Magnetismo - SUA INFLUENCIA
INVISÍVEL
Conceber o
magnetismo pessoal como um prerrogativa concedida apenas a certos seres
excepcionais ou concebê-lo como uma espécie de “poder” que podemos adquirir
mediante o conhecimento e a execução de processos secretos, seria descartar a
verdade.
Sua condição atual —
pelo menos no essencial — resulta principalmente de sua atividade psíquica
anterior, ou seja o seu presente contém a semente do
ontem... Sua condição futura, a curto e longo prazo, compete a você
determinar. Você terá êxito, na medida em que aplicar na prática as instruções
que vamos apresentar.
O mais fugidio de
seus pensamentos contribui para determinar certas atrações e certas
eventualidades.
Seus
pensamentos, vibram naquilo que você muito quer e muito não quer, condena ,
rejeita. A sede nos leva a procurar água ... O desejo atrai o que queremos e o
que não queremos com muita intensidade.
Empenhe-se em dirigir sua vida psíquica. Dessa
forma agirá conscientemente sobre a atitude de outrem e sobre a influência das
circunstâncias que dizem respeito a si próprio.
De acordo com nossa
estrutura, somos, conforme o caso, mais ou menos amorfos, indecisos, dispersos
ou muito ardentes, resolutos e concentrados. Como você já sabe, é do ardor que
procede o poderoso agente do magnetismo pessoal.
A própria estrutura
dota cada um de um discernimento mais ou menos penetrante, seguro, rápido e
preciso. Ora, é indispensável uma certa lucidez de espírito para dirigir vantajosamente
o poder vindo do ardor e da concentração.
O que lhe propomos é
trabalhar no intuito de modificar seu primitivo condicionamento que, longe de
ser imutável, está submetido à lei da perpétua transformação, da evolução. Todo
esforço realizado com o intuito de resistir à corrente e de restabeleceria boa
direção, facilitará os esforços seguintes.
2. O agente
universal
Uma influência
pode-se irradiar? . . . Mas como? Terão lugar aqui algumas considerações sobre
esse assunto.
Até uns cem anos
atrás, apenas alguns sábios especializados possuíam a clara compreensão do
mecanismo da telegrafia sem fio.
No seio do grande público ao qual chegou,
através da imprensa, o eco da nova descoberta, quantas pessoas “sensatas” davam
de ombros quando a conversa se dirigia para as estranhas possibilidades
reveladas por Marconi, Edison e alguns outros: “Como, diziam esses lógicos, se
poderia transmitir uma mensagem sem que um fio ligasse o emissor ao receptor?”
Entretanto, há
milênios, a doutrina hermética mencionou um agente universal bastante sutil
para compenetrar a matéria mais densa e bastante dúctil para veicular qualquer
irradiação.
Esse agente — ao
menos uma de suas modalidades — chamado “éter” ou ‘aither” pelos físicos,
veicula efetivamente as ondas radiotelegráficas e radiofônicas emitidas por
todos os pontos emissores do mundo; chega aos nossos receptores de todos esses
pontos através das mais espessas muralhas. Mais surpreendente ainda é a
televisão.
Na verdade, todos
nos encontramos imersos em um vasto oceano etérico que, por um lado, nos
transmite influências que nos afetam sem nos darmos conta disso, inserem-se nos
elementos obscuros cuja combinação dá origem a nossos pensamentos e que, por
outro lado, anima-se de vibrações que irradiam nossas disposições psíquicas.
Assim, por
intermédio de um agente hiper-físico onilatente, estamos em efetiva e constante
relação com todos os seres, mais particularmente com as individualidades
conhecidas e desconhecidas das quais depende a realização do que desejamos e a abstenção
do que abominamos.
Quer dizer que influímos no fator humano de
nossos respectivos destinos mas, a observação o mostra, a influência psíquica
de cada um não se limita aos seres: estende-se às forças, aos agentes cósmicos,
às potencialidades geradoras das eventualidades em gestação.
