sexta-feira, 13 de março de 2015

CONSERVAÇÃO DAS NOSSAS FORÇAS MENTAIS


                                                           
                                                              


CONSERVAÇÃO DAS NOSSAS FORÇAS MENTAIS

Postado por DharmadhannyaEL

Um dos principais meios para mantermos e aumentarmos juntamente as nossas forças físicas e mentais consiste na educação do corpo e da inteligência, se não quisermos fazer uma só coisa ao mesmo tempo;

 em outras palavras, pôr todo o esforço mental necessário ao cumprimento de um ato só e deixar de lado qualquer outro pensamento ou intenção que possa subtrair uma parte da energia de que necessita o primeiro.para cumprir-se.

O corpo não é senão a máquina usada pela inteligência. Se o corpo é fraco, o poder do nosso espírito malgastar-se-á, na sua maior parte, ainda que não seja senão para contrapor-se à nossa fraqueza física.

Nestas condições, a inteligência se acha no caso do operário que se vê obrigado a trabalhar com ferramentas más, e quase sempre a imperfeição das ferramentas acaba por malgastar e até destruir inteiramente as energias do trabalhador.

A força do corpo, aliada à da inteligência, constitui a pedra angular de toda a felicidade humana e de todo o triunfo.

 O corpo fraco, constantemente embriagado, drogado só poderá gozar prazeres mesquinhos ou ainda, talvez, nenhum, ficará na inércia mental e vampirizado, sendo que o nosso corpo pode ser um armazém ou depósito de energias para o porvir. A cólera, a intemperança, a desarmonia, a mágoa, ambição,  inveja fragilizam o corpo e a mente.

O comer e o dormir são dois meios magníficos para a aquisição de forças ou, por outras palavras, para o fortalecimento do nosso espírito. Quando estamos assim fortalecidos, gozamos em nossos passeios, em nossos negócios, em qualquer tipo de esforço que fazemos.

 O que nos cumpre desejar, antes de tudo, é conhecer o modo de conservar a maior quantidade possível dessas forças, enquanto estamos despertos e ainda aumentá-las, pois não há dúvida que elas constituem um verdadeiro valor comercial, que se converte, finalmente, em dinheiro.

 O corpo fraco ou gasto não é bom para entregar-se a negócio nem a prazer, e todo negócio deve ser feito com o maior gosto para que se converta num prazer.

 Um filósofo antigo disse estas palavras: “Aquilo que quiseres fazer, faze-o sempre com todas as tuas forças.”

Não nos convém, porém, pormos toda a nossa energia nos atos de furor e cólera, pois isto, em realidade, seria um desperdício de força.

 Além disso, importa-nos ter sempre presente que, em todos os atos da nossa vida, até mesmo nos mais insignificantes, cumpre-nos fazer uso das nossas energias com método, precisão e amor, não gastando maior quantidade do que o próprio ato necessita; numa palavra, há de ser o nosso guia o poder de concentração.


Um velho mineiro disse ao iniciante: “Rapaz, pões demasiada força nas tuas mãos para esse trabalho e te fatigarás em excesso; conseguirá a mesma coisa com menos força é mais inteligência.”

Refletindo, depois, nesta observação, cheguei a convencer-me de que até o trabalho grosseiro da pá em uma mina exige a cooperação da inteligência e dos músculos, a primeira para dar a estes últimos a melhor direção, a fim de fazer mais trabalho com menor esforço.

Todo pensamento, toda idéia é uma coisa feita de substância invisível. Assim, pois, quando pensamos, gastamos uma certa quantidade das forças do corpo.

Ainda quando nos acharmos nesse estado especial que qualificamos de “momentos de lazer”, estamos gastando desta força. Se, enquanto executamos um ato físico, pensamos em qualquer outra coisa, é certo que gastamos inutilmente uma parte da nossa força espiritual.

 Ao sentirmo-nos picados pelo espinho de uma flor, naturalmente exprimimos o desejo que emitimos em forma de substância espiritual, de arrancar imediatamente o referido espinho e não fazemos outra coisa senão ir em busca do meio mais adequado para satisfazer este desejo.

Todo movimento de impaciência espiritual, ‘ainda que seja muito pequeno, nos custa o gasto inútil de certa quantidade de força. Se um dia, na metade do passeio, nos sentirmos cansados, fatigadas as pernas de andar,

enquanto o nosso cérebro tem estado trabalhando, abstraído ou imerso nos seus planos  ou projetos, e imediatamente deixarmos de pensar em tudo isso, pusermos toda a atenção da nossa mente e todas as nossas forças nas pernas e nos pés, ficaremos certamente surpreendidos ao notarmos que já não estamos tão fatigados e que o cansaço desapareceu.

