Refletindo sobre a consciência, a mente e o Eu sou.
Um resumo dos ensinamentos de Sírio Silva
A maior pirâmide do Egito, a de Quéops,
representa, simbolicamente, o cérebro humano. Existe, na parte interna e alta
do seu imenso conjunto de blocos de granito, dois compartimentos interligados
por um corredor estreito, em labirinto. Um chama-se a câmara do Rei, e o outro
chama-se a câmara da Rainha.
A câmara da Rainha
simboliza a glândula hipófise, reguladora das secreções internas do corpo
humano, e a câmara do Rei simboliza a glândula mais importante, chamada epífise
ou pineal, onde se processam os fenômenos espirituais. O estudante de ocultismo
não pode deixar de conhecer essa analogia.
Essa glândula do centro
do nosso cérebro é responsável por um funcionamento à semelhança de uma válvula
eletrônica termoiônica. Apesar de sua minúscula dimensão, ela forma uma tela,
assim como um cinescópio de televisão, porém, muito mais perfeito, pois não
funciona apenas numa direção.
Se a televisão funcionasse com tal perfeição,
tanto poderíamos ver as cenas nos estúdios, como do estúdio poderíamos ser
vistos. É nela que se bifurcam a aferência e a eferência do nosso sistema
nervoso.
A tela onde se formam o
mecanismo formador e o sujeito que percebe as imagens compõe a unidade
fenomênica que chamamos MENTE.
A mente é a maior
maravilha do universo. A capacidade pela qual o sujeito vê imagens na tela da
mente chama-se percepção. As percepções
são de duas categorias: sensorial e extra-sensorial; e são de três origens:
captadas por um ou mais sentidos; evocadas das memórias; e oriundas de outras
mentes.
A mente dotada e bem treinada em concentração
e meditação tem a capacidade de sintonizar-se com as regiões ainda não
atingidas pela evolução humana e captar idéias ainda não pensadas, que descem
como gotas de luz no cérebro — isto é intuição.
E possível e
gratificante disciplinar-se e aprender a controlar a mente, para a imagem na
tela para estudá-la e, possivelmente, aproveitá-la ou limpar a tela para não
pensar no que não se quer.
Quando, voluntária ou
obrigatoriamente, contempla-se a imagem formada na tela da mente, já foi criada
a ilusão do tempo. Isto constitui o que chamamos pensamento. O pensamento
segura a imagem na tela, enquanto outra faculdade é responsável por estudar os
meios de aproveitá-la, isto é o raciocínio.
Em seguida, o pensamento traz a imagem para o
estudo da conveniência ou não. Isto é a dúvida. A dúvida desempenha o papel de
Judas e é responsável por todos os abortos mentais. Quando os argumentos da
dúvida não são muito fortes, o pensamento traz a imagem a outra faculdade, que
decide sobre o seu aproveitamento.
É a razão. Decidido pela razão, o pensamento
traz a imagem a outra faculdade, que mobiliza nervos, músculos e instrumentos
externos para a execução do aproveitamento da idéia. Isso é a vontade. Tudo
isso pode ser realizado em frações de segundo, como pode levar longos períodos,
como é o caso da criação do mundo, ora em andamento, desde antes do início da
condensação da nebulosa que nos deu origem.
Tudo que é feito pelo
homem neste mundo tem origem numa imagem mental, individual ou coletivamente,
quando se carrega com emoções de desejo uma idéia, ela se utiliza dos
mecanismos inconscientes dos indivíduos para materializar-se mais cedo ou mais
tarde; às vezes, tarde demais e até quando não mais desejada.
A mente que não for serva será necessariamente
uma tirana. O indisciplinado não tem paz nem sossego e é obrigado por sua mente
a cometer desatinos.
Nós somos livres de tudo
o que sabemos e escravos do que ignoramos. A ignorância é o grande impedimento.
A LIBERDADE DE SER
Temos em nosso caminho que
percorrer a seguinte gradação: crer, saber, compreender, entender e ser. No Ser
está a liberdade absoluta, pois a palavra Jeová significa EU SOU. EU SOU não é
o apelido de alguém. EU SOU é cada um de nós, no mais profundo do nosso ser. É
a nossa ligação, a nossa unidade com o universo e com a sua sabedoria.
Jeová não aconteceu na
história, em algum lugar distante daqui. Jeová é aqui e agora. Esta é a verdade
absoluta. É também a fonte da beleza e a fonte da bondade. Eis o segredo da
liberdade: agir em comunhão com o EU SOU.
A mente cria a ilusão. A
mente tem a seu serviço os sentidos e as impressões captadas pelos sentidos e,
por esse motivo, ela é passível de ilusões. Um exemplo do funcionamento da
mente pode ser ilustrado ao se olhar nuvens no céu e ter-se a impressão de
estar vendo carneiros, aviões e objetos semelhantes.
As figuras são formadas pela sua imaginação.
Na realidade, o que você está vendo é um vapor d’água. A sua mente inferior nos
revela a ilusão. É preciso que tenhamos
a nítida certeza de que a mente é assim e sempre foi assim.
A mente é incapaz de
amar. É incapaz de aprender qualquer coisa. Ela é fria e é o fenômeno mais
ansioso do universo. Ela criou o céu e o inferno.