Isolado, obscuro,
por mínimos que sejam seus recursos materiais, o homem decidido a elevar, pela
condensação de suas energias interiores e sua concentração invariavelmente
orientada, magnetizará para si o que postulam seus pensamentos secretos,
atrairá o complementarismo de suas diversas aspirações, contanto que sejam
coerentes, compatíveis umas com as outras e regidas segundo seu grau de
importância objetiva.
Cada um teve
oportunidade de observar, pelo menos uma vez durante a vida, alguma personagem
cujas firmeza e obstinação, dirigidas por um discernimento realista e claro,
bastaram — a despeito de uma instrução rudimentar e de origens bem medíocres —
para adquirir, com os anos, um sucesso de crescente envergadura, uma
influência, uma autoridade e uma notoriedade devidas a uma irradiação atrativa
e simpática.
Eis um bom exemplo a
ser seguido.
Certamente, mesmo
sem a ação do magnetismo pessoal, as qualificações acima mencionadas: firmeza,
obstinação, clareza de espírito, seriam suficientes para obtermos alguns
resultados.
Mas, se analisarmos a carreira do homem que
designamos como modelo, constataremos que lhe ocorreram inspirações engenhosas
e fecundas, que ele se encontrava fortuitamente em relação com individualidades
cujo objetivo comportava uma simultaneidade de interesses com seu próprio
objetivo.
Diríamos também que,
em muitas ocasiões, ele foi favorecido pelas circunstâncias, que ele “teve
sorte”. Sua atividade, no sentido material da palavra, não explica tudo.
Sua influência invisível desempenhou um papel
predominante em relação à sua atividade, comparável ao expoente de uma conta
algébrica.
3. Fontes da
intensidade interior
A intensidade da
vida psíquica condiciona diretamente, como já vimos, o grau da tensão de
exteriorização magnética.
Numa baixa tensão, influência fraca. Numa
tensão média, influência normal. Numa alta tensão, influência excepcional.
Elevar o tônus — o ardor interior — é acentuar a eficiência de nossa
propriedade irradiante.
A endocrinologia
trouxe à luz uma fonte de intensidade cujo papel, ainda que puramente
quantitativo, não poderia passar despercebido.
Refiro-me à secreção
interna das glândulas supra-renais, secreção essa que, derramada na corrente
circulatória, difunde-se por todas as células do organismo e da qual reteremos
unicamente os efeitos ativantes sobre o eixo neurocerebral, sobre o influxo
nervoso, sobre as funções intelectuais.
Um homem provido de supra-renais de grande
rendimento, gosta da atividade pela atividade: ama o esforço (sobretudo
muscular) em si.
A menos que não
persiga um objetivo preciso, a menos que não conceba uma refletida e invariável
direção para dar às suas energias, ele se agita e se desgasta de modo disperso,
descoordenado, isto é, sem efeito útil.
Faz pensar numa roda motriz que não é ligada a
nenhum instrumento produtivo, por nenhuma correia de transmissão.
Inversamente, a insuficiência supra-renal
predispõe a um estado moral e físico entorpecidos. Tende a formar caracteres
inertes, indecisos e amorfos. Se você está sem ação, imobilizado, sem motivação e sem direção, sua energia está “travada” e seu magnetismo sem luz.
Se esse é seu caso,
a receita é ir a um médico especialista.
Suas possibilidades
são limitadas, portanto nunca dispensam um comportamento inspirado pelas luzes
da sã fisiologia.
Sua contribuição — sobretudo do ponto de vista
endocrinológico — quase sempre permite vencer a etapa que separa a quase
impotência do estado onde é possível o exercício, o treino, o mínimo esforço.
Também é bom uma
consulta ao dietista. Com efeito, um determinado regime favorece as funções
endocrinológicas, algum outro as entrava e outros até as aniquilam.
O uso habitual, frequente,
de certas substâncias, principalmente do álcool, drogas sob todas as suas formas, é suficiente para
ocasionar a inevitável degenerescência das glândulas de secreção interna.
Esta curta digressão
novamente nos conduz, por mais que nos pareça desviar, à vida psíquica
propriamente dita. Com efeito, é sabido que certas emoções ativam instantaneamente
a secreção supra-renal, enquanto que outras, em segundos, suspendem-lhe a
função.
