domingo, 25 de novembro de 2012

MEU ENCONTRO COM SANANDA




"MEU ENCONTRO COM SANANDA" - IRMÃ THEDRA

“Agora eu sei! Sei quem Ele é e o que é.
Conheço o Senhor Deus vivo e nada pode
me amedrontar — absolutamente nada”.

"O que significa A.S.S.K?"
É a sigla da Associação de Sananda e Sanat Kumara. Ora, onde consegui esse nome? Há cerca de quarenta anos, o mestre me disse que eu devia conhecê-lo por seu novo nome, Sananda. E Sanat Kumara, tenho certeza que todos vocês sabem a respeito de Sanat Kumara.

Somos chamados de “associados” em vez de discípulos. Sinto que os mestres estão tentando escapar da velha e rígida  ortodoxia e do uso de “palavras da igreja”. Assim, somos chamados de associados. Ele diz: “Se você acredita em mim e segue a lei, você está associado comigo”.

Pode nos dizer um pouco mais sobre a associação e como tudo começou?
Bem, é uma longa história. Muitos anos atrás, quando eu estava atravessando as portas da morte...
(Nota: A Irmã Thedra esteve envolvida num acidente de carro no qual seu automóvel caiu do alto de um aterro. Em- hora ela fosse rapidamente removida para um hospital, os médicos não lhe davam muitas esperanças. Ela sobreviveu, mas passou quase nove meses com
o corpo totalmente engessado.

 Foi informada de que jamais poderia andar outra vez, porque seu quadril tinha sido totalmente destruído. Decidida a voltar a andar, ela passou a maior parte dos dezoito meses seguintes em fisioterapia. Foi quando os médicos lhe disseram que tinha câncer linfático. [Isso é descrito com maiores detalhes em The Papa Book]. Ainda lutando com as suas muletas, ela iniciou uma série de aplicações de radioterapia numa clínica no Canadá. Quando foi informada que o câncer não estava regredindo e que teria de começar outra série de tratamentos ou então morreria, ela se rebelou contra os tratamentos e voltou-se para a sua Fonte de ser).


ESPERAR PELA PARTE MAIOR

...quando eu estava atravessando as portas da morte, e os médicos e todos os meus amigos haviam perdido as esperanças em relação a mim, eu disse para minha Fonte de ser, que habitualmente chamo de Pai: “Sei que, como você me deu o ser, você pode me curar; e se não for possível, estou pronta a partir”.

 Com isso, o ser que eu sempre havia conhecido como Jesus passou através do véu. Ficou ao meu lado, colocou suas mãos sobre mim e disse:
“Vou recuperá-la para que possa ser útil. Você pode ter agora a sua cura completa ou esperar pela parte maior”.

Quando Ele pôs as mãos sobre mim e me deu a escolha de ter uma cura total ou de esperar pela parte maior, absolutamente não tive de pensar sobre a questão. Repondi: “Vou esperar pela parte maior”. Eu sabia instintivamente, pela sua graça, que a parte maior seria minha liberdade eterna — que jamais teria de estar novamente em servidão ou de vir no ventre de uma mulher.

“ALIMENTE MINHAS OVELHAS”

Ora, quando fui instantaneamente restaurada para ser útil, perguntei: “Senhor, o que posso fazer?”.
 E Ele respondeu: “Vá alimentar minhas ovelhas”.

 A seguir Ele me disse seu novo nome, Sananda, que eu devia anunciar para o mundo, e falou:
“Agora seus amigos esquecerão o número do seu telefone e não conseguirão encontrar a campainha da sua porta”. Acrescentou ainda: “lembre-se, eles me crucificaram. Você quer prosseguir?”.

Isso não me aborreceu. Suponham que eles, de fato, me crucificassem? E daí? Eles o haviam crucificado! Agora eu sei! Não tenho mais de pensar. Sei quem Ele é. Sei o que Ele é. Conheço a relação do Senhor Deus vivo e nada poderia me amedrontar absolutamente nada.

Eu lhes asseguro neste momento, quando vocês tocarem, uma única vez, a barra do traje d’Ele, vocês jamais sentirão medo novamente, pois saberão ao lado de quem estão caminhando.

Mas vocês devem andar junto a Ele com passos medidos. Isso significa que devem deixar que Ele os guie, passo a passo, um passo de cada vez, sem tentar se precipitar à frente de si mesmos e da orientação d’Ele.

