A ANATOMIA DO
CORPO DE LUZ - OS CHAKRAS
Leslie Temple –
Thurston com Brad Lauhlin
Resumo de um
texto do livro Casamento do Espírito. Vivendo
iluminado no mundo de hoje. WVA
Postado por
Dharmadhannya_EL
E
referindo—nos novamente à afirmação de Jesus em Mateus 6:22, “se teu olho for
único, todo o teu corpo terá luz”, vemos que, quando nosso fluxo de consciência
ascende para o terceiro olho, o olho único, então começamos a nos iluminar para
nossa natureza como unidade.
Ao fortalecer
o corpo sutil através do processamento e da meditação, trazendo-nos para o
equilíbrio, aprendemos a reter a luz e a não dissipá-la desnecessariamente.
A ANATOMIA DO
CORPO DE LUZ - O SHUSHUMNA
Veremos um
pouco mais da anatomia do corpo de luz (Fig. 7.3).
O corpo de luz
possui um núcleo ou eixo central. Em sânscrito é conhecido como shushumna, e
corresponde aproximadamente à coluna física, O shushumna é o núcleo luminoso de
iluminação dentro de cada um de nós. A maioria das pessoas no sistema separado
não está consciente de que ele existe e raramente o sentem.
Todos os véus
da personalidade condicionada — medos, desequilíbrios, sistemas de crenças
negativos e limitantes etc. — têm sido enrolados firmemente à sua volta e o
escondido de nossa visão consciente.
De fato, eles
parecem uma camada de couro grossa e negra, como uma capa, em volta do
shushumna. Restringem e cortam o fluxo natural de luz e energia que normalmente
subiria e emanaria do shushumna através de nosso corpo físico.
A medida que aumentamos em vibração,
descascando os véus do ego, liberando as crenças de separação e de limitação, a
luz literalmente ascende e emana a partir do shushumna, ligando-nos até o topo,
desde o chakra da raiz até o chakra da coroa.
E por isto que, quando meditamos, é importante
manter a coluna reta e ereta para ajudar no fluxo de luz que ascende através do
shushumna.
No Oriente a
luz ou energia que se move e anima o corpo é chamada de kundalini. A kundalini
é nossa força vital. Ela vem da palavra sânscrita kundalini, que significa
espiral. Vista de forma clarividente, a kundalini está enroscada na base da
coluna, como uma cobra, e quando despertada move-se como uma serpente subindo
através do corpo.
Quando o fluxo
único, semelhante a um fio de luz ou kundalini, ascende até o topo do
shushumna, desde a raiz até a coroa, sem interrupções de limitações egóicas, o
estado de samadhi inicia-se. Samadhi, como descrito no capítulo anterior, é um
estágio avançado de testemunhar e é o precursor da iluminação.
Limpando padrões limitantes e restritivos do
ego, enquanto progredimos no caminho da autodescoberta, torna o filete mais
largo e nosso estado de samadhi evolui e cresce.
Samadhi é uma experiência da luz do shushumna.
A luz é unidade e contém informação. Quando entramos em samadhi, fazemos um
download da informação na luz, que mais tarde é decodificada através do corpo
mental, onde nos tornamos conscientes de compreensões multidimensionais.
Por exemplo,
podemos receber insights sobre processos atuais, que nos ajudam a desembaraçar
padrões de comportamento destrutivos, como excesso de alimento e o fumar.
Muitos dos maiores cientistas do mundo,
artistas e líderes têm acesso a níveis mais elevados de luz — quer de forma
consciente, quanto inconsciente — e assim são capazes de receber informações e
novas idéias. A luz é algumas vezes
vivenciada — geralmente na meditação — como uma presença de felicidade, êxtase
e expansão; o amor incondicional do Divino.
A luz do
shushumna é viciada como consciência não dualística. Tradicionalmente, o envolvimento
da consciência shushumna é feito principalmente com a prática da meditação.
Através da meditação, abrem-se gradualmente portas no espaço interior do
indivíduo e a consciência é preenchida com estado de consciência
não-dualística, que é nosso estado natural. A experiência é, frequentemente,
uma forma espetacular de realização da
unidade.
