo e com todos. Dharmadhannya
É esta a antecipação filosófica do fato cientificamente demonstrado, em
nossos dias, pela ciência atômica. Einstein condensou este pensamento na
equação brevíssima e imensa: E = mc2, alma da famosa “teoria da
relatividade”.
Durante meio século, após a publicação dessa equação, esteve o mundo científico dividido pró e
contra a verdade ou “inverdade dessa
fórmula.
Somente em 1945, cerca de 40 anos após a primeira
publicação da equação einsteiniana, é que foi provada, pela primeira vez,
experimentalmente, a verdade objetiva de que “energia equivale a emassa
multiplicada pelo quadrado da velocidade da luz”.
Infelizmente,
essa prova experimental custou cerca de 100.000 vidas humanas, quando a
primeira bomba atômica estourou sobre a cidade de Hiroshima.
Pode-se dizer que essa equação matemática, tecnicamente
demonstrada, representa a certidão de óbito da matéria e o documento
cientifico do nascimento da energia universal. Morreu o materialismo por falta
de matéria!
Os antigos “átomos” (indivisíveis) de Demócrito foram
desatomízados por Einstein, Oppenheimer, Bohr, Fermi, e outros pioneiros da
idade atômica, ou, propriamente, ultra- atômica.
O átomo deixou
de ser átomo, embora continue falsamente
com o seu nome tradicional. A matéria deixou de ser substância estática,
imóvel, inerte, passando a consistir em dois campos dinâmicos, de tão
estupenda vibração que aos nossos sentidos grosseiros produz a impressão de
estática solidez.
Um ser dotado
de órgãos de percepção mais sutis, apalpando, por exemplo, uma barra de ferro,
não teria a impressão de solidez, inércia, consistência compacta e contínua;
mas diria: “Estou percebendo duas vibrações opostas que se completam mutuamente
num todo harmonicamente equilibrado”.
Do padrão
específico desses dois polos vibratórios — digamos, do polo positivo (prótons)
e do polo negativo (elétrons) do chamado átomo — é que depende a natureza
química dos 92 elementos naturais que a ciência conhece.
A teoria atômica deu razão a Pitágoras de Samos e a
Heráclito de Éfeso, e muitos outros, que fazem consistir a essência do mundo em
“harmonia” ou num perpétuo “fluxo”.
A harmonia dos “pares” (positivos) e dos “ímpares” (negativos) do grande
Pitágoras, e o “panta-rhei” (tudo flui) do
obscuro Heráclito acabam de ser brilhantemente confirmados pela física nuclear
do século vinte.
Heráclito escolheu
para o eterno fluxo de todas as coisas o fogo, esse misterioso algo, que parece
oscilar entre a matéria e a força, e que faz lembrar o “c” (velocidade da luz)
‘da' fórmula einsteiniana.
A mais
conhecida “reação em cadeia”, no terreno molecular, é o processo de combustão
pelo fogo que observamos todos os dias.
Com um
pequenino fósforo pode-se incendiar uma cidade inteira, não porque o mar de
fogo que devora a cidade estivesse contido na minúscula cabecinha de fósforo,
mas porque o pequeno fogo atual deu início à atualização progressiva do fogo
potencial armazenado nas moléculas do combustível existente nos materiais da
cidade;
a pequena chama do fósforo é apenas o primeiro elo da
vasta cadeia que comunica a sua vibração ígnea ao vizinho, este a um terceiro,
ao quarto, ao décimo, ao milésimo, ou milionésimo, ao bilionésimo vizinho,
molecular, até que não haja mais molécula vizinha alguma a que possa ser
transmitida essa imensa reação em cadeia.
A diferença
está apenas em que, na explosão atômica, a vibração não é transmitida de
molécula a molécula, como num incêndio, mas de núcleo a núcleo atômico; a
desintegração do primeiro núcleo, obtida geralmente com o auxílio de um projétil
em forma de nêutron, produz novos projéteis que, invadindo os núcleos dos
átomos vizinhos, os fazem explodir, na fração de um milionésimo de segundo.
Com um início de energia atualizada pode-se atualizar
sucessivamente, a restante energia ainda em estado de potencialidade,
latência, ou congelamento, geralmente chamado matéria. A matéria é o estado
relativamente estático (não absolutamente) da energia, como a energia é um
estado dinâmico da matéria.
E’ mais fácil,
para a ciência e técnica modernas, energizar a matéria do que materializar a
energia. O descongelamento da matéria (energia congelada) requer apenas um
processo de expansão, ao passo que o congelamento da energia pede um processo
de compressão, para o qual a nossa técnica não dispõe de mecanismos assaz
poderosos.
