CONSERVAÇÃO
DAS NOSSAS FORÇAS MENTAIS
Postado por DharmadhannyaEL
Um dos
principais meios para mantermos e aumentarmos juntamente as nossas forças
físicas e mentais consiste na educação do corpo e da inteligência, se não
quisermos fazer uma só coisa ao mesmo tempo;
em outras palavras, pôr todo o esforço mental
necessário ao cumprimento de um ato só e deixar de lado qualquer outro
pensamento ou intenção que possa subtrair uma parte da energia de que necessita
o primeiro.para cumprir-se.
O corpo não é
senão a máquina usada pela inteligência. Se o corpo é fraco, o poder do nosso
espírito malgastar-se-á, na sua maior parte, ainda que não seja senão para
contrapor-se à nossa fraqueza física.
Nestas
condições, a inteligência se acha no caso do operário que se vê obrigado a
trabalhar com ferramentas más, e quase sempre a imperfeição das ferramentas
acaba por malgastar e até destruir inteiramente as energias do trabalhador.
A força do
corpo, aliada à da inteligência, constitui a pedra angular de toda a felicidade
humana e de todo o triunfo.
O corpo fraco, constantemente embriagado,
drogado só poderá gozar prazeres mesquinhos ou ainda, talvez, nenhum, ficará na
inércia mental e vampirizado, sendo que o nosso corpo pode ser um armazém ou
depósito de energias para o porvir. A cólera, a intemperança, a desarmonia, a
mágoa, ambição, inveja fragilizam o
corpo e a mente.
O comer e o
dormir são dois meios magníficos para a aquisição de forças ou, por outras
palavras, para o fortalecimento do nosso espírito. Quando estamos assim
fortalecidos, gozamos em nossos passeios, em nossos negócios, em qualquer tipo
de esforço que fazemos.
O que nos cumpre desejar, antes de tudo, é
conhecer o modo de conservar a maior quantidade possível dessas forças,
enquanto estamos despertos e ainda aumentá-las, pois não há dúvida que elas
constituem um verdadeiro valor comercial, que se converte, finalmente, em
dinheiro.
O corpo fraco ou gasto não é bom para
entregar-se a negócio nem a prazer, e todo negócio deve ser feito com o maior
gosto para que se converta num prazer.
Um filósofo antigo disse
estas palavras: “Aquilo que quiseres fazer, faze-o sempre com todas as tuas
forças.”
Não nos
convém, porém, pormos toda a nossa energia nos atos de furor e cólera, pois
isto, em realidade, seria um desperdício de força.
Além disso, importa-nos ter sempre presente
que, em todos os atos da nossa vida, até mesmo nos mais insignificantes,
cumpre-nos fazer uso das nossas energias com método, precisão e amor, não
gastando maior quantidade do que o próprio ato necessita; numa palavra, há de ser o nosso guia o poder de concentração.
Um velho
mineiro disse ao iniciante: “Rapaz, pões demasiada força nas tuas mãos para
esse trabalho e te fatigarás em excesso; conseguirá a mesma coisa com menos força
é mais inteligência.”
Refletindo, depois,
nesta observação, cheguei a convencer-me de que até o trabalho grosseiro da pá
em uma mina exige a cooperação da inteligência e dos músculos, a primeira para
dar a estes últimos a melhor direção, a fim de fazer mais trabalho com menor
esforço.
Todo
pensamento, toda idéia é uma coisa feita de substância invisível. Assim, pois,
quando pensamos, gastamos uma certa quantidade das forças do corpo.
Ainda quando
nos acharmos nesse estado especial que qualificamos de “momentos de lazer”,
estamos gastando desta força. Se, enquanto executamos um ato físico, pensamos
em qualquer outra coisa, é certo que gastamos inutilmente uma parte da nossa força
espiritual.
Ao sentirmo-nos picados pelo espinho de uma
flor, naturalmente exprimimos o desejo que emitimos em forma de substância
espiritual, de arrancar imediatamente o referido espinho e não fazemos outra
coisa senão ir em busca do meio mais adequado para satisfazer este desejo.
