CHAKRA SEXUAL - umbilical ou sacral, Svadhistana.

                                                                                          
                                                           

CHAKRA SEXUAL - umbilical ou sacral, Svadhistana.

Pesquisado por dharma dhannyael

Ramos Szeligowzki

Frase de Competência. Que a criatividade instintiva se funda nas águas da Criatividade Crística.

Eu sou chamado de sexual, umbilical ou sacral, mas o importante é saber que sou o chakra que umedece a terra do primeiro chakra. Este é o chakra que ensina ou aprende a fluir com as águas.

Tomo conta da área que vai do púbis até acima do umbigo. Na parte. posterior do corpo broto no triângulo do osso sacro e tomo conta de todo o corpo em volta dele.

Sou chamado Svadhistana em sânscrito, que significa: casa doce casa. Isto é verdade, pois, eu hospedo a reserva energética do ser humano. Contenho a central do Ki, da energia vital.

A casa do Ki ou Chi também se chama hara (= o respiro do sol do homem). Quando o Ki está sedento corre para beber da nossa água! E sem água não há vida no corpo, não é? No hara mora o sopro celestial que impulsiona a substância material que habita no andar de baixo.

 De qualquer maneira as sensações deste meu centro servem como ponte básica para a transmutação de kundalini, para a elevação dos propósitos de vida e de expansão crística.

Digamos que sou a reserva etérica do corpo, a reserva daquele elemento que pode levantar a cabeça da serpente (chamada kundalini; ver chakra-base), que pode acordar o ser que dorme, que pode dar o “movimento” à matéria- base, que pode impulsionar a criação humana.

 Hospedo o impulso vital ou força vital que pode compenetrar qual— quer projeção ou criação humana e ao qual se dá o nome de Desejo.

Qualquer pensamento criativo, como “semear” um feto ou descrever uma paisagem, inclui o desejo de transformar o abstrato em concreto, o que me envolve na ação.

O desejo sexual é só um aspecto desse todo poderoso chamado simplesmente “impulso desejoso de”. Quando trabalharem comigo conscientizem esse aspecto.

Conscientizem que vocês me impulsionam quando desejam qualquer coisa. É exatamente por isto que ultimamente ando cheio de trabalho, já que as pessoas, no geral, estão conscientizadas do próprio poder, mesmo que seja somente do poder de atingir metas materiais,

 como do poder de evitar filhos (pode parecer um contraste, mas também trabalho quando a pessoa não deseja, no caso não deseja ter filhos...) ou de desejar se exprimir mais e melhor, desejo de se conhecer mais profundamente, desejo de estudar ou se informar e por aí vai.

Amigo do laranja, quando me movimento vou para um lado e para o outro, como quando as mulheres sensuais caminham pelo mundo: para lá, para cá, parecendo com um pêndulo de relógio.

 Aliás, sou eu que marco o tempo para todos os chakras. Tenho ritmo, tenho ginga, movimento.

Lá no coronário, na cabeça, e quando tal chakra está aberto em mil pétalas, correspondo aos raios posteriores centrais.

Também me encarrego do contato da matéria com as sensações em geral, como o prazer e a dor, por exemplo. *

Em inglês existe uma expressão que me identifica muito bem: harassment. Significa um envolvimento, um “enrosco” no meu nível.

 Uma atração tão forte que leva a mente no hara. Nesse caso, em vez de ser só uma reserva de energia, passo a ser a energia. É assim o grude desesperados a paixão fatídica que desloca a mente dos níveis superiores.

É... a água pode ter esse poder avassalador e deslocador e mares e montanhas. É por isso que posso administrar os átomos seminais que são Excepcionalmente inteligentes, essas pequenas glândulas com memória ativa milenar, com registros e funções completas. Isto explica minha criatividade.

Sou a Lua, o brilho do mar ao anoitecer, os mistérios d vida!

Nos meus domínios entram os rins, a bexiga, parte do intestino delgado e do grosso, o útero, os ovários ou testículos. Como vêem, os intestinos estão em todas, ou melhor, atravessam ou são atravessados pelos três chakras inferiores!

A minha ligação com o chakra-base e com plexo acontece nas glândulas suprarenais (porção cortical) e no intestino grosso. Ali nossos raios se cruzam, se trocam, se abraçam. E é quando mando ou puxo a água do intestino. Mando água para ele quando estou de bem com a vida, e puxo quando vocês me tiram o fôlego, ou melhor, me deixam com sede...

Por usarem demais a sexualidade ou porque a reprimem demais. Aliás, falar de sexualidade feliz é comigo, mas também não exagero porque senão vira posse desvairada, ou mania, e, daí não é mais criação de vida purificada. Ou movimento de águas que purificam.