A ciência dos nossos dias conhece três vastos departamentos
de forças: 1) elétrica; 2) química; 3) atômica.
1
— A eletricidade é a
ciência dos elétrons, ou seja, pequeninos focos de energia isolados no espaço
e por toda a parte do mundo; esses focos, quando dotados de carga idêntica —
seja positiva, seja negativa
— se repelem mutuamente (polaridade sem correspondência);
quando munidos de carga não idêntica — positiva e negativa — se atraem mutuamente,
segundo o princípio: igual repele igual, igual atrai desigual (polaridade com
correspondência).
— A química trata de elétrons presos aos seus respectivos
átomos, ou mais adequadamente, prótons atômicos; sendo, que os prótons são
sempre de carga positiva, atraem eles um número de elétrons negativamente
carregados correspondentes ao coeficiente da carga positiva dos prótons.
Os elétrons,
todavia, devido à força centrífuga originada pela estupenda velocidade com que
giram ao redor dos seus prótons, não se unem diretamente a esses centros de
atração, assim como os planetas dos sistemas solares, não obstante a veemente
atração do corpo central, não se precipitam para dentro desses sóis;
porque a
revolução das suas órbitas cria a competente força centrífuga contrária à força
centrípeta originando um sistema de trajetória harmonicamente equilibrado entre
a atração de dentro e a repulsão de fora.
O caráter dos 92 elementos naturais (além de 4 artificiais)
depende essencialmente da presença de certo número de prótons no núcleo
atômico;
com o aumento ou a diminuição desses prótons,
modifica-se a natureza do elemento, subindo ou descendo na escala do sistema
periódico.
Assim, por exemplo, o primeiro e mais simples de todos
os elementos, o hidrogênio, tem apenas um próton e um elétron (um sol um
planeta; hélio tem 2 prótons e 2 elétrons; lítio, 3 prótons e 3 elétrons;
berílio, 4 prótons e 4 elétrons.
Se fendermos ao
meio um átomo de berílio, teremos, não duas metades de berílio, mas dois átomos
inteiros de hélio; se subdividirmos esses dois átomos de hélio, teremos quatro
átomos de hidrogênio, cada um com 1 próton ele eléctron.
Se dividirmos
um átomo de lítio, teremos 1 átomo de hidrogênio (1 próton e 1 eléctron) e um
átomo de hélio (2 prótons e 2 elétrons). Se arrebatarmos ao ouro, dotado de 79
prótons e 79 elétrons, 1 próton, teremos um elemento com 78 prótons e número
igual de elétrons, que é platina;
mas, se, em vez
de arrebatarmos um próton ao ouro lhe adicionarmos mais um, teremos um elemento
com 80 prótons, e número igual de elétrons, isto é, mercúrio.
O velho sonho
dos alquimistas, como se vê, se está realizando, finalmente; a humanidade
começa a despertar para a vigília da ciência do seu longo sono encantado; a magia
negra de Mefistófeles e do Dr. Fausto amanheceu na ciência branca de
Einstein & Cia.
3 — A ciência atômica não trata de elétrons
soltos, como a eletro física, nem de elétrons relacionados com seus respectivos
prótons, como a química; trata tão-somente do íntimo santuário dos elementos e
dos átomos, que é o núcleo atômico, o coração e centro desse misterioso quê,
definido por Demócrito em termos de estática, e por Pitágoras e Heráclito em
têrmos1 de dinâmica.
O núcleo atômico consta de um número variável de
prótons (positivos) e de nêutrons, sendo que estes últimos, de carga elétrica
neutra, têm uma função bivalente, positiva-negativa, intercambiando essas duas
cargas com tão estupenda velocidade que parecem, praticamente, centros neutros,
pelo que são chamados nêutrons.
Sem a presença desses
misteriosos intermediários ou reconciliadores bivalentes não seria possível a
coesão firmíssima que une a família dos vários prótons do mesmo núcleo atômico,
uma vez que todos esses prótons são positivos, e, como sabemos, positivo
repele positivo.
Os pequeninos feiticeiros dos nêutrons,
intercalados entre os prótons fazem com que estes irmãos positivos, em vez de se
“odiarem” com ódio de explosão imediata, se “amem” com amor de permanente
cooperação.
Esses termos
“ódio e amor dos átomos”, são do grande Demócrito, que, sem nenhum dos
expedientes da técnica moderna, já sabia intuitivamente dessa hostilidade e dessa
amizade das partículas últimas do mundo fenomenal.