Todo movimento
de impaciência espiritual, ‘ainda que seja muito pequeno, nos custa o gasto
inútil de certa quantidade de força. Se um dia, na metade do passeio, nos
sentirmos cansados, fatigadas as pernas de andar,
enquanto o
nosso cérebro tem estado trabalhando, abstraído ou imerso nos seus planos ou projetos, e imediatamente
deixarmos de pensar em tudo isso, pusermos toda a atenção da nossa mente e
todas as nossas forças nas pernas e nos pés, ficaremos certamente surpreendidos
ao notarmos que já não estamos tão fatigados e que o cansaço desapareceu.
Isto porque todo ato físico custa um esforço
espiritual, da mesma forma que toda idéia e todo pensamento exigem um certo
gasto de força física. Se pensamos em outras coisas enquanto estamos passeando,
não há dúvida que, ao mesmo tempo, lançamos as nossas forças em duas direções
diferentes.
Ninguém
pensará, com efeito, que um acrobata pode subir com ligeireza por uma corda, se
não puser toda a sua força e inteligência no ato que vai realizar; ou que um
orador cause profunda impressão num auditório, fazendo girar ao mesmo tempo,
por exemplo, um maquinismo.
E, entretanto,
em muitos dos nossos atos, nos sobrecarregamos, inconscientemente, com pensar
numa coisa, enquanto estamos fazendo ou procurando fazer outra.
Se subimos uma colina e continuamente olhamos
com impaciência para o cimo dela, desejando já estar nele, bem depressa nos
sentiremos cansados.
Se, pela
imaginação, nos figuramos já perto do alto, e, em realidade, estamos, não
obstante, muito embaixo da colina, a força que lançamos para cima do monte,
subtraímos do pobre corpo que, penosamente, há de ir-se arrastando para cima.
Se, porém, em vez disso, procuramos reter toda
essa força em nosso corpo e a concentramos em cada um dos nossos passos,
subiremos muito mais descansadamente a encosta, pois, deste modo, teremos
levado todo o nosso poder àquelas partes do nosso corpo, às pernas, que, para
galgarmos a colina, mais careciam desse poder.
Quando concentramos todas as nossas energias
em cada um dos nossos passos, andamos sem fatigar-nos tanto e até achamos na
jornada certo prazer que nos faz esquecer, ao mesmo tempo a perturbação do
nosso espírito, originada pelo desejo impaciente de chegarmos quanto antes ao
cimo da colina.
A
observância,, desta lei, em cada um dos atos da nossa vida, manter-nos-á sãos e
fortes. Se quisermos esquecer as nossas dores, os nossos desenganos, a nossa
pena pela perda de qualquer coisa que nos é cara, concentremos com persistência
toda a nossa força espiritual em outra coisa, e absorvidos inteiramente por
ela, nos alegraremos, esquecendo-nos daquilo que nos atormentava.
É esta uma das
possibilidades da mente, e é grande mérito que cada um de nós procure
alcançá-la, porque pode ser facilmente obtida só pela prática da concentração.
Para isso,
nada mais temos que fazer do que pôr toda a nossa inteligência na execução de
todas as coisas, ainda daquelas que consideramos triviais e desprezíveis, e
cada segundo que dedicamos a esta prática da concentração mental nos aproximará
cada vez mais do resultado que desejamos.
Cada esforço
que fazemos neste sentido aumenta pelo menos um pouco do nosso poder total ou
mesmo a quantidade de poder de que necessitamos para a execução das coisas que
estamos fazendo. Este átomo de energia com que, por meio da concentração,
aumentamos o nosso poder total, nunca é perdido:
a cada momento
carecemos do seu auxílio para a boa resolução dos nossos assuntos ou negócios,
como necessitamos de que a nossa energia se mantenha livre de distrações ou de
que não se ocupe de outras coisas, enquanto estamos fazendo o ajuste das nossas
contas.