 Isto porque todo ato físico custa um esforço espiritual, da mesma forma que toda idéia e todo pensamento exigem um certo gasto de força física. Se pensamos em outras coisas enquanto estamos passeando, não há dúvida que, ao mesmo tempo, lançamos as nossas forças em duas direções diferentes.

Ninguém pensará, com efeito, que um acrobata pode subir com ligeireza por uma corda, se não puser toda a sua força e inteligência no ato que vai realizar; ou que um orador cause profunda impressão num auditório, fazendo girar ao mesmo tempo, por exemplo, um maquinismo.

E, entretanto, em muitos dos nossos atos, nos sobrecarregamos, inconscientemente, com pensar numa coisa, enquanto estamos fazendo ou procurando fazer outra.

 Se subimos uma colina e continuamente olhamos com impaciência para o cimo dela, desejando já estar nele, bem depressa nos sentiremos cansados.

Se, pela imaginação, nos figuramos já perto do alto, e, em realidade, estamos, não obstante, muito embaixo da colina, a força que lançamos para cima do monte, subtraímos do pobre corpo que, penosamente, há de ir-se arrastando para cima.

 Se, porém, em vez disso, procuramos reter toda essa força em nosso corpo e a concentramos em cada um dos nossos passos, subiremos muito mais descansadamente a encosta, pois, deste modo, teremos levado todo o nosso poder àquelas partes do nosso corpo, às pernas, que, para galgarmos a colina, mais careciam desse poder.

 Quando concentramos todas as nossas energias em cada um dos nossos passos, andamos sem fatigar-nos tanto e até achamos na jornada certo prazer que nos faz esquecer, ao mesmo tempo a perturbação do nosso espírito, originada pelo desejo impaciente de chegarmos quanto antes ao cimo da colina.

A observância,, desta lei, em cada um dos atos da nossa vida, manter-nos-á sãos e fortes. Se quisermos esquecer as nossas dores, os nossos desenganos, a nossa pena pela perda de qualquer coisa que nos é cara, concentremos com persistência toda a nossa força espiritual em outra coisa, e absorvidos inteiramente por ela, nos alegraremos, esquecendo-nos daquilo que nos atormentava.

É esta uma das possibilidades da mente, e é grande mérito que cada um de nós procure alcançá-la, porque pode ser facilmente obtida só pela prática da concentração.

Para isso, nada mais temos que fazer do que pôr toda a nossa inteligência na execução de todas as coisas, ainda daquelas que consideramos triviais e desprezíveis, e cada segundo que dedicamos a esta prática da concentração mental nos aproximará cada vez mais do resultado que desejamos.

Cada esforço que fazemos neste sentido aumenta pelo menos um pouco do nosso poder total ou mesmo a quantidade de poder de que necessitamos para a execução das coisas que estamos fazendo. Este átomo de energia com que, por meio da concentração, aumentamos o nosso poder total, nunca é perdido:

a cada momento carecemos do seu auxílio para a boa resolução dos nossos assuntos ou negócios, como necessitamos de que a nossa energia se mantenha livre de distrações ou de que não se ocupe de outras coisas, enquanto estamos fazendo o ajuste das nossas contas.

O que, primeiramente, temos que averiguar é se possuímos a faculdade de concentrar toda a nossa energia mental na execução de um só ato.

Importa-nos saber se somos capazes de dar três nós no cordão do nosso sapato, pondo nesse ato todo o nosso espírito, sem que qualquer outra idéia, senão a dos nós, venha distrair-nos.

 Muitos homens dizem: “Eu posso dar um laço perfeito no cordão dos meus sapatos e, ao mesmo tempo, pensar em muitas outras coisas”. É muito possível que assim seja, mas trata-se de saber se somos ou não capazes de dar três nós no cordão, sem pensar em outras coisas senão nesses nós.

Se somos incapazes disto, é que a nossa inteligência caiu já no hábito de pensar ou de pensar em muitíssimas coisas ao mesmo tempo, e isto acaba por fazer-nos perder a faculdade ou poder de concentrar as nossas forças mentais numa só idéia durante dez minutos consecutivos.

Não tenhamos isto por coisa de pouca monta. Aprendamos a concentrar nosso poder na execução de um ato e conheçamos também como encaminhar todas as energias da nossa mente e todas as nossas forças para a realização de cada um dos atos da nossa vida.

