A Aura e a energia sutil eletromagnética.
John Davidson
A interface da
energia sutil, o corpo bioeletrônico e biomagnético
Não se pode
falar de energia sutil sem se falar da aura. Todas as energias sutis das
criaturas vivas podem ser basicamente consideradas parte de sua aura, embora,
num sentido mais restrito, seja considerada como a energia que emana ou que
está em torno dela.
O observador
interage com aquilo que observa: em algum grau as ligações e ações recíprocas
sempre existirão. Sua personalidade e seu carma sempre influenciarão sua
percepção. Uma pessoa verdadeiramente feliz em seu interior tornará outras
felizes apenas com sua presença, enquanto uma pessoa angustiada espalhará sua
infelicidade por onde estiver, e provavelmente irá reclamar do fato de serem
todos tão infelizes!
A grande
compreensão dependerá do campo de energia ou vibração em que esteja fixada a
atenção do observador, e poderá também depender do indivíduo, de como ele
relata sua experiência. No domínio do sutil, a influência do observador a
respeito da experiência é mais imediata do que ao nível grosseiro ou visível.
vibrante.
Essa modificação entre as pessoas ocorre
continuamente nas relações humanas e é parte da adaptação que temos de fazer em
qualquer relacionamento, de maneira consciente ou inconsciente.
Ocorre também
que uma personalidade mais forte influencia a mais fraca. Uma entrará em
ressonância com a outra. A força de caráter e, especialmente, a força
espiritual refletem-se sempre na aura, em tamanho, qualidade e harmonia. Muita
gente já pôde sentir o “clima” de pessoas e lugares, embora em geral os
aspectos de energia desse fenômeno não sejam avaliados.
Sentar próximo a alguém agradável e pacífico
irá “levantar” uma pessoa; por outro lado, estar perto de alguém enfurecido, em
desarmonia e perturbação, irá empurrar a pessoa para baixo. Da mesma forma, um
dia quente e agradável de primavera, quando as flores parecem brotar cintilando
em cores e seu aroma enche o ar, também faz seu coração elevar-se com a energia
da vida nova que explode na natureza.
A energia
sutil torna-se quase visível. Se você fechar os olhos e entrar em sintonia com
o mundo, poderá quase ver essa vida nova que surge.
Exatamente
como as energias sutis são a impressão de energias menos sutis, nossos sentidos
também são uma parte de um espectro vertical de sentidos que percebem o
movimento e as diferenças entre energias ao longo desse espectro.
Ao “ler” as descrições de auras, elas são
vistas, aparentemente com os olhos, embora algumas vezes isso ocorra até mesmo
quando os olhos físicos estão fechados. Da mesma forma, numa experiência
psíquica, astral e mística, a visão, o som, o tato, os aromas e o paladar estão
todos envolvidos, mas em seus estados mais sutis.
Estar
consciente da aura nada mais é do que ter consciência da energia em qualquer
nível ou proporção vibratória que esteja sendo percebido naquele determinado
aspecto da aura, através dos sentidos despertos àquele nível. Naturalmente é
isso que nos permite compreender por que diferentes pessoas descrevem a aura de
maneira tão diversificada e até conflitante.
Mesmo depois que a força da vida tenha
partido, as matérias das plantas vivas naturais têm uma vibração mais agradável
e harmoniosa que as substâncias artificiais. Compare, por exemplo, a madeira, o
algodão e a lã, com o náilon, o poliéster, o vinil e outras matérias plásticas.
Nossa
consciência ou alma está encerrada num mar de interconexões de energia que
podemos perceber através de nossos cinco sentidos físicos. Todo o universo é
apenas uma dança de energia em vibração.
Toda a matéria
fisicamente perceptível tem seu duplo mais sutil, mais refinado. Por sua
ligação interior com a Grande Fonte, as energias sutis nas formas de vida são
parte integrante de sua expressão nos campos de energia da criação.