O que,
primeiramente, temos que averiguar é se possuímos a faculdade de concentrar
toda a nossa energia mental na execução de um só ato.
Importa-nos
saber se somos capazes de dar três nós no cordão do nosso sapato, pondo nesse
ato todo o nosso espírito, sem que qualquer outra idéia, senão a dos nós, venha
distrair-nos.
Muitos homens dizem: “Eu posso dar um laço
perfeito no cordão dos meus sapatos e, ao mesmo tempo, pensar em muitas outras
coisas”. É muito possível que assim seja, mas trata-se de saber se somos ou não
capazes de dar três nós no cordão, sem pensar em outras coisas senão nesses
nós.
Se somos
incapazes disto, é que a nossa inteligência caiu já no hábito de pensar ou de
pensar em muitíssimas coisas ao mesmo tempo, e isto acaba por fazer-nos perder
a faculdade ou poder de concentrar as nossas forças mentais numa só idéia
durante dez minutos consecutivos.
Não tenhamos
isto por coisa de pouca monta. Aprendamos a concentrar nosso poder na execução
de um ato e conheçamos também como encaminhar todas as energias da nossa mente
e todas as nossas forças para a realização de cada um dos atos da nossa vida.
Saibamos pôr todo o nosso espírito com a
concentração em cada um dos atos que executamos, evitando que a mente vá com
facilidade de uma coisa para outra, e assim chegaremos a conhecer, um dia, o
modo de levar a corrente total nosso poder à nossa conversação enquanto
falamos;
à nossa destreza enquanto trabalhamos com
ferramenta, à nossa voz enquanto cantamos, aos nossos dedos quando temos de
executar com eles algum trabalho delicado, ou a qualquer outro órgão ou função,
no momento preciso em que os exercitamos.
Talvez se diga que, em
último resultado, tudo isso não é outra coisa mais do que ser cuidadoso. E é
verdade. Muitos ignoram, não obstante, o modo de chegar a adquirir essa
preciosa virtude que consiste em pôr toda a atenção no que se faz.
Vemos todos os dias, na rua, gente que anda,
pondo nas suas pernas a menor quantidade de força que é possível, enquanto a
sua inteligência vai traçando planos ou concebendo desejos e aspirações para
avançar depressa no caminho da fortuna.
E logo essas pessoas estranham o ter tido
esquecimento, o haver cometido numerosos erros e até de haver olvidado pequenas
minudências nos seus negócios, as quais nem por serem pequenas eram menos
indispensáveis, sentindo-se como estonteadas e não ágeis como desejavam.
Pode ser que
esta manhã mesmo tenhamos que realizar alguma entrevista importante acerca de
um assunto de grande interesse para nós, com um homem de negócios astuto e
muito hábil, que tenha mais força ou maior conhecimento e poder do que nós e
possa confundir-nos com as suas tretas e enganos.
Não necessitamos, neste caso, até do último e
mais insignificante átomo da nossa força para lutar contra ele?
Cultivando em
nós esse poder de concentrar toda a nossa força num só ato, educamos, ao mesmo
tempo, o nosso espírito na faculdade de passar de um objeto a outro diferente,
quando é preciso toda energia da nossa mente.
Por meio dessa faculdade, podemos também levar
a nossa mente de um estado de perturbação que lhe seja prejudicial, ao gozo de
um grande prazer, e ainda esquecer uma forte dor, entregando-nos a algum
trabalho agradável.
A dor, a perda de algum bem, os desenganos e
desalentos enfermam e matam a não poucas pessoas, por não saberem livrar deles
o seu espírito.
Dizemos
algumas vezes a uma pessoa que está triste ou aflita: “Deves esquecer isso e
pensar naquilo”, mas não lhe damos nunca os meios pelos quais pode repelir da
sua mente a idéia que a tortura e aflige.