Sendo que, no sancta sanctorum do núcleo atômico,
se encerra imensa quantidade de energia potencial (um quilo de urânio contém a
mesma energia que 3 milhões de quilos de carvão, ou 2 milhões de litros de
gasolina), tenta a humanidade, sempre faminta de energia, utilizar-se dessas
fontes inesgotáveis de força, luz e calor.
Para esse fim é necessário desintegrar o núcleo
atômico, a fim de libertar as energias intranucleares. Mas desintegrá-lo com
que? Até há pouco, não possuíamos nenhum projétil apropriado para romper as
muralhas eletrônicas que, em diversas órbitas concêntricas, protegem o tesouro
oculto do núcleo atômico — espécie de Vestais incumbidas de defender o “fogo
sagrado” da divindade.
Mas os
Prometeus do século vinte acharam meios e modos para, a exemplo do Prometeu da
mitologia antiga, arrancar o mistério ígneo das entranhas do Olimpo de Júpiter
e lançá-lo à terra dos mortais; o Olimpo da ciência atômica chama-se núcleo,
e os feros dragões de Júpiter que defendem esse tesouro oculto chamam-se elétrons.
Se as energias
intranucleares fossem cercadas apenas de muralhas de granito, aço ou
diamante, a técnica humana, desde muito, teria demolido essas muralhas, como
uma criança derruba com um piparote as paredes do seu castelinho’ de blocos de
madeira.
Mas é que as
rijas fortificações que circundam o núcleo atômico são feitas de velocidade.
Velocidade é algo infinitamente mais duro que matéria, porque velocidade é
dinâmica, ou vibração altamente potencializada.
Se um eléctron executa em torno dos prótons do núcleo
uma constante trajetória circular na frequência de 100.000 quilômetros por
segundo, possui essa camada eletrônica feita de puríssima energia ou vibração
uma impenetrabilidade incomparavelmente superior à dureza de qual* quer
substância terrestre ou solar que o homem conheça.
Aço ou diamante são que nem manteiga em face da dureza
de uma órbita eletrônica de 100.000 quilômetros por segundo. Além disto, o
projétil que penetrasse por uma muralha eletrônica e rompesse o núcleo devia
ser menor, infinitamente menor que esse núcleo, cuja pequenez, é praticamente
inconcebível. Mas que projétil seria esse?
A técnica do nosso século realizou o impossível. Descobriu
um projétil ideal para bombardear as rijas muralhas formadas ao redor do núcleo
pelas órbitas eletrônicas de alta frequência.
De resto, não
convém esquecer que existem núcleos com nada menos de sete órbitas concêntricas
de muralhas eletrônicas, como acontece com todos os elementos do sistema
periódico contidos entre os números 87 e 92, quer dizer: actínio K, radium,
actínio, tório, protoactínio e urânio. Os dois elementos mais simples,
hidrogênio e hélio, possuem apenas uma linha simples de fortificações
eletrônicas.
Entretanto, o projétil nuclear que a técnica
descobriu, ou criou, rompe qualquer número de camadas eletrônicas em altíssima frequência,
contanto que a velocidade do projétil seja superior à resistência oposta pela
velocidade dos elétrons em vertiginosa trajetória protetora.
Esse projétil é o nêutron, mas não o nêutron com sua
velocidade normal, que seria imediatamente desfeita pela velocidade superior
dos elétrons.
A ciência e técnica do nosso século conseguiu
excogitar e construir uma máquina — o chamado ciclotron — capaz de acelerar o
movimento normal do nêutron ao ponto de romper as mais rijas fortificações
circunucleares do átomo, desintegrando esse gigantesco reservatório
ultramicroscópico de energias intranucleares.
Se essa
desintegração nuclear se realizar subitamente, teremos uma violenta explosão
atômica, como Hiroshima e Nagasaki presenciaram em 1945;
mas se, a
exemplo das pequeninas explosões sucessivas e parceladas de um litro de
gasolina no motor do automóvel, a energia intranuclear for libertada aos
poucos, gota a gota, por assim dizer, é claro que o efluxo lento e paulatino
dessa energia poderá ser utilizado para fins de indústria construtiva.
Julgamos
conveniente alongar-nos um tanto nessa exposição, antes científica que
filosófica, para fazer ver ao leitor que a ciência e técnica conseguem, por
vezes, demonstrar experimentalmente uma parcela maior ou menor de verdades
intuitivas afirmadas pelos grandes gênios filosóficos da antiguidade.
E’ que a
intuição filosófico-racional, independente de processos de análise intelectual
e demonstração física, antecipa realidades objetivas que ultrapassam as raias
de qualquer outra faculdade humana.
