terça-feira, 21 de julho de 2015

Carta para uma amiga e sua a sorte e o amor.





Carta para uma amiga e sua  a sorte e o amor.
DharmadhannyaEl

“A vida é uma sala de projeções mental, macroscópica, onde se passam os sonhos – ilusões de Maya – que se dissolvem no estado vigil da sabedoria suprema... Assim como um sonho desaparece quando a pessoa é acordada, assim, também, este sonho cósmico se dissolve quando o devoto une sua consciência com a perpétua vigília de Deus”  
Paramahansa Yogananda

Querida Amiga, ao ouvir suas palavras eu  fiquei preocupada.

Você diz “eu não tenho sorte, nunca vou me casar, escolho as pessoas que não me amam, vou ficar para “titia...” Os homens que eu gosto, não me olham, não me percebem... Nasci marcada para viver sozinha”.

Quando você fala, de maneira tão negativa, marcada para ser a vítima, você dá a voz a seu próprio inimigo interno.

Será que você tem um juiz poderoso, e rígido, internalizado na infância com as figuras parentais na infância,  ou de outras vidas?

Será que você manifesta  uma Personalidade rígida, severa de outras encarnações,  ou está impregnada por energias de algum "obsessor" que é o seu carma há muitas vidas?

Será que seu mapa astral está configurado com um Saturno severo, que te “arrasta” para um mundo sem esperança?

          A energia de um obsessor é atraída à nossa atmosfera ou frequência por nossas atitudes,  pensamentos e sentimentos. Você alimenta seu inimigo interno, quando lhe dá voz. 


 Estranhas reações ocorrem, medos, fobias e idéias fixas e repetitivas podem surgir com inesperados pensamentos ou percepções desagradáveis, noites mal dormidas, pesadelos, pensamentos que não nos interessam nos atravessam e não sabemos por quê.


  Você precisa aprender a contar, a tecer com a esperança a sua estória  no mundo sem julgamento, sem punição; e a se valorizar,  admirar o que tem, o que conquistou e o que a vida lhe deu.

A vida é muitas vezes injusta, e por isso precisamos aprender a atravessar o caminho de pedras do nosso destino como um herói e assim , beber com dignidade a nossa taça de fel ou de mel.

A vida é mesmo assim...
Observo que aqueles que não valorizam a família, e não aceitam a sua realidade e o seu lugar no mundo, vivem em grande sofrimento.

Assim, você se torna o seu pior inimigo e, é este dentro de você (inconsciente) que diz  “não vou conseguir”.

"Em todo adulto espreita uma criança - uma criança eterna, algo que está sempre vindo a ser, que nunca está completo, e que solicita, atenção e educação incessantes. Essa é a parte da personalidade humana que quer desenvolver-se e tornar-se completa" Jung
 
Toda menina é uma princesa, todo menino é um príncipe quando queremos viver uma estória de amor.



Os contos de fadas revelam que a princesa ou heroína é boa,  alegre, e de certa maneira inocente; espera o príncipe com a certeza da felicidade. Ela atrai o príncipe porque é uma princesa que reina no mundo da harmonia e do amor. E o vilão  é um sujeito sem caráter, que reina no pântano e quer destruir a felicidade de quem é feliz.

A princesa tem um castelo iluminado, feliz dentro dela, e assim tece seu destino. Um dia ela irá entrar no castelo com o Príncipe que faz parte da sua estória. Esta potencialidade interna permite recriarmos a realidade e sermos agentes produtores de sonhos que nortearão a vida concreta. Através de suas imagens internalizadas que produz a forma dos nossos  sonhos, tecemos nossos projetos de vida.

Será  que seu projeto de vida já está definido na sua estória?



A felicidade no primeiro momento está dentro do nosso mundo interno e é este “estado de Espírito” que materializa uma existência  equilibrada  em harmonia com  um mundo abençoado.

Mas, se você não valoriza a sua beleza interior, os seus dons, e não cultiva a gratidão, e vive infeliz, com um sentimento de inferioridade latente,  e está  possuída pela inveja, raiva tristeza; possivelmente você não está vivendo seu lado princesa, e assim, dá “asas”  a bruxa da estória da sua vida, que diz que você “nunca vai casar e nem ser amada.”

Nós temos dentro de nós, a Bela e a Fera que são alimentadas com nossas atitudes, valores e pensamentos. A  Bela representa a Alma e se alimenta da beleza, alegria, paz, do amor, da solidariedade e  União. A Fera revela sua face no ódio, inveja, rancor, ressentimentos, egoísmo, ambição, narcisismo, ódio e desejo de poder...

Quando estudamos a morte no mundo oriental,  aprendemos que na hora da morte nós nos programamos para a outra vida. Na hora da morte ficamos tão arrependidos que começamos a tecer nosso “castigo”, nosso destino no  futuro.

 Será que inconscientemente você tece essa mensagem -  “em outras vidas eu não agi com justiça em relação ao amor e por isso não serei feliz.”

Será que você tem uma face escura de vidas passadas que “incorpora” em suas palavras com pragas e negativismo?

Você tenta me convencer  que nasceu para  não ser amada. Assim, você fica na sombra, com a certeza do fracasso e entra no cenário da  vida como uma perdedora.

Como será que você se “veste” para entrar em cena no filme da sua vida no momento das suas conquistas?