 Saibamos pôr todo o nosso espírito com a concentração em cada um dos atos que executamos, evitando que a mente vá com facilidade de uma coisa para outra, e assim chegaremos a conhecer, um dia, o modo de levar a corrente total nosso poder à nossa conversação enquanto falamos;

 à nossa destreza enquanto trabalhamos com ferramenta, à nossa voz enquanto cantamos, aos nossos dedos quando temos de executar com eles algum trabalho delicado, ou a qualquer outro órgão ou função, no momento preciso em que os exercitamos.

 Talvez se diga que, em último resultado, tudo isso não é outra coisa mais do que ser cuidadoso. E é verdade. Muitos ignoram, não obstante, o modo de chegar a adquirir essa preciosa virtude que consiste em pôr toda a atenção no que se faz.

 Vemos todos os dias, na rua, gente que anda, pondo nas suas pernas a menor quantidade de força que é possível, enquanto a sua inteligência vai traçando planos ou concebendo desejos e aspirações para avançar depressa no caminho da fortuna.

 E logo essas pessoas estranham o ter tido esquecimento, o haver cometido numerosos erros e até de haver olvidado pequenas minudências nos seus negócios, as quais nem por serem pequenas eram menos indispensáveis, sentindo-se como estonteadas e não ágeis como desejavam.

Pode ser que esta manhã mesmo tenhamos que realizar alguma entrevista importante acerca de um assunto de grande interesse para nós, com um homem de negócios astuto e muito hábil, que tenha mais força ou maior conhecimento e poder do que nós e possa confundir-nos com as suas tretas e enganos.

 Não necessitamos, neste caso, até do último e mais insignificante átomo da nossa força para lutar contra ele?
Cultivando em nós esse poder de concentrar toda a nossa força num só ato, educamos, ao mesmo tempo, o nosso espírito na faculdade de passar de um objeto a outro diferente, quando é preciso toda energia da nossa mente.

 Por meio dessa faculdade, podemos também levar a nossa mente de um estado de perturbação que lhe seja prejudicial, ao gozo de um grande prazer, e ainda esquecer uma forte dor, entregando-nos a algum trabalho agradável.

 A dor, a perda de algum bem, os desenganos e desalentos enfermam e matam a não poucas pessoas, por não saberem livrar deles o seu espírito.

Dizemos algumas vezes a uma pessoa que está triste ou aflita: “Deves esquecer isso e pensar naquilo”, mas não lhe damos nunca os meios pelos quais pode repelir da sua mente a idéia que a tortura e aflige.

As crianças de inteligência fraca e os idiotas não têm força de compressão suficiente nas mãos. Há escolas especiais, onde tais crianças aprendem a segurar com ambas as mãos uma barra por cima da cabeça e, logo, a ir-se levantando, pouco a pouco, pelos ombros, até deixar-se resvalar por um plano inclinado, requerendo-se, quase sempre, muitas semanas de exercício antes que consigam realizá-lo com desembaraço.

A inteligência fraca não terá nunca poder para levar toda a sua energia  ou força, por assim dizer, pela mão, para dirigí-la unicamente à execução de um só ato num tempo dado. essa carência de poder pode apresentar-se em cada um, com maior extensão, em todos os graus da fraqueza mental.

Todo ato de impaciência, por pequeno que seja, custa-nos um dispêndio inútil de forças físicas e mentais; como quando puxamos com força excessiva para desatar um nó, ou então como quando, para que se abra ante nós uma porta que está fechada, puxamos com toda a fúria o cordão da campainha e ficamos com ele na mão.

Se faço girar uma roda com um braço só, ao fim de algum tempo terei esgotado toda a força deste músculo. Se paro de dar voltas com o braço e ponho na roda um pedal, e dou voltas à roda com o pé, é natural que deixarei descansar o braço e, pouco a pouco voltará a recobrar as suas forças; desta maneira, poderei, sem fadiga, dar voltas à roda com o mesmo braço, em períodos alternados. Lei semelhante rege o espaço mental, em todas as suas ordens.

Dizemos, às vezes, que estamos absorvidos por algum assunto, especial propósito ou desejo; vivemos nele e para ele unicamente, por assim dizer; não nos é possível deixar de pensar nele um só instante.

Chegaremos, deste modo, a ver o assunto com mais clareza? Não faremos, deste modo, pelo contrário, que o nosso espírito ou o nosso pensamento se turve cada vez mais?

 Não estamos, por assim dizer, a mover sempre essa roda com o nosso músculo mental (o cérebro) até esgotá-lo, e não nos ocorre sempre o mesmo conjunto de idéias?

