O CHAKRA DO
PLEXO SOLAR
Uma visão psicológica
e mitológica do Plexo solar.
Ambika
Wauters.
"Função
Primária: Auto-estima, amor-próprio, confiança, poder de decisão e poder
Pessoal. Autonomia, Dependência.
Arquétipo
Problemático: O Servo
Arquétipo
Saudável: O Guerreiro
COMO FUNCIONA
O CHAKRA DO PLEXO SOLAR
O chakra do
Plexo Solar está intrinsecamente ligado ao amor- próprio e ao poder pessoal.
Essa energia nos ajuda a sentir respeito por nós mesmos, proporcionando-nos
poder de decisão e confiança. Quando somos submissos ou suscestíveis às
influências de outras pessoas, a energia desse centro se torna fraca, e ficamos
desprovidos de força.
Quando ligamos
o Plexo Solar com a energia espiritual do chakra da Coroa (Espiritual), que é
um Chakra que vibra no tom da Síntese da União, do Espírito, da Divina
Presença, Eu Superior nossos relacionamentos passam para um nível espiritual a
partir do qual podem se desenvolver. Isso nos confere uma visão da vida mais
positiva e ordenada, que nos dá paz de espírito, integridade e desenvoltura
para superar conflitos emocionais.
Os dois
arquétipos que representam o aspecto problemático e o aspecto saudável desse
chakra são o Servo e o Guerreiro. Esses aspectos são pólos opostos e refletem
as maneiras pelas quais manifestamos nosso amor-próprio e nosso poder pessoal
na vida.
O arquétipo do
servo é ativado na infância, a criança é
“educada” para servir aos pais, ou para servir como os pais servem, ou para ser
submissa e assim, as figuras materna assumem o poder de governar a mente do
filho e controlar sua vida.
A família não valoriza os dons e a potencialidade do filho, usa o poder agressivo e pode influenciar a auto-estima da criança com o abuso do poder e da autoridade.
A família não valoriza os dons e a potencialidade do filho, usa o poder agressivo e pode influenciar a auto-estima da criança com o abuso do poder e da autoridade.
Esse arquétipo
pode ser encontrado nos relacionamentos em que um dos parceiros se acha “mais
importante” do que o outro. Tudo gira em torno das necessidades e das
exigências de um dos parceiros. A família elege um dos membros, como se este
fosse mais importante do que os outros. Existe um acordo tácito de que essa
pessoa é mais importante e, por isso, tudo gira ao redor dela.
A medida que
os membros da família abrem mão da própria força para apoiar essa falsa imagem,
eles perdem a auto-estima e a noção de valor que têm. Suas necessidades reais
são negligenciadas, e eles passam a achar que não têm a mínima importância, no
contexto familiar e, depois, na vida. E, no entanto, são eles mesmos que
provocam esse tipo de situação.
O mito de não
ter valor pode ser facilmente perpetuado pelas pessoas da nossa família, da
nossa igreja ou da nossa escola Devemos sempre nos perguntar: “Estou recebendo
o amor e o respeito que sei que mereço?” Você está disposto a se livrar das
atitudes negativas com relação ao seu valor como pessoa, que o impedem de
receber o amor e a alegria que você almeja? Não é preciso sofrei ou lutar para
ser feliz com você mesmo. E importante acreditar que tudo está ao seu alcance,
quando você se ama e se respeita.
Esse arquétipo
não tem nenhuma relação com o sexo da pessoa. Filhos de pais dominadores muitas
vezes acabam trabalhando para patrões ditatoriais, que raramente reconhecem o
valor deles.
Talvez você
ache difícil saber o que quer ou qual a origem da sua necessidade de
reconhecimento e consideração. Se você não foi reconhecido, amado quando
criança, é possível que continue em busca do reconhecimento das pessoas mais
próximas, dos amigos ou no ambiente de trabalho.
Na verdade,
nunca conseguiremos o amor e a aprovação que queremos a não ser que nos
dispusermos a dá-los a nós mesmos. S quando começamos a valorizar e a respeitar
quem somos, é que esta mos no caminho do fortalecimento. O fato de nos
valorizarmos no traz experiências saudáveis e enriquecedoras, que reforçam nossa
auto-estima e aumentam nossa confiança.
Quando isso acontece diminuem-se as chances de
nos depararmos com situações infelizes ou em que somos maltratados. Evitamos
nos envolver com pessoas que não nos respeitam.
O Plexo Solar
é um chakra importante, pois controla o fluxo de energia gerada em nossas
relações com os outros. Ele nos ajuda a lidar com as pessoas tanto no nível
emocional, quanto no instintivo.
Quando esse centro está em equilíbrio, temos
relações satisfatórias e saudáveis, pois temos uma noção muito clara de quem
nós somos.
Quando estamos
de posse do nosso poder e aceitamos e reconhecemos nosso valor, sabendo que
realmente merecemos o que é melhor para nós mesmos, incentivamos as outras
pessoas a nos tratar com atenção,
cordialidade e
respeito.
Quando temos
consciência do poder que temos, nós nos sentimos cada vez mais fortes a cada
dia que passa, e estabelecemos laços de amor mais profundos.
Quando não nos
valorizamos nem nos respeitamos, somos sempre alvo da negatividade alheia, e
muitas vezes somos até maltratados. Quando esse chakra é fraco, podemos atrair
para nós experiências que minam nosso amor-próprio e diminuem nossa autoconfiança.
O Plexo Solar
focaliza principalmente as questões de relacionamento. Quando temos
amor-próprio e respeito por nós mesmos, nossas relações têm qualidade e
possibilitam uma troca equilibrada de energia emocional. Não pensamos ou agimos
como se fôssemos inferiores ou superiores aos outros; relacionamo-nos com as
outras pessoas em pé de igualdade e atraímos aquelas que refletem nosso
amor-próprio de maneira mais saudável e respeitosa.
O CHAKRA DO
PLEXO SOLAR
Uma visão psicológica
e mitológica do Plexo solar.
Ambika
Wauters.
Função
Primária: Auto-estima, amor-próprio, confiança, poder de decisão e poder
Pessoal.
