“Os Chakras e a respiração da vida”.
Quando você
fixa sua atenção em sua respiração, você re-conhece que respira com o Universo.
Que a vida de Brahman (Deus) respira no seu corpo-consciência. Quando você opera
a consciência em sua respiração, você está consciente da respiração do Espírito
, da Unidade de Brahman, que propicia um entendimento sobre o funcionamento do
Todo.
Eu e Pai somos
Um. Somos Um-a só consciência.
“O Espírito é
a respiração da vida”.
Bruce Burger
A dimensão
espiritual é um campo de vida, respiração e consciência cósmica, que permeia
tudo e que está além de descrições e de mudança.
Deus não criou
o mundo simplesmente, Deus tornou-se o mundo. Deus, como consciência suprema, manifesta
este mundo como uma pequena porção do Ser. Atmã –Eu Sou é a consciência viva do
indivíduo , é uma gota do oceano da consciência de Brahman, o Ser Supremo que
espelha a realidade ou Consciência de Brahman.
“A Essência de
Brahman ( a Unidade) e Atmã é a consciência
Pura. De todas as coisas, Deus é o Eu mais íntimo. Tudo é essencialmente consciência...
Este universo todo do qual falamos e pensamos não é nada senão Brahman.
Há uma
identidade entre o Ser supremo, Paramatman, e o Eu individual, Atmã.
Aquietar a
mente para perceber o Eu transpessoal . Brahman
é tudo – este Universo e todas as criaturas.
A consciência corporal
é apenas um Raio refletido da auto-resplandescente consciência Infinita.
O Atmã , ou
eu, é onipresente, imenso, o fundamento e o agente do conhecimento. É, portanto
a sede da consciência. A Advaita postula que a percepção subjetiva , o Eu, o
conhecimento, a inteligência em cada ser, é uma porção de uma consciência universal,
única, transpessoal, eterna, imutável, onisciente, chamada Brahman. A identidade de Brahman , o Ser
Supremo; e Atmã, a porção da Suprema vida individual, é a verdade básica da
Sanatan Dharma”.
Como liberar
os bloqueios do chakras com exercícios e respiração.
Greg Brodsky
Todas as
coisas se compõe de energia, inclusive o corpo humano. O centro do vórtice atômico é o centro do próprio
universo do átomo. Cada espiral de energia viaja indefinidamente em um
expansivo tipo de difusão a partir de
sua fonte. A fonte é conhecida como tchukon,
do japonês stch, “aqui”, e kon, “agora. É o ponto no espaço que proporciona
abertura para que a vida penetre no mundo material
Quando você
aumenta o fluxo de energia através de seu corpo por meio dessa espécie de
exercício e depois dirige essa energia para uma área determinada, a energia
revigorante que flui livremente; pode remover as obstruções e eventualmente as
transportará para longe como uma parte de seu próprio fluxo livre, muito
semelhante a uma corrente que depois das chuvas de outono flui livremente e de
um modo completo ao longo de seu curso, transportando com ele a água dos
charcos estagnados do último verão seco.
Como se desenvolvem
as obstruções
A fim de
proteger-se contra as emoções infantis que muitas vezes são também dolorosas de
manter, a psique se torna tensa e se fecha; a “aparência externa” resultante
foi chamada por Wilhelm Reich de armar (armadura).
Cada vez que a
criança passa por semelhante experiência dolorosa, endurece-se mais em sua
defesa contra ela. Infelizmente, essa armadura de tensão a protege também
contra as emoções positivas que quer sentir e expressar, quando então bloqueia
o fluxo livre de energia pelas partes especiais do corpo associadas com as
emoções indesejáveis.
Uma das
maiores “áreas de prisão” compreende a garganta, o pescoço, o queixo e o tórax
superior. Essa área também está relacionada com o coração espiritual (chakra do
coração) e sua energia.
O fluxo de energia começa aqui durante a
alimentação mamária. A falta de amor enquanto se alimenta pode criar
frustrações físicas e emocionais em uma criança, o que logo provoca obstrução
de energia.
Os bloqueios
continuam a desenvolver-se cada vez que, crescendo, a criança experimenta uma
situação em que se sinta rejeitada ou não amada. A dor de experiências
negativas — que pode ser expressa em lágrimas ou palavras irritadas —
localiza-se em sua garganta quando inconscientemente ela veste sua armadura
contra as emoções difíceis.