Que é, pois, necessário? — Dar ao cérebro algum descanso! Como? — Aprendendo a levar toda a nossa força mental para outro assunto. Se quando estou muito cansado posso sentar-me e tagarelar durante uma hora com alguém que me seja simpático, é muito certo que descansarei;

descansaria melhor ainda se ficasse só, ainda que tivesse alguma coisa em que me ocupar, pois, deste modo, terei descansado e recuperado todas as minhas forças, apesar de ter havido gasto de energias.

 Toda a nossa força espiritual foi reconquistada, graças àquela palestra ou aquele labor, desviando-se da idéia ou trabalho que havia ocasionado a sua fadiga e difundindo-se por caminhos diferentes.

Todas as nossas funções mentais repousam e se restauram por si mesmas. Dar a cada uma das circunscrições do cérebro o necessário descanso, depois de um labor fatigante, é o mesmo que o pôr em condições de reconstruir as suas forças e até com elementos mais sólidos do que antes.

A conversação é um dos meios para desviar a nossa mente de uma séria determinada de idéias ou pensamentos. Podemos conseguir a mesma coisa, em alguma ocasião, sem auxílio de alguém?

 Podemos, por nós mesmos, desviar a nossa mente de um assunto para dirigi-la a outro diferente? Podemos passar de uma ação a outra ação? Da idéia de como havemos de construir a nossa própria casa, podemos passar ao ato insignificante de aparar um lápis, sem que entretanto, a idéia da construção deixe de preocupar-nos ainda nas suas mínimas particularidades?

 Numa palavra, somos capazes de aparar um lápis, durante o espaço de seis segundos, sem pensarmos absolutamente em qualquer outra coisa? Se podemos fazer isso, se somos capazes do que acabo de dizer, é que temos feito grandes progressos em nosso poder de concentração, não pondo em cada um dos nossos atos mais do que aquela quantidade de forças que é necessária, reservando para nós todas aquelas outras energias que não são necessárias para o cumprimento de um ato determinado.

 Se podemos fazer isso, é que participamos já do maior poder que no universo existe, não somente para fazer--nos a nós mesmos cada dia mais felizes, senão também para poder realizar tudo o que temos que fazer e fazê-lo sempre com a maior perfeição. Deste modo, podemos dizer que somos donos da nossa inteligência.

Se, num estado de profunda tristeza, logramos, ainda que seja só por um segundo, levar toda a energia da nossa mente ao ato de prender uma agulha em nossa roupa, ter-nos-emos aliviado, pelo menos durante aquele tempo, da nossa dor e, além disso, naquele segundo apenas teremos ganho um átomo que seja de potência concentradora.

 Pôr-nos-emos, assim, a caminho do mais absoluto domínio da nossa mente, enquanto hoje, em muitos homens, dominam os caprichos da sua mente.

Estes são o mesmo que cataventos, que giram em todas as direções ao menor sopro da brisa, sem estar firmes, uma hora sequer, num determinado intento ou num propósito que tenha talvez transcendental importância na sua vida.

 Temos que tratar, a todo momento, de desviar a nossa mente do estado de desespero, desagrado ou irritação em que um sucesso qualquer nos haja ferido, como um insulto, uma palavra pesada de um amigo, uma nota ofensiva dc um inimigo ou talvez uma simples idéia passageira.

 Gozaríamos incomparavelmente de muito maior alegria se soubéssemos sempre esquecer o que nos foi desagradável. Retendo-o constantemente de memória, quer se trate de aborrecimentos por dúvida, rivalidade pessoal ou coisas de certo valor, enfraquecemos o corpo e a mente e, debilitando as nossas forças físicas e espirituais, diminuímos também o nosso poder para resistir à dor.

Conturbar o espírito é o mesmo, exatamente, que turvar a água. Não necessitamos pois, de outra coisa senão do poder de fazer voltar essa água à sua limpidez primitiva.

 O espírito inquieto, a mente angustiada por uma grande e penosa ansiedade, abrem literalmente cm nossas forças uma sangria mortal. Sermos capazes dc olvidar, de volver o nosso espírito para um estado mais pacífico e alegre, é o mesmo que fecharmos a referida sangria, isto é, recuperarmos as forças perdidas.

Eis aqui um resumo das vantagens e dos benefícios que derivam de poder e saber fixar a totalidade da nossa força mental no cumprimento de um só ato.

Em primeiro lugar, quando colocamos um prego na parede com todo cuidado e precisão que isto exige, podemos estar certos de que o prego ficará perfeitamente cravado.

Em segundo lugar, enquanto fazemos esta operação, pondo nela toda a atenção devida, deixamos em descanso algumas das outras circunscrições mentais, e é o melhor modo de prepará-las para que entrem logo em ação.