Arquétipo
Problemático: O Servo
Arquétipo
Saudável: O Guerreiro
COMO FUNCIONA
O CHAKRA DO PLEXO SOLAR
O chakra do
Plexo Solar está intrinsecamente ligado ao amor- próprio e ao poder pessoal.
Essa energia nos ajuda a sentir respeito por nós mesmos, proporcionando-nos
poder de decisão e confiança. Quando somos submissos ou suscestíveis às
influências de outras pessoas, a energia desse centro se torna fraca, e ficamos
desprovidos de força.
Quando ligamos
o Plexo Solar com a energia espiritual do chakra da Coroa (Espiritual), que é
um Chakra que vibra no tom da Síntese da União, do Espírito, da Divina
Presença, Eu Superior nossos relacionamentos passam para um nível espiritual a
partir do qual podem se desenvolver. Isso nos confere uma visão da vida mais
positiva e ordenada, que nos dá paz de espírito, integridade e desenvoltura
para superar conflitos emocionais.
Os dois
arquétipos que representam o aspecto problemático e o aspecto saudável desse
chakra são o Servo e o Guerreiro. Esses aspectos são pólos opostos e refletem
as maneiras pelas quais manifestamos nosso amor-próprio e nosso poder pessoal
na vida.
O arquétipo do
servo é ativado na infância, a criança é
“educada” para servir aos pais, ou para servir como os pais servem, ou para ser
submissa e assim, as figuras materna assumem o poder de governar a mente do
filho e controlar sua vida.
A família não valoriza os dons e a potencialidade do filho, usa o poder agressivo e pode influenciar a auto-estima da criança com o abuso do poder e da autoridade.
A família não valoriza os dons e a potencialidade do filho, usa o poder agressivo e pode influenciar a auto-estima da criança com o abuso do poder e da autoridade.
Esse arquétipo
pode ser encontrado nos relacionamentos em que um dos parceiros se acha “mais
importante” do que o outro. Tudo gira em torno das necessidades e das
exigências de um dos parceiros. A família elege um dos membros, como se este
fosse mais importante do que os outros. Existe um acordo tácito de que essa
pessoa é mais importante e, por isso, tudo gira ao redor dela.
A medida que
os membros da família abrem mão da própria força para apoiar essa falsa imagem,
eles perdem a auto-estima e a noção de valor que têm. Suas necessidades reais
são negligenciadas, e eles passam a achar que não têm a mínima importância, no
contexto familiar e, depois, na vida. E, no entanto, são eles mesmos que
provocam esse tipo de situação.
O mito de não
ter valor pode ser facilmente perpetuado pelas pessoas da nossa família, da
nossa igreja ou da nossa escola Devemos sempre nos perguntar: “Estou recebendo
o amor e o respeito que sei que mereço?” Você está disposto a se livrar das
atitudes negativas com relação ao seu valor como pessoa, que o impedem de
receber o amor e a alegria que você almeja? Não é preciso sofrei ou lutar para
ser feliz com você mesmo. E importante acreditar que tudo está ao seu alcance,
quando você se ama e se respeita.
Esse arquétipo
não tem nenhuma relação com o sexo da pessoa. Filhos de pais dominadores muitas
vezes acabam trabalhando para patrões ditatoriais, que raramente reconhecem o
valor deles.
Talvez você
ache difícil saber o que quer ou qual a origem da sua necessidade de
reconhecimento e consideração. Se você não foi reconhecido, amado quando
criança, é possível que continue em busca do reconhecimento das pessoas mais
próximas, dos amigos ou no ambiente de trabalho.
Na verdade,
nunca conseguiremos o amor e a aprovação que queremos a não ser que nos
dispusermos a dá-los a nós mesmos. S quando começamos a valorizar e a respeitar
quem somos, é que esta mos no caminho do fortalecimento. O fato de nos
valorizarmos no traz experiências saudáveis e enriquecedoras, que reforçam nossa
auto-estima e aumentam nossa confiança.
Quando isso acontece diminuem-se as chances de
nos depararmos com situações infelizes ou em que somos maltratados. Evitamos
nos envolver com pessoas que não nos respeitam.
O Plexo Solar
é um chakra importante, pois controla o fluxo de energia gerada em nossas
relações com os outros. Ele nos ajuda a lidar com as pessoas tanto no nível
emocional, quanto no instintivo.
Quando esse centro está em equilíbrio, temos
relações satisfatórias e saudáveis, pois temos uma noção muito clara de quem
nós somos.
Quando estamos
de posse do nosso poder e aceitamos e reconhecemos nosso valor, sabendo que
realmente merecemos o que é melhor para nós mesmos, incentivamos as outras
pessoas a nos tratar com atenção,
cordialidade e
respeito.
Quando temos
consciência do poder que temos, nós nos sentimos cada vez mais fortes a cada
dia que passa, e estabelecemos laços de amor mais profundos.
Quando não nos
valorizamos nem nos respeitamos, somos sempre alvo da negatividade alheia, e
muitas vezes somos até maltratados. Quando esse chakra é fraco, podemos atrair
para nós experiências que minam nosso amor-próprio e diminuem nossa autoconfiança.
O Plexo Solar
focaliza principalmente as questões de relacionamento. Quando temos
amor-próprio e respeito por nós mesmos, nossas relações têm qualidade e
possibilitam uma troca equilibrada de energia emocional. Não pensamos ou agimos
como se fôssemos inferiores ou superiores aos outros; relacionamo-nos com as
outras pessoas em pé de igualdade e atraímos aquelas que refletem nosso
amor-próprio de maneira mais saudável e respeitosa.
O CHAKRA DO
PLEXO SOLAR
ARQUÉTIPO
PROBLEMÁTICO: O SERVO
COMO RECONHECER
O SERVO
O arquétipo do
Servo se desvaloriza e subestima o valor que tem como pessoa. O Servo não é tão
problemático ou carente de força quanto a Vítima ou o Mártir.
Ele representa alguém que faz um bom trabalho
mas que é negligente e recebe pouco reconhecimento por ele. Não se trata de um
arquétipo negativo, embora o Servo não seja devidamente recompensado por tudo o
que faz.
