terça-feira, 21 de abril de 2015

Você não é a sua mente - O poder do aqui e do Agora





Você não é sua mente. O poder do aqui e do agora.
Introdução 
 Bowdon T, B.

"Em vez de apresentar algum esquema grandioso para o sucesso, O poder do agora nos convida a estarmos mais presentes nas minúcias da vida cotidiana, para ver se podemos fazer cada momento significar algo.

O que é o arrependimento senão aquela sensação de que não estávamos mais plenamente presentes em uma situação ou a de que podíamos estar mais “lá” em um relacionamento que agora está perdido?

Algumas formas de doenças mentais envolvem a inabilidade de parar conversas internas. Em contrapartida, alguém em plena saúde mental terá a habilidade de silenciar sua mente e, desta quietude, acessar o estado verdadeiro do ser, que oferece soluções ideais aos nossos problemas.

Embora tenha o estilo da revelação pessoal, comum a muitos clássicos espirituais, O poder do agora parece novo, até mesmo revolucionário, e é um dos livros mais práticos para mudar sua vida de um modo sustentável.

Se você adquirir este livro, assegure-se de lê-lo mais de uma vez, O estilo da escrita é belamente claro, portanto, na primeira leitura, você pode achar que “entendeu a mensagem”, mas ele só é plenamente compreendido quando seus ensinamentos são colocados em prática. 

Uma obra-prima moderna da literatura espiritual, O poder do agora: um guia para a iluminação espiritual foi publicado e alcançou grande sucesso no mundo.

Você não é a sua mente
Nossa civilização é construída nas realizações da mente, Tolle escreve, e muitas delas são extraordinárias. Somos naturalmente propensos a confundir a mente, em seu estado de estar constantemente pensando, como sendo nós.

No entanto, há um “Ser” por trás da mente que é o “eu” real; por se harmonizar com ele, podemos controlar nossos pensamentos e colocar nossas emoções em perspectiva.

Até termos o controle de nossa mente, ela nos controla. A mente tem conversas contínuas com si mesma, que são difíceis de “desligar”. Ela tem muitas opiniões, mas são todas baseadas naquilo que ocorreu no passado. Isso dificulta vivenciar as coisas novamente no presente. Hoje nunca é tão bom quanto os grandes tempos por vir ou aqueles que já aconteceram.

Você provavelmente veio a acreditar que esta voz que pensa constantemente é “você”, mas, na verdade, é apenas parte de quem você é. Somos viciados em pensar,Tolle diz, porque, por nos fazer pensar o tempo todo, o ego nos dá um senso de identidade. Mas o pensamento contínuo nos impede de simplesmente aproveitar o momento.

Como nos libertamos do pensamento compulsivo? Começamos, ao colocar a mente em perspectiva, por observar o que ela diz e pensa, sendo testemunhas dos mares ondulantes do pensamento e da emoção que vivenciamos todos os dias. Você, é claro, terá de continuar a utilizar sua mente pensante para solucionar problemas e sobreviver, mas, por adquirir alguma objetividade dela e adotando o seu eu real por trás dela, Tolle diz, dá o passo mais importante em direção à iluminação.

Quando você pode ficar quieto e parar a sua mente pensante, se por apenas um momento, não entra em um estado sonhador ou de inconsciência profunda.

O oposto acontece: você recebe uma explosão de apreço pelo presente e por tudo ao seu redor, e, de repente, sente-se mais unificado.

Uma nova vida, a do agora

Dada a maneira como a mente funciona geralmente, acessar o estado do “agora” pode parecer muito difícil. No entanto, somente o reconhecimento de que ele, de fato, existe irá nos ajudar a aumentar a quantidade de tempo em que estamos completamente “despertos”.

Podemos admitir a nós mesmos que, por exemplo, na última hora, estivemos totalmente levados por emoções ou pensamentos de preocupação ou arrependimento.

Podemos admitir que não conseguimos fazer que eles parassem. Toda vez que reconhecemos que não estamos vivendo no presente, as chances de podermos fazê-lo no futuro aumentam.

Tolle sugere para nos envolvermos mais com o “agora” através das rotinas da vida cotidiana: ao lavar nossas mãos, por sentarmo-nos em nossos carros, ao darmos passos, respirando — ao sermos conscientes de todos esses movimentos. Se eles são mecânicos e automáticos, não estamos vivenciando completamente o presente.

A lei básica de Tolle é que, quanto mais nos opomos à nossa situação atual, mais doloroso é. Obviamente, se estamos pensando “Isto não pode estar acontecendo”, então o fato de que está faz disso insuportável.