As crianças de
inteligência fraca e os idiotas não têm força de compressão suficiente nas
mãos. Há escolas especiais, onde tais crianças aprendem a segurar com ambas as
mãos uma barra por cima da cabeça e, logo, a ir-se levantando, pouco a pouco,
pelos ombros, até deixar-se resvalar por um plano inclinado, requerendo-se,
quase sempre, muitas semanas de exercício antes que consigam realizá-lo com
desembaraço.
A inteligência
fraca não terá nunca poder para levar toda a sua energia ou força, por assim dizer, pela mão, para
dirigí-la unicamente à execução de um só ato num tempo dado. essa carência de
poder pode apresentar-se em cada um, com maior extensão, em todos os graus da
fraqueza mental.
Todo ato de
impaciência, por pequeno que seja, custa-nos um dispêndio inútil de forças
físicas e mentais; como quando puxamos com força excessiva para desatar um nó,
ou então como quando, para que se abra ante nós uma porta que está fechada,
puxamos com toda a fúria o cordão da campainha e ficamos com ele na mão.
Se faço girar
uma roda com um braço só, ao fim de algum tempo terei esgotado toda a força deste
músculo. Se paro de dar voltas com o braço e ponho na roda um pedal, e dou
voltas à roda com o pé, é natural que deixarei descansar o braço e, pouco a
pouco voltará a recobrar as suas forças; desta maneira, poderei, sem fadiga,
dar voltas à roda com o mesmo braço, em períodos alternados. Lei semelhante
rege o espaço mental, em todas as suas ordens.
Dizemos, às
vezes, que estamos absorvidos por algum assunto, especial propósito ou desejo;
vivemos nele e para ele unicamente, por assim dizer; não nos é possível deixar
de pensar nele um só instante.
Chegaremos, deste
modo, a ver o assunto com mais clareza? Não faremos, deste modo, pelo contrário,
que o nosso espírito ou o nosso pensamento se turve cada vez mais?
Não estamos, por assim dizer, a mover sempre
essa roda com o nosso músculo mental (o cérebro) até esgotá-lo, e não nos
ocorre sempre o mesmo conjunto de idéias?
Que é, pois,
necessário? — Dar ao cérebro algum descanso! Como? — Aprendendo a levar toda a
nossa força mental para outro assunto. Se quando estou muito cansado posso
sentar-me e tagarelar durante uma hora com alguém que me seja simpático, é
muito certo que descansarei;
descansaria
melhor ainda se ficasse só, ainda que tivesse alguma coisa em que me ocupar,
pois, deste modo, terei descansado e recuperado todas as minhas forças, apesar
de ter havido gasto de energias.
Toda a nossa força espiritual foi
reconquistada, graças àquela palestra ou aquele labor, desviando-se da idéia ou
trabalho que havia ocasionado a sua fadiga e difundindo-se por caminhos
diferentes.
Todas as
nossas funções mentais repousam e se restauram por si mesmas. Dar a cada uma
das circunscrições do cérebro o necessário descanso, depois de um labor
fatigante, é o mesmo que o pôr em condições de reconstruir as suas forças e até
com elementos mais sólidos do que antes.
A conversação
é um dos meios para desviar a nossa mente de uma séria determinada de idéias ou
pensamentos. Podemos conseguir a mesma coisa, em alguma ocasião, sem auxílio de
alguém?
Podemos, por nós mesmos, desviar a nossa mente
de um assunto para dirigi-la a outro diferente? Podemos passar de uma ação a
outra ação? Da idéia de como havemos de construir a nossa própria casa, podemos
passar ao ato insignificante de aparar um lápis, sem que entretanto, a idéia da
construção deixe de preocupar-nos ainda nas suas mínimas particularidades?
Numa palavra, somos capazes de aparar um
lápis, durante o espaço de seis segundos, sem pensarmos absolutamente em
qualquer outra coisa? Se podemos fazer isso, se somos capazes do que acabo de
dizer, é que temos feito grandes progressos em nosso poder de concentração, não
pondo em cada um dos nossos atos mais do que aquela quantidade de forças que é
necessária, reservando para nós todas aquelas outras energias que não são
necessárias para o cumprimento de um ato determinado.