Daí essas exaltações
e essas depressões consecutivas diante deste ou daquele choque emotivo,
alternância essa frequentemente observável em pessoas de domínio humoral
nervoso, instável.
O rendimento das
supra-renais, “glândulas da intensidade”, dizia o Dr. Paul Emile Lévi, dependem
portanto, consideravelmente, de suas disposições morais.
Se, faltando o dinamismo, você se revoltar
mentalmente com violência e, se possível, com continuidade, contra essa
deficiência, estará determinando em si mesmo uma transformação, uma manifesta
ativação energética.
Muito possivelmente
a estrutura e o funcionamento de suas supra-renais serão modificados, dessa
forma, sob a influência de seu pensamento.
Imagine, analise,
reflita sobre tudo o que a insuficiência das fontes biológicas de suas energias
o priva: ela o mantém incapaz de empreender e bem conduzir iniciativas e
tarefas das quais depende seu futuro e inflige-lhe, agora, inúmeras
desvantagens.
Imagine tudo o que
lhe seria possível obter, realizar, evitar se, ao invés de sentir-se bloqueado,
você se sentisse impelido. Realizar-se-ia, então, a reação psicossomática.
Uma melhoria cada vez mais considerável
permitir-lhe-á verificar a que ponto a intervenção do psiquismo pode impor-se
aos mais profundos e mais delicados mecanismos internos.
Resignar-se ao
inevitável —se, se tratar realmente do inevitável — certamente constitui uma
manifestação de sabedoria mas abandonar-se à inércia diante de obstáculos
internos e externos) certamente superável, embora exija um certo esforço,
equivale a render-se antes de lutar.
Não se resigne nem
com suas deficiências constitucionais, nem com seu destino, se esse não lhe
agradar. Promova sua revolução interior.
Decida aumentar suas
forças, alcançar a capacidade de trabalho, o nível cultural, o estágio social
correspondentes ás suas aspirações.
Não dê ouvidos à conversas fatalistas, dos “desencoraja
dores” de toda espécie. Siga em frente silenciosamente concentrado, impassível,
resoluto: não tardara a verificar que você pode.
Mais ainda que seus
recursos endocrinológicos, o ardor, a coerência, a convergência de suas
tendências, inclinações, aspirações, sentimentos e paixões — todas as coisas
que resumo em duas condicionam sua irradiação magnética.
Que ninguém se
equivoque quanto ao sentido que atribuo às duas palavras precedentes Comumente
entendemos a palavra “avidez” em sua única acepção pejorativa.
Diz-se: “Um homem ávido de dinheiro, ávido de
prazeres, ávido de grandezas”. Na realidade, trata-se de uma disposição moral
que caracteriza não apenas os cúpidos, os aproveitadores ou os altivos, como
também todos os que se empenham com aplicação e persistência na obtenção de um
resultado qualquer.
O investigador que
passa quinze horas por dia curvado sobre seus instrumentos, seus alambiques ou
suas épuras, é um homem ávido por alguma descoberta.
O compositor abstrato, à espera da inspiração,
despreocupado com o tempo, com o mundo exterior, com sua própria fadiga, está
ávido pelos elementos de uma realização artística.
O célebre capitão de indústria há muito tempo
cumulado pela fortuna, mas que se interessa pelo cumprimento de suas mínimas
ordens, trabalha arduamente por estar ávido por um maior poder econômico ou
financeiro.
Ninguém realiza o menor ato de vontade sem que
seja impelido por alguma avidez, ou entusiasmo. O próprio asceta, se não
sentisse uma exaltante avidez por seu objetivo místico, não se imporia os
constrangimentos e os esforços que implicam sua obtenção.
Aliás, tratamos
justamente da avidez de ordem psíquica e não das apetências materiais ou
sensoriais. Estas últimas animam relativamente a vontade, mas são dificilmente
compatíveis com a ponderação e a lucidez mental;
considero-as como elementos secundários do élan
interior, como auxiliares sobre os quais a vigilância do discernimento e a
autoridade do psiquismo superior não devem nunca relaxar-se.