Agora, de volta para os dias nos quais eu estava sozinha, sem um único amigo. Justamente como Ele dissera, eles haviam esquecido de mim, haviam me abandonado e me perseguido porque eu dissera que havia sido curada por Ele.

Lembrem-se, eu não tinha inimigos. Todos os meus amigos eram “cristãos” pertencentes a igrejas. Eram membros da igreja — alguns deles servindo muito orgulhosamente no conselho diretor, tão orgulhosos de sua humildade [risosi.

Mas depois todos eles estavam apontando acusadoramente o dedo para mim e dizendo: “Muito mau, muito mau, o pobre marido dela gastou milhares de dólares em contas médicas por causa daquele acidente, acho que ela está metida com feitiçaria ou coisa semelhante”. E não acreditaram no que eu estava dizendo.

Quando Sananda falou: “Vá alimentar minhas ovelhas”, eu declarei: “Senhor, não tenho nada com que possa alimentar suas ovelhas. Eu também estou faminta e sedenta pelo conhecimento”. Ele disse: “Vá e eu lhe darei comida para minhas ovelhas e meus servidores irão servi-la”.

Eu tinha uma ótima casa e um ótimo marido, mas até mesmo meu marido havia se voltado contra mim. Ele estava com medo de mim. Não me deixava ler para ele as lindas coisas que o Senhor Deus estava me dando.

Desse modo, o tempo passou e aqueles que haviam sido tocados por Sananda foram trazidos do Leste e do Oeste. Passaram-se vários meses. Como vocês bem podem imaginiar, não aconteceu da noite para o,dia.
SANIDADE, IMPRENSA E ETS

Eles [os guias delaj diziam: “Esquente o bule de café - eles estão vindo do Leste, do Norte, do Sul e do Oeste”. Eram homens, geralmente cientistas, médicos, advogados. Queriam saber o que estava acontecendo, pois eu tinha me tornado um alvo para a imprensa — minha casa estava cheia de pessoas.

Um dia veio um médico que havia sido mandado para ser meu guardião. Por que eu iria precisar de um guardião? Esse médico e sua mulher mudaram-se para a minha casa e a irmã dele veio ver o que estava acontecendo.

Ela era um bom membro da igreja, integrante do conselho, muito ativa e chegou à conclusão que o irmão dela estava totalmente louco e que eu também estava. O médico teve de passar por um teste de sanidade, o que foi mais farinha para o moinho da imprensa.

Agora, retrocedendo um pouco, recebi um telefonema da Estação Naval de Great Lakes, dado pelo serviço de informações da Marinha. Eu deveria com- estivessem dizendo: “Por favor, venha jantar conosco e traga quem você quiser do seu grupo”. Então, acho que aproximadamente sete dentre nós compareceram. Eu não tinha nenhuma idéia do que estava acontecendo, mas sabia que eles me haviam chamado ali para esvaziar meu cérebro.

Ora, vocês estão perguntando, por que motivo eles queriam esvaziar meu cérebro? Porque os irmãos das espaçonaves estavam vindo para minha casa tão naturalmente quanto qualquer um de vocês que estão aqui, e estávamos tendo reuniões.

 Qualquer outra pessoa que também estivesse tendo contatos ou comunicações com eles estava vindo para minha casa, o que chamou a atenção de todos no começo.

Esses irmãos não me fizeram quaisquer perguntas. Eles já haviam me questionado antecipadamente. Vinham geralmente nove deles e tinham um porta-voz. Os outros esperavam até que o mensageiro tivesse transmitido, em particular, sua mensagem para mim. Daí, davam meia- volta e iam embora.

A porta dos fundos da igreja Church of Christ ficava em frente à porta da minha garagem e o ministro esgueirava-se pela porta dos fundos e entrava em minha garagem para escutar nossas histórias. Ora, meus amores, esse foi o começo do fim para ele [risosi.

 Esse pobre pastor disse: “Oh, não sei o que fazer. Minha esposa e o conselho da igreja dizem que eu devo deixar de vir aqui ou abandonar a igreja”. Bem, seria melhor você se decidir logo, irmão, qual dos dois você quer.

SALVAMENTO HORA CERTA
Os repórteres estavam literalmente acampados na soleira da minha porta. Durante esse período, a casa vivia cheia de gente e os policiais estavam do lado de fora monitorando tudo. Eles estavam ficando tão perplexos quanto nós. Todo mundo estava confuso.

Finalmente, um dia veio um irmão que eu não conhecia. Ele disse: “Pensei que você poderia precisar de alguma ajuda”. A imprensa estava muito ocupada. Havia jornalistas de todas as estações de rádio e de jornais estrangeiros em torno da minha casa. Pensei: “Meu Deus, o que está acontecendo?”.