Em terceiro lugar, concentrando toda a força necessária no ato de colocar o prego, enfiar a agulha ou pegar a tesoura, se assim fizerdes apenas por dez segundos, vos será aumentada, ao menos numa pequeníssima parte, vossa potência de concentração e o seu poder educativo.

Em quarto lugar, isto acrescerá a nossa capacidade de achar prazer e gosto em todas as coisas que podem dá-la, quer com referência às coisas do corpo, quer com as puramente intelectuais.

 Pondo inteligência nos músculos, acharemos grande prazer no exercício destes. Tal é o segredo de toda graça no movimento, de toda elegância nos gestos e ademais.

 O dançarino de maior sedução é aquele ou aquela que sabe pôr mais desenvoltura nos músculos, ao mesmo tempo que sabe esquecer todas as outras preocupações e fica inteiramente absorvido pela dança que executa e pela expressão dos sentimentos que o mesmo trata de demonstrar.

Por meio de um exercício idêntico podemos continuamente aumentar o nosso poder mental, o nosso poder de ação e vontade, assim como o domínio absoluto sobre a nossa mente.

Fala-se do amor universal, como capaz de dar ao homem a maior soma de felicidade que é possível. Mas esse amor universal não deve estender-se às coisas e aos atos não menos que às pessoas?

Na nossa luta pela vida, podemos errar frequentemente e até pecar contra as leis ou faltar a elas, pecar contra o corpo e contra a alma, muitas vezes, apesar de dirigirmos todos os nossos esforços para o bem.

Podemos abusar do corpo físico e da inteligência, quer na prática de uma boa ação, quer cometendo uma iniquidade; o castigo do abuso cometido é sempre o mesmo.

 Muitas vezes dizemos: “Não sei repelir da minha mente tal ou qual idéia, enquanto faço tal ou qual coisa”, ou então: “Tenho que fazer uma infinidade de coisas muito às pressas.”

 Num e noutro caso, o resultado é o mesmo: — não podemos fazer nada bem. As leis da nossa existência e da nossa sorte nada têm que ver com o número das coisas que temos de fazer com mais ou menos pressa.

O que temos de procurar, antes de tudo, é a aquisição do poder especial de concentrar o nosso espírito num só ato determinado, pois cada ano que passamos em estado de inconsciência torna mais forte em nós o hábito prejudicial de malgastarmos as nossas forças em todas as direções, até vermos a nossa existência inteiramente perdida.

Desejemos esse poder, peçamo-lo com energia e constância.
A concentração da nossa potência mental é uma qualidade do
espírito e se acha, por conseguinte, nos elementos naturais.
Abramos-lhe todas as portas da nossa mente e, gradativamente,
a iremos alcançando.

Sempre, ou o mais freqüentemente possível, pensemos na palavra concentração. Uma palavra é o símbolo de uma idéia. Fixemos na nossa mente, ainda que seja por poucos segundos, uma idéia, e nos poremos, por meio dela, em comunicação com a corrente universal das forças construtoras ou concentradoras, atraindo, desta maneira, os elementos de concentração desejados.

Cada átomo de força assim adquirido vem ajuntar uma nova pedra aos alicerces sobre os quais a nossa vida descansa. Nem um só desses átomos deve ser jamais desprezado, ainda que os alicerces mentais de que falo possam, algumas vezes, carecer de bastante tempo antes que se nos tornem bem visíveis.

Pede e receberás; chama e se te abrirá.
Podemos pedir sempre para que não nos falte coisa alguma podemos chamar até quando andamos pela rua. Podemos formular um proveitoso pedido num só segundo, e os segundos que empregamos assim são sempre os mais profícuos. Se é verdade que estas súplicas nunca nos trarão o diamante todo, pode-se afirmar que nos trazem todas as vezes pó de diamante, e de pó, e nada mais, é constituída e formada a preciosíssima pedra.


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Estou neste momento me unindo com o Poder  e a Força da Unidade, com o poder de todos os anjos, querubins, Serafins, Elohim.

Melchizedek, Sandalfon, Metraton,
 Gabriel, Rafael, 
Haniel, Miguel, Camael, Tsadkiel,  
Raziel, Uriel,  Samuel
Os anjos seguem na frente abrindo meus caminhos
 e me protegendo Com a Justiça Divina.
Amém!




2 comentários:

  1. thanks pelo comentário!
    este espaço para mim é imprescindível!

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  2. Oi, Ricardo muito grata pela presença e companhia.A união nos fortalece, estamos iluminando a mente e juntos estamos na mente universal da Unidade. somos Um-a só consciencia. dhannya

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