A energia
aprisionada muitas vezes se arrebentará como lágrimas espontâneas, risos,
gritos estridentes, tosse ou liberação de espasmos
musculares
crônicos.
Frequentemente essas manifestações se
acompanham de recordações de experiências infantis dolorosas. Afim de liberar
os bloqueios, é importante deixar sair e que venham à luz livremente essas
expressões, experimentando tornar-se consciente das emoções que são a sua
origem e que as capitulam.
Dessa maneira,
você pode atingir uma compreensão livre e a harmonia com se corpo, que crescerá
à medida que você continua a liberar os secretos bloqueios.
Uma outra
parte do corpo que tende a estar fechada é o abdome inferior.
Muitos de nós na sociedade moderna não
compreendemos essa parte de nossos corpos por causa de um temor instilado em
nós quando crianças, pelas palmadas que recebemos nas nádegas, pela idéia de
culpa em relação ao sexo ou pela prisão de ventre, e uma variedade de outros
fatores.
Nós fomos
afastados da compreensão da parte inferior de nosso corpo e nos tornamos
desequilibrados. O primeiro exercício de respiração ajudará você suavemente a
abri ambas as áreas e a começar a estabelecer um fluxo livre e confortável.
A fim de
quebrar os muitos tipos que construímos durante infância, você terá de repetir
o exercício, com suas próprias variações criadoras, muitas vezes. É importante
que você acompanhe prática com uma consciência constante de que você e somente
você é responsável por sua própria evolução e que ninguém mais nem qualquer
sistema traz a resposta para seu crescimento.
Lembre-s também de que todos nós necessitamos
de ajuda, às vezes; a assistência de um “guia” pode ser valiosa para ajudá-lo
em un período difícil.
Esse tipo de
exercício é destinado a deixar uma quantidade maior de energia fluir dentro de
você, a qual eventualmente s torna o fluxo constante e completo.
As
experiências que você pode ter não significam necessariamente que trarão mais
energia pan dentro de seu corpo, porém elas liberarão mais energia reprimida em
seu próprio corpo.
É a sua energia; é apenas uma questão d
bastante relaxamento e de abandono. Você não precisa “segurar’ seu corpo; ele
não se desintegrará se você relaxar.
O que você tem de fazer nesse exercício é
simplesmente relaxar bastante de modo que possa ser o que é. O fluxo pode então
passar e fluir cada vez mais livremente, de tal modo que você possa funcionar
mais espontânea e livremente.
Assim, como uma cultura, somos pessoas constipadas;
nós somos pessoas “presas” todo o tempo. O tempo precisa parar de prender-nos e
deixar que nossas energias fluam em uma direção positiva para nosso crescimento
e evolução.
Aqui
apresentamos outros exercícios para ajudar nossas energias a fluírem mais forte
e livremente.
Exercício de
respiração 2. Respiração Zen
Sente-se sobre
seus joelhos com as costas retas, as mãos no seu colo com as palmas voltadas
para cima, os dedos de uma das mãos repousando sobre os da outra, com os
polegares se tocando nas pontas de modo a fazer um círculo, ou uma bola.
O centro do
círculo deve estar diretamente diante de seu ponto um, que se situa duas
polegadas e meia abaixo de seu umbigo.
Certifique-se de que seu pescoço está reto,
levante sua coluna e mantenha-a reta erguendo a cabeça como se você estivesse
constantemente se esticando um pouco mais para cima.
Faça descer
seus ombros, deixe que todo o peso de seu corpo caia bem para baixo quando você
se colocar no ponto um.
Suas aspirações serão feitas pelo nariz, e as
expirações pela boca, com um som aberto e sussurrado em ahhhh — um pouco como
se você estivesse embaçando um espelho.
Comece com uma expiração puxando todo o ar de
seu corpo pela contração do abdome inferior o tanto que for necessário.
Quando fizer
isso, deixe que seu corpo se incline um pouco para a frente num movimento
natural causado pelos esvaziamento dos pulmões.
Mantenha o
estado de vazio por um período contado de quatro segundos. Depois inale ou
inspire muito, muito lentamente pelas narinas, não fazendo qualquer som, até
que seu corpo se torne ereto de novo partindo da posição inclinada anterior e
chegando a completar uma inspiração perfeita.