Ele disse: “Fique simplesmente em paz e você descobrirá”. Foi desse modo que ele chegou. Então esse irmão foi até o armário e pegou o melhor casaco que encontrou. Ele sabia exatamente onde pegar aquele casaco e, no entanto, se eu tivesse dito a qualquer uma das senhoras que estavam na casa para pegar o meu casaco. ela teria perguntado: “Onde está ele?”.

 O homem simplesmente sabia. Ele o colocou em torno dos meus ombros e partimos. Isso aconteceu apenas cinco minutos antes que chegasse para mim um mandado de internação por distúrbio mental.

Eu não perguntei: “Quem é você?”. Sabia que ele era um irmão. Eu sabia que estava em boas mãos. Sabia que ele fora mandado! Entrei no seu velho e castigado carro, ele dirigiu alguns quarteirões e estacionou atrás de um supermercado, onde mudamos para um carro novo. Então, eu soube que não teria de me preocupar. Soube que estavam tomando conta de mim. Fui levada a uma residência particular onde permaneci em segurança.

Aconteceram muitas coisas assim. Quando finalmente fiquei sozinha, o Mestre disse:
“Não olhe para trás. Queime suas pontes atrás de você. Não lute por coisa alguma. Tenho riquezas que você nem imagina”. Ora, eu não tinha mais idéia de onde estava indo, mas sabia nas mãos de quem eu estava.
...1mensagem de Sananda [em junho de 1955] no sentido de que eu devia encontrá-Lo no aeroporto O’Hara, perto de Chicago. Ora, nenhum avião comercial havia pousado naquele campo, que era uma plantação de milho. Recebi a mensagem dizendo que deveria estar ali ao meio-dia de 10 de agosto e que eu teria um contato. Eu não pretendia partilhar aquilo com ninguém, pois não me haviam indicado para fazê-lo, de modo que escondi a mensagem em meu bloco de anotações das mensagens de Sananda.
Urna mulher da comunidade budista me procurou. Eu não a conhecia e não sei como sabia a meu respeito. Ela falou: “Gostaria de ajudá-la. Gostaria de ser sua secretária”. Eu disse:
“Eu, com uma secretária? Para que precisaria de uma secretária?”. Ela acrescentou: “Gostaria de datilografar suas mensagens”. Rapidamente enviei uma mensagem para o ‘escritório interior’, para o chefe, e perguntei: “Que devo fazer neste caso’?”. Ele me respondeu que deixasse a mulher fazer aquilo. Então, ela pegou o bloco onde estava a mensagem. Embora eu não tivesse esquecido a mensagem sobre o aeroporto, esquecera que ela estava no bloco. Quando ela voltou, simplesmente colocou o livro sobre a minha mesa e não disse uma palavra acerca desse encontro.
No último dia de julho, meu telefone começou a tocar. Eles perguntavam: “Podemos encontrá-la no aeroporto’?”.
“O que’? Encontrar-me onde? Não vou a lugar algum”, embora soubesse muito bem sobre o que eles queriam dizer.
Eles falaram: “Bem, escutamos que você tem um compromisso de encontrar um homem do espaço no aeroporto”.
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UM ENCONTRO COM SANANDA
Seis meses antes de deixar a casa, eu havia recebido uma...2“Ora, é um lugar público e não posso dizer-lhes que não podem ir. Não tenho nada a ver com isso. Se vocês estiverem lá, tudo bem (mas espero que não estejam)”. De qualquer modo, eu não tinha nenhuma idéia quanto ao que iria acontecer.
Assim, fui para o ponto exato que foi determinado e havia três outros carros ali. Recebi a mensagem: “Não, neste ponto não. Fica num caminho muito movimentado”. Eu devia ir para a estrada do meio, que divide os dois campos. Havia grandes cercas de arame em cada lado dessa estrada e minhas instruções eram que eu fosse para o ponto na metade da estrada. Eu parei e todos eles surgiram diante de mim. Abriram seus baús e pegaram comida de piquenique galinha frita, melancia, coisas assim.
Bem, antes de sair de casa, eu tinha feito dois sanduíches e trazia uma garrafa de suco de uva. Eu não tinha idéia de partilhar ou não partilhar, mas eles faziam refeições suntuosas em seus próprios carros.
Quando desci do carro, vi com o canto dos olhos (lembrem-se, havíamos seguido pelo menos 1,5 quilômetro por uma estrada cercada e perfeitamente reta) uma figura repentinamente vindo pela estrada. Tinha mais de 1,80 m de altura e era o homem de melhor aparência que eu já vira. Os outros homens presentes estavam com ternos largos que lembravam sacos e chapéus de palha, que estavam na moda na ocasião. Mas esse homem estava com um chapéu de feltro macio e vestia o mais belo terno castanho claro que eu já havia visto na minha vida, quase da cor das folhas do outono. Trazia a camisa aberta no colarinho e calças feitas por alfaiate.
Enquanto ele caminhava em... meio às pessoas presentes, uma mulher se aproximou, tocou meu ombro e falou: “Cuidado, esse homem é maluco”Naquele momento, os outrosêstavam comendo e nem sequer ollaram. Não se importavam se ele era louco ou não.
Fui para o meu carro e peguei um prato de papel com um sanduíche e um copo de suco de uva. Perguntei: “Gostaria de um sanduíche ou de algo para beber?”.
Ele respondeu: “Não, obrigado”.
Perguntei: “Tem certeza de que não gostaria de beber alguma coisa?”.
Ele disse: “Não, obrigado. Qual seria a vantagem de pegar a sua comida se não estou com fome?”.