Em compensação, uma gravidez desejada me deixa de bem com tudo e com todos, minha capacidade hormonal vai às estrelas. E o homem que viver com uma mulher assim, receberá uma interação formidável.

 Nas comunidades européias, ainda em meados deste século, a gestante era “paparicada” ao máximo. Seus desejos e suas luas, seus humores (= águas, sempre água, por aqui) eram lei. Esse momento de gestação que, na aparente individualidade, recria e expande a vida, com nova vida, permite aos centros energéticos trabalharem com ritmo acelerado, irradiando um grande poder energético.

 A emotividade da mulher que teve um nenê há pouco tempo é normalíssima: após um período razoável em que seu sistema energético rodava a mil, com uma alta vibração, porque co-criava Vida, encontra-se em “descanso” após o nascimento da criatura.

 Para que o organismo repouse, nós os chakras, abaixamos o nível vibratório, nossas hélices rodam mais devagar e a mulher sente a mudança.

 Traduz isto como “queda” energética, como depressão... energética. E se ela realmente acreditar nisso, eu fico todo azulado porque o sol, lá do plexo solar, não chega aqui para me iluminar.

E o vermelho da terra não dá cor às minhas águas. Mas se a reação da mulher for boa, feliz, a vida sexual entra de novo em ação, reaquecendo minhas turbinas e tudo vai se ajeitando, porque na “agitação” do sexo, ou dos bons pensamentos e da dedicação ao bebê, o sangue sobe irrigando o sistema nervoso, assim como o coração que poderá amamentar (cardíaco) com prazer (isto é conosco de novo).

Mas se um de vocês decidisse seguir o Tantrismo, vai ter que aprender, com duro treinamento, a tentar levantar estas minhas águas, com a terra lá de baixo, com a força do desejo sexual. Isso serve para ficarem iluminados.

O Tantrismo é uma ciência de dedicação prolongada, não só de exercícios físicos mas de exercícios do coração!

Certamente podemos garantir que se não incluírem• muitíssimo amor e compaixão nessa energia chamada Kundalini ela não sobe para abrir as portas e portais. Pode até acabar arrebentando comportas e nada mais. Mas a porta principal continua inteirinha no corpo espiritual. Freiar gradualmente um desejo não basta para conter terra, água, fogo, ar e conseguir atravessar o éter. Renunciar, tão somente, também não é suficiente. É indispensável o Amor profundo, a Compaixão intensa.

No meu nível, o sentido de estabilidade, típico do chakra base, começa a ir pelos ares, subir pelas paredes da coluna vertebral, e fica mais flexível.

 A “secura” da terra vai se impregnando da disponibilidade da água, e vai falando de lua, tanto é que em muitas representações gráficas o miolo da flor de lótus apresenta a meia lua como dualidade do nascer e do conceber, como pode ser o retorno à Unidade, o ponto de onde o ser humano pode recriar o círculo luminoso no encontro puro com a sua doce casa, que é a casa do Mãe, força Una com o Pai.

 A meia lua também pode representar o berço- início e a morte de um ciclo; ou, ainda, a morte no aspecto da personalidade para renascer nas águas do Infinito onde as polaridades se reunificaram pela harmonia, pelo prazer.

O animal-veículo dos aspectos divinos do meu centro fica a cargo de um misto de peixe e jacaré, chamado Makara, como cruzamento de animais que sabem superar a emotividade lunar porque se identificam com o centro, ao ponto, não tem mais sensação de queda ou elevação, de ganhar ou perder.

Característica Básica do sexual: Criar com a água, criar a coragem de entrar em contato com os outros eus no mundo físico e na intimidade. Criar a sensação e engatilhar o sentido de fusão concretizando no nível físico o Sentimento de Unidade e de continuidade da Criaçao. O ato de amor prova a cada humano que ele é um “ recriador” da vida, vivendo uma força Divina.

Cor: laranja, mas esfrio minhas congestões com banho-frio, com o prateado-azulado, e ganho força com o rosa-shocking.

Elemento: Água.

Aspecto motor: Balancear de um lado para o centro, do centro para outro lado, moto ou movimento pendular.

Aspecto funcional: Jogar o instinto do chakra base, o conhecimento (que desce do plexo em raios solares) e a conscientização elaborada nos chakras superiores, nas águas da vida prática através das sensações ou seja das Experiências. As experiências são instrumentos do chakra sexual. Se não fosse por mim o corpo poderia ser uma biblioteca, os seres seriam preparados nas matérias, até ativos, mas não existiria aquele “acontece que”, “ut”, “dunque”. É desejo que mora em mim e que dá impulsos para que qualquer relação humana aconteça. Eu Sou o tempo, a eternidade que vive o momento.

