quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Filosofia Teosofica
PRECEITOS DA FILOSOFIA
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A Sabedoria Teosófica em Poucas Palavras
Helena P. Blavatsky
Quando sobre nós desce o silêncio, podemos
ouvir as vozes dos deuses. Na calma luz da lei
divina, eles anunciam o verdadeiro caminho a seguir.
* Quem abandona a verdade encontrada em sua alma, para então seguir a letra morta, está a serviço do efêmero.
* Aquele que não tem qualquer discernimento é pior que um lobo selvagem.
* O homem que projeta a sua imagem no espaço e depois chama a imagem de “Criador” não vê problemas em atribuir a este “Deus” os seus próprios erros.
* Aquele que foi enganado uma vez fica com medo da maldade e suspeita até do que é verdadeiro.
* Ao contrário do que acontece com as árvores altas, a suave folha de grama não é arrancada pela tempestade. Os poderosos só guerreiam com os poderosos.
* Nada, e nenhuma criatura, está livre do mal. A árvore sândalo tem suas raízes cobertas de cobras. Suas flores são atacadas por abelhas, seus galhos são quebrados por macacos, e sua parte mais alta é atacada por ursos que buscam alimento. Nenhuma parte dela está livre de sofrimento.
* A boa fortuna pertence àquele que possui contentamento. Para quem usa sapatos, a Terra inteira é coberta de couro.
* Este mundo é uma árvore venenosa que produz dois frutos doces: a essência divina da poesia, e a amizade dos que têm um coração nobre.
* Quem quiser viver na memória dos seus semelhantes deve tornar cada dia proveitoso, através do estudo, da generosidade, e da sabedoria.
* Os maldosos são como um jarro de barro, fácil de quebrar, e cujos fragmentos será difícil reunir. Os bons são como jarros de ouro, difíceis de quebrar, e facilmente reunidos.
* Não sejas amigo dos maldosos. O carvão, quando está quente, queima; e quando está frio, mancha os dedos.
* Evita aquele que calunia em segredo e elogia em público. Ele é como uma taça de veneno coberta de creme na superfície.
* Um veículo de duas rodas não pode avançar apenas com uma roda. Do mesmo modo, o destino potencial de alguém só pode se transformar em realidade se as suas ações práticas apontarem na mesma direção.
* A vida dos mortais é como um raio de luz da lua que tremula sobre a superfície de um lago. Sabendo disso, cada ser humano deve cumprir o seu dever.
* A alma pura é como um rio. Sua fonte sagrada é o autocontrole; sua água, a verdade; suas margens são a ética; e suas ondas, a compaixão.
* Não se consegue mel sem enfrentar dificuldades. Ninguém vive sem angústia e sofrimento.
* É inútil dar conselhos para um tolo.
* Para quem dominou o eu inferior através do eu superior, o eu inferior é um amigo. Mas para aquele que não venceu os sentidos através da força mental, o eu inferior é um inimigo.
* Os olhos são janelas, pelas quais se vê o coração. O cérebro é uma porta, pela qual o coração pode escapar.
* A devoção e a visão clara não pertencem a quem come em excesso, nem àquele que não se alimenta. Tampouco pertencem a quem dorme demasiado, ou a quem fica demasiado tempo acordado.
* Ao final de uma vida inteira de estudo, o homem que possui conhecimento se aproxima da Divindade; ao final de muitas vidas, o homem sábio alcança a unidade com o Todo.
* O cachorro late para a lua, e a lua não dá atenção a ele. Deves ser como a lua.
* Do mesmo modo como a tua respiração interage com o ar, faz com que a tua alma se relacione, em harmonia, com a inteligência universal.
* Não deves andar com gente maldosa, nem seguir conselhos de tolos.
* Não rias dos defeitos alheios. Evita assumir uma atitude orgulhosa diante dos mais humildes. Não firas os sentimentos dos pobres. Trata de ser amável com quem é mais fraco que tu. Deves ter solidariedade para com todos os seres.
* Não te divirtas às custas daqueles que dependem de ti. Não rias de um homem venerável, porque ele é teu superior.
* Num lugar baixo e plano, um pequeno monte pensa em si mesmo como uma grande montanha.
* Até o coração de um mendigo fica descontente com metade do universo. Ele não nasceu para uma parte, mas para o todo.
* Nossa vida é a ante-sala do palácio onde está o nosso verdadeiro tesouro - a imortalidade.
* É inútil tratar de capturar o eco do oceano agarrando a concha do mar em que ele está oculto. É impossível capturar a essência dominando a forma na qual ela brilhou por um momento.
* Quando sobre nós desce o silêncio, podemos ouvir as vozes dos deuses. Na calma luz da lei divina, eles anunciam o verdadeiro caminho a seguir.
* Todo o ar ressoa com a presença do espírito e das leis espirituais.
* Sob a miríade de ilusões da vida, o espírito trabalha constantemente em busca da sua meta. Ele avança para a divindade de modo silencioso e imperceptível; mas faz isso irresistivelmente.
* Mesmo sofrendo, ninguém deve cair num estado de espírito amargo, nem fazer ações visando prejudicar outros.
* Ninguém é um ancião porque seu cabelo é branco. Mesmo sendo jovem, aquele que tem sabedoria é considerado um Ancião pelos deuses.
* Um homem sábio deve evitar honrarias como se rejeitasse um veneno; e deve sempre receber desrespeito como quem recebe ambrosia.
* Embora desrespeitado, o homem sábio dorme em paz, desperta em paz, e vive em paz neste mundo. Mas aquele que o despreza destroi a si mesmo.
* Do mesmo modo como o homem que cava a terra encontra água, o estudante dedicado alcança o conhecimento.
* Um bom homem pode receber conhecimento sagrado inclusive de alguém que sabe menos que ele. A virtude mais elevada pode ser aprendida a partir da menor virtude.
* Assim como o semeador não terá uma colheita se plantar suas sementes em solo salgado, aquele que transmite conhecimento não alcançará frutos, se o transmitir para quem não está à altura.
* Quem não sabe o seu próprio valor não é capaz de apreciar o valor dos outros.
* Aquele que não vê a si mesmo com humildade nunca será visto como grande pelos outros.
Os preceitos acima foram selecionados dos capítulos referentes aos meses de agosto, setembro e outubro da obra “Gems From the East”, de H. P. Blavatsky.
Em 1890 foi publicada em Londres uma
compilação de preceitos feita por Helena P.
Blavatsky. O livro, intitulado “Gems From the
East”, apresenta um pensamento para cada dia do
ano. Hoje a obra faz parte do volume XII dos
“Collected Writings” (Escritos Reunidos) de Helena
Blavatsky (TPH, Adyar, pp. 425-476). Traduzimos a
seguir uma seleção dos axiomas referentes a três meses do ano.
(C. C. A.)
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