Agora, este é o ponto que me parte o coração. Eu me virei para pedir a meu amigo que desse ao homem uma fatia de melancia gelada, e antes que eu dissesse qualquer palavra ele se foi! Simplesmente desapareceu! “Onde ele foi? Onde ele foi?”. Eu me perguntava. “Ele foi embora! Foi embora e não me levou com ele! Por quê? Por quê?”. Tentem imaginar uma criança perdida na floresta, chorando em meio à escuridão da noite.
Fiquei sentada ali com o coração partido, sem que ninguém prestasse a menor atenção, porque todos estavam ocupados comendo. Eles não pararam de bater papo, simplesmente continuaram a matraquear. Pensei, oh, se ao menos eles ficassem quietos! Meu coração está sangrando e eles simplesmente não se importam.
Finalmente alguém disse:
“0k, pessoal, temos de partir agora. Tenho muito que dirigir esta noite. Sou um ministro ortodoxo e tenho de voltar a meu...1rebanho”. Ele estava aborrecido porque parecia que haviam sido enganados.
Eu disse: “Esperem um minuto! Não pedi a nenhum de vocês para vir aqui hoje. Vocês pensam que foram enganados?”.
Um deles respondeu: “Oh, não, os irmãos do espaço sabem que estivemos aqui. Quando chegar o momento de aparecerem, eles o farão”.
Fui para casa, corri para o meu quarto no andar de cima e chorei até não poder mais. Estava chorando porque tinha sido abandonada por Sananda. Ele, então, me falou com a mais doce das vozes: “Agora que você gastou sua energia chorando, pegue o seu lápis e escreva o que eu lhe digo, para que você possa ter um registro escrito disso”. E a mensagem era esta:
“Fui eu, Sananda, que vim até você e as pessoas em sua companhia hoje na beira da estrada, sem que você ou os outros soubessem. Ora, se eu tivesse vindo como um cavaleiro numa armadura reluzente ou um homem do espaço, todos eles teriam corrido para darme comida e bebida. Mas, para você todos eles são iguais o homem do espaço, o cavaleiro na armadura reluzente ou o louco. Só você pensou que até mesmo um homem louco poderia estar faminto ou sedento.”
Agora, para terminar essa história, eu me adiantarei mais uma vez para aqueles últimos dias em Chicago. O irmão tinha me tirado de minha casa em Chicago e me levado para um local secreto. Cinco dias mais tarde, depois de me esconder dos repórteres que estavam prontos a me fazer em pedaços, a próxima coisa que eu soube é que estava a caminho de Los Angeles. Depois eu deveria ir para as monta-
70 MEU ENCONTRO COM SANANDA.... nhas dos Andes peruanos, para cinco anos de treinamento.
[Nota: após passar alguns dias nessa casa segura, ela recebeu instruções de ir para Los Angeles, onde estaria a salvo tanto da imprensa quanto do mandado de internamento. Segue-se uma nota que a Irmã Thedra deixou en seus registros descrevendo aquele período].
SETEMBRO DE 1955
LOS ANGELES, CALIFÓRNIA
Sanat Kumara falou comigo, ordenando que eu fosse para o alto deserto, para a terra árida, sustentar a Luz para um trabalho que deve ser feito. Onde?, perguntei. Mais tarde, durante meus preparativos para a partida, fui informada que seria em Prescott, no Arizona.
Cheguei pela Greyhound em 31 de outubro de 1955, já de noite. [Nome omitido] encontrou-me na rodoviária. Mais tarde encontrei outros ali. Recebera instruções de dizer-lhes que eu estava a caminho da América do Sul. Nenhum de nós sabia que os outros estavam vindo. Todos nos maravilhamos com esse encontro.
[Nota: essa reunião incluiu as cinco pessoas que deveriam ir para a América do Sul com a Irmã Thedra. Todo esse episódio é uma outra história, igualmente fascinante.]
Após cinco anos de treinamento no alto das montanhas dos Andes sul-americanos, Irmã Thedra foi informada que deveria retornar aos Estados Unidos, onde começaria a divulgar os ensinamentos. Ela voltou àquele país em 1961 e em 1962 foi instruída a ir para Monte Shasta. Durante os três anos seguintes, continuou a divulgar os escritos originais que trouxera consigo da América do Sul.2... Em 1965, Sananda disse-lhe que ela devia adquirir a terra e a estrutura parcialmente construída que se tornaria a Casa do Portal. Embora e4a hão tivesse um único centavo,,foi em frente e assinou os papéis para iniciar o processo de compra da propriedade.
Quando chegou o dia em que o pagamento deveria ser feito, no final da tarde, quando faltavam apenas duas horas para se encerrar o prazo de pagamento, a quantia chegou pelo correio, mandada por um homem que simplesmente declarou: Sananda disse que essa quantia era necessária.
Desse modo, a Casa do Portal foi estabelecida em Monte Shasta e ali foram recebidos os escritos que faltavam. Durante os vinte e três anos seguintes, Irmã Thedra proporcionou conselhos e orientação àqueles que a procuravam e centenas de milhares de cópias dos escritos e manuscritos foram difundidos por todo o mundo para aqueles que os solicitaram.
Ela havia sido informada que não deveria fazer publicidade, devefia simplesmente tornar a Palavra disponível para aqueles que a solicitassem. Sananda havia contado a ela que, quando as pessoas estivessem suficientemente sequiosas pela Palavra, elas a encontrariam, e foi o que fizeram.

