Nossas mensagens inconscientes - Somos todos ímãs vibracionais.
"Atraímos para nós
pessoas e situações por meio das mensagens inconscientes que enviamos.
As pessoas agem conosco de acordo com essas mensagens.
Se não gostamos das coisas que acontecem na nossa vida, cabe-nos alterar nossas
vibrações.
Muitas vezes é bem fácil reconhecer à primeira vista
como fizemos algo acontecer.
James mencionou-me quatro vezes, no curso de uma
conversa, que ele tinha certeza de que alguém para quem trabalhava nunca iria
lhe pagar. Se ele me dizia isso, é provável que também o estivesse dizendo a
outras pessoas e estivesse pensando assim consigo mesmo.
Todo pensamento que temos, toda palavra que dizemos,
todo quadro mental que vemos com o olho da mente são uma mensagem que é
impressa na energia Universal como algo que queremos ver acontecer. Somos todos
grandes criadores da nossa própria existência.
James me telefonou furioso seis semanas mais tarde,
dizendo que a firma do tal homem falira e ele não conseguiria receber pelo seu
trabalho. Ele tinha plena consciência de como criara isso e estava irritado
consigo mesmo por tê-lo feito, mas sentia no estômago uma sensação de vazio e
de aperto cada vez que pensava no assunto.
Ele se deu
conta de que acreditava não merecer o pagamento e de que o Universo lhe dera
exatamente o que ele esperava. Agora, queria mudar essa crença.
Ele me pediu para levá-lo à origem dela e viu-se em
outra vida, pobre, esfarrapado e faminto. Apegava-se a tudo o que conseguia com
medo de não conseguir mais. Ele morreu em conseqüência da má alimentação
prolongada, com uma sensação de vazio e de aperto n estômago.
James regrediu então a uma vida de opulência como uma
mulher de coração empedernido que deixara camponeses morrerem de fome num
rigoroso inverno por ser demasiado sovina para partilhar com eles o que tinha.
James, de certo modo, já esperava a primeira vida, mas
ficou chocado com a segunda. Assegurei-lhe que todos fazemos coisas na vida por
medo e que ter o coração endurecido a ponto de não partilhar comida com os
outros é uma expressão do medo.
A cura vem
quando aceitamos esses aspectos do nosso ser e os perdoamos. Fazendo isso,
deixamos de atrair as mesmas lições.
Temos um poder imenso, que usamos inconscientemente
para atrair situações para nós.
O pai de Kate tinha mais de noventa anos. Ele morava a
uma certa distância da casa dela e precisava de cuidados de enfermagem, de modo
que Kate contratou uma enfermeira, que morava com ele e cuidava dele com muito
carinho.
Kate passou a gostar muito dela. Quando o pai de Kate
ficou mais fraco e confinado ao seu quarto, no andar superior da casa, a jovem
enfermeira lhe perguntou se podia ficar com um ou dois objetos da casa para um
apartamento que comprara. Kate concordou.
Embora a enfermeira não o tivesse dito, Kate sabia que
ela iria pegar um certo quadro. “Eu simplesmente sabia. Eu até a vi
removendo-o, com os olhos da mente”, disse ela.
Meses depois, a enfermeira ainda cuidava com desvelo
do pai de Kate. Esta decidiu dar-lhe vários móveis que sabia que o pai nunca
mais veria, e a enfermeira conseguiu que uma amiga a ajudasse a buscá-los.
Passados alguns dias, Kate visitou o pai e o quadro
não estava lá! Ela ficou furiosa. “Eu sabia! Eu simplesmente sabia!”, ela disse
para si mesma.
Acalmando-se, Kate falou com a enfermeira, que se
mostrou realmente aborrecida e intrigada com o ocorrido, pensando que a amiga
deveria tê-lo levado por julgar que o quadro era um dos itens que deveria
levar. Kate acreditou na total honestidade da moça e decidiu meditar a respeito
do assunto.
A mensagem que recebeu na meditação foi a de que ela
era muito poderosa. Seu pensamento de que o quadro seria levado embora provocou
a remoção. Ela enviara ao Universo uma mensagem tão clara que a amiga da
enfermeira a captara e agira de acordo com ela.
A moça levara o
quadro com toda a inocência, julgando que devia fazê-lo. Quando decidimos de
fato assumir a responsabilidade pelas nossas criações, começamos a perceber a
estonteante força que temos dentro de nós.