Esperar e ansiar pelo dia quando seremos felizes ou prósperos, por exemplo, apenas faz mais forte a resistência à situação presente. O pensamento de que poderíamos estar em algum outro lugar, com outra pessoa, fazendo algo diferente pode tornar a nossa vida em um inferno.
Há alguma saída? O autor fornece urna solução paradoxal: temos de absolver a situação e aceitar o seu direito de ser daquela maneira, mesmo se odiamos a situação, aceitar o ódio como parte disso, mas não continuar dizendo a nós mesmos “Isto não está acontecendo, não pode ser”

 Tolle também fala sobre o desdém existencial básico que as pessoas têm pelo presente. Ele descreve o estado normal da mente pensante como “um quase contínuo nível baixo de desconforto, descontentamento, tédio ou nervosismo — uma espécie de fundo estático costumeiro”.

 Estamos sempre tentando nos afastar da forma natural do momento presente, seja por diminuí-lo ou por fazê-lo mais excitante, por meio da bebida alcoólica ou das drogas, ou tendo grandes sonhos para o futuro ou nostalgia pelo passado.

 Sentimentos de arrependimento ou anseio por algo são criados quando fracassamos em apreciar o presente, que é o único momento que jamais teremos. Mas, ao nos entregarmos ao que o momento é, sempre encontraremos maneiras de lidar com o que está acontecendo. Podemos começar a ver que nossa vida, nosso ser essencial, não é o mesmo que a situação de nossa vida.

O momento presente, Tolle nos desafia a considerar, é, na verdade, livre de problemas. Problemas precisam existir com o tempo; então, quanto mais vivemos no presente, menos vida damos a eles. Ele nos pede para evitarmos o julgamento sobre situações, de forma que, ao invés de um evento ser bom ou ruim, ele somente é.

 Retenhamos o medo e o ódio por um segundo, e descobrimos que uma solução surge.

Quando agimos de um senso profundo de existência, no lugar de nervosamente tentarmos nos tornar algo, somos libertos do medo.

Paradoxalmente, esse estado relaxado faz que seja mais fácil termos sucesso nas situações da nossa vida. Aceitamos as coisas como elas surgem e nos adaptamos rapidamente ao que são, em vez de ficarmos arrasados quando as coisas não acontecem como planejamos.

Relacionamentos de presença
Em um capítulo sobre relacionamentos iluminados, Tolle observa que “a maioria dos ‘relacionamentos amorosos’ não leva muito tempo para se tornar uma relação de amor e ódio”.

É considerado normal que mudemos de repente do amor e da afeição para uma  hostilidade brutal e voltemos ao primeiro novamente; como o dito diz: “ruim com eles, pior sem eles”.

Acreditamos que, se pudéssemos somente nos livrar das situações negativas, tudo ficaria bem — mas Tolle diz que isso nunca acontecerá.

Ambas as polaridades do amor e do ódio dependem uma da outra, e são meramente “aspectos diferentes da mesma disfunção”.

Quando estamos apaixonados, a outra pessoa faz que nos sintamos inteiros, mas o lado negativo é uma crescente dependência desse indivíduo e o horror de qualquer possibilidade de perdê-los.

O ego tem uma necessidade pela inteireza, pela totalidade, mas os relacionamentos amorosos não são bem a situação para procurar por isso, pois eles nos dão um senso do eu que depende de algo ou alguém exterior a nós.

Todos carregamos um acervo de sofrimento dentro de nós que se mostra curado quando estamos apaixonados, mas o sofrimento ainda está lá e surge novamente, quando a lua-de- mel acaba.

O propósito dos relacionamentos reais, de longa duração, Tolle diz, não é nos fazer felizes ou realizados, é trazer para fora a dor dentro de nós, para que ela possa ser transformada.

 O intento é nos fazer mais conscientes, e, se pudermos aceitar isso, podemos prosseguir para outro nível, e o relacionamento florescerá naturalmente, livre das nossas expectativas irreais.

Se nosso relacionamento atual parece um “drama insano”, no lugar de tentar escapar, mergulhe ainda mais profundamente nele e aceite o fato. A afirmação de Tolle é que relacionamentos próximos nunca foram mais difíceis que são agora, mas também oferecem, possivelmente, as maiores oportunidades para o avanço espiritual.

Eckhart Tolle




Este texto está livre para divulgação desde que seja citada a fonte:
http://dharmadhannyael.blogspot.com.br/
Meus blogs


http://astrologiadevenusemercurio.blogspot.com.br/

https://www.facebook.com/dharmadhannyael

Eu estou no G+ :
Comunidade
https://plus.google.com/communities/111702837947313549512

Haja luz para compartilhar para o bem de todos.
Somos Um-a só consciência.
Este espaço está protegido pelos anjos e por Hermes
Estou neste momento me unindo com o Poder  e a Força da Unidade, com o poder de todos os anjos, querubins, Serafins, Elohim.

Melchizedek, Sandalfon, Metraton,
Gabriel, Rafael, Haniel, Miguel, Camael, Tsadkiel,
Raziel, Uriel,  Samuel
Os anjos seguem na frente abrindo meus caminhos
e me protegendo Com a Justiça Divina.
Amém!




Nenhum comentário:

Postar um comentário