Você não é sua mente. O poder do aqui e do agora.
Introdução
Bowdon T, B.
"Em vez de
apresentar algum esquema grandioso para o sucesso, O poder do agora nos convida
a estarmos mais presentes nas minúcias da vida cotidiana, para ver se podemos
fazer cada momento significar algo.
O que é o
arrependimento senão aquela sensação de que não estávamos mais plenamente
presentes em uma situação ou a de que podíamos estar mais “lá” em um
relacionamento que agora está perdido?
Algumas formas
de doenças mentais envolvem a inabilidade de parar conversas internas. Em
contrapartida, alguém em plena saúde mental terá a habilidade de silenciar sua
mente e, desta quietude, acessar o estado verdadeiro do ser, que oferece
soluções ideais aos nossos problemas.
Embora tenha o
estilo da revelação pessoal, comum a muitos clássicos espirituais, O poder do
agora parece novo, até mesmo revolucionário, e é um dos livros mais práticos
para mudar sua vida de um modo sustentável.
Se você
adquirir este livro, assegure-se de lê-lo mais de uma vez, O estilo da escrita
é belamente claro, portanto, na primeira leitura, você pode achar que “entendeu
a mensagem”, mas ele só é plenamente compreendido quando seus ensinamentos são
colocados em prática.
Uma obra-prima
moderna da literatura espiritual, O poder do agora: um guia para a iluminação
espiritual foi publicado e alcançou grande sucesso no mundo.
Você não é a
sua mente
Nossa
civilização é construída nas realizações da mente, Tolle escreve, e muitas
delas são extraordinárias. Somos naturalmente propensos a confundir a mente, em
seu estado de estar constantemente pensando, como sendo nós.
No entanto, há
um “Ser” por trás da mente que é o “eu” real; por se harmonizar com ele,
podemos controlar nossos pensamentos e colocar nossas emoções em perspectiva.
Até termos o
controle de nossa mente, ela nos controla. A mente tem conversas contínuas com
si mesma, que são difíceis de “desligar”. Ela tem muitas opiniões, mas são
todas baseadas naquilo que ocorreu no passado. Isso dificulta vivenciar as
coisas novamente no presente. Hoje nunca é tão bom quanto os grandes tempos por
vir ou aqueles que já aconteceram.
Você
provavelmente veio a acreditar que esta voz que pensa constantemente é “você”,
mas, na verdade, é apenas parte de quem você é. Somos viciados em pensar,Tolle
diz, porque, por nos fazer pensar o tempo todo, o ego nos dá um senso de
identidade. Mas o pensamento contínuo nos impede de simplesmente aproveitar o
momento.
Como nos
libertamos do pensamento compulsivo? Começamos, ao colocar a mente em
perspectiva, por observar o que ela diz e pensa, sendo testemunhas dos mares
ondulantes do pensamento e da emoção que vivenciamos todos os dias. Você, é
claro, terá de continuar a utilizar sua mente pensante para solucionar problemas
e sobreviver, mas, por adquirir alguma objetividade dela e adotando o seu eu
real por trás dela, Tolle diz, dá o passo mais importante em direção à
iluminação.
Quando você
pode ficar quieto e parar a sua mente pensante, se por
apenas um momento, não entra em um estado sonhador ou de inconsciência
profunda.
O oposto
acontece: você recebe uma explosão de apreço pelo presente e por tudo ao seu
redor, e, de repente, sente-se mais unificado.
Uma nova vida,
a do agora
Dada a maneira
como a mente funciona geralmente, acessar o estado do “agora” pode parecer
muito difícil. No entanto, somente o reconhecimento de que ele, de fato, existe
irá nos ajudar a aumentar a quantidade de tempo em que estamos completamente
“despertos”.
Podemos
admitir a nós mesmos que, por exemplo, na última hora, estivemos totalmente
levados por emoções ou pensamentos de preocupação ou arrependimento.
Podemos
admitir que não conseguimos fazer que eles parassem. Toda vez que reconhecemos
que não estamos vivendo no presente, as chances de podermos fazê-lo no futuro
aumentam.
Tolle sugere
para nos envolvermos mais com o “agora” através das rotinas da vida cotidiana:
ao lavar nossas mãos, por sentarmo-nos em nossos carros, ao darmos passos,
respirando — ao sermos conscientes de todos esses movimentos. Se eles são
mecânicos e automáticos, não estamos vivenciando completamente o presente.
A lei básica
de Tolle é que, quanto mais nos opomos à nossa situação atual, mais doloroso é.