Tais energias
são avaliadas pelos órgãos sensoriais de natureza vibratória idêntica à energia
que está sendo percebida. E assim que nossos cinco sentidos físicos grosseiros
percebem a matéria física bruta.
No reino
animal, tal consciência da vibração é quase uma segunda natureza. E um sexto
sentido, um instinto (como dizemos), que adverte os animais do perigo ou que os
leva em direção ao alimento. Sem dúvida, determinadas criaturas poderão ter
outros sentidos grosseiros, capazes de perceber alterações no ambiente físico
grosseiro. Não possuímos tais sentidos, mas os aspectos sutis parecem ter uma
presença muito forte para qualquer pessoa que tenha o dom da observação.
Entre as
culturas chamadas primitivas, quase extintas hoje em nosso planeta, a telepatia
e a capacidade de sintonia entre as pessoas são parte da vida diária, Os
aborígenes da Austrália falam de “confiar no vento”; os bosquímanos da África
comunicam-se telepaticamente a distância (leia The lost world ofthe Kalahari,
de Laurens van der Post). Os kuhunas do Havaí e sacerdotes de outras culturas
no Pacífico Sul têm uma capacidade psíquica desenvolvida naturalmente.
Entre as
culturas mais avançadas do passado, os chineses, os indianos e os tibetanos
desenvolveram formas de ioga e meditação, exercícios interiores para abrir a
consciência mística, ou talvez apenas a psíquica. Os tibetanos, especialmente,
são famosos por suas “botas-psíquicas-de-sete-léguas” — a capacidade de
movimentar-se em alta velocidade por via terrestre com a manipulação de forças
naturais. Alguns de seus mosteiros, construídos nos cumes de penhascos, só
poderiam ter sido erigidos com o aproveitamento de forças naturais ainda não
compreendidas e utilizadas pela física moderna.
Existem
relatos comprovados de testemunhas modernas que assistiram a cerimônias nas quais
imensos blocos de pedra foram movimentados através do ar até as bordas dos
penhascos com o propósito de erigir construções. Existem círculos de pedras,
vestígios de antigas culturas européias, de que se comprovou que as pedras
vieram de muito longe, por meios ainda desconhecidos.
Avançando-se a
hipótese de um conhecimento das energias sutis, surgem inúmeras possibilidades
e explicações novas. A esse respeito, hesita-se em mencionar as pirâmides do
Egito, foco de todas as teorias possíveis e reivindicadas por quase todas as
filosofias ocultas — o que só vem demonstrar quanto era indefinida sua
finalidade e também o método de construção empregado.
Afinal de
contas, movimentar um grande objeto pesado ou até mesmo o próprio corpo só é
difícil por causa da força de gravidade. E o que é a gravidade? Matéria atrai
matéria, e energia atrai energia, esta é uma das leis básicas da natureza. Mas,
o que é sua natureza essencial e inata? O que vem a ser a gravidade? Ninguém
pode dar uma resposta em terminologia científica que permita projetar um método
para controlar essa força.
O mesmo
acontece em relação à pesquisa moderna sobre a telepatia, por exemplo. Há muita
gente em nossa era moderna que compreende e tem consciência de vibração e de
atmosfera. Essas pessoas podem não ser inteiramente telepatas ou clarividentes,
mas o são em parte.
Trata-se de um
subproduto da meditação e de outras práticas que estimulam a consciência e o
controle da energia sutil — a hata-yoga o tai-chi, Pulsors, reiki, para
mencionar algumas delas. Essas pessoas em geral quase não têm interesse em
ajudar os cientistas pesquisadores a provar ou refutar a existência de tais
energias sutis. Tratar-se-ia de homens com olhos em terra de cegos, trabalhando
numa pesquisa cega, quer a visão realmente exista ou não!