Ela tem criado todas as
ilusões que nos condicionaram e nos mantêm acorrentados a uma linha de hábitos
e comportamentos sociais. Nós precisamos sair dessa canoa para não descermos na
corrente por mais tempo ainda.
A mente criou o tempo e o espaço. Tudo aquilo que depende de tempo e espaço é ilusão.
O desenvolvimento da consciência e as etapas principais que deverão ser percorridas até a meta final:
Morto, Sono profundo, sono leve, vigilia distraida, atenção ...
Concentração. Esta é a mais alta capacidade
humana. Referida no Evangelho como sendo João Batista, o maior nascido de
mulher, isto é, humano desencadeando o seu poder, desenvolvendo-o, O homem
destaca-se como alguém que contribui para o bem ou para o mal, mas sempre na
vanguarda, influenciando os demais. A música, a escultura, a pintura, todas as
artes e todas as pesquisas de laboratório são oriundas desta faculdade.
Meditação. No silêncio
do corpo, das emoções da mente, o homem espera, pronto e em expectativa, em
estado de pureza moral e entrega total, em vacuidade de ego (pequeno eu). Por
não se julgar pronto, não sabe quanto tempo esperará. Mas a resposta virá por
invasão da mente supraconsciente. Este fenômeno foi percebido pelos gregos e
recebeu o nome de “anguilós”, que significa “portador de luz”, mas os estúpidos
teólogos denominaram-no “anjo” e atribuíram-lhe uma forma material.
Samadhi, Céu,
Contemplação, Consciência Cósmica. Meta final. Neste estado, visitado por uma
elite pouco numerosa, talvez na proporção de uma pessoa para cada 4 milhões de
habitantes da terra atual, por fundir-se temporariamente à consciência do
universo.
A verdade está aqui e
agora. A verdade não está no Oriente ou no Ocidente. A verdade encontra-se em
todos os lugares. Para você se sintonizar com a ‘‘verdade, basta se entregar a
ela, esteja você no Brasil, na Alemanha, na África, no Japão ou na Índia.
A palavra entusiasmo é
um exemplo do que estamos buscando. A palavra está composta pela preposição em, que quer dizer dentro; pelo radical tos, que quer dizer Deus; e por asmo, que significa irradiação. Então,
quando se diz entusiasmo, significa que a pessoa está num estado de irradiação
de Deus de dentro dela. E é isto que buscamos.
Então, nossa primeira
tarefa é livrarmo-nos dos nossos próprios condicionamentos. O nosso ensinar vai
ser com o nosso exemplo de vida.
É comum encontrarmos pessoas tentando impor a
sua verdade. A Vida é a verdade. A Vida é um Deus que a gente vê agindo.
Ninguém pode pegar na Vida e dizer isto é a Vida.
Porém, nós vemos a Vida funcionar. Você não precisa crer na Vida. Você sente a
Vida. Se você, por exemplo, sofre um corte no seu braço, vem o recurso de
defesa do seu organismo e veda a hemorragia e, depois de alguns dias, tudo
estará cicatrizado.
Quem é que fez isto? A Vida. Então, a gente
pode ver a Vida funcionar sem precisar crer nela. A Vida é um Deus que
funciona. A Vida é aqui e agora.
Como podemos saber o que
é o EU SOU?
Ramana Maharshi
descobriu afirmando: “Eu não sou”. Ele viu que ele não era o corpo; viu que não
era a vitalidade; viu que não era as suas emoções; viu que não era a sua mente.
Ao chegar ao plano causal, ele afirmou:
“Este EU SOU!”
É muito bonito
especificar que as Escrituras Sagradas cristãs narram um episódio interessante.
Colocaram a força de vontade com o nome de Moisés, e, então, essa força de
vontade estava pastoreando ovelhas do sogro, quando sentiu uma árvore
incendiando-se.
Isso significa que a força de vontade percebeu
nos neurônios do cérebro um fogo queimando. Algo que incitava uma compreensão
maior. Esta força que incendiava a árvore chamou Moisés: Tire as sandálias e
venha para perto, porque aqui é território sagrado.
Tudo que é misterioso
merece veneração e respeito. E esta força determina: Vá ao Egito e resgate o
meu povo do cativeiro. Moisés disse:
“Estou pronto para obedecer, mas, quando eu
der o recado, ninguém vai acreditar em mim. Por isso, preciso saber quem é que
está me mandando.”
E esse fogo dos neurônios do cérebro, no centro
da glândula pineal, respondeu para a força de vontade: “E o EU SOU!” O nome
mais sagrado de Deus é EU SOU, que é dito no som de Jeová. A palavra Jeová quer
dizer
EU SOU.
Como a glândula pineal é
uma sucursal, uma antena, ela reflete o que está se passando no centro do
peito. Assim, EU SOU é ser absoluto. E a sua consciência a identificar-se com o
universo todo. Todos os fenômenos passam, assim, a ser explicados.
O EU SOU é o centro do universo presente em nós, e nós o encontramos
quando nos harmonizamos com a Vida. O homem é um ser imortalizável, mas não é
imortal por natureza. Perdendo o ego, o homem torna-se imortal. Sirio Silva - A vida é a Divina Mãe - diretrizes para autoconhecimento e auto-realização.
Pesquisado por Dharmadhannyael
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