Anos atrás, algo semelhante aconteceu comigo.
Desconfiei de um homem que me passara um cheque.
O cheque foi
devolvido e fiquei furiosa comigo mesma por não dar ouvidos à minha intuição.
Mencionei o caso a uma amiga, que me disse: “Não, o cheque foi devolvido por
causa dos seus pensamentos de desconfiança.” Percebi num vislumbre ofuscante
que ela tinha razão.
Em outra ocasião, eu estava no metrô de Londres quando
o trem parou numa dada estação e não se moveu mais. Depois de algum tempo, os
funcionários do metrô solicitaram que os passageiros continuassem a viagem de
ônibus.
Eu estava com duas amigas; saímos do trem e ficamos na
plataforma juntas uma da outra. Uma delas pensou alto:
“Tudo é uma manifestação do Amor. Isso significa que
todas as pessoas neste trem acreditam que o Amor pode ficar sem força.”
Decidimos que
era melhor mudar a nossa crença e fazer a força voltar ao trem. Ficamos de pé
na plataforma e meditamos sobre a força. Em três minutos eles conseguiram ligar
a máquina. A essa altura, quase todos tinham saído do trem. Mas nós voltamos a
ele e continuamos a viagem!
Se algo aconteceu, nós fizemos que acontecesse ou a
nossa energia contribuiu para a sua ocorrência. O único momento em que anulamos
a nossa força é quando enviamos pensamentos pouco nítidos.
Esse é o
momento em que deixamos a confusão tomar conta da nossa vida. Quando ternos
duas crenças conflitantes, a mais forte se manifesta. Na medida em que for
maior, essa crença irá aparecer na nossa vida.
Logo, se achamos que desejamos ter um relacionamento
mas também acreditamos que os relacionamentos causam mágoa, a crença mais forte
vai se manifestar. Se o nosso desejo de um relacionamento for forte o bastante,
permitiremos que surja um parceiro, mas a nossa outra crença também vai se
manifestar e o relacionamento vai nos magoar.
Se a segunda crença for a mais forte, nem sequer nos
permitiremos ter um relacionamento.
Quase todos temos crenças conflitantes, por esse
motivo, a nossa vida não segue um curso livre e desimpedido. Nossa tarefa é
afastar todas as crenças que já não nos servem.
Se formos uma
alma pouco evoluída ou pouco consciente, a manifestação física dos nossos
pensamentos demorará mais. Contudo, à medida que subimos a escada espiritual,
os nossos pensamentos vão tendo manifestação mais imediata.
À medida que assumimos a responsabilidade pela força
da nossa mente, que cria a nossa vida, podemos ir subjugando essa força para o
nosso bem maior. Aceitar essa força e alinhá-la com a Vontade Divina traz-nos
uni profundo sentimento de paz interior.
A compreensão das nossas lições
Planejamos passo a passo, a nossa jornada individual
neste planeta com um dado propósito. A rota para o nosso destino pode ser flexível,
mas concordamos em parar em determinados lugares a fim de apanhar passageiros e
bagagens pré-estabelecidos.
Se escolhemos
levar conosco determinadas pessoas, podemos fazê-lo. Carregamos uma placa
iluminada que mostra a todos para onde estamos indo, se fazemos uma viagem
curta ou longa, que tipo exato de motorista somos e que bagagem levamos. Assim,
seja por um período ou durante a viagem inteira, viajamos com pessoas que nos
pediram carona a fim de vivenciar a jornada conosco.
Nada e ninguém
está conosco cm nossa jornada da vida por acaso. Dirigimos o nosso próprio
carro. Atraímos nossos companheiros de viagem. Escolhemos o que pretendemos
estudar em nossas viagens e temos a liberdade e o poder de visitar todos os
lugares que quisermos entre os pontos de parada obrigatória.
Embora seja bom
ter um mapa de cada lugar em que paramos, é uma boa idéia consultar de vez em
quando o nosso roteiro de viagem.
A vida não é um mero conjunto de circunstâncias
fortuitas sobre as quais não temos nenhum controle. Encontramo-nos aqui para
aprender e escolhemos as nossas lições com o objetivo de crescer.