E um conhecimento inútil para os cegos, mesmo
supondo-se que eles fossem acreditar na possibilidade da visão (o que não
ocorreria com a maioria). Eles iriam apenas atingir a sensibilidade dos que têm
a visão. Sem dúvida alguma, os mágicos que houvessem entre eles logo mostrariam
ser capazes, por subterfúgios, de fazer as mesmas coisas que os que têm essa
visão, o que não provaria muita coisa, a não ser que uns poucos cegos fingissem
ter olhos e fizessem alguns de seus vizinhos de bobos. . . Muito melhor seria
que os que enxergassem se mantivessem quietos e procurassem a companhia de seus
semelhantes.
E é isso o que
acontece. Os seres humanos que já tiveram a oportunidade de desenvolver-se até
esse ponto naturalmente relutam em passar horas preciosas de sua vida num
laboratório tentando adivinhar números ou cartões.
E, na verdade, os cientistas envolvidos nesse
gênero de trabalho muitas vezes também estão, eles próprios, em busca de uma
realidade mais elevada. O trabalho e a pesquisa são apenas uma expressão
exterior de sua busca interior. Isso inclui até mesmo os antagonistas — talvez
especialmente estes. Amor e ódio, afinal, são os dois lados de uma moeda. Um
peixe, uma vez fisgado no anzol, poderá vir à terra facilmente ou lutará contra
isso. Mas, de qualquer maneira, não haverá escapatória para ele.
A aura
molecular e a aura de calor
Temos assim
todo um espectro de energias físicas, emocionais, mentais e outras mais
elevadas — que se fazem presentes na aura humana, todas passíveis de percepção
e muitas vezes confundidas entre si. Ao nível físico mais evidente há uma
“aura” molecular que se estende a uma pequena distância do corpo, composta de
partículas de ceratina (pele), minúsculos cristais de sal, amônia e outros
materiais orgânicos e gases.
Há também a energia eletromagnética, na forma
de radiação infravermelha — o calor. Equipamentos modernos de análise
termográfica podem detectar a doença nos órgãos internos por uma análise dos
padrões de infravermelho emitidos. Nesse invólucro de calor também há uma série
de bactérias e microorganismos que provavelmente se reproduzem ali. Correntes
de ar quente são atraí- das em direção ao nariz e à boca e seus conteúdos são
assim reintroduzidos no corpo. Além das vantagens mais evidentes, este fato
sublinha a importância do banho regular e da limpeza geral para a manutenção da
saúde.
O corpo
elétrico
Há também um
corpo elétrico em torno do corpo que se estende a pelo menos alguns centímetros
de distância, Esse campo de puro potencial elétrico foi descoberto pelo
professor Harold Saxton Burr em Yale na década de 30, sendo descrito em seu
livro Blueprint for immortality.
Envolvendo
todas as criaturas vivas num estágio inicial de seu desenvolvimento, provavelmente
desde o momento da concepção, esse campo reflete mudanças em sua constituição
física e Psicológica que se manifestam hoje ou que poderão ocorrer no futuro —
uma tendência para essa constituição.
O professor
Burr demonstrou que existem ligações entre esse campo e as variações
eletromagnéticas no Sol — as manchas solares — como foi registrado por muitos
anos em árvores do campus da universidade.
Ele descobriu
também que ocorrem mudanças no potencial elétrico, na época da ovulação,
durante o ciclo de fertilidade de uma mulher, observando diferenças no
potencial elétrico de sementes que eram geneticamente destinadas a se tornar
mais robustas ou a definhar.
O professor Burr realizou inúmeras experiências
como essa por vários anos, indicando que esses potenciais refletem com precisão
as condições do corpo e da mente, ajudando no diagnóstico do câncer.
Concluiu que
tais padrões de potencial elétrico eram primários e, em sua natureza, um campo
de controle. Isto é: mudanças nesse campo determinam mudanças no corpo — o
campo não é um efeito secundário de alterações dentro do corpo; é nele que se
geram tais mudanças. Além disso, descobriu ainda que esses potenciais
respondiam aos estímulos eletromagnéticos do ambiente externo — tempestades magnéticas,
manchas solares, variações do Sol e da Lua e assim por diante.
E importante
explicar aqui que as manchas solares não são um acontecimento insignificante.