Há cerca de 4.000 anos, o gênio intuitivo de Toth, ou
Hermes Trimegisto, às margens do Nilo, afirmou que a Realidade Absoluta é
espírito, que o universo é espiritual, e que a espiritualidade é essencialmente
vibração, energia, em diversos graus de intensidade.
A vibração
absoluta e infinita, causa e fonte de todas as vibrações relativas e finitas,
é chamada Vida, Logos (Razão), Espírito, Consciência Cósmica ou Universal.
A redução da matéria à energia, do dimensional ao
indimensional, do extenso ao inextenso, poderia considerar-se como a desobjetivização
do objeto e sua paulatina subjetivização até atingir as alturas do sujeito
absoluto.
“Atingir” é,
porém, termo ilusório, porque faz crer que o sujeito absoluto consista na
sucessiva desobjetivização do objeto, quando é precisamente o contrário que
acontece.
O Sujeito
Absoluto não é o resultado final de uma longa série de desobjetivizações, mas é
a Realidade anterior a qualquer objeto ou objetivação.
Ou, por outra,
o espírito não é a culminância de todas as desmaterializações, mas é a grande
Realidade pré-material. Ou ainda: o Universal não é o resultado final de uma
vasta série ou dum intenso processo de desindividualizações, mas é anterior a
todo e qualquer indivíduo e individualização.
Com efeito, não
é pela sucessiva, vacuização que chegamos à Realidade suprema, mas pela
plenificação ou plenitude anterior a qualquer início de esvaziamento ou
evacuação.
Deus não é infinitamente simples por vacuidade ou
ausência, mas sim por plenitude ou presença; não pela simplificação de
complexidades, mas pela simplicidade anterior a qualquer vestígio de complexidade.
Deus não é a síntese final resultante de muitas antíteses — ele é antes a
grande TESE inicial, ou pré-inicial.
No princípio era o sujeito (19) universal, absoluto,
não objetivado; e desse sujeito eterno é que vieram os objetos temporais.
Na realidade, existe um só grande Sujeito, que se revela
ou objetiviza incessantemente em mundos e seres sem conta.
Todos esses objetos feitos da substância do sujeito,
são objetos numenalmente idênticos, porém fenomenalmente
distintos
do sujeito.
Retraçando o caminho de qualquer objeto rumo à sua
origem, encontraremos infalivelmente o sujeito, porque todos os objetos são
como os raios de um círculo (ou duma esfera) que do centro vieram e para o
centro voltam.
Vistos da periferia, esses raios são muitos e dimensionais — vistos
do centro, esses mesmos raios são um em sua base e indimensíonais.
Sujeito, do latim subjectum.
derivado de sub-jacere (jazer debaixo), que quer dizer, aquilo que está
por debaixo, como base, substrato e sustentáculo de todas as coisas; aquilo que
causa efeitos, •mas não é causado. Objeto, do latim objectum,
derivado de ob-jacere (jazer contra), é aquilo que está contra ou
defronte, algo que é oposto ao sujeito, algo que foi emitido ou individualizado
pelo sujeito subjacente.
A Filosofia Hermética, ultrapassando as fronteiras da
ciência atômica e de outra ciência qualquer que trate apenas do mundo
fenomenal, abrange no princípio da vibração ou energia a Realidade Total, o
Númeno e os fenômenos, o Deus do mundo e os mundos de Deus.
Uma vez compreendido esse princípio da vibração universal,
complemento dos princípios da polaridade e da
correspondência, já não há nada de estranho ou enigmático nos fatos de telepatia, ação a distância, influência mental ou espiritual, curas pela fé ou pela oração, etc.
correspondência, já não há nada de estranho ou enigmático nos fatos de telepatia, ação a distância, influência mental ou espiritual, curas pela fé ou pela oração, etc.
Por via de regra o
efeito desses fenômenos é erroneamente atribuído ao agente ou veículo imediato,
quando, na realidade, é filho da causa única e universal, que se manifesta e
age através de causas segundas. Humberto Hoden
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Haja luz para compartilhar para o bem de
todos.
Eu estou no G+ :
Este espaço está protegido pelos anjos e
por Hermes
Estou neste momento me unindo com o Poder e a
Força da Unidade, com o poder de todos os anjos, querubins, Serafins, Elohim.
Melchizedek, Sandalfon, Metraton,
Gabriel,
Rafael,
Haniel, Miguel, Camael, Tsadkiel,
Raziel, Uriel, Samuel
Os anjos seguem na frente abrindo meus
caminhos
e
me protegendo Com a Justiça Divina.
Amém!
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