O TREINAMENTO DOS VEÍCULOS PARA O SERVIÇO DA Alma
Este texto nos revela os caminhos para o uso da nossa mente, da nossa Alma em nossa vida. quando pensamos como Alma estamos no Dharma, estamos interligados com todas as Almas.A beleza da nossa Alma torna-se vísivel no brilho dos nossos olhos, é é possível ver a luz da Alma do outro. E tudo fica mais fácil, começamos a andar de avião, ou de carro na estrada da vida, com o "pequeno eu" nossos passos lentos, e seguimos"cego' pela ignorância. A nossa intuição expande, nossas palavras são inspiradas pelo Espirito Santo. Pensar como Alma, viver como Alma, nos relacionar como Alma nos ilumina com a Graça da Alegria de Deus e contaminamos a todos a nossa volta e ainda conseguimos o passaporte para as altas esferas. Dhannya_el
ALMAParte 2
(c) Treinamento do Corpo Emocional
1. O corpo emocional é meramente um grande refletor; toma a cor e o movimento do que o circunda; recebe a impressão de todo desejo transitório; faz contato com cada capricho e fantasia do meio ambiente, qualquer corrente o mobiliza; todo som o faz vibrar, a menos que o aspirante impeça tal condição e o treine para receber e registrar nada mais que as impressões que chegam do nível intuitivo, via o Eu superior e, por conseguinte, do subplano atômico. O objetivo do aspirante será treinar o corpo emocional, a fim de que chegue a ser límpido e claro como um espelho e um perfeito refletor, procurando que reflita somente o corpo causal, tome unicamente a cor que ordena a grande Lei e se mova em determinada direção, não segundo soprem os ventos do pensamento ou o agitem as ondas do desejo. Com que palavras descreveremos o corpo emocional? Com estas: quieto, sereno, imperturbável, tranquilo, em repouso, límpido e claro como um espelho brunido, de superfície lisa; um refletor límpido que transmita com exatidão os anseios, desejos e aspirações do Ego, não os da personalidade.
Como obtê-lo? Por vários meios, alguns dirigidos pelo aspirante e outros pelo Mestre:
a. Vigiando constantemente todos os desejos, impulsos e anseios que apareçam no horizonte diariamente e, por conseguinte, fazendo ressaltar os de ordem superior, inibindo os de ordem inferior.
b. Procurando constante e diariamente estabelecer contato com o Eu superior, e refletir na vida seus desejos. A princípio se cometerão erros, mas pouco a pouco o processo construtivo progredirá e a polarização do corpo emocional se transferirá gradualmente a cada subplano até chegar ao atômico.
c. Destinando determinados períodos diários a aquietar o corpo emocional. Na meditação se enfatiza muito o aquie¬tamento da mente, mas deve-se recordar que o apaziguamento da natureza emocional é o passo preliminar para o aquieta¬mento da natureza mental; um sucede ao outro, e é prudente começar pelo primeiro degrau da escala. Cada aspirante tem que descobrir por si mesmo a que vibrações violentas cede mais facilmente, seja temor, preocupação, desejos pessoais de qualquer índole, amor pessoal a alguém ou a algo, desalento, excessiva sensibilidade à opinião pública. Então o aspirante deve sobre¬por-se a tal vibração, impondo-lhe um novo ritmo, para eliminar e construir definitivamente.
d. Trabalhando sobre o corpo emocional durante a noite, sob a direção de Egos mais avançados que trabalham guiados por um Mestre. O estímulo ou a atenuação da vibração se obtém mediante a aplicação de certas cores e sons...
Recordem que a tarefa é gradual. À medida que a polarização ascen¬de, o momento de transição de um subplano a outro se destaca por certas provas aplicadas durante a noite. É o que poderíamos chamar de uma série de pequenas iniciações que eventualmente culminará na segunda grande iniciação, a qual marca o perfeito controle do corpo das emoções. (Cartas sobre Meditação Ocultista, pág. 244/5)
2. O homem deveria compreender, na atualidade, que os devas do plano astral controlam quase totalmente o que ele faz e diz, e que a meta de sua evolução, a meta imediata, consiste em liberar-se de seu controle, a fim de que ele, o verdadeiro Ego ou Pensador, possa converter-se em uma influência predominante. (Tratado sobre Fogo Cósmico, pág. 537)
(d) Treinamento do Corpo Mental
1. Três coisas são necessárias para chegar ao plano onde se adquire a unidade mental e obter a consciência causal - plena consciência do Eu superior:
Clareza mental, não somente quando se trata de temas que despertam interesse, mas em todas as questões que afetam a raça. Envolve manipulação de matéria mental e a capacidade de definir. Significa a habilidade de construir formas mentais com matéria mental, e utilizá-las para ajudar ao mundo. Quem não pensa com clareza e possui um corpo mental incipiente, vive confuso, e o homem confuso é um cego a guiar outros cegos.
