domingo, 15 de agosto de 2010

A Deusa retorna






A Deusa retorna
Educar para o Futuro

Um dia as ‘mães do povo” irão ocupar lugares na cadeira do senado em vários segmentos políticos e lutarão por um país, próspero, produtivo para todos.

Um dia as "mães do povo", a mulheres da elite, as mulheres da classe artísticas, os estudantes, e seus homens filhas e filhos irão às ruas , e farão vigília exigindo que todas as crianças tenham a oportunidade e o seu lugar em uma escola, em uma creche com qualidade ao nível dos paises do primeiro mundo.

Um dia as mulheres do povo irão assumir postos de lideranças nas comunidades, nas associações de bairro, nas escolas, nas igrejas, nos partidos políticos e irão democraticamente exigir transparência e cidadania para todos.

Um dia o povo será unido para cuidar dos seus filhos, dos seus irmãos, das crianças da nossa Pátria, da Mãe Divina.

Neste dia, todas as religiões estarão unidas e o Bem irá governar o Estado.

A Força da União para compartilhar paa o bem de todos, será a nossa Vitória.

Não haverá uma criança com fome, sem educação e sem esperança. A criança saberá que quando crescer irá conquistar seu lugar no mundo.

Um dia o povo saberá que o governo que não educa suas crianças, necessita de um eleitor que possa perpetuar seu lugar no poder para governar para os seus interesses e do mercado.

- Um dia as "mães do povo" não permitirão que a mídia incentive o alcoolismo à seus filhos e filhas.

A criança e o jovem serão respeitados e dignificados porque não serão “vendidos”, corrompidos por interesses de uma minoria sem amor ao nosso povo.

Um dia todas a criança será feliz na sua terra e terá orgulho de ser brasileira.

“Somos parte da Terra e Ela é parte de nós. A Terra não
pertence ao homem, o homem é que pertence à Terra. Todas as coisas são interligadas, assim como o sangue nos une a todos. O homem não teceu a teia da vida, é apenas um de seus fios. O que quer que ele faça à teia, fará a si mesmo.”

A religião antiga da Deusa está de volta.

A Deusa retorna...

A Deusa quer de volta a natureza e seus filhos.

A Deusa quer de volta a inocência, a paz e a abundância do planeta.

A almas criadas livres da dominação ideológica da industria cultural poderão voar sem medo.

A Deusa quer de volta a coragem dos jovens guerreiros que nada temem e lutam por justiça.

A Deusa quer de volta seus filhotes voando sem medo de viver.

A Deusa quer de volta seu templo sagrado na natureza.



Procuro compreender a vida com o olhar da psicologia sagrada. Acredito que a Mãe Natureza é a vida do planeta - sua essência se faz presente na alma de todos.

“A Natureza fala todos os idiomas viventes do amor planetário”.

A criança é filha da Deusa - a encarnação divina da vida.

Toda mãe é uma Deusa...

A mãe Natureza, mãe de todas as mães, está no coração de todas as mães.

Um novo paradigma, um novo tempo...

O novo paradigma pode ser chamado de uma visão de mundo holística, que concebe o mundo como um todo integrado, com uma visão sistêmica e não como uma coleção de partes dissociadas. “Isso implica no conceito de que o todo, resultante da junção das partes, é muito maior do que simplesmente a soma destas. A visão sistêmica significa contextualizar as partes para entender o funcionamento do todo o que significa que vivemos em uma estrutura complexa e que estamos interligados e interdependentes.

“A Cidadania é responsabilidade perante a nós e perante os outros,
consciência de deveres e de direitos, impulso para a solidariedade e para a participação, é sentido de comunidade e de partilha, é insatisfação perante o que é injusto ou o que está mal, é vontade de aperfeiçoar, de servir, é espírito de inovação, de audácia, de risco,
é pensamento que age e ação que se pensa.” Jorge Sampaio:

- “a a importância da “invenção” ou “construto” cidadania está em “definir o indivíduo como sujeito e vê-lo em relação aos demais, porque são os sujeitos determinados os que atuam como cidadãos” (Sacristan, 2002, p.147).

Para Fritjof Capra "O novo paradigma (uma constelação de concepções, de valores, de percepções e de práticas compartilhados por uma comunidade e que estabelece uma visão particular da realidade) pode ser chamado de uma visão de mundo holística, que concebe o mundo como um todo integrado, e não como uma coleção de partes dissociadas. A ecologia profunda reconhece o valor intrínseco de seres vivos e concebe os seres humanos apenas como um fio particular na teia da vida. Em última análise, a percepção da ecologia profunda é percepção espiritual ou religiosa. Quando a concepção de espírito humano é entendida como o modo de consciência no qual o indivíduo tem uma sensação de pertinência, de conexidade, com o cosmos como um todo, torna-se claro que a percepção ecológica é espiritual na sua essência mais profunda”.