O Servo não
acha que merece mais do que recebe da vida. E grato por qualquer atenção ou
reconhecimento que obtém, ao passo que, em relações saudáveis, todos são
reconhecidos pela contribuição que fazem.
Reconhecimento é poder.
Ele liberta as
pessoas e, como o Servo é ignorado, ele sente como se estivesse sempre em
segundo plano, sem nunca conseguir se alçar para níveis mais elevados de
realização e de força.
O Servo não
tem auto-estima nem se valoriza o suficiente para dar a si mesmo o
reconhecimento que merece; por isso depende dos outros para lhe dar o que ele
não consegue dar a si mesmo.
As pessoas
assumem o arquétipo do Servo porque não acreditam que tenham valor como pessoa.
Esse arquétipo renega seu poder pessoal e suas necessidades emocionais, para
ser reconhecido e aprovado. Ele projeta seu poder nos outros, fazendo com que
pareçam multo mais poderosos do que ele, e investindo-os de qualidades que ele
gostaria de expressar, mas não ousa.
Como começar a
mudar a mentalidade do Servo
Se esperamos
que os outros reconheçam o nosso trabalho ou a nossa ajuda, é sinal de que
estamos ligados ao arquétipo do Servo. Quando nos pegamos querendo o
reconhecimento alheio, é essencial que aprendamos como dar a nós mesmos o
reconhecimento de que precisamos. E assim que nos fortalecemos e transcendemos
o arquétipo do Servo.
Este arquétipo
frequentemente aspira ao amor e o reconhecimento das pessoas que menos têm
capacidade ou disposição para fazer isso. Nesse caso, o Servo precisa fazer uma
avaliação realista de suas capacidades e tornar posse da própria força.
Nesse ponto, ele precisa se desligar da
situação ou da pessoa com a qual está enredado emocionalmente, deixar de
projetar sua força em outra pessoa e se valorizar. Se as outras pessoas não
reconhecerem o valor que ele tem, pode ser que precise considerar a importância
do reconhecimento na vida dele e a razão de estar numa situação em que não
consegue receber o que quer. Não vale a pena ficar empacado na questão do poder
pessoal, pois existem muitos outros níveis de consciência, muito mais
prazerosos e importantes para o desenvolvimento do eu.
Quando o Servo vive ansioso por reconhecimento
e por mostras de gratidão, passa a depender deles para se sentir bem e os torna
responsáveis por sua felicidade. Então, fica submisso e dependente das outras
pessoas. O Servo precisa se dar conta da simples verdade de que ele não precisa
fazer ou ser nada, para ser amado. Ele tem direito ao amor e à consideração
simplesmente porque os merece. Seu valor não está vinculado ao que ele faz, mas
ao que ele é.
O Servo mantém
sempre um desempenho modesto. Ele se apaga e sabe qual é o “seu lugar”. Num
certo nível, isso reflete a compreensão que tem da sua função, e num outro, é
uma expressão de sua submissão e do sentimento de que vale menos do que os
outros.
O ego do Servo
não está bem ancorado nele mesmo, e os limites dele são facilmente invadidos.
Isso significa que ele pode ser facilmente manipulado, pois tem dificuldade
para diferenciar o próprio eu do eu do outro.
Se o Servo depende do reconhecimento alheio
para definir seu próprio valor como pessoa, então seu eu precisa ser
fortalecido. Ele consegue fazer isso fazendo escolhas que demonstrem mais
amor-próprio e confiança em si, com a consciência de que ficamos mais fortes
sempre que nos dedicamos àquilo que sabemos fazer bem.
O Servo
raramente quer demonstrar muita força pessoal e evita a notoriedade. Geralmente
sofre de doenças que afetam a área do
Plexo Solar,
como úlceras, problemas digestivos e enxaquecas.
Tem tendência a moléstias nervosas e sua
vitalidade física geralmente oscila. Isso tudo porque, ao abrir mão da própria força, o
Servo reduz seus níveis de vitalidade.
Esse arquétipo só consegue se desenvolver se
cultivar sua força pessoal por meio de escolhas mais sadias e compromissos mais
sólidos. Ele precisa tomar decisões por si mesmo, que visem seu bem-estar e a
necessidade que tem de respeito e do reconhecimento dos outros. Para aumentar
sua auto-estima, é essencial que o Servo reconheça seu próprio valor.
Exemplos do
arquétipo do Servo
Muitas
mulheres desempenham o papel secundário de Servas no relacionamento. Elas são
meras figurantes e só são reconhecidas pelo apoio que dão ao marido e aos
filhos, Esse papel também pode ser desempenhado por secretárias, por enfermeiras
e por outros ajudantes e auxiliares. Não há nenhum problema com esses papéis,
desde que as pessoas possam receber o reconhecimento que merecem.
COMO
TRANSCENDER O ARQUÉTIPO DO SERVO
ASSUMIR A
RESPONSABILIDADE POR Si MESMO
Para ter
auto-estima, é importante que você assuma a responsabilidade pelo arquétipo do
Servo. Reconhecer que, para você é mais fácil servir aos outros do que assumir
a responsabilidade pelo que quer na vida, é um passo real em direção ao
fortalecimento.
Se você sente
que abriu mão do direito de tomar suas próprias decisões na vida ou de aumentar
seu poder pessoal de forma significativa, é importante que você assuma agora a
responsabilidade por sua vida. Pode começar por se valorizar. A possibilidade
de mudança e de transformação está sempre no momento presente. Pergunte a si
mesmo se você está disposto a assumir a responsabilidade pela sua vida e pelo
que você quer. Orgulhar-se por essa decisão já é um passo em direção ao
fortalecimento.
EXERCÍCIO
Lembre-se de
uma época em que viveu o arquétipo do Servo seja numa situação de trabalho ou
num relacionamento pessoal Como abriu mão do seu poder pessoal?
Isso ocorreu porque você não se sentia digno
de valor ou porque achava que outra pessoa valia mais do que você? Isso poderia
ter acontecido porque você queria provar que era bom e esperava o
reconhecimento alheio? Se quer se fortalecer, é essencial que você saiba se
queria que os outros comprovassem o seu valor.
Procure
responder às perguntas a seguir:
1. O que você
ganhou sendo subserviente?
2. Você
conseguiu o que queria dessa pessoa?