Ela contou que, após vinte e seis anos, sem dúvida esperava passar o resto de sua vida lá em Monte Shasta. Em fevereiro de 1988, porém, Sananda disse-lhe que se preparasse para mudar à Casa do Portal e, sem hesitar, ela fez os preparativos. Em abril de 1988, havia se estabelecido em Sedona, sobre o que Sananda limitou-se a dizer: “E hora de abrir o portal das Pedras Vermelhas”.

Associação de Sananda e Sanat Kumara
Desde a morte da Irmã Thedra, em junho de 1992, a publicação A Call to Arms tem sido editada com periodicidade irregular, usualmente a cada três ou quatro meses. Recentemente, muitas pessoas escreveram para o A.S.S.K. (Associação de Sananda e Sanat Kumara) a procura do informativo, que há meses não recebiam. Vou explicar porque isso vem acontecendo.

Por mais que todos nós estejamos ansiosos para receber mais informações provenientes daqueles de maior conhecimento, também compreendemos que o processo de despertar espiritual é passo a passo e não pode ser apressado (inclusive no caso dela).

 O despertar não é algo instantâneo; antes, cada um tem permissão de despertar em seu próprio ritmo, de modo a permanecer em equilíbrio.

Após a transição da Irmã Thedra, nós aqui no A.S.S.K. sentimos intensamente que ela estava iniciando esse processo de reajuste à vida nas dimensões superiores e que, depois disso, iniciaria sua preparação para o trabalho que devia ser feito. Percebemos que esse processo exigiria um certo tempo.

Para realizar esse objetivo, nós deliberadamente estendemos o intervalo entre as edições, para dar à Irmã Thedra o tempo necessário para completar seu processo e sua preparação para o trabalho futuro. Nenhum de nós, do A.S.S.K., sabe quando esse trabalho será retomado. Assim, como acontece com vocês, todos nós estamos tendo de cultivar a paciência.

JÁ COMPREENDEU O QUE FOI DADO?

Nesse ponto, o que nos vem à mente é algo que a Irmã Thedra costumava dizer quando alguém eslava impaciente por informações adicionais:
“Você já leu e compreendeu tudo o que lhe foi dado? Já colocou em prática tudo o que foi dito? Se não fez isso, ria melhor você terminar o e está no seu prato antes de pedir mais “.