Entretanto,
através da utilização das técnicas de processamento, conseguimos vagarosa e
gentilmente desgastar nossos véus, possibilita passar a realinhar-se à
consciência comum do dia-a-dia, trazendo-nos
fácil e suavemente ao estado integrado do despertar.
A ANATOMIA DO
CORPO DE LUZ - IDA E PINGALA
Ida e pingala são os nomes
sânscritos para os fluxos de energia que formam o campo eletromagnético bipolar
do corpo. Eles tomam a forma de uma dupla-hélice e se enroscam à volta do
shushumna (Fig. 7.4).
A consciência
move-se por esses fluxos percebendo o positivo e o negativo, o bem e o mal e as
outras dualidades da vida no sistema separado. Nossas atrações e repulsões no
campo eletromagnético giram a energia através do Ida e Pingala.
O Ida é o fluxo
descendente passivo, ou yin, e está associado com a energia feminina; o pingala
é o fluxo ascendente ativo, ou yang, e está associado com a energia masculina.
Equilibrando nossa consciência através da
unificação de opostos, nossa consciência começa a poder perceber a partir do
shushumna, assim como do Ida e do Pingala.
Esta é a adição do terceiro canal de
consciência, descrito como “testemunha” no capítulo anterior, aos canais de
positivo e negativo. A testemunha está, em realidade, fora do campo
eletromagnético da zona polarizada. Na medida em que equilibramos o yin e o
yang, o feminino e o masculino, encontramo-nos cada vez menos na mente
discriminativa, associada ao sistema dualístico e limitado, e cada vez mais no
estado de centramento e desapego associado à testemunha.
E interessante
referir-nos brevemente ao Gênesis 3:22-24, na história de Adão e Eva, após
terem ingerido o fruto proibido, aprendido sobre o bem e o mal, e caído: “Então
disse o Senhor Deus: eis que o homem é como um de Nós, sabendo o bem e o mal;
ora, pois para que não estenda sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma
e viva eternamente; ... o SENHOR Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden,
para lavrar a terra de que fora tomado.
E havendo lançado fora o homem, pôs ... e uma
espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da
vida”. Acredito que a história se refira à anatomia do corpo de luz. A árvore
da vida é shushumna, e quando comemos deste fruto vivemos para sempre; isto
quer dizer que conhecemos nossa natureza enquanto eternidade.
Mas a partir de nosso estado caído, separado,
há uma espada flamejante que guarda o caminho para ele, sendo portanto de
difícil acesso. Quando alguém vê o shushumna de forma clarividente, parece-se
com uma espada flamejante.
Você perceberá
no diagrama que o ida e o pingala iniciam-se logo abaixo do terceiro olho. E aí
que a mente discriminativa começa. Abaixo do terceiro olho é onde percebemos a
dualidade, que engloba do sexto ao primeiro chakra. A testemunha está,
freqüentemente, centrada no terceiro olho. Acima do terceiro olho encontra-se o
chakra da coroa, que além do shushumna, é onde percebemos nossa conexão com a
fonte.
E referindo—nos novamente à afirmação de Jesus
em Mateus 6:22, “se teu olho for único, todo o teu corpo terá luz”, vemos que,
quando nosso fluxo de consciência ascende para o terceiro olho, o olho único,
então começamos a nos iluminar para nossa natureza como unidade.
Imagem
Fig. 7-4. —
Ida epingala, ondas de forças que fluem em uma hélice dupla ao redor do
shushumna. Note, por favor, que este diagrama simples e bidimensional nao
demonstra as qualidades tridimensionais da hélice dupla.
O PARADIGMA DO
CORAÇÃO - O SISTEMA DE FLUXO
Com esse
trabalho de processamento estamos nos movendo através de um dos véus mais densos
da consciência humana, do terceiro para o quarto chakra. Este é um aspecto da
ascensão — movendo-se de um velho paradigma de poder e impotência polarizados
para um novo paradigma, centrado no coração e de natureza mais unificada.
A densidade da consciência, que mantém os dois
paradigmas separados, é refletida no corpo físico como o diafragma, que é uma
divisão muito grossa, muscular e separativa, como um teto acima do terceiro
chakra.
Existe um nó na consciência ali, que está
espremendo o shushumna e fechando-o com muita força, o qual vamos afrouxando e
desembaraçando na medida em que fazemos o trabalho de processamento.