Trata-se de ocorrências nucleares, mal compreendidas, com cerca de duzentos mil
quilômetros de diâmetro (aproximadamente quinze vezes o diâmetro da Terra).
Elas emitem
uma barreira de partículas e oscilações eletromagnéticas que nos alcançam na
Terra em poucos minutos. São diretamente responsáveis por interferências nas
emissões de rádio e por eventos eletromagnéticos na atmosfera da Terra —
temporais acompanhados de relâmpagos, trovões e coisas assim.
O nível dos antecedentes da emissão de
partículas solares, o vento solar, desempenha um papel integral no clima e nas
condições atmosféricas da Terra, sendo também responsável pelas auroras
boreais. A atividade das manchas solares correlaciona-se também a períodos de
perturbação na história da Terra, num ciclo de onze anos. Esses acontecimentos
são sociais (guerras, épocas de agitação, etc.), geológicos e meteorológicos.
O trabalho de
Burr foi seguido nesses últimos anos por cientistas norte-americanos,
especialmente o dr. Robert Becker, indicado em 1978 para o Prêmio Nobel por seu
trabalho pioneiro a respeito dos efeitos das radiações elétrica e eletromagnética
sobre os seres vivos.
A história tem muitas tramas, e o quadro geral
não está muito claro, mas a narrativa inclui o trabalho de Burr e o do biólogo
húngaro-americano Szent-Gyorgyi, que havia recebido um Nobel em 1937 por sua
pesquisa sobre o metabolismo. Szent-Gyorgyi sugeria que os tecidos celulares e
outros, vivos, poderiam ter propriedades semicondutoras, à maneira de
componentes elétricos e eletrônicos.
A idéia da existência de uma atividade
elétrica nas criaturas vivas tem sua base de sustentação em muitas correntes de
evidência, entre elas as pesquisas sobre os mecanismos que fazem com que um pombo
retorne a sua casa. Parece que esses pássaros tem certos sistemas de navegação.
Eles contam
não apenas com uma prodigiosa linha e distância de amplitude de visão, que
cobrem muitos quilômetros, mas utilizam também o Sol, as estrelas e o campo
geomagnético da Terra como sistema de navegação alternativo.
Isso significa que eles são sensíveis a
mínimas alterações e perturbações magnéticas. Experiências mais avançadas com
pombos em túneis artificiais que tinham apenas pistas magnéticas para
habilitá-los a encontrar o caminho em direção ao alimento revelaram que eles
teriam condições de fazer isso, mas somente se pudessem bater e agitar as asas.
A resposta ao funcionamento do mecanismo de
navegação geomagnéticca parece estar no fato de que as penas contêm a proteína
ceratina, que se supõe ter propriedades piezelétricas; sendo necessário o
movimento das asas do pombo para a geração de um impulso elétrico diretamente
relacionado à natureza dos campos magnéticos, permitindo assim que eles façam a
avaliação das forças e da direção do campo.
A ceratina
também é encontrada no ar, nos chifres dos animais, em seus cascos, na pele, e
nas unhas e nos bigodes dos gatos — esses órgãos muito sensíveis que não apenas
os gatos, mas outras criaturas também possuem.
Faça uma
comparação, por exemplo, com as antenas das mariposas e de outros insetos.
Também se sabe que o efeito piezelétrico existe em ossos e outros tecidos, não
por seu conteúdo iônico mineral, mas por fenômenos eletrônicos em algumas
moléculas de proteínas e provavelmente na própria estrutura celular.Sabe-se
também que o DNA, o material genético cromossômico, tem propriedades piezelétricas.
E altamente
provável, portanto, que o sistema nervoso do homem seja bem mais que um sistema
de fiação elétrica interna ampliado; trata-se, na verdade, de um sistema
superbioeletrônico e biomagnético de campos e forças, correntes e cargas
eletromagnéticas, com funções de reunir, armazenar e recuperar informações, um
milhão de vezes mais avançado que qualquer um de nossos sistemas de computação
mais modernos,
O trabalho de Robert Becker, por exemplo,
incluiu a regeneração parcial de membros em ratos — com ossos, músculos e todos
os outros tecidos — simplesmente através da aplicação correta de impulsos,
potências e polaridades elétricos.