As pessoas
muitas vezes perguntam se é necessário, ou mesmo útil, examinar as nossas vidas
passadas para entender por que escolhemos esta. Posso falar apenas da minha
experiência pessoal. Considerei-a extremamente valiosa; ela me deu uma ampla
perspectiva de compreensão — um quadro completo que confere sentido a cada peça
do quebra-cabeça da vida.
As dificuldades
de relacionamento que podem ser de difícil solução do ponto de vista de uma
vida assumem um sentido claro e óbvio quando consideradas a partir de uma série
de vidas.
Medos que se originaram em vidas passadas.
Karen sempre fora uma mãe superprotetora. Ela vivia
tomando conta da filha, a quem tratava como uma preciosa boneca de porcelana. A
filha se sentia sufocada e saiu de casa logo que pôde. Karen vivia aflita e se
preocupava constantemente se a filha era capaz de cuidar de si mesma. Seu
relacionamento com o filho era muito mais livre e completo.
Somente quando examinou seus relacionamentos com a
filha em vidas passadas Karen pôde compreender o que ocorria. Karen causara-
lhe a morte numa vida passada e agora entendia que o desastre que temia que
fosse acontecer no futuro já tinha ocorrido. Sabendo disso, ela não precisava
mais ter medo. Karen começou a relaxar e a ter com a filha uma relação mais
saudável.
Os medos irracionais se tornam bastante compreensíveis
quando a causa do medo em vidas passadas é revelada. E, na maioria das vezes, o
medo se dissolve.
Molly sempre se sentiu culpada e responsável por
qualquer coisa que desse errado na família. Não havia razão lógica para isso.
No entanto, ela muitas vezes sentia uma espécie de terror. Quando lhe pedi que
retrocedesse à fonte do problema, ela se viu como uma menina de dez anos num
país do Oriente.
Ela fora
vendida como concubina a um homem enorme e obeso, que era muito rico e
poderoso. Quando ele tentou ter sexo com ela, Molly ficou apavorada e
arranhou-lhe o rosto com suas longas unhas, envergonhando-o.
A única maneira
de ele se vingar dessa humilhação era matá-la e a toda sua família. Ela
assistiu em agonia à morte de toda a sua família, incluindo seus irmãos e irmãs
mais novos. E depois chegou a sua vez.
Ao examinar o que acontecera da perspectiva de uma
cultura diferente, ela pôde ver que não tinha culpa. Ela era apenas uma
criança. O simples fato de ter tomado consciência do que acontecera ajudou a
diminuir seus sentimentos de culpa e de terror. Quando Karen trouxe o episódio
à luz da consciência, sua mente inconsciente o reinterpretou e a libertou.
A consciência nos liberta dos grilhões do medo. Os
problemas que encontramos na vida parecem menos monumentais quando analisados
no contexto de muitas vidas, do mesmo modo como o revés da segunda-feira parece
pouco importante quando a solução é descoberta na quarta-feira.
De três a cinco dimensões
Nossa alma passou por muitas experiências neste e em
outros planetas e Universos antes de chegar a esta vida na Terra. A maioria de
nós traz consigo um complexo emaranhado de crenças e de temores conflitantes e
quer aprender suas lições para avançar com mais rapidez na Escola da Terra e
ficar preparado para as mudanças que virão.
O planeta Terra
está caminhando para um Plano de Consciência Superior no qual as pessoas vão
viver com amor incondicional e assumir responsabilidade pelo próprio destino.
Rumamos de um planeta tridimensional para um de cinco
dimensões e aqueles dentre nós que são multidimensionais estão servindo de
ponte entre o Céu e a Terra. Muitas almas altamente evoluídas estão nascendo
agora para ajudar a promover essa mudança de consciência.
A importância da Escola da Terra é esta: trata-se de
um plano físico, mental e emocional de experiência no qual os nossos
pensamentos e crenças se manifestam fielmente, fornecendo-nos constantes
informações. Por ser a Terra uma das poucas escolas do Universo em que podemos
vivenciar as emoções num corpo físico, as vagas são muito disputadas.
Temos neste planeta bem mais oportunidades de
crescimento da alma do que em qualquer outro plano do Universo. Essas
oportunidades são maiores agora do que em qualquer outro momento da história.
Somos
conclamados a abandonar o medo e a nos unir às fileiras dos guerreiros
espirituais. Essa nem sempre é uma tarefa agradável nem fácil". D.C.
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