3. Você acha
que alguém merece mais ou é mais digno de amor e de respeito que você?
4. Como você
se sente a respeito dessa situação hoje?
À medida que
analisa essa situação, pergunte mentalmente a essas pessoas se elas estariam
dispostas a reconhecer você agora. Se receber uma resposta POSITIVA,
agradeça-lhes e concorde que você merece esse reconhecimento.
Se receber uma
resposta NEGATIVA, agradeça-lhes da mesma forma, e agradeça a você mesmo por
tê-las apoiado e ajudado, da melhor maneira que você sabia. É importante que
você saiba que merece o seu próprio amor e respeito. Em seguida, você pode
perdoar aqueles que não o reconheceram, e esquecer qualquer vergonha ou culpa
que ainda sinta com relação a essa situação. Livre-se de toda a negatividade
que cerca essa situação, e sinta-se livre.
O MITO DO
ARQUÉTIPO DO SERVO
Existem muitas
pessoas que acreditam no mito de que não merecem conseguir o que querem. Elas
geralmente atraem situações que refletem os piores sentimentos que elas têm
sobre si mesmas. Se essa crença não for abandonada conscientemente, ela vai diminuir
continuamente a auto-estima e corroer a confiança dessas pessoas. Elas podem se
ver em meio a situações ou relacionamentos em que anseiam pelo reconhecimento ou
pela aprovação dos outros, sem nunca ver sua necessidade satisfeita.
Essas pessoas
podem ir em busca desse mito, achando que c amor ou a aprovação que almejam
estão logo ali, na próxima esquina, e que tudo que precisam fazer é mudar
alguma coisa ou ser melhor em alguma coisa, e o amor e o reconhecimento que
procuram baterá à porta.
Ambas as
coisas minam o eu e destroem a confiança de todo aquele que começar um
relacionamento com essa atitudes.
Na verdade,
nunca conseguiremos o amor e a aprovação que queremos a não ser que nos
dispusermos a dá-los a nós mesmos. S quando começamos a valorizar e a respeitar
quem somos, é que esta mos no caminho do fortalecimento. O fato de nos
valorizarmos no traz experiências saudáveis e enriquecedoras, que reforçam nossa
auto-estima e aumentam nossa confiança.
Quando isso acontece diminuem-se as chances de
nos depararmos com situações infelizes ou em que somos maltratados. Evitamos
nos envolver com pessoas que não nos respeitam.
A medida que
você vai conhecendo os mitos do Servo, procure se conscientizar de que toda
experiência da vida lhe oferece a oportunidade de aprender mais sobre você
mesmo. Às vezes, é a experiência “negativa” que traz mais esclarecimento.
Geralmente, os pequenos tiranos da sua vida quer sejam um pai prepotente, um
patrão desagradável ou um amante ingrato — lhe dão a chance de crescer e de se
conscientizar do seu próprio valor. Quando sai de uma situação como essa, você
está mais forte, mais experiente e menos suscetível a relacionamentos ou
situações que não sejam prazerosos e saudáveis.
MEDITAÇÃO
Sente-se
confortavelmente e relaxe. Respire profundamente várias vezes, inspirando pelo
nariz e expirando pela boca. Se quiser manter a energia purificada ao seu
redor, acenda uma veia ou queime um pouco de incenso.
Enquanto
relaxa, imagine que está andando por um lindo caminho, que leva a urna montanha
muito alta. Você quer chegar ao alto da montanha para encontrar um velho sábio
que vive ali. Enquanto escala a montanha, passando pelas escarpas de um
precipício, fica ofegante e sem fôlego. Ao chegar a um pequeno santuário, você
encontra um velho sentado, em atitude de profunda meditação.
Você se senta silenciosamente à frente dele, e
espera que ele perceba sua presença. Você logo mergulha profundamente num
estado de completo relaxamento e, antes de se conscientizar disso, está
observando seu inundo interior minuciosamente, Quando abre os olhos outra vez,
percebe que está sozinho no santuário. E, de repente, você se dá conta de que
você é o sábio que procurava, e que todas as respostas que buscava estavam
dentro de você mesmo.
Não é mais
preciso procurar respostas fora de você. Tudo que precisa saber, tenha a
importância que tiver, está dentro de você. Então, você agradece e desce a
montanha, de volta para o mundo. Recomece a vida com uma nova e mais clara
visão do seu próprio eu.
Desfrute a
agradável sensação de saber o valor que você tem e de que merece o melhor. Seu
trabalho e seus relacionamentos são profundamente satisfatórios, e o ajudam a
expressar o que você tem de melhor.
VITALIDADE
Para aumentar
sua vitalidade e energizar o Plexo Solar, você pode querer enfrentar desafios
que exijam coragem e que você não ousou enfrentar no passado. Reflita sobre o
tipo de atividade que seria apropriada para você e procure desenvolver as
qualidades que lhe darão a sensação de controlar a própria vida. A lista de
atividades a seguir irá ajudá-lo nesse sentido.
Viaje sozinho
para um lugar em que nunca foi. Explore o lugar, descobrindo o que há de
interessante e o que ele evoca em você.
Escale uma
montanha.
Comece a
praticar um esporte novo e que inclua uma dose de aventura. Comece um curso
sobre alguma coisa que você sempre quis conhecer mais profundamente.
Venda ou dê
coisas que não lhe servem mais.
Fale com
alguém que no passado o intimidava.
Fale com um
amigo ou agente de cura que possa ajudá-lo a resolver aspectos de sua vida que
impedem sua felicidade ou prejudiquem a sua saúde. Tome algumas decisões que o
levem ao encontro do que deseja.
FORTALECIMENTO
As afirmações
a seguir podem ser escritas ou faladas em voz alta, ou podem ser ditas em frente
a um espelho ou para você mesmo, enquanto nada, dirige ou cozinha. Elas servem
para ajudá-lo a se fortalecer.
Eu me amo. Eu me amo. Eu me amo.
Sou digno da minha própria aceitação.
Tenho valor pelo que eu sou.
Reconheço a minha natureza dócil e bondosa.
Valorizo-me e sei o que é melhor para mim.