A homeopatia tem muito a ver comigo porque liquidifica a matéria muitas vezes. Isto porque sou a base do corpo emocional onde moram as sensações. Mas quando a homeopatia se liquidifica demais, age bem mais pam cima!

Eu, com meus raios, atravesso,passo através da matéria e da fmente, me enterro na terra em sua mais intima natureza, fundindo tudo no contato, na experiência vivida, porque viver contatos é sagrado.

 Atraio, com doçura, a sabedoria das entranhas da terra, passando por meio dela, assim como quem não quer nada, como serpente que faz ss, ch, cha. Como fio que costura a vida e cria a trama por onde passa.

O chakra do plexo solar acredita no sucesso ou no fracasso, mas eu me perco nos meandros de uma polaridade ainda mais básica: atraio e sou atraido? As sensações da vida, nos contatos, são boas? Meu contato é aceito ou rejeitado pelos outros? Eu mesmo me aceito? É por isto que mesmo com os ovários e testículos como glândulas principais, não largo das suprarenais para poder sobreviver.

Obstáculo: emotividade, sentimentalismo, pieguice, rebelião, vícios, fixações, sentir-se preso/a, buscar liberdade libertina fora da essência primordial.

Dádiva inerente ao sexual: Viver experiências com as “vísceras”, capacidade de sentir emoção profunda ao viver o que se chama experiência (fato + emoção= experiência); poder criar realidades criativas e deixar de criar somente desejos iguais aos dos outros seres.

Característica Positiva: Poder fluir com o momento, conhecer o ritmo do próprio tempo e do universo. Preencher todas as experiências com a Emoção, com ar de eterna surpresa e com a molequice de criança que brinca com a criatividade.

Característica Negativa: falta de auto-aceitação em qualquer momento. Rejeitar emoções que são individuais ou próprias, das entranhas. Desejar viver um excesso dc sensações pelas sensações.

Indicação curativa mentalizar o brilho da safira, o calor do rubi e a docura de aguas  esmeraldinas. O primeiro acalma o excesso, o segundo dá corpo ao que falta e a terceira renova o equilíbrio.  Ou enfatiza.

Agora, o laranja traz a vivacidade e o turquesa eleva a vibração local. Curar os próprios desejos comparando-os com as reais necessidades pessoais.

Iniciativa instintiva: atrair e ser atraída; contatar fisicamente e emotivamente tudo e todos.

Correspondências fisicas:

- Ovários: aceitação da feminilidade e num plano mais avançado, a fecundação divina.

- Testículos: aceitação da masculinidade amorosa.

- Útero: barômetro da oscilação do tempo durante o eu + contatos.

O útero fica no meio como ponto central e o pêndulo vai para um ou outro ovário/testículo.

- Rins: vida a dois, emblema da inteligência emocional. Isto vale também para as suprarenais, mas aí é um aspecto todo afetivo que entra em jogo, é o medo fundamental dos humanos de se verem abandonados, não amados, em situações de perigo afetivo.

Como todos os sentimentos como a raiva, a ira, o desespero, a depressão nascem do medo básico de não ser amado podem deduzir a importância de se conhecerem neste nível.

- Bexia, deixar ir, abandonar as pressões humorais.

- Sangue. distribui vitalidade, expressão da criaçao ou recriação de vida a cada momento.

Cólon: Intestino inflamado ou preso: medos infantis, medos de perder familiares ou afetos familiares, medo de sofrer perdas de pessoas queridas, medo do abandono e da desagregação familiar

- Intestino tênue: analise, elaboração sutil.

Intestino solto. quem teme ou acredita que não tem o que necessita, aí solta tudo de vez como se tudo perdesse valor.

Ou a pessoa tem tão pouca consideração pelo curso da própria vida que não se importa de se desfazer de tudo, duvidando de si mesmo como analisador e selecionador de experiências. Livrar-se de experiências equivale a evitar um contato ou viver o contato.

Nessa área mora a melancolia, a qual faz com que as águas fiquem estagnadas, mas também mora a intuição, que já é mais do que o instinto-base, mas ainda não é intuito. Por outro lado, não existe intuito sem que a água colabore.

Dom Supremo: não deixamos vocês sozinhos! Deixem-me contatar tudo e todos, trazendo a verdadeira intimidade à tona. O dom de criar faz com que a vida nasça e renasça de vocês mesmos.

Consideração geral: Quem trabalhar comigo aumenta a própria intuição, o lado feminino cresce e aparece, os contatos ficam mais suaves e fluidos, as dores se apaziguam, como também podem se acentuar porque vêem “à tona” com o fogo que desce do plexo e que aspira junto à/água e faz evaporar!