Como você quer que um homem perceba sua luz, sua beleza, se você entra no palco da vida, como uma personagem invisível, sem auto- estima, sem esperança, amarga, e sem o carisma da alma.

Uma mulher com este perfil poderia sonhar com uma mulher transfigurada, como a bruxa da estória querendo ser amada e com muita raiva, com inveja da princesa.

Falar da inveja é complexo, o invejoso é aquele que valoriza o que o outro tem, e assim, ele vai ficando “pobre”, desvitalizado e vai perdendo o brilho e a esperança; não valoriza suas conquistas e o que a vida lhe ofereceu, não produz , fica parado no tempo e fica  hipnotizado pela “beleza” do outro -  vai ficando feio, rancoroso - o vilão que quer destruir para ter a beleza do outro.

O invejoso vive na sombra do outro, do lado de fora da festa da vida,  e não senta na mesa do rei, porque está do lado de fora com inveja; e não se identifica com aqueles que são vencedores. Não tece a sua felicidade, o seu lugar na mesa do rei,  no mundo.
 Toda menina é uma princesa, e sempre há um príncipe esperando por ela. Mas, a princesa, não tem inveja, sua beleza está no seu coração e sua riqueza é o seu caráter.

“Para que essa criança maravilhosa, radiante e cheia de amor possa emergir, brincar e se mostrar, é necessário que seja encontrada, amada, valorizada, festejada e protegida. Então, vamos ouvi-la, conhecê-la, e através de nossa vontade desvendar seus medos, ancorar seus traumas, desmistificar seus velhos paradigmas, reaver sua espontaneidade e alegria perdidas, enfim, reescrever sua história original acolhendo neste caminho sua ternura, ingenuidade e sorriso puro. Espelhar novamente o brilho nos olhos, a crença no futuro. Quebrar as correntes que nos amarram ao passado que controlam e que nos tornam controladores.” (1)

 Você não se valoriza... Mas, valoriza o outro, aquele que não te ama. Você cria uma atmosfera interna de rejeição, um personagem “não amado... você pensa que “ele”  não te ama porque você não merece.

Você conta sua história com um final infeliz com prazer, com detalhes. Assim, resta o consolo da piedade alheia.

Nossa necessidade nos orienta. Este lugar de fracassada  alimenta a sua “necessidade de perdas”, assim, você fortalece o contador da história da sua vida, que se fixa nos fracassos.

Quando eu sugiro que leia, faça uma terapia, estude para tentar melhorar, você recusa. Seu foco é o fracasso e não a vitória...

Não adianta ter a beleza física, e não ter uma “Alma” que transpira beleza, amor, solidariedade, alegria.

“Se levamos uma vida adequada, se a nossa mente manifesta as qualidades certas em relação à pessoa do sexo oposto, encontramos nossa contraparte masculina ou feminina adequada. Mas se nos deixarmos distrair por certos interesses sensuais, infidelidade, iremos desposar a pessoa errada. Desposando a pessoa certa, reconstruímos a imagem do Deus encarnado, e isso é que é o casamento.

Mitos são histórias de nossa busca da verdade, de sentido, de significação, através dos tempos. Todos nós precisamos contar nossa história, compreender nossa história. Todos nós precisamos compreender a morte e enfrentar a morte, e todos nós precisamos de ajuda em nossa passagem do nascimento à vida e depois à morte. Precisamos que a vida tenha significação, precisamos tocar o eterno, compreender o misterioso, descobrir o que somos”.Campbell

MOYERS: A pessoa certa? Como é que se escolhe a pessoa certa?
CAMPBELL: O coração lhe dirá. É preciso que seja assim.
MOYERS: O ser interior.
CAMPBELL: Eis o mistério.
MOYERS: Você reconhece seu outro eu.
CAMPBELL: Bem, não sei, mas há uma luz que cintila e algo em você lhe diz que é essa a pessoa certa.

MOYERS: Se o casamento é essa reunião do próprio com o próprio, com a base masculina ou feminina de nós mesmos, por que é assim tão precário na nossa sociedade moderna?

 Casamento é uma relação. Quando vocês se sacrificam no casamento, o sacrifício não é feito em nome de um ou de outro, mas em nome da unidade na relação. A imagem chinesa do Tao, com a treva e a luz interagindo, mostra a relação entre yang e yin, masculino e feminino, e é isso que vem a ser o casamento.

É nisso que vocês se tornam quando se casam. Você deixa de ser aquele um, solitário; sua identidade passa a estar na relação. O casamento não é um simples caso de amor, é uma provação, e a provação é o sacrifício do ego em benefício da relação por meio da qual dois se tornam um".

O Homem não teceu a teia da vida, ele é dela  apenas um fio. O que ele fizer para a teia estará fazendo a si mesmo". Chefe Seattle

2. Campbell 
Pesquisado por Dharmadhannya
Este texto está livre para divulgação desde que seja citada a fonte:


Agora
Coloque a mão no seu coração e sinta o fogo do amor Divino da sua  Alma no seu coração.
Que ela ascenda a liberação do dharma no seu coração.
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se puder  repasse...

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com o poder de todos os anjos, querubins, Serafins, Elohim.

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2 comentários:

  1. ola,gostaria de reforçar um detalhe que está presente nesta postagem:
    pensamento cria a forma!!!esta é a lei que rege muitas das dimensões,incluindo a nossa...
    saudações namastê!

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  2. Certo , o homem é aquilo que pensa que é. grata dhannya

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