Os que emitem quase
que exclusivamente um desejo de saciedade de satisfações sensoriais raramente
emitem um magnetismo cuja eficácia tenha grande envergadura;
sua magnetização permanece restrita a algumas
satisfações secundárias. Neles, a largueza de espírito não é vasta.
Suas deliberações racionais não consideram de
maneira suficientemente ampla e lúcida as grandes linhas da existência.
Ora, só influímos
com precisão sobre aquilo que imaginamos mentalmente com clareza e com o senso
das relações de causa e efeito.
Como dirigir com
eficácia sua influência
Em seu (Tratado
Metódico de Magia Prática), o Dr. Papus compara o ser humano a uma carruagem. O
carro é o organismo, o cavalo representa a força animadora do organismo e o
cocheiro faz o papel da vista e do cérebro que conduzem a carruagem.
- “a
força que nos impulsiona é o desejo... cavalos
- se os
cavalos não tivessem a rédea (A Vontade) que os conduz e os equilibra,
controlando a velocidade e dirigindo-se para um lado ou outro, provavelmente
não chegariam juntos, porque cada um seguiria o seu próprio ritmo segundo seu
desejo individual, e consequentemente não levariam a carruagem para a sua meta.
- A
carruagem, por sua vez, equivale ao nosso ser, que contém o Eu Superior,
ligado por rédeas a três corpos: físico, emocional e mental.
São eles
que puxam a carruagem, levando-a para onde deve ir”.
- a
Vontade- Poder do Eu Superior controla os corpos inferiores com a sabedoria do
amor e a força da Vontade de Deus.
"O
Carro e o cavaleiro representam as forças que controlam o destino (Poder da
Vontade de Deus) representa o efeito da aliança do Espírito, da Alma, da
mente-intelecto treinada, do corpo disciplinado,e o entendimento prático
servido pelo otimismo da energia juvenil.
Mas, a
mente daquele que dirige o Carro deve estar limpa para espelhar o azul do céu, sem
nuvens escuras da confusão mental.
Mas a
necessidade move o "Pequeno eu" que dirige o carro?
O amor
move o coração do condutor,
ou
o medo, a ambição ou ódio?
Se o
carro segue em direção a guerra, ao conflito, a separação ele segue para
a "nossa" destruição.
A consciência
de Arjuna no centro é Crishna. O Carro move-se guiado por Crishna, no chakra
Frontal.
"Cada
ato de uma pessoa com o frontal aberto
tem
efeito direto sobre o karma.
Então, Krishna
irá iluminar a consciência (Sahashara, coroa) com a Unidade Divina.
E no
centro da roda, comandará o Carro.
A Flor de
Ouro irá se abrir, em mil pétalas.
A Graça
interior ou espiritual acontece,
é o
despertar da Consciência Divina.
Mas,
aquele que não consegue controlar o seu emocional, e a irritação, o resultado é a produção de um
veneno que é chamado de “imperil” pelo Mestre Morya.
“Imperil’ é um veneno expansivo que se espalha
vagarosamente pelo nosso sistema nervoso sempre que queimamos nossos corpos
etérico e astral através da irritação. Este veneno poder ser transmitido
telepaticamente, por um pensamento fixo de uma pessoa, ou de um grupo e a
convivência com uma pessoa que revela um "imperil" acentuado pode
contaminar todos da casa.
O “imperil” interrompe os canais de eletricidade que fluem através da cadeia do nosso sistema nervoso. Este veneno se espalha continuamente cada vez que é alimentado.
O “imperil” interrompe os canais de eletricidade que fluem através da cadeia do nosso sistema nervoso. Este veneno se espalha continuamente cada vez que é alimentado.
Uma vez
que o sistema elétrico do corpo é bloqueado em vários lugares, e a eletricidade
é impedida ou cortada, sérios problemas físicos e psicológicos expandem suas
raízes em nossa natureza.
Se a eletricidade vinda do corpo etérico, dos centros astral e mental, e do centro transpessoal para o interior do homem for impedida, aqueles órgãos que não recebem energia suficiente, desenvolvem disfunções.