Seu abdome
inferior deve expandir-se primeiro e depois seu tórax. A inspiração completa
deve levar um período de oito segundos.
Mantenha-se cheio de ar durante quatro segundos,
depois expire pela boca fazendo um som soprado (ahhhh). Expire lentamente por
um período de oito segundos e mantenha a posição vazia novamente por um período
de quatro.
Concentre toda sua atenção no ponto um. Cada
inspiração deve ser controlada em uma proporção invariável. Não cometa o erro
de iniciar a inspiração muito depressa, tomando-a depois mais lenta quando você
completar a contagem; a quantidade de ar inalada deve ser a mesma durante toda
a contagem.
A expiração é da mesma maneira; quantidade de
ar que é exalada no início deve ser a mesma que exalada até o final.
Concentrando-se completamente no ponto um respirando de maneira disciplinada e
controlada, criará tremenda quantidade de calor em seu corpo e desenvolverá um
Ki muito forte.
Depois de
alguns momentos você achará mais fácil respira nesta contagem. Quando você
ficar à vontade, comece a aumenta os períodos de retenção de quatro para seis e
depois de seis par oito segundos.
Quando você atingir
oito segundos de retenção permaneça em uma contagem alternada de oito e
continue dessa maneira por cinco minutos.
Depois aumente todas as quatro contagens para
dez, de modo que você inspire durante dez segundos retenha durante dez
segundos, exale durante dez segundos e mantenha-se sem ar durante dez segundos.
Você pode aumentar cada respiração o quanto quiser.
Quanto mais
lentos e maiores os períodos de respiração e retenção, melhor. Se suas pernas
ficarem doloridas ou adormecerem, não se preocupe (contanto que não haja algum
problema anterior).
Use o desconforto como um meio de
disciplinar-se ainda mais. Você pode executar este exercício em um período de
trinta minutos sem qualquer prejuízo relativo para suas pernas.
Se elas têm
propensão a adormecer rapidamente e você se sentou por mais de trinta minutos,
a falta de circulação em suas pernas pode ser prejudicial. Nesse caso, você
pode sentar-se em uma cadeira.
Este exercício
exige uma boa quantidade de disciplina e prática. Ele é muito eficaz para
tranquilizar a mente, disciplinando o corpo e a mente e desenvolvendo um Ki
poderoso.
Exercício de
respiração 3. Concentração e Movimento
Sente-se sobre
os joelhos, no estilo japonês, ou sobre um travesseiro com as pernas cruzadas.
Certifique-se de que seus joelhos estão abaixo de sua pelve. Mantenha as costas
bem retas, coloque as mãos juntas de modo que os centros das palmas se toquem e
os dedos apontem para cima.
Suas mãos devem estar na frente de seu chakra
do coração e os antebraços devem estar paralelos ao chão. Incline os ombros e
os relaxe, assim como os braços, o pescoço e o tórax. Incline a cabeça para a
frente um pouquinho só.
Agora tome uma
respiração completa. Quando estiver completamente cheio, “sinta” sua energia
fluindo pelos seus braços, mãos e pelo chakra do coração.
(Considere que
essa energia tem origem em seu chakra do ponto um.) Abra seus braços para fora
e para os lados, deixando a energia permanecer nas palmas das mãos, tocando o
polegar com o indicador.
(Diz-se que o
contato do polegar com o indicador é uma prática de ioga que fecha o circuito
de energia dentro do corpo, permitindo que pouca ou nenhuma energia dele
escape.)
Expire e deixe a energia passar por suas mãos
suavemente abertas. Depois abaixe as mãos até o chakra do ponto um (ou seja,
duas polegadas e meia abaixo do umbigo), de tal modo que se forme um círculo
com seus dedos e os polegares. Concentre-se aí.
Sente-se
tranqüilamente por um momento e sinta a integração de suas energias no centro
de seu ser. Quando você se sentir profundamente concentrado no ponto um, faça a
primeira coisa
que seu corpo
quiser fazer. Abra-se para o sentido do que está em seu interior e deixe que
seu corpo fale a você mesmo. Quando respirar, deixe que seu espírito interior
lhe fale o que quiser. Não fixe sua idéia no que está para acontecer — deixe
apenas seu corpo se mover. Se quiser emitir sons ou mover-se ou esticar-se,
faça-o. Deixe que seu eu interior comande seu “você” civilizado.
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