CUIDADOS
QUE SEU CÃO MERECE NA VELHICE
Ajudem a divulgar - Obrigado. Alexandre Rossi explica as alterações
comportamentais dos cães idosos e os cuidados que podemos proporcionar a
eles
Cão
também envelhece
Cães, como nós, envelhecem. E estão
sujeitos a doenças, dores e alterações comportamentais. Dar atenção às mudanças
da idade permite suprir novas necessidades e, com isso, proporcionar a eles
melhores condições de vida.
Semelhanças
com os humanos
O processo de envelhecimento canino é
bastante semelhante ao nosso. Vários inconvenientes e doenças são iguais. Os
cães também podem sofrer de artrite, mal de Alzheimer e depressão. Problemas
como esses e outros, decorrentes da idade, são diagnosticáveis desde o início
pela observação das mudanças comportamentais e pela realização de checapes
veterinários.
Envelhecimento
conforme o porte
Cães pequenos envelhecem mais lentamente
e vivem mais do que os grandes. Um Poodle pequeno, por exemplo, pode viver 18
anos. Já um Dogue Alemão vive apenas 9 anos, em média.
Alterações
no metabolismo
Com o envelhecimento, normalmente, o
organismo produz menos calor e gasta menos energia. O cão fica propenso a sentir
mais frio e a engordar com mais facilidade, mesmo que continue comendo sempre a
mesma quantidade de ração. Por sentir frio, passa mais tempo encolhido e treme
freqüentemente.
Oferecer uma casinha protegida do vento,
com o fundo coberto por material isolante impermeável, contribui para o
bem-estar do cão idoso. Roupas também podem ajudar. É mais importante proteger
os cães do frio quando estão inativos ou dormindo – raramente eles sentem frio
durante a prática de atividades. Para controlar a tendência de engordar. Procure
diminuir um pouco a quantidade de alimento oferecido ou substitua-o por ração
diet.
Dores
nas articulações
O desgaste e a inflamação das
articulações também são comuns nos cães idosos. Na maioria dos cães, existe
tratamento para amenizar o desconforto e estimular o crescimento da cartilagem
desgastada. Animais com esses problemas preferem não andar muito porque as
caminhadas lhes causam dor.
Outro sintoma comum é a dificuldade que o cão tem
para se levantar após fazer atividade física. De certa maneira, não praticar
exercícios pesados ajuda a evitar que o problema piore. Mas alguns cães ficam
tão excitados com bolinhas e outros estímulos que podem não respeitar as
limitações corporais. É preciso conter a excitação evitando corridas e saltos,
para o cão não se machucar facilmente. Fique atento se ele tiver tomado
analgésico. Ao sentir-se aliviado da dor, poderá exagerar nos exercícios e
piorar a situação.
Oferecer uma cama macia colabora para
diminuir a pressão sobre as articulações, que é uma causa das dores provocadas
por má circulação. Nesse caso, colocar um colchão na casinha do cão é uma boa
alternativa.
Para evitar as dores articulares, que se manifestam mais quando o
cão se levanta, a tendência é ele passar mais tempo parado. Se antes do problema
o cão se levantava e ia para outro lugar quando molestado por crianças, por
exemplo, poderá passar a rosnar para afastar quem o incomoda. Por isso, convém
oferecer aos cães que se encontram nessa situação locais resguardados de
perturbações.
Mudanças
nos sentidos
Visão, olfato e audição também podem
ficar prejudicados com a idade. É comum o atropelamento de cães mais velhos, por
não perceberem a aproximação do carro.
O cão de guarda idoso pode levar mais
tempo para reconhecer pessoas amigas, inclusive os proprietários. Por isso,
ajude-o a identificar você. Ao entrar na área onde ele fica, fale com ele e
evite estar trajado de modo muito diferente do usual, como com chapéu e
sobretudo se não for esse o seu costume.
Envelhecimento
cerebral
O cérebro também sofre alterações com a
idade e passa a ser cada vez menos flexível a novas rotinas e aprendizados.
Mudar de casa, de ambiente ou de proprietário pode deixar o cão ansioso ou
desorientado. Mesmo estando num lugar que conheça bem, o cão está sujeito a
desorientar e a cair de uma sacada ou na piscina, por
exemplo.
São males típicos do envelhecimento os
distúrbios de caráter depressivo, compulsivo, bipolar (quando ocorre alternância
entre depressão e mania), e o mal de Alzheimer, entre outros.
Alguns sintomas
decorrentes de tais males são o choro contínuo sem razão, distúrbios de sono,
comportamentos repetitivos sem função alguma, como ficar lambendo a pata e ficar
tentando por horas passar por espaços menores que o corpo.
Para a maioria desses
distúrbios, existem tratamentos feitos com remédios homeopáticos, alopáticos e
fitoterápicos (de plantas). É interessante notar que a maioria dos remédios
utilizados são os mesmos adotados para pessoas. Advertência: não dê medicamento
sem aval do seu veterinário.
Fonte: Cão
Cidadão
fonte animais-nossos_irmãos@yahoogrupos.com.br
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