Se podemos fazer isso, é que participamos já
do maior poder que no universo existe, não somente para fazer--nos a nós mesmos
cada dia mais felizes, senão também para poder realizar tudo o que temos que
fazer e fazê-lo sempre com a maior perfeição. Deste modo, podemos dizer que
somos donos da nossa inteligência.
Se, num estado
de profunda tristeza, logramos, ainda que seja só por um segundo, levar toda a
energia da nossa mente ao ato de prender uma agulha em nossa roupa,
ter-nos-emos aliviado, pelo menos durante aquele tempo, da nossa dor e, além
disso, naquele segundo apenas teremos ganho um átomo que seja de potência
concentradora.
Pôr-nos-emos, assim, a caminho do mais
absoluto domínio da nossa mente, enquanto hoje, em muitos homens, dominam os
caprichos da sua mente.
Estes são o mesmo
que cataventos, que giram em todas as direções ao menor sopro da brisa, sem
estar firmes, uma hora sequer, num determinado intento ou num propósito que
tenha talvez transcendental importância na sua vida.
Temos que tratar, a todo momento, de desviar a
nossa mente do estado de desespero, desagrado ou irritação em que um sucesso
qualquer nos haja ferido, como um insulto, uma palavra pesada de um amigo, uma
nota ofensiva dc um inimigo ou talvez uma simples idéia passageira.
Gozaríamos incomparavelmente de muito maior
alegria se soubéssemos sempre esquecer o que nos foi desagradável. Retendo-o
constantemente de memória, quer se trate de aborrecimentos por dúvida,
rivalidade pessoal ou coisas de certo valor, enfraquecemos o corpo e a mente e,
debilitando as nossas forças físicas e espirituais, diminuímos também o nosso
poder para resistir à dor.
Conturbar o
espírito é o mesmo, exatamente, que turvar a água. Não necessitamos pois, de
outra coisa senão do poder de fazer voltar essa água à sua limpidez primitiva.
O espírito inquieto, a mente angustiada por uma
grande e penosa ansiedade, abrem literalmente cm nossas forças uma sangria
mortal. Sermos capazes dc olvidar, de volver o nosso espírito para um estado
mais pacífico e alegre, é o mesmo que fecharmos a referida sangria, isto é,
recuperarmos as forças perdidas.
Eis aqui um
resumo das vantagens e dos benefícios que derivam de poder e saber fixar a
totalidade da nossa força mental no cumprimento de um só ato.
Em primeiro
lugar, quando colocamos um prego na parede com todo cuidado e precisão que isto
exige, podemos estar certos de que o prego ficará perfeitamente cravado.
Em segundo
lugar, enquanto fazemos esta operação, pondo nela toda a atenção devida,
deixamos em descanso algumas das outras circunscrições mentais, e é o melhor
modo de prepará-las para que entrem logo em ação.
Em terceiro
lugar, concentrando toda a força necessária no ato de colocar o prego, enfiar a
agulha ou pegar a tesoura, se assim fizerdes apenas por dez segundos, vos será
aumentada, ao menos numa pequeníssima parte, vossa potência de concentração e o
seu poder educativo.
Em quarto
lugar, isto acrescerá a nossa capacidade de achar prazer e gosto em todas as
coisas que podem dá-la, quer com referência às coisas do corpo, quer com as
puramente intelectuais.
Pondo inteligência nos músculos, acharemos
grande prazer no exercício destes. Tal é o segredo de toda graça no movimento,
de toda elegância nos gestos e ademais.
O dançarino de maior sedução é aquele ou
aquela que sabe pôr mais desenvoltura nos músculos, ao mesmo tempo que sabe esquecer
todas as outras preocupações e fica inteiramente absorvido pela dança que
executa e pela expressão dos sentimentos que o mesmo trata de demonstrar.