Sei que, a cada dia, torno-me uma pessoa melhor,
Congratulo-me por conhecer cada vez mis minha
natureza interior.
Assumo a responsabilidade por todas as decisões que
tomo na minha
Vida.
Valorizo o que sou e me trato com respeito.
Tenho capacidade para sair de todas as situações
injustas e negativas que me fazem mal.
Sou o principal responsável pelas decisões da minha
vida.
À medida que assumo o meu poder, reconheço a minha
força e a minha beleza interior.
Mereço todas as coisas boas e maravilhosas que eu
quero.
Estou mais saudável e mais sábio a cada dia.
A cada dia que passa, estou mais forte e mais
entusiasmado pela vida.
À medida que construo um ego forte e resistente, amo
e respeito todos os aspectos da minha personalidade.
Não permito que ninguém projete sua negatividade em
mim. Eu sou mais eu, e estou livre para optar pelo que é melhor para mim.
HISTÓRICO DE
CASOS
Rose
Rose está com
aproximadamente 45 anos e é casada há mais de vinte anos com um médico muito
bem de vida. Ela começou uma terapia dois anos atrás. Tinha um título
universitário, mas resolveu casar e ter filhos, em vez de enfrentar os desafios
de uma carreira.
Teve cinco
filhos e passou toda sua vida de casada cuidando da casa.
As crianças foram
crescendo, habituadas aos confortos materiais e ao luxo. O pai, ocupado com o
próprio trabalho, dava presentes aos filhos, como uma forma de substituir o
tempo e a atenção que lhes negava. Eles tinham carros velozes, roupas e objetos
caros e frequentavam escolas particulares. Nas férias de verão e de inverno
sempre faziam grandes viagens.
Rose, quando a
conheci, andava de bicicleta. Vestia roupas velhas e gastas, e não comprava
nada novo para ela havia anos.
Parecia dez
anos mais velha do que era e, no nosso primeiro encontro, estava com uma mancha
escura no olho, em consequência de uma briga com o marido. Ela havia lhe dito
que estava insatisfeita com a vida que levava. Ele quis saber por que estava
tão descontente com todas as boas coisas que possuía e, num acesso de raiva,
agrediu-a.
Continuou a maltratá-la ainda por muito tempo,
enquanto ela fazia terapia; ele não
podia suportar a idéia de que ela tivesse sentimentos que não estavam de acordo
com o ponto de vista dele. Estava surpreso com o fato de que ela pudesse ser
infeliz, e sempre que ela expressava seus sentimentos, ele reagia negativamente.
Rose precisou
de muito trabalho para desenvolver a auto-estima. Precisou aprender a se
levantar por si mesma e a sentir que também tinha valor. Ela era uma mulher
brilhante e criativa, que havia sacrificado voluntariamente sua vida pelos
Outros, com pouco ou nenhum reconhecimento ou recompensa. Começou então a fazer
exigências ao marido e ameaças de deixar de dar apoio à família. A vida em casa
começou rapidamente a mudar. Ela saiu de férias por uns dias com uma amiga, e a
rotina doméstica ficou totalmente desorganizada. A família, na ausência dela
sentiu o quanto ela fazia falta e, quando ela voltou, todos estavam mais
gentis, demonstrando muito mais respeito.
A luta de Rose
para se impor não foi fácil. Ela não tinha modelos para seguir, ou para
desenvolver sua personalidade, tanto na família quanto entre os amigos mais
próximos. Sentindo que sua palavra não contava, ela lutou para dar a si mesma
mais valor. Havia sido educada por freiras, e aprendera que a função da mulher
era apenas servir, sem direito a exigir nada.
Embora seja
extremamente difícil para ela, Rose está aprendendo a se amar e a reconhecer o
seu valor. Cada dia é mais um passo para longe do arquétipo do Servo, e rumo a
um arquétipo mais forte. Como ela começou a se valorizar mais profundamente, o
marido de Rose começou a ouvi-la e, tanto ele como os filhos, estão apreciando
muito mais a pessoa que ela é.
George
George tem
quase quarenta anos e é assistente social. Ele está envolvido num relacionamento
com a mãe de seu filho. Vivem separados e ele paga uma pensão ao filho,
visitando-o todo fim de semana. Os três tiram férias juntos.
Ele e a mãe de
seu filho têm uma relação amigável, mas não se amam mais. George se queixa
frequentemente dela, alegando que não é uma boa mãe. À medida que os anos
passaram, ele se viu preso nessa relação, na qual sustenta tanto o filho quanto
a antiga namorada e paga por muitas despesas que deveriam ser divididas igualmente
entre ambos.
Além disso, vive tomando atitudes com intenção
de ser útil e de ser amado. Ama o filho e finge que não se incomoda quando este
lhe pede que faça favores especiais para mãe. Em suma, George está sendo
manipulado. Ele faz sempre o que lhe pedem, porque sabe que não tem direitos
legais sobre o filho, teme que a mãe suspenda o privilégio de visitá-lo. A boa
vontade da mãe do menino tem sido muito importante para ele.
Nesse meio
tempo, George não se relacionou com nenhum outra mulher. Ele achava que ninguém
poderia suportar uma situação tão complicada, até pouco tempo atrás, quando
conheceu um mulher que gostava de passar os fins de semana com ele e com filho.
Agora eles vivem juntos, incluindo sempre o
garoto em tudo que fazem. Demorou um pouco para que George abandonasse
arquétipo do Servo e começasse a impor a própria vontade no contexto familiar.
Ele conseguiu garantir um lugar permanente na vida do filho e precisou se
valorizar e enfrentar o comportamento manipulador da mãe do menino, para
recuperar a sensação de poder que havia perdido.
Quando se
fortaleceu, as relações com a nova parceira, com a antiga namorada e com o
filho também melhoraram Todos os relacionamentos dele ficaram de fato mais
saudáveis quando George conseguiu se valorizar.
O CHAKRA DO
PLEXO SOLAR
ARQUÉTIPO
PROBLEMÁTICO: O SERVO
COMO RECONHECER
O SERVO
O arquétipo do
Servo se desvaloriza e subestima o valor que tem como pessoa. O Servo não é tão
problemático ou carente de força quanto a Vítima ou o Mártir.