No Oriente é conhecido como o nó de Vishnu.
Quando se abriu para mim, meus guias o chamaram de portão do céu.
Vamos dar uma
olhada na diferença entre os dois sistemas. O sistema do terceiro Chakra é o
mundo da polaridade — ganhar-perder, tirano-vítima, autoridade-subserviência,
poder-impotência.
A área diz respeito a batalhas que lutamos
todos os dias, às perdas que assumimos, às vitórias que conquistamos. E um
sistema de alternância entre expansão e contração. Esta é a vida no mundo, de
extrema dualidade.
Através do
trabalho de limpeza do ego trazemos tudo isso para a consciência, equilibrando
tudo, percebendo os pedaços que faltam. Fazendo isso, o coração gradualmente
abre-se mais e mais. Você se move para o próximo nível, onde possui fé,
confiança, visão, equilíbrio, compaixão e aprende a manter-se aberto com mais
facilidade.
O novo
paradigma é outro sistema. E um sistema de coração desperto, de emanação e
fluxo contínuo, no qual a energia move-se de forma diferente, como uma nascente
borbulhante brotando da terra.
Ele não
expande ou contrai, não está sujeito à atração e à repulsão extremas, e não se
encontra vazio parte do tempo e cheio na outra parte.
Conhecemos
perda e ganho no velho sistema. O novo sistema não se encontra contido por
tipos pesados de polarização. E menos limitado, permitindo um estado de quase
contínua plenitude. Logo que há um fluxo de energia em direção ao exterior,
este é reposto por um novo influxo de energia.
Então, nunca
há um estado vazio. Ele não oscila tão extremamente entre positivo e negativo.
O sistema do coração desperto não é um sistema de ganho-perda, ou/ou; é um
sistema de ganho-ganho.
Quando
iniciamos o caminho de autodescoberta, estamos vivendo entre os dois mundos.
Apesar de falarmos sobre os dois paradigmas como distintamente separados um do
outro, em verdade um indivíduo move-se gradualmente entre os dois por um
período de tempo, frequentemente vivendo nos dois simultaneamente.
Não é possível pular de uma vez para o novo
paradigma. Isto explodiria todos os nossos circuitos; é muita voltagem para
nossos velhos eus suportarem. Leva tempo até que o corpo integre as diferenças
e para que o circuito do corpo mantenha as novas taxas vibratórias. Como uma
velha casa que precisa de fiação nova, o corpo deve poder manter as novas
experiências.
Freqüentemente,
após termos feito uma sessão de processamento, sentimos que nossa fiação está
sendo trocada, e literalmente isto não está longe da verdade. Com a fiação do
velho paradigma, temos o potencial em nosso interior para vivenciar a luz do
shushumna por apenas alguns segundos.
Isto se traduziria em uma experiência
espiritual de pico. Para manter a experiência por mais tempo, devemos trocar
nossa fiação vez após vez, até gradualmente tornarmo-nos acostumados a ela.
Através da utilização das técnicas de processamento, faz-se uma junção das cisões,
ou linhas falhas, em nossos corpos sutis, o que resulta em uma nova fiação em
nossos circuitos, tornando-nos mais íntegros e capazes de vivenciar nossa
totalidade.
Para juntar o
velho e o novo paradigma, assumimos a máscara intermediária do guerreiro espiritual.
Vivendo a partir dessa máscara, escolhemos viver em completa integridade com
nossa verdade interior e com o mundo à nossa volta.
Estamos dispostos a ver o mundo como um
espelho de nossas projeções e não culpar o exterior por nossas próprias limitações.
Encaramos nossos assuntos egóicos inconscientes e nossos sistemas de crenças
destrutivos com a intenção de dissolver a velha personalidade e de mover nossa
consciência para o coração.
Adotando a máscara do guerreiro espiritual,
possuímos um veículo para ajudar-nos a, gradualmente, mover-nos para dentro das
experiências, cada vez mais longas, da luz do shushumna.
Possuímos
muitos corpos além do físico; o corpo que nos circunda é, em realidade, um
corpo de energia e consciência. Possuímos também um corpo mental, um corpo
emocional, assim como um vasto corpo de luz.