Tornam-se
lerdos, suas funções diminuem e eventualmente uma pesada apatia se instala,
transformando assim as glândulas e os órgãos em um campo propício para a
proliferação de germens e micróbios. Dharmadhannya
Proponho que essa
comparação, que não perdeu nada de sua clareza em virtude da rarefação dos
veículos hipomóveis, seja feita da seguinte forma: carroçaria para organismo,
motor para propulsão, motorista para direção.
É evidente que são
importantes a experiência e a atenção de quem está no volante, bem como a
estrutura da carroçaria, mas seus papéis estão subordinados à potência e à
perfeita regulagem do motor, assim como ao seu perfeito funcionamento.
Do ponto de vista
psíquico, o carburante,a fonte do dinamismo interior, é, antes de tudo, a
avidez, ou vontade e para dizer tudo, a
paixão — moral, bem- entendido.
Não saberíamos
enumerar todas as modalidades da paixão, ou entusiasmo mas podemos condensá-las
todas em sete manifestações distintas:
— paixão ou
motivação pela independência;
— desejo de poder,
no sentido nietzschiano da palavra: paixão pelo poder, pela supremacia
científica, industrial, financeira, comercial, esportiva, etc.;
— paixão pela
superioridade, sob uma determinada forma: técnica, artística, literária,
artesanal, etc.;
— paixão pela
conquista de um status social superior; é isto o que entendem, creio eu, os que
falam de arrivismo;
— paixão pela
virtuosidade na execução de tarefas ou missões particularmente delicadas;
— paixão pelo
conhecimento, pelo saber, pela investigação, pela descoberta.
Animado por um
desses carburantes, qualquer psiquismo, ainda que inserido num organismo débil,
emitirá uma irradiação — um magnetismo pessoal — de efeitos surpreendentes;
não unicamente por causa de seu poder, mas
também porque concentrada, orientada, com uma fixação constante, a vida
interior não sofre nenhuma dispersão.
Assim, quem quiser
exercer uma efetiva influência sobre as pessoas e as coisas deve, antes de
tudo, dar à sua vida mental um ponto de catálise:
um alvo, um objetivo
mantido no primeiro plano de suas preocupações e para onde convirjam seus
pensamentos.
Mesmo que o objetivo
se situe no plano material, ainda é preferível à apatia e ao desperdício, mas,
repito-o são as aspirações de ordem psíquica que constituem as maiores fontes
de animação.
A ambição, ou
motivação sob todas as suas formas (mesmo a do sucesso material), deve ser
considerada como um eficaz carburante da vida psíquica.
Aliás, não há
absoluta necessidade de pretensões megalômanas. Um metalúrgico, animado pela
ambição de adquirir habilidade, segurança, precisão e a virtuosidade necessária
para promovê-lo “operário altamente qualificado”, desenvolve, através da
orientação de suas faculdades para a obtenção de um objetivo primordial, uma
potência irradiante considerável.
Tornar-se experto em
sua profissão ou nas funções que exerce, é uma espécie de ambição concebível e
realizável por qualquer um.
Um objetivo bem definido, urna assídua
aplicação onde o pensamento no possa ser desviado nem distraído por ninguém,
esses são os dois elementos fundamentais de onde emana o magnetismo pessoal.
Depois de termos
definido o “motor”, é-nos necessário falar do “condutor”.
Alguns indivíduos,
animados por uma das modalidades de paixão acima enumeradas, dispõem de um
motor potente que possui robustez e resistência, enquanto que o condutor — quer
dizer, o pensamento deliberado, a vontade refletida — não tem presença de
espírito nem ponderação.
Esta última qualificação é indispensável para
dirigir com destreza o élan interior. Mais adiante veremos como aperfeiçoá-la
de modo que a circunspeção e o espírito de método sejam donos soberanos das
forças de que dispõe./ Segue na proxima a segunda parte do tema.
Este texto é
resultado de uma pesquisa, é uma compilação, inspirada em vários mestres do
assunto:
Este texto está livre para divulgação desde que seja citada a Fonte.
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