Obviamente, se estamos pensando “Isto não pode estar acontecendo”, então o fato
de que está faz disso insuportável.
Esperar e
ansiar pelo dia quando seremos felizes ou prósperos, por exemplo, apenas faz
mais forte a resistência à situação presente. O pensamento de que poderíamos
estar em algum outro lugar, com outra pessoa, fazendo algo diferente pode
tornar a nossa vida em um inferno.
Há alguma
saída? O autor fornece urna solução paradoxal: temos de absolver a situação e
aceitar o seu direito de ser daquela maneira, mesmo se odiamos a situação,
aceitar o ódio como parte disso, mas não continuar dizendo a nós mesmos “Isto
não está acontecendo, não pode ser”
Tolle também fala sobre o
desdém existencial básico que as pessoas têm pelo presente. Ele descreve o
estado normal da mente pensante como “um quase contínuo nível baixo de
desconforto, descontentamento, tédio ou nervosismo — uma espécie de fundo
estático costumeiro”.
Estamos sempre tentando nos afastar da forma
natural do momento presente, seja por diminuí-lo ou por fazê-lo mais excitante,
por meio da bebida alcoólica ou das drogas, ou tendo grandes sonhos para o
futuro ou nostalgia pelo passado.
Sentimentos de arrependimento ou anseio por
algo são criados quando fracassamos em apreciar o presente, que é o único
momento que jamais teremos. Mas, ao nos entregarmos ao que o momento é, sempre
encontraremos maneiras de lidar com o que está acontecendo. Podemos começar a
ver que nossa vida, nosso ser essencial, não é o mesmo que a situação de nossa
vida.
O momento
presente, Tolle nos desafia a considerar, é, na verdade, livre de problemas.
Problemas precisam existir com o tempo; então, quanto mais vivemos no presente,
menos vida damos a eles. Ele nos pede para evitarmos o julgamento sobre
situações, de forma que, ao invés de um evento ser bom ou ruim, ele somente é.
Retenhamos o medo e o ódio por um segundo, e
descobrimos que uma solução surge.
Quando agimos
de um senso profundo de existência, no lugar de nervosamente tentarmos nos
tornar algo, somos libertos do medo.
Paradoxalmente,
esse estado relaxado faz que seja mais fácil termos sucesso nas situações da
nossa vida. Aceitamos as coisas como elas surgem e nos adaptamos rapidamente ao
que são, em vez de ficarmos arrasados quando as coisas não acontecem como
planejamos.
Relacionamentos
de presença
Em um capítulo
sobre relacionamentos iluminados, Tolle observa que “a maioria dos
‘relacionamentos amorosos’ não leva muito tempo para se tornar uma relação de
amor e ódio”.
É considerado
normal que mudemos de repente do amor e da afeição para uma hostilidade brutal e
voltemos ao primeiro novamente; como o dito diz: “ruim com eles, pior sem
eles”.
Acreditamos
que, se pudéssemos somente nos livrar das situações negativas, tudo ficaria bem
— mas Tolle diz que isso nunca acontecerá.
Ambas as
polaridades do amor e do ódio dependem uma da outra, e são meramente “aspectos
diferentes da mesma disfunção”.
Quando estamos
apaixonados, a outra pessoa faz que nos sintamos inteiros, mas o lado negativo
é uma crescente dependência desse indivíduo e o horror de qualquer possibilidade
de perdê-los.
O ego tem uma
necessidade pela inteireza, pela totalidade, mas os relacionamentos amorosos
não são bem a situação para procurar por isso, pois eles nos dão um senso do eu
que depende de algo ou alguém exterior a nós.
Todos carregamos
um acervo de sofrimento dentro de nós que se mostra curado quando estamos
apaixonados, mas o sofrimento ainda está lá e surge novamente, quando a lua-de-
mel acaba.
O propósito
dos relacionamentos reais, de longa duração, Tolle diz, não é nos fazer felizes
ou realizados, é trazer para fora a dor dentro de nós, para que ela possa ser
transformada.
O intento é nos fazer mais conscientes, e, se
pudermos aceitar isso, podemos prosseguir para outro nível, e o relacionamento
florescerá naturalmente, livre das nossas expectativas irreais.
Se nosso
relacionamento atual parece um “drama insano”, no lugar de tentar escapar,
mergulhe ainda mais profundamente nele e aceite o fato. A afirmação de Tolle é
que relacionamentos próximos nunca foram mais difíceis que são agora, mas
também oferecem, possivelmente, as maiores oportunidades para o avanço
espiritual.
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