No caminho da autodescoberta é importante e um
tanto inevitável que nos tornemos familiarizados com todos eles. Para o
propósito de nossa discussão, daremos uma olhada no corpo de luz, algumas vezes
também conhecido como corpo sutil — frequentemente visto por paranormais e
chamado aura.
Mesmo que você, neste momento, seja incapaz de
ver ou sentir seu próprio corpo de luz ou o corpo de luz de outras pessoas, é
importante saber o que ele vem a ser, assim como algo a respeito de seu
funcionamento. Sabendo respeito de sua existência, aprendemos a senti-lo mais,
e nos tornamos mais conscientes de seu fortalecimento.
O trabalho de
fortalecimento apóia o processo do despertar espiritual. Quando purificamos o
ego e despertamos, tornamo-nos capazes de perceber os movimenta energéticos no
corpo de luz. Saber sobre isso antecipadamente será de utilidade por esse
motivo. Aqui daremos uma breve olhada na anatomia do corpo de luz, incluindo o
sistema de chakras.
Nossa intenção
é, em vez disso, dar uma introdução a eles, assim como uma compreensão geral
dos chakras.
Os chakras são
centros de energia no corpo e se encontram ativos o tempo todo, estejam ou não
conscientes disto. Chakra é uma palavra sânscrita que denota círculo e
movimento, ou pode ser traduzida como roda. Os chakras estão associados com
aspectos dos corpos física mental e emocional. Possuímos muitos chakras em
nosso interior, e alguns mesmo além do corpo físico. Existem sete chakras
principais no corpo, e esses são os que vamos mostrar aqui.
Imagem
Fig. 7— 1. Os
chakras são centros de força do corpo sutil. Quando vistos através da
clarividência, os raios irradiantes que configuram os chakras parecem flores ou
rodas. São pontos de contato entre os corpos etérico e físico, transmissores e
retentores de energias cósmicas e de força vital.
Existem
aspectos da consciência e características de comportamento associados a cada
chakra. Quando alguém medita sobre um chakra, pode perceber os níveis de
consciência que se encontram descritos abaixo. Mencionamos apenas os aspectos
básicos de consciência associados com cada chakra; existem, em verdade, muitos
outros.
O primeiro
chakra é chamado chakra da raiz e está localizado entre o ânus e os genitais,
na base da coluna. A consciência associada ao chakra da raiz é aquela da
segurança, da sobrevivência física, dos mecanismos de luta-fuga e lutas de vida
ou morte.
O segundo
chakra está localizado entre o umbigo e os genitais. Sexualidade, procriação,
as emoções de nutrição e assuntos de família (ou tribo) estão associados a ele.
E o portal para o infinito.
O terceiro
chakra está localizado no plexo solar. E o centro de poder e é onde trabalhamos
os assuntos de poder e impotência, vítima-tirano, perda-ganho, sucesso-fracasso
e domínio, manipulação e controle. E onde aprendemos as lições associadas ao
poder polarizado, à autoridade, nome e fama.
O quarto
chakra está localizado no coração e é freqüentemente chamado de chakra
cardíaco. A consciência associada com o chakra do coração é a do amor, da fé,
da devoção, do dever e da compaixão. Também é associada com a atração e
repulsão em relacionamentos amorosos — rejeição e aceitação.....
O quinto
chakra está localizado na garganta e é o centro energético da arte,
conhecimento, maestria e entrega à vontade divina.
O sexto chakra
está localizado entre as sobrancelhas e é conhecido cu olho. Este é o centro
energético da consciência, sabedoria, insight, clarividência e percepção psíquica.
O sétimo
chakra está localizado no topo da cabeça e é conhecido c coroa porque se
posiciona na cabeça como uma coroa. Ele é um vórtice de energia que se abre
para cima como um funil. A coroa real utilizada por reis e rainhas é uma sua em
forma física. O chakra da coroa está associado à nossa conexão divina, ou união
com tudo-o-que-há.
À medida que
processamos e meditamos, desenvolvemos uma sensibilidade nos chakras e podemos
senti-los energeticamente. A maior parte de nós os sentiu em algum momento
especialmente no corpo físico, mas não estamos conscientes deles porque não
fomos ensinados a perceber as energias ou consciência desta forma.