Por meio de um
exercício idêntico podemos continuamente aumentar o nosso poder mental, o nosso
poder de ação e vontade, assim como o domínio absoluto sobre a nossa mente.
Fala-se do
amor universal, como capaz de dar ao homem a maior soma de felicidade que é
possível. Mas esse amor universal não deve estender-se às coisas e aos atos não
menos que às pessoas?
Na nossa luta
pela vida, podemos errar frequentemente e até pecar contra as leis ou faltar a
elas, pecar contra o corpo e contra a alma, muitas vezes, apesar de dirigirmos
todos os nossos esforços para o bem.
Podemos abusar
do corpo físico e da inteligência, quer na prática de uma boa ação, quer
cometendo uma iniquidade; o castigo do abuso cometido é sempre o mesmo.
Muitas vezes dizemos: “Não sei repelir da
minha mente tal ou qual idéia, enquanto faço tal ou qual coisa”, ou então:
“Tenho que fazer uma infinidade de coisas muito às pressas.”
Num e noutro caso, o resultado é o mesmo: —
não podemos fazer nada bem. As leis da nossa existência e da nossa sorte nada
têm que ver com o número das coisas que temos de fazer com mais ou menos
pressa.
O que temos de
procurar, antes de tudo, é a aquisição do poder especial de concentrar o nosso
espírito num só ato determinado, pois cada ano que passamos em estado de
inconsciência torna mais forte em nós o hábito prejudicial de malgastarmos as
nossas forças em todas as direções, até vermos a nossa existência inteiramente
perdida.
Desejemos esse
poder, peçamo-lo com energia e constância.
A concentração
da nossa potência mental é uma qualidade do
espírito e se
acha, por conseguinte, nos elementos naturais.
Abramos-lhe todas
as portas da nossa mente e, gradativamente,
a iremos
alcançando.
Sempre, ou o
mais freqüentemente possível, pensemos na palavra concentração. Uma palavra é o
símbolo de uma idéia. Fixemos na nossa mente, ainda que seja por poucos
segundos, uma idéia, e nos poremos, por meio dela, em comunicação com a
corrente universal das forças construtoras ou concentradoras, atraindo, desta
maneira, os elementos de concentração desejados.
Cada átomo de força
assim adquirido vem ajuntar uma nova pedra aos alicerces sobre os quais a nossa
vida descansa. Nem um só desses átomos deve ser jamais desprezado, ainda que os
alicerces mentais de que falo possam, algumas vezes, carecer de bastante tempo
antes que se nos tornem bem visíveis.
Pede e
receberás; chama e se te abrirá.
Podemos pedir
sempre para que não nos falte coisa alguma podemos chamar até quando andamos
pela rua. Podemos formular um proveitoso pedido num só segundo, e os segundos
que empregamos assim são sempre os mais profícuos. Se é verdade que estas
súplicas nunca nos trarão o diamante todo, pode-se afirmar que nos trazem todas
as vezes pó de diamante, e de pó, e nada mais, é constituída e formada a
preciosíssima pedra.
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Haja luz para compartilhar para o bem de
todos.
Eu estou no G+ :
Este espaço está protegido pelos anjos e
por Hermes
Estou neste momento me unindo com o Poder e a
Força da Unidade, com o poder de todos os anjos, querubins, Serafins, Elohim.
Melchizedek, Sandalfon, Metraton,
Gabriel,
Rafael,
Haniel, Miguel, Camael, Tsadkiel,
Raziel, Uriel, Samuel
Os anjos seguem na frente abrindo meus
caminhos
e
me protegendo Com a Justiça Divina.
Amém!
thanks pelo comentário!
ResponderExcluireste espaço para mim é imprescindível!
Oi, Ricardo muito grata pela presença e companhia.A união nos fortalece, estamos iluminando a mente e juntos estamos na mente universal da Unidade. somos Um-a só consciencia. dhannya
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