Habilidade para aquietar o corpo mental, para que as ideias dos níveis abstratos e dos planos intuitivos encontrem uma placa receptora em que possam ser impressos. Esta ideia já foi explicada em livros de concentração e meditação e não é necessário que a elucide, sendo isso o resultado de paciente prática durante muitos anos.
Um definido processo, realizado pelo Mestre com a aceitação do discípulo, que consolida de forma permanente os esforços e os resultados adquiridos penosamente durante muitos anos. A força elétrica ou magné¬tica, aplicada em cada iniciação, produz um efeito estabilizador. Faz com que os resultados alcançados pelo discípulos sejam duradouros. Assim como o oleiro molda e dá forma à argila, e depois aplica o fogo que a solidifica, assim o aspirante molda, dá forma ao seu caráter e constrói, prepa¬rando-se para o fogo solidificador. A iniciação marca um ganho permanente e o começo de um novo ciclo de esforço.
Acima de tudo há que se firmar a ideia em duas coisas:
1. Na perseverança, firme e inamovível, que não reconhece tempo nem obstáculos, mas que persiste. Esta aptidão para perseverar explica porque o homem que passa despercebido muitas vezes alcança a iniciação antes do gênio e daquele que atrai a atenção. A aptidão de trabalhar com afinco é muito desejável.
2. No progresso alcançado sem fazer uma autoanálise. Não se analisem demasiadamente para ver se progrediram; nisto se perde um tempo precioso. Esqueçam-se do seu próprio progresso ao aplicar as regras e ao ajudar aos demais. Fazendo isto virá subitamente a iluminação e compreenderão que chegaram ao ponto em que o Hierofante reclama¬rá, ante Ele, a sua presença para administrar a Iniciação. Pelo trabalho incessante e pelo intenso esforço de se ajustar à lei e amar a todos, acumulou-se em vossos corpos o material que tornará possível que permaneçam ante Sua Presença. A grande Lei de Atra¬ção os conduzirá até Ele, e nada pode se opor à Lei. (Cartas sobre Meditação Ocultista, pág. 246/7)
2. Preguiça Mental: O treinamento do corpo mental é importante; muitos evitam tais tecnicismos, ocultando-se detrás da ênfase posta sobre o aspecto vida da verdade, devido à inerente preguiça mental. Isto que recebem agora é somente o abecê do esoterismo. Não percam tempo em fazer deduções demasiado detalhadas. Tudo o que se pode fazer é dar um delineamento amplo e geral, ter paciente cautela, vontade de reconhecer as limitações do cérebro físico e aceitar uma hipótese. Aceitarão como possíveis estas hipóteses, a não ser que sua intuição se revele, ou sejam refutadas pelos ensinamentos anteriores ministrados por outro Mensageiro da loja. Não quero ser dogmático. Nestas instruções dou somente certa informação – deixo a exatidão para ser demonstrada no futuro. Peço simplesmente que tomem nota, e nos anos vindouros grande parte do que talvez pareça agora surpreendente e contraditório, será desemaranhado, lentamente decifrado e mais facilmente compreendido. Pouco conhecimento conduz a uma grande confusão, a não ser que se deixe de lado para utilizá-lo no futuro, quando os anos de instrução tiverem aumentado o acervo. (Tratado sobre Magia Branca, pág. 265)
3. O homem pode captar melhor a Mente Universal quando ela se expressa mediante as denominadas mente concreta, mente abstrata e intui¬ção, ou razão pura.
A mente concreta é a faculdade de construir formas. Os pensamentos são coisas. A mente abstrata é a faculdade de construir cânones, ou a mente que atua com os anteprojetos sobre os quais se moldam as formas. A intuição ou razão pura, é a faculdade que permite ao homem pôr-se em contato com a Mente Universal, captar o Plano sinteticamente e aferrar-se às ideias divinas ou isolar alguma verdade fundamental e pura.