Por exemplo, quando
uma pessoa vivencia uma perda extrema, digamos que ela perca uma grande soma de
dinheiro para um competidor em um negócio, o sentimento pode ser descrito como
o de levar um soco no estomago, ou a pessoa pode mesmo sentir náuseas.
Esses são sentimentos na área do Terceiro
Chakra, que está associado com ganhar ou perder, poder e impotência. Se
pudéssemos em verdade ver o terceiro chakra na aura nesta situação, algo que os
clarividentes podem fazer, perceberíamos que o centro energético parece desequilibrado,
balançando e vazando energia. A pessoa perde luz, ou vaza energia, em uma
situação de perda.
Em uma pessoa
equilibrada em circunstâncias normais, o chakra parece-se com um vórtice de
energia homogêneo, brilhante sempre girando.
Frequentemente, em uma instância de perda como
em nosso exemplo em nosso o desejo de comer. Isto ocorre porque a comida tende
a pôr energia ou força vital na área do nosso estômago e nos ajuda a aterrar.
Essa é uma
reação natural porque, se em algum nível o corpo está nos dizendo que perdemos
luz e energia e estamos nos sentindo deficiente na área do terceiro chakra.
Então podemos ver que o corpo físico nos dá
pistas relativas a nosso estado de consciência. Tornando-nos conscientes da
energia no corpo físico e dos centros energéticos chamados chakras, podemos
saber quando necessitamos processar, podemos aprender a estar mais equilibrados
e a reter nossa luz.
Aqui está um
outro exemplo de nosso corpo Físico nos dando informações sobre a energia do
corpo sutil, já experimentado por muitas pessoas.
Quando alguém recebe uma noticia devastadora,
como a morte de uma pessoa amada, ou qualquer coisa que poderia ser descrita como
de partir o coração, é comum a
primeira reação ser posicionar a mão por sobre o coração.
Novamente temos o corpo nos mostrando que, em
algum nível, estamos conscientes do que estamos vazando energia do Chakra do
coração; sentimos como se tivéssemos perdido algo de que precisamos.
Ficamos conscientes que estamos vazando
energia do chakra do coração; logo, a mão é posicionada na tentativa de reter a
luz. Tornando-nos conscientes dessas coisas podemos retornar à testemunha
neutra, enquanto vivenciamos as emoções e processamos a situação, para que
possamos estar mais equilibrados e desapegados da perda e ganho no mundo
físico.
RETENDO SUA
LUZ
Para alcançar
estados mais elevados de consciência você precisa ter muita luz e energia.
Nossa consciência é como um pêndulo. Oscila com nossos pensamentos e emoções
desequilibrados.
O ponto fixo
no centro é o lugar da testemunha neutra (Fig. 7.2).
Quando estamos
desequilibrados e oscilamos mental e emocionalmente, perdemos nossa luz e
energia; a força vital é empurrada para fora.
E como um limpador de pára-brisa que empurra a
água para fora do pára-brisa. E cada vez que oscilamos mais, perdemos mais.
Somos drenados e, frequentemente, nossa saúde física sofre. Ao fortalecer o
corpo sutil através do processamento e da meditação, trazendo-nos para o
equilíbrio, aprendemos a reter a luz e a não dissipá-la desnecessariamente.
A perda de luz
e energia acontece porque existem buracos no corpo sutil, criados pelo processo
de condicionamento que vivenciamos na infância. Onde quer que existam
desequilíbrios na personalidade, existirão buracos no corpo sutil. A luz está
sempre entrando, já que nossa verdadeira essência é um fluxo de luz divina e de
conexão com a fonte.
Mas algumas vezes perdemos luz com maior
rapidez do que ganhamos, quando estamos abaixo da paridade. Toda vez que temos
sucesso em testemunhar e equilibrar nossos padrões desequilibrados de
personalidade — por exemplo, nossas oscilações extremas de humor — estamos
preenchendo os buracos.
Quando
perdemos muita luz, caímos em estados negativos, e ficamos deprimidos e
infelizes, devido à luz insuficiente. Quando estamos plenos de luz, estamos
felizes, equilibrados e confiantes. Estamos inspirados, criativos, estimulados
com tudo. Temos energia e isto nos faz passar o dia sem termos que nos
arrastar.