Dorothy Hali
nos contou certa vez a história de uma jovem que sofria de ataques epiléticos.
A garota tinha um cabelo compridíssimo — “uma juba”, como dizia seu namorado.
Dorothy experimentou tudo e também a enviou para todos os tipos de médicos que
ela imaginou pudessem ajudar, sem nada conseguir. Por fim a solução surgiu por
acaso, num momento em que a paciente comentou que só uma vez na vida, quando
usava o cabelo curto, havia tido certo alívio da epilepsia.
Claro, o
namorado ficou furioso quando ela cortou o cabelo, mas isso curou a garota da
doença. Gostaria muito de saber se a epilepsia teria alguma piora quando a
jovem estivesse nas proximidades de aparelhos elétricos ou se haveria algum
tipo de fiações por trás da cabeceira de sua cama.
Seguindo a
mesma linha de raciocínio, lembro que uma de minhas filhas resolveu frisar o
cabelo duas vezes e as duas ocasiões foram seguidas por um período de
desequilíbrio emocional. Se você alguma vez já viu no microscópio um fio de
cabelo que tenha recebido uma permanente ou tenha sido tratado com certos
produtos de beleza deve ter tido a sensação de estar assistindo a um filme de
terror.
O cabelo se parece com ervas daninhas que
foram tratadas com hormônios para exterminá-las — tem a estrutura toda
emaranhada e retorcida, incapaz de desempenhar qualquer função equilibradora ou
qualquer troca de energia que alguma vez se tenha podido esperar dele.
Se, como
sugerimos, a função do cabelo é algo além de um controle térmico ou valor
estético, pode-se compreender como suas propriedades elétricas, ligadas ao
couro cabeludo e agindo como meio para a entrada de energia no cérebro, podem
modular a função cerebral; ou, quando
ligadas ao corpo, atuar como um dos meios para o intercâmbio geral de energia
com o meio ambiente, para alimentação e recolhimento de informações.
Existem muitos
fenômenos registrados por pesquisadores que indicam respostas, de modo sutil e
grosseiro, de parte das criaturas vivas a estímulos elétricos e magnéticos,
muitas vezes de baixíssima intensidade. Em seu livro Electromagnetic fzelds and life, A. S. Presman sugere que essas respostas sejam devidas a alterações nos
aspectos da manipulação de informações do sistema eletrônico corporal, pois os
estímulos são pequenos demais para quaisquer mudanças mais evidentes na
fisiologia e bioquímica dos tecidos.
Isso está perfeitamente de acordo com as
pesquisas de Burr, Becker e outros ao postularem a existência de um aspecto
controlador básico para o “corpo eletrônico” sutil. Se o plano controlador é
modificado, pode resultar na degeneração ou regeneração de tecidos, dependendo
da alteração efetuada.
Há uma série
de aparelhos de terapia magnética e eletromagnética disponíveis no mercado, que
ajudam um considerável número de pacientes. Ionizadores negativos de ar são
bastante conhecidos e têm sido usados não apenas para “limpar” o ambiente mal
ventilado — isso ocorre geralmente devido ao uso de ar-condicionado —‘ mas
também em clínicas para ferimentos e queimaduras, onde a carne cicatriza mais
depressa.
Muita gente,
com esses aparelhos no escritório, na sala ou quarto, sente grande benefício em
relação à clareza mental, como se constatou em estudos de eficiência realizados
em escritórios com ionização negativa.
Sabe-se que há
também um alívio para asma, bronquite, febre do feno e outros problemas
brônquicos. A estabilidade emocional é afetada pelo nível de ionização
atmosférica negativa ou positiva, e esses ionizadores negativos podem minorar
sintomas de depressão e enxaquecas.