A meta do trabalho do aspirante consiste em compreender esses aspectos da mente com os quais deve aprender a trabalhar. Portanto, seu trabalho poderia resumir-se da seguinte maneira:
1. Deve aprender a pensar; descobrir que possui um mecanismo chamado mente e também suas faculdades e poderes.
2. Deve aprender a situar-se detrás dos seus processos mentais e da sua tendência a construir formas e descobrir as ideias que subjazem na forma mental divina, o processo mundial, e assim aprender a trabalhar em colaboração com o Plano, subordinando a estas ideias sua própria construção de formas mentais. Deve aprender a penetrar no mundo destas ideias divinas e estudar o “cânon das coisas nos céus”, segundo a Bíblia. Deve ademais começar a trabalhar com os anteprojetos, onde tudo o que existe está modelado e moldado. Então se converte em estudante do simbolismo, e de idólatra se transforma em idealista divino. Emprego estas palavras em seu verdadeiro sentido e significado.
3. Desde esse idealismo desenvolvido, deve progredir ainda mais profundamente, até penetrar no reino da intuição pura. Então pode extrair a verdade de sua fonte. Penetra na própria Mente de Deus. Além de idealizar, intui; é sensível às ideias divinas, as quais fertilizam sua mente. Mais tarde as denomina intuições e, à medida que desenvolve ideias ou ideais, baseia sobre elas todo o seu trabalho e a direção de seus assuntos.
4. Depois segue o trabalho de construir conscientemente formas mentais, baseadas sobre essas ideias divinas que emanam como intui¬ções desde a Mente Universal, o que se realiza através da meditação.
Todo verdadeiro estudante sabe que isto envolve concentração, a fim de enfocar ou orientar a mente inferior com a superior. Inibe temporariamente a tendência normal de construir formas mentais. Valendo-se da meditação, que é o poder da mente de se manter na luz, e nessa luz perceber o Plano, aprende a “atrair” as ideias necessárias. Por meio da contemplação descobre que pode penetrar nesse silêncio que lhe permitirá extrair da mente divina, arrebatar da consciência divina o pensamento de Deus e conhecer. É este o trabalho que tem ante si todo aspirante, daí a necessidade de conhecer a natureza do seu problema mental e as ferramen¬tas que deve utilizar, e de saber aplicar mediante o correto emprego do mecanismo mental tudo o que aprende e adquire. (Tratado sobre Magia Branca, pág. 266/7)
Como realizar isto? Como atraí-lo e construí-lo depois? Pela resposta ver: (Tratado sobre Magia Branca, pág. 267/73)
4. Polarização mental: Deverá viver a vida interna cada vez mais no plano mental. Firme e sem desvios, deve manter-se numa atitude meditativa, não durante uns minu¬tos cada manhã ou em específicos momentos durante o dia, mas constante¬mente, todo o dia. Isto implica em uma contínua orientação para a vida e seu manejo desde o ângulo da alma. Não é como muitos dizem “dar as costas ao mundo”. O discípulo enfrenta o mundo, mas desde o nível da alma, mirando com visão clara o mundo dos assuntos humanos. “No mundo, mas não do mundo”, é a atitude correta expressa por Cristo. A vida da alma, atuando através da mente, deve aquietar e controlar de forma crescente a normal e poderosa vida emocional, astral, de desejos e de ilusão. As emoções que são normalmente pessoais e autocentradas devem ser transmutadas em conhecimento da universalidade e a impessoalidade: o corpo astral deve converter-se em órgão pelo qual poderá afluir o amor da alma; o desejo deve ceder seu lugar à aspiração, que por sua vez deve mesclar-se na vida grupal e ser parte do bem do grupo; o espelhismo deve ceder seu lugar à realidade, e a pura luz da mente chegar a todos os lugares obscuros da natureza inferior. São estes os resultados da polarização da mente e se produzem pela meditação definida e a prática da atitude reflexiva. (Discipulado na Nova Era - Volume I, pág. 61)
"Descubram os membros do Novo Grupo de Servidores do Mundo onde for possível e fortaleçam suas mãos. Busquem-nos em todas as nações e em todas as expressões das distintas linhas de pensamento e pontos de vista. Lembrem-se sempre de que em doutrina e dogma, e em técnicas e métodos, poderão diferir amplamente de vocês, mas no amor aos semelhantes, na boa vontade prática e na devoção ao estabelecimento de corretas relações humanas, estão com vocês, são seus iguais e provavelmente podem lhes ensinar muito". Djwhal Khul
traudção do Nucleo Aquariano. O livro A Alma - alice Bailey (Mestre DK)
Nenhum comentário:
Postar um comentário