Ele representa alguém que faz um bom trabalho
mas que é negligente e recebe pouco reconhecimento por ele. Não se trata de um
arquétipo negativo, embora o Servo não seja devidamente recompensado por tudo o
que faz.
O Servo não
acha que merece mais do que recebe da vida. E grato por qualquer atenção ou
reconhecimento que obtém, ao passo que, em relações saudáveis, todos são
reconhecidos pela contribuição que fazem.
Reconhecimento é poder.
Ele liberta as
pessoas e, como o Servo é ignorado, ele sente como se estivesse sempre em
segundo plano, sem nunca conseguir se alçar para níveis mais elevados de
realização e de força.
O Servo não
tem auto-estima nem se valoriza o suficiente para dar a si mesmo o
reconhecimento que merece; por isso depende dos outros para lhe dar o que ele
não consegue dar a si mesmo.
As pessoas
assumem o arquétipo do Servo porque não acreditam que tenham valor como pessoa.
Esse arquétipo renega seu poder pessoal e suas necessidades emocionais, para
ser reconhecido e aprovado. Ele projeta seu poder nos outros, fazendo com que
pareçam multo mais poderosos do que ele, e investindo-os de qualidades que ele
gostaria de expressar, mas não ousa.
Como começar a
mudar a mentalidade do Servo
Se esperamos
que os outros reconheçam o nosso trabalho ou a nossa ajuda, é sinal de que
estamos ligados ao arquétipo do Servo. Quando nos pegamos querendo o
reconhecimento alheio, é essencial que aprendamos como dar a nós mesmos o
reconhecimento de que precisamos. E assim que nos fortalecemos e transcendemos
o arquétipo do Servo.
Este arquétipo
frequentemente aspira ao amor e o reconhecimento das pessoas que menos têm
capacidade ou disposição para fazer isso. Nesse caso, o Servo precisa fazer uma
avaliação realista de suas capacidades e tornar posse da própria força.
Nesse ponto, ele precisa se desligar da
situação ou da pessoa com a qual está enredado emocionalmente, deixar de
projetar sua força em outra pessoa e se valorizar. Se as outras pessoas não
reconhecerem o valor que ele tem, pode ser que precise considerar a importância
do reconhecimento na vida dele e a razão de estar numa situação em que não
consegue receber o que quer. Não vale a pena ficar empacado na questão do poder
pessoal, pois existem muitos outros níveis de consciência, muito mais
prazerosos e importantes para o desenvolvimento do eu.
Quando o Servo vive ansioso por reconhecimento
e por mostras de gratidão, passa a depender deles para se sentir bem e os torna
responsáveis por sua felicidade. Então, fica submisso e dependente das outras
pessoas. O Servo precisa se dar conta da simples verdade de que ele não precisa
fazer ou ser nada, para ser amado. Ele tem direito ao amor e à consideração
simplesmente porque os merece. Seu valor não está vinculado ao que ele faz, mas
ao que ele é.
O Servo mantém
sempre um desempenho modesto. Ele se apaga e sabe qual é o “seu lugar”. Num
certo nível, isso reflete a compreensão que tem da sua função, e num outro, é
uma expressão de sua submissão e do sentimento de que vale menos do que os
outros.
O ego do Servo
não está bem ancorado nele mesmo, e os limites dele são facilmente invadidos.
Isso significa que ele pode ser facilmente manipulado, pois tem dificuldade
para diferenciar o próprio eu do eu do outro.
Se o Servo depende do reconhecimento alheio
para definir seu próprio valor como pessoa, então seu eu precisa ser
fortalecido. Ele consegue fazer isso fazendo escolhas que demonstrem mais
amor-próprio e confiança em si, com a consciência de que ficamos mais fortes
sempre que nos dedicamos àquilo que sabemos fazer bem.
O Servo
raramente quer demonstrar muita força pessoal e evita a notoriedade. Geralmente
sofre de doenças que afetam a área do
Plexo Solar,
como úlceras, problemas digestivos e enxaquecas.
Tem tendência a moléstias nervosas e sua
vitalidade física geralmente oscila. Isso tudo porque, ao abrir mão da própria força, o
Servo reduz seus níveis de vitalidade.
Esse arquétipo só consegue se desenvolver se
cultivar sua força pessoal por meio de escolhas mais sadias e compromissos mais
sólidos. Ele precisa tomar decisões por si mesmo, que visem seu bem-estar e a
necessidade que tem de respeito e do reconhecimento dos outros. Para aumentar
sua auto-estima, é essencial que o Servo reconheça seu próprio valor.
Exemplos do
arquétipo do Servo
Muitas
mulheres desempenham o papel secundário de Servas no relacionamento. Elas são
meras figurantes e só são reconhecidas pelo apoio que dão ao marido e aos
filhos, Esse papel também pode ser desempenhado por secretárias, por enfermeiras
e por outros ajudantes e auxiliares. Não há nenhum problema com esses papéis,
desde que as pessoas possam receber o reconhecimento que merecem.
COMO
TRANSCENDER O ARQUÉTIPO DO SERVO
ASSUMIR A
RESPONSABILIDADE POR Si MESMO
Para ter
auto-estima, é importante que você assuma a responsabilidade pelo arquétipo do
Servo. Reconhecer que, para você é mais fácil servir aos outros do que assumir
a responsabilidade pelo que quer na vida, é um passo real em direção ao
fortalecimento.
Se você sente
que abriu mão do direito de tomar suas próprias decisões na vida ou de aumentar
seu poder pessoal de forma significativa, é importante que você assuma agora a
responsabilidade por sua vida. Pode começar por se valorizar. A possibilidade
de mudança e de transformação está sempre no momento presente. Pergunte a si
mesmo se você está disposto a assumir a responsabilidade pela sua vida e pelo
que você quer. Orgulhar-se por essa decisão já é um passo em direção ao
fortalecimento.
EXERCÍCIO
Lembre-se de
uma época em que viveu o arquétipo do Servo seja numa situação de trabalho ou
num relacionamento pessoal Como abriu mão do seu poder pessoal?