Imagem aqui
Fig. 7-2. - Na
medida em que o fio do pêndulo fica mais curto, o pêndulo oscila com mais
rapidez. Ele oscila cada vez menos e se move para mais perto do ponto fixo. E à
medida em que processamos e nos identificamos mais com a testemunha neutra,
encurtamos o fio do pêndulo
Corpos de luz
fortes e luminosos são geralmente prerrogativa dos jovens e fortes. Para eles
não é tão vital ter muito equilíbrio na personalidade e uma testemunha tão
fortalecida. Mas, à medida que ficamos mais velhos e esses padrões tornam-se
mais entrincheirados, continuamos a perfurar o corpo luminoso mais e mais com
nossos comportamentos desequilibrados, crenças negativas e atitudes
autodestrutivas.
Temos que tomar mais cuidado enquanto
envelhecemos porque perdemos luz com mais facilidade. Desenvolvendo a
testemunha e utilizando as técnicas de processamento, equilibramos a
personalidade, fortalecemos o corpo sutil e a luz é retida com mais facilidade
no sistema de corpos.
E essencial
que deixemos de oscilar e cheguemos ao ponto fixo, se quisermos reter nossa
luz, para melhorarmos a qualidade de vida e atingirmos estados mais elevados de
consciência.
RESUMO DO
CAPITULO
Aqui se
encontram alguns dos principais pontos introduzidos até agora:
• A existência
não é real no sentido em que fomos ensinados a vê-la.
• O mundo
material é transitório, efêmero e a vida é como um holograma.
• Vendo a vida
a partir do nível energético, percebemos mais sobre nosso próprio padrão
egóico, assim como o dos outros, e mais da interconexão da vida, incluindo
sincronicidades.
• A anatomia
do corpo de luz inclui: chakras, o shushumna, o ida e o pingala.
• Kundalini é
a força vital que se move através do corpo e o anima.
• Para
alcançar estados mais elevados de consciência, é importante ter luz e energia.
• Retemos luz
quando o ego está limpo e equilibrado.
• Perdemos luz
quando o ego não está limpo e está desequilibrado.
• A medida em
que limpamos a consciência do terceiro chakra — assuntos polarizados de poder —
movemo-nos através do nó de Vishnu, ou portão do céu, em direção ao paradigma
do coração, o sistema de fluxo contínuo.
Olhando Para o
Mundo ao seu Redor
Olhar e ver
são duas coisas diferentes. Olhamos as coisas, mas ainda assim não as vemos
realmente com clareza. Isto ocorre devido à nossa impressão de separação, que
cria a impressão de faculdades limitadas.
Tendemos a ver
e a escutar de forma limitada. Quando escutamos algo, internalizamos apenas uma
pequena fração do que estamos escutando, sem perder o foco.
O mesmo ocorre
com o ver: quando olhamos para algo, internalizamos uma quantidade muito
limitada de dados. Para aumentar a visão, tente desenhar um objeto. A maioria
dos indivíduos sente que não possui habilidades artísticas, mas o que realmente
ocorre é que a visão não está completamente desenvolvida para representar
claramente um objeto.
Todos possuem um artista em seu interior. O
problema está na visão. Olhamos para o mundo constantemente, mas selecionamos
apenas uma fração dos dados disponíveis. Quando alguém desenha algo, há uma investigação
mais profunda da natureza do objeto. Fazendo esse exercício, você se dará conta
como sua visão é seletiva.
• Selecione e
desenhe um objeto do qual realmente goste, algo simples para começar, tal como
uma concha, uma folha, um vaso, uma flor, uma xícara etc.
• Desenhe algo
de maior apelo, mas mais complexo, tal como: um vaso contendo uma flor, uma
estátua, seu mascote adormecido, uma árvore etc.
• Saia para o
mundo, vá a um lugar que o inspire, preferivelmente um lugar que você ache
belo, relaxante e pacífico. Fique lá por tempo o bastante para encontrar um
lugar de paz e calma em seu interior.
Pelo tempo que estiver lá, olhe à sua volta.
Que tipo de terreno é? Você pode ver o horizonte? Existe vegetação? Se houver
prédios, que tipo de prédios são? Quais são as cores predominantes na cena?
Como lhe parece a luz e como ela o afeta? Como você é afetado pela luz e cor da
cena? Descreva em detalhes em seu diário todas as coisas que perceber.
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