Sananda declarou muitas vezes: Vocês recebem na medida que estão preparados”. O que estava Ele nos dizendo realmente? Nós nos limitamos ler tudo de unia vez e simplesmente ignoramos o que não compreendemos? Ou voltamos início e tentamos compreender o que eles tão bondosamente nos deram?

Quanto a mim, pelo menos, com frequência me pergunto fiz tudo o que podia por meu próprio esforço ou se de algum modo estou esperando que Ele faça por mim.

Será que coloquei em prática aquilo que já foi dado ou estou simplesmente lendo as palavras e querendo mais? Como colocar em prática aquilo que não compreendemos plenamente?

A própria fundação, sobre a qual se baseiam todos esses ensinamentos, é que existe uma única Fonte de onde toda a vida se origina. Podemos chamá-la como desejarmos, ela simplesmente é a Fonte de toda a vida.

Uma vez que cada um de nós é um ser vivo e um conhecedor do que chamamos vida, então a vida que nós somos e sentimos está vindo a cada instante, diretamente dessa Fonte.

Precisamos compreender que, embora Sananda e os outros irmãos mais velhos tenham sua existência em dimensões da vida que estão atualmente além a nossa compreensão, a vida que está dentro de cada um deles vem diretamente da mesma Fonte, que está dentro de cada um de nós. É por esse motivo que eles se referem a si mesmos simplesmente como nossos “irmãos mais velhos”.

Uma vez que a própria vida não é algo separado ou exterior a nós, do mesmo modo, tampouco, vivemos fora dessa Fonte. Estamos dentro dela, em cada instante, e ela está dentro de nós. No entanto, simplesmente esquecemos nossa unicidade, esquecemos nossa Fonte.

O processo de despertar é ir para dentro de nossas próprias vidas e verdadeiramente compreender a nossa conexão individual e a nossa unicidade com a Fonte desta vida que conhecemos.

Isso é algo que podemos fazer sem necessidade de esperar por mais mensagens, pois neste momento está no interior de cada um de nós. Talvez se todos nós déssemos um pouco de atenção a isso enquanto estamos esperando, estaríamos mais bem preparados para receber o que está por vir.


* EXTRAÍDO DA PUBLICAÇÃO NORTE-AMERICANA A CALL TO ARMS
MUITAS DAS PESSOAS QUE NOS ESCREVEM OU QUE PASSAM PELO A.S.S.K. PERGUNTAM SOBRE A FASE INICIAL DA VIDA DA
IRMÃ THEDRA — DE QUE MODO ELA INICiOU ESSE TRABALHO E COMO COMEÇOU A CONVERSAR COM SANANDA E OS OUTROS
IRMÃOS, COM OS QUAIS SE COMUNICOU AO LONGO DOS ULTIMOS QUARENTA ANOS.
IRMÃ THEDRA JAMAIS QUIS QUE ALGUÉM DIRIGISSE A ATENÇÃO PARA A VIDA DELA, SENTINDO QUE ELA PRÓPRIA ERA APENAS UM
MENSAGEIRO E QUE A IMPORTÂNCIA REAL ESTAVA NA MENSAGEM. NO ENTANTO, DURANTE UMA REUNIÃO EM MONTE SHASTA, EM
AGOSTO DE 1986, ELA EFETIVAMENTE FALOU SOBRE ALGUNS DOS ACONTECIMENTOS, QUE SÃO A RAIZ DE TODO O RESTO.
UMA VEZ QUE ESSAS CONVERSAS FORAM GRAVADAS, PENSAMOS QUE PODERÍAMOS IMPRIMIR PORÇÕES DOS TEXTOS TRANSCRITOS
PARA DAR A TODOS vocÊs UMA IDÉIA DE ALGUNS DOS ACONTECIMENTOS QUE CONDUZIRAM AO TRABALHO QUE ELA EMPREENDEU.
LEMBREM-SE, POR FAVOR, QUE A MAIOR PARTE DOS ACONTECIMENTOS DESCRITOS NESTE ARTIGO ACONTECEU ANTES DOS CINCO
ANOS DE TREINAMENTO DE IRMÃ THEDRA NO ALTO DAS MONTANHAS DA CORDILHEIRA DOS ANDES, NA AMÉRICA 00 SUL, E
ANTES DE SUA INICIAÇÃO NA IRMANDADE DOS SETE RAIOS E NA ORDEM DA CRUZ ESMERALDA.
64 MEU ENCONTRO COM SANANDA

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