Um dos
primeiros biólogos a propor uma teoria que incorporasse os aspectos
vibracionais ou oscilatórios dos materiais celulares foi George Lakhovsky, cujo
livro The secret of life (“O segredo
da vida”) foi publicado em tradução inglesa em 1939. Sua tese era de que o
núcleo de cada célula tinha as características essenciais necessárias para
manter um circuito elétrico oscilante.
Szent-Gyorgyi,
já nos anos 50, também observou que a estrutura molecular de muitas partes de
células vivas poderiam comportar-se como semicondutores, basicamente com a
mesma natureza dos cristais.
A semi-condução
é um fenômeno que ocorre em materiais com matriz altamente molecular e atômica,
permitindo que os elétrons se movimentem de uma molécula para outra
normalmente, quando determinado limite de voltagem é atingido, o que dá a estes
energia suficiente para “saltar”. Szent-Gyorgyj percebeu que as proteínas
teriam tal capacidade, e como já dissemos, estudos sobre ceratina e colágeno
(encontrado em muitos tecidos do corpo) mostraram que ele estava certo. Além do
mais, nesses últimos vinte anos, pesquisas de microscopia do elétron mostraram
que as células possuem estruturas altamente complexas e ordenadas. A idéia de
SzentGyorgyi de que as proteínas pudessem estar ligadas por todo o corpo em
longas cadeias de informação eletronicamente codificadas recebeu, assim, algum
suporte experimental.
O conceito de
informação codificada em ondas eletromagnéticas oscilantes veio à luz pela
primeira vez com o advento das transmissões de rádio. Lakhovsky, Szent-Gyorgyi
e outros estavam apenas aplicando ao corpo humano princípios recentemente
descobertos pelos físicos.
Hoje em dia,
com toda a tecnologia de computação e informática que utiliza as propriedades
cristalinas, semicondutivas e químico-eletrônicas de substâncias como o
quartzo, a sílica, o silicone, os arsenidos de gálio e outras, torna-se mais
fácil imaginarmos que o corpo tenha capacidades semelhantes de armazenagem e
processamento de informação.
Muitos
biólogos sabem muito bem que fenômenos “descobertos” por físicos e químicos são
mais tarde encontrados em uso na natureza, universalmente ou em determinadas
espécies. Pense apenas no morcego e seu radar, no pombo e sua bússola interna,
no peixe-elétrico e em muitos outros animais.
O mesmo se aplica em relação a nosso conceito
de corpo humano. Muitas vezes “descobrimos” coisas no organismo quando
“descobrimos” antes um paralelo externo. Não existe um único artefato humano
aparente que não tenha um paralelo biológico em nosso próprio corpo. Os
mecanismos básicos de rearranjo de padrão de energia encontram-se todos nas
células e nos organismos vivos. Consciente ou inconscientemente, os artefatos humanos
apenas imitam determinados aspectos da natureza.
Dê um passeio
imaginativo pela imensa quantidade de fatos desconhecidos que se encontram nos
processos da vida. Nenhuma “descoberta” científica faz mais do que proporcionar
uma descrição detalhada de acontecimentos segundo certas teorias ou conceitos.
Esse gênero de
conhecimento apenas arranhou a superfície dos detalhes em potencial passíveis
de observação. Mesmo se permitindo margem a restrições inerentes da ciência
como um meio para compreender as grandes questões, ela até agora tocou apenas a
superfície de suas possibilidades.
E a surpresa, a inércia, o preconceito ou o
antagonismo que saúdam uma nova “descoberta” são uma característica do
progresso humano através dos tempos. A história nos fala de nossos erros, mas
sempre fazemos a mesma coisa com novo disfarce, sem percebê-lo!
Devemos
proceder a uma revisão e a uma revisualização de conceitos do que é o nosso
corpo e do que somos nós, em essência. A realidade é que ninguém sabe (com
exceção de um místico) nem ao menos como se dobra um dedo. Quantos mecanismos
complexos, energias físicas e mentais estão envolvidos numa operação
aparentemente tão simples!