Isso ocorreu porque você não se sentia digno
de valor ou porque achava que outra pessoa valia mais do que você? Isso poderia
ter acontecido porque você queria provar que era bom e esperava o
reconhecimento alheio? Se quer se fortalecer, é essencial que você saiba se
queria que os outros comprovassem o seu valor.
Procure
responder às perguntas a seguir:
1. O que você
ganhou sendo subserviente?
2. Você
conseguiu o que queria dessa pessoa?
3. Você acha
que alguém merece mais ou é mais digno de amor e de respeito que você?
4. Como você
se sente a respeito dessa situação hoje?
À medida que
analisa essa situação, pergunte mentalmente a essas pessoas se elas estariam
dispostas a reconhecer você agora. Se receber uma resposta POSITIVA,
agradeça-lhes e concorde que você merece esse reconhecimento.
Se receber uma
resposta NEGATIVA, agradeça-lhes da mesma forma, e agradeça a você mesmo por
tê-las apoiado e ajudado, da melhor maneira que você sabia. É importante que
você saiba que merece o seu próprio amor e respeito. Em seguida, você pode
perdoar aqueles que não o reconheceram, e esquecer qualquer vergonha ou culpa
que ainda sinta com relação a essa situação. Livre-se de toda a negatividade
que cerca essa situação, e sinta-se livre.
O MITO DO
ARQUÉTIPO DO SERVO
Existem muitas
pessoas que acreditam no mito de que não merecem conseguir o que querem. Elas
geralmente atraem situações que refletem os piores sentimentos que elas têm
sobre si mesmas. Se essa crença não for abandonada conscientemente, ela vai diminuir
continuamente a auto-estima e corroer a confiança dessas pessoas. Elas podem se
ver em meio a situações ou relacionamentos em que anseiam pelo reconhecimento ou
pela aprovação dos outros, sem nunca ver sua necessidade satisfeita.
Essas pessoas
podem ir em busca desse mito, achando que c amor ou a aprovação que almejam
estão logo ali, na próxima esquina, e que tudo que precisam fazer é mudar
alguma coisa ou ser melhor em alguma coisa, e o amor e o reconhecimento que
procuram baterá à porta.
Ambas as
coisas minam o eu e destroem a confiança de todo aquele que começar um
relacionamento com essa atitudes.
Na verdade,
nunca conseguiremos o amor e a aprovação que queremos a não ser que nos
dispusermos a dá-los a nós mesmos. S quando começamos a valorizar e a respeitar
quem somos, é que esta mos no caminho do fortalecimento. O fato de nos
valorizarmos no traz experiências saudáveis e enriquecedoras, que reforçam nossa
auto-estima e aumentam nossa confiança.
Quando isso acontece diminuem-se as chances de
nos depararmos com situações infelizes ou em que somos maltratados. Evitamos
nos envolver com pessoas que não nos respeitam.
A medida que
você vai conhecendo os mitos do Servo, procure se conscientizar de que toda
experiência da vida lhe oferece a oportunidade de aprender mais sobre você
mesmo. Às vezes, é a experiência “negativa” que traz mais esclarecimento.
Geralmente, os pequenos tiranos da sua vida quer sejam um pai prepotente, um
patrão desagradável ou um amante ingrato — lhe dão a chance de crescer e de se
conscientizar do seu próprio valor. Quando sai de uma situação como essa, você
está mais forte, mais experiente e menos suscetível a relacionamentos ou
situações que não sejam prazerosos e saudáveis.
MEDITAÇÃO
Sente-se
confortavelmente e relaxe. Respire profundamente várias vezes, inspirando pelo
nariz e expirando pela boca. Se quiser manter a energia purificada ao seu
redor, acenda uma veia ou queime um pouco de incenso.
Enquanto
relaxa, imagine que está andando por um lindo caminho, que leva a urna montanha
muito alta. Você quer chegar ao alto da montanha para encontrar um velho sábio
que vive ali. Enquanto escala a montanha, passando pelas escarpas de um
precipício, fica ofegante e sem fôlego. Ao chegar a um pequeno santuário, você
encontra um velho sentado, em atitude de profunda meditação.
Você se senta silenciosamente à frente dele, e
espera que ele perceba sua presença. Você logo mergulha profundamente num
estado de completo relaxamento e, antes de se conscientizar disso, está
observando seu inundo interior minuciosamente, Quando abre os olhos outra vez,
percebe que está sozinho no santuário. E, de repente, você se dá conta de que
você é o sábio que procurava, e que todas as respostas que buscava estavam
dentro de você mesmo.
Não é mais
preciso procurar respostas fora de você. Tudo que precisa saber, tenha a
importância que tiver, está dentro de você. Então, você agradece e desce a
montanha, de volta para o mundo. Recomece a vida com uma nova e mais clara
visão do seu próprio eu.
Desfrute a
agradável sensação de saber o valor que você tem e de que merece o melhor. Seu
trabalho e seus relacionamentos são profundamente satisfatórios, e o ajudam a
expressar o que você tem de melhor.
VITALIDADE
Para aumentar
sua vitalidade e energizar o Plexo Solar, você pode querer enfrentar desafios
que exijam coragem e que você não ousou enfrentar no passado. Reflita sobre o
tipo de atividade que seria apropriada para você e procure desenvolver as
qualidades que lhe darão a sensação de controlar a própria vida. A lista de
atividades a seguir irá ajudá-lo nesse sentido.
Viaje sozinho
para um lugar em que nunca foi. Explore o lugar, descobrindo o que há de
interessante e o que ele evoca em você.
Escale uma
montanha.
Comece a
praticar um esporte novo e que inclua uma dose de aventura. Comece um curso
sobre alguma coisa que você sempre quis conhecer mais profundamente.
Venda ou dê
coisas que não lhe servem mais.
Fale com
alguém que no passado o intimidava.
Fale com um
amigo ou agente de cura que possa ajudá-lo a resolver aspectos de sua vida que
impedem sua felicidade ou prejudiquem a sua saúde. Tome algumas decisões que o
levem ao encontro do que deseja.
FORTALECIMENTO
As afirmações
a seguir podem ser escritas ou faladas em voz alta, ou podem ser ditas em frente
a um espelho ou para você mesmo, enquanto nada, dirige ou cozinha. Elas servem
para ajudá-lo a se fortalecer.