Lakhovsky e
seu oscilador multiondas, como também o dr. Becker (mais recentemente) e todos
os pesquisadores que usam o magnetismo, já registraram sua capacidade de
influenciar processos metabólicos ou mesmo o humor, para o bem ou para o mal.
Os circuitos elétricos oscilantes de Lakhovsky
foram capazes de estimular o crescimento de plantas e livrar gerânios de
cânceres injetados.
Burr pôde
monitorar alterações fisiológicas e anatômicas medindo os potenciais de campo V
(campo de vida). Becker conseguiu estimular a regeneração de tecidos em membros
amputados e induzir uma soldagem de ossos que estava se mostrando problemática.
Pesquisadores
suecos vêm tratando o câncer com pequenas correntes elétricas. A aplicação de
lâminas imantadas ou pequenos ímãs em ferimentos resultantes de eventos
esportivos e em problemas artríticos ou reumáticos nas juntas trouxe
considerável alívio às pessoas que sofriam desses males, acelerando os
processos de cura.
A eletroacupuntura, o uso de ressonâncias
acústicas (que é a terapia cimática), os Pulsors, ionizadores de ar, ímãs e
muitos outros aparelhos, invenções e métodos apontam inevitavelmente para uma
única direção, quer se compreenda ou não.
Naturalmente,
está bem claro que para tudo existe o aspecto positivo e o negativo. A
eletricidade e a radiação eletromagnética também poderão ter poderosos efeitos
negativos, como falamos antes.
Sabendo-se que
os fenômenos elétricos se relacionam muito proximamente com os efeitos na
energia sutil, percebemos o surgimento de um padrão e um mecanismo, O complexo
padrão de energia do corpo bioeletrônico e biomagnético é uma precipitação (OU
descida) das energias sutis mais interiores.
Isso fica bem claro a partir de nosso trabalho
com os Pulsors como equilibradores de energia sutil perturbada por fatores
desarmonizantes, biomagnéticos e de outros tipos. Também fica evidente se
levarmos em conta os novos equipamentos para acupuntura disponíveis.
A acupuntura é a harmonização das energias
sutis que os chineses conhecem como chi. Os campos de energia sutil que a
acupuntura manipula fluem ao longo de meridianos OU canais com pontos
específicos em que o tratamento é aplicado por meio de uma agulha ou de calor,
queimando-se uma erva — a moxa. Os pontos e meridianos relacionam.se por
reflexo com órgãos, sistemas e equilíbrio de energia geral do corpo.
Sabe-se também
que esses pontos de acupuntura distinguem- se das áreas circundantes por uma
queda na resistência elétrica da pele que vai de um milhão de ohms a um mínimo
de dois mil ohms. Alguns aparelhos e a eletroacupuntura são capazes de detectar
esses pontos e estimulá-los eletricamente — e nesse caso não é necessário
recorrer ao USO de agulhas, ou calor — ou, no caso do shiatsu (a acupressão),
podem fazê-lo por meio de massagem com o dedo.
Existe também
um método de aplicação de pequenos ímãs a esses pontos para o qual seus praticantes
reivindicam um grande sucesso. O dr. Hiroshi Motoyama, do Japão, aprofundou-se
nesse processo e projetou um sistema de análise dos pontos de acupuntura por
computador. Ligando-se um eletrodo ao terminal de cada um dos vinte e oito
meridianos, o fluxo corrente em cada um deles é medido e analisado
minuciosamente. O computador imprime então uma análise do sistema de energia
elétrica do organismo, indicando os pontos em que se deve aplicar um tratamento
para restaurar o equilíbrio natural.
A medição da
resposta elétrica da pele como reflexo do estado de chi foi também utilizada
pelo dr. Pat Flanagan em suas pesquisas sobre a energia das pirâmides, quando
ele demonstrou claramente que estas têm um efeito de equilíbrio sobre as
energias sutis".
continua parte 2...
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