Eu me amo. Eu me amo. Eu me amo.
Sou digno da minha própria aceitação.
Tenho valor pelo que eu sou.
Reconheço a minha natureza dócil e bondosa.
Valorizo-me e sei o que é melhor para mim.
Sei que, a cada dia, torno-me uma pessoa melhor,
Congratulo-me por conhecer cada vez mis minha
natureza interior.
Assumo a responsabilidade por todas as decisões que
tomo na minha
Vida.
Valorizo o que sou e me trato com respeito.
Tenho capacidade para sair de todas as situações
injustas e negativas que me fazem mal.
Sou o principal responsável pelas decisões da minha
vida.
À medida que assumo o meu poder, reconheço a minha
força e a minha beleza interior.
Mereço todas as coisas boas e maravilhosas que eu
quero.
Estou mais saudável e mais sábio a cada dia.
A cada dia que passa, estou mais forte e mais
entusiasmado pela vida.
À medida que construo um ego forte e resistente, amo
e respeito todos os aspectos da minha personalidade.
Não permito que ninguém projete sua negatividade em
mim. Eu sou mais eu, e estou livre para optar pelo que é melhor para mim.
HISTÓRICO DE
CASOS
Rose
Rose está com
aproximadamente 45 anos e é casada há mais de vinte anos com um médico muito
bem de vida. Ela começou uma terapia dois anos atrás. Tinha um título
universitário, mas resolveu casar e ter filhos, em vez de enfrentar os desafios
de uma carreira.
Teve cinco
filhos e passou toda sua vida de casada cuidando da casa.
As crianças foram
crescendo, habituadas aos confortos materiais e ao luxo. O pai, ocupado com o
próprio trabalho, dava presentes aos filhos, como uma forma de substituir o
tempo e a atenção que lhes negava. Eles tinham carros velozes, roupas e objetos
caros e frequentavam escolas particulares. Nas férias de verão e de inverno
sempre faziam grandes viagens.
Rose, quando a
conheci, andava de bicicleta. Vestia roupas velhas e gastas, e não comprava
nada novo para ela havia anos.
Parecia dez
anos mais velha do que era e, no nosso primeiro encontro, estava com uma mancha
escura no olho, em consequência de uma briga com o marido. Ela havia lhe dito
que estava insatisfeita com a vida que levava. Ele quis saber por que estava
tão descontente com todas as boas coisas que possuía e, num acesso de raiva,
agrediu-a.
Continuou a maltratá-la ainda por muito tempo,
enquanto ela fazia terapia; ele não
podia suportar a idéia de que ela tivesse sentimentos que não estavam de acordo
com o ponto de vista dele. Estava surpreso com o fato de que ela pudesse ser
infeliz, e sempre que ela expressava seus sentimentos, ele reagia negativamente.
Rose precisou
de muito trabalho para desenvolver a auto-estima. Precisou aprender a se
levantar por si mesma e a sentir que também tinha valor. Ela era uma mulher
brilhante e criativa, que havia sacrificado voluntariamente sua vida pelos
Outros, com pouco ou nenhum reconhecimento ou recompensa. Começou então a fazer
exigências ao marido e ameaças de deixar de dar apoio à família. A vida em casa
começou rapidamente a mudar. Ela saiu de férias por uns dias com uma amiga, e a
rotina doméstica ficou totalmente desorganizada. A família, na ausência dela
sentiu o quanto ela fazia falta e, quando ela voltou, todos estavam mais
gentis, demonstrando muito mais respeito.
A luta de Rose
para se impor não foi fácil. Ela não tinha modelos para seguir, ou para
desenvolver sua personalidade, tanto na família quanto entre os amigos mais
próximos. Sentindo que sua palavra não contava, ela lutou para dar a si mesma
mais valor. Havia sido educada por freiras, e aprendera que a função da mulher
era apenas servir, sem direito a exigir nada.
Embora seja
extremamente difícil para ela, Rose está aprendendo a se amar e a reconhecer o
seu valor. Cada dia é mais um passo para longe do arquétipo do Servo, e rumo a
um arquétipo mais forte. Como ela começou a se valorizar mais profundamente, o
marido de Rose começou a ouvi-la e, tanto ele como os filhos, estão apreciando
muito mais a pessoa que ela é.
George
George tem
quase quarenta anos e é assistente social. Ele está envolvido num relacionamento
com a mãe de seu filho. Vivem separados e ele paga uma pensão ao filho,
visitando-o todo fim de semana. Os três tiram férias juntos.
Ele e a mãe de
seu filho têm uma relação amigável, mas não se amam mais. George se queixa
frequentemente dela, alegando que não é uma boa mãe. À medida que os anos
passaram, ele se viu preso nessa relação, na qual sustenta tanto o filho quanto
a antiga namorada e paga por muitas despesas que deveriam ser divididas igualmente
entre ambos.
Além disso, vive tomando atitudes com intenção
de ser útil e de ser amado. Ama o filho e finge que não se incomoda quando este
lhe pede que faça favores especiais para mãe. Em suma, George está sendo
manipulado. Ele faz sempre o que lhe pedem, porque sabe que não tem direitos
legais sobre o filho, teme que a mãe suspenda o privilégio de visitá-lo. A boa
vontade da mãe do menino tem sido muito importante para ele.
Nesse meio
tempo, George não se relacionou com nenhum outra mulher. Ele achava que ninguém
poderia suportar uma situação tão complicada, até pouco tempo atrás, quando
conheceu um mulher que gostava de passar os fins de semana com ele e com filho.
Agora eles vivem juntos, incluindo sempre o
garoto em tudo que fazem. Demorou um pouco para que George abandonasse
arquétipo do Servo e começasse a impor a própria vontade no contexto familiar.
Ele conseguiu garantir um lugar permanente na vida do filho e precisou se
valorizar e enfrentar o comportamento manipulador da mãe do menino, para
recuperar a sensação de poder que havia perdido.
Quando se
fortaleceu, as relações com a nova parceira, com a antiga namorada e com o
filho também melhoraram Todos os relacionamentos dele ficaram de fato mais
saudáveis quando George conseguiu se valorizar.
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