- Que o futuro construído por consciências inteligentes políticas oportunem ao jovem cidadão ser protagonista da história do seu país, da sua comunidade, da escola, da família influenciando o ambiente, com atitudes, intenções, escolhas, participação, falando, acolhendo, liderando, transformando, compartilhando tendo voz ativa e critica e agindo como modelo para as crianças.

Neste contexto, enquanto sociedade sugerimos:

- para refletir com um visão crítica o estar no mundo, no convívio social, nos direitos humanos, na tolerância e respeito pela diversidade cultural como uma responsabilidade compartilhada, e como um compromisso social que mobilize a todos a trabalhar e estudar coletivamente.

- para refletir e questionar as relações ecológicas, a proteção ambiental e a construção de propostas de desenvolvimento sustentável; na promoção de atitudes positivas de valorização do meio ambiente, proteção a vida de todos os seres, dos animais, da natureza.



- para se pensar em viabilizar a descentralização das políticas públicas é necessário criar uma visão multicultural em relação aos parâmetros curriculares voltados para a realidade da diversidade social e ambiental.

- para refletir a educação, abrir espaços para debates em vários segmentos como um processo co-construtivo; envolvendo políticas públicas, a mídia, a justiça, a sociedade e a família.


- “a Escola para ser avaliada pela responsabilidade que cada aluno sente ter no futuro, para mudar certos paradigmas: ir para a escola não é só ser avaliado, é também saber avaliar; não é só aprender, é fazer; não é dizer que é, é mostrar por que é; não é só aceitar o que é ensinado, é saber questionar tudo”.

- para se pensar no futuro das crianças e jovens, a construção da cidadania com autonomia, emancipação, justiça, liberdade, igualdade, cooperação, diversidade, terra, trabalho, identidade.


- para se desenvolver a participação das comunidades no exercício da cidadania ativa e consciente. Implica ser capaz de lutar e manter direitos iguais para todos e cumprir deveres e assumir a responsabilidade social na sua comunidade, no seu mundo.

- para trabalhar com os recursos das redes sociais;

A re-união solidária de todos da comunidade iria promover mudanças no próprio modo da mídia, nas escolas da universidade e da sociedade. Pela ação direta participativa o jovem influencia transformações nos espaços sociais, nas relações e vão forçando mudanças no próprio modo da mídia, das escolas, da universidade e da sociedade em geral encararem os jovens.

" Queremos um país de verdade, livre das amarras constitucionais e cláusulas pétreas que impedem que a nação percorra os caminhos da liberdade, do progresso e da prosperidade".

“O sujeito pensante não pode pensar sozinho, não pode pensar sem co-participação do outros sujeitos n ato de pensar sobre o objeto

Não há um “penso’, mas um “pensamos”. Coerência entre o falar, sentir, ensinar e o fazer Pluralismos de idéias,e de concepções pedagógicas.”

Vivemos em um mundo de desigualdade social, com preconceitos e privilégios, a distribuição de riqueza não é “justa”, a distribuição de renda é feita de forma que maior parte dos recursos se concentrem nas mãos de uma minoria, enquanto a menor parte, ou sobras, fica com a maioria, criando cada vez mais uma legião de miseráveis. O Brasil é o campeão mundial das desigualdades e injustiças sociais.

- A extinção de espécies animais e vegetais numa escala massiva A escassez dos recursos e a degradação do meio ambiente combinam-se com populações em rápida expansão, o que leva ao colapso das comunidades locais e à violência e a pobreza.

"Não sou o que penso como EU
Não és o que pensas sobre ti
Mas no encontro, esquecidos de nós mesmos
O que Somos pode revelar o que É". Sw. Anand Marg

Precisamos despertar a consciência ecológica de nossas crianças e jovens, de todos do Planeta Terra – abrir espaço em nossos corações para a Mãe Divina, Senhora da terra, das águas e parteira da vida. A natureza faz parte do nosso corpo. Estamos no corpo do planeta e o planeta é o nosso corpo.

A ética e o respeito ao outro deve estar cultivada em nossas relações pessoais, familiares e com todos. Educar para o amor é ensinar as crianças a usarem o coração. Precisamos aceitar o outro como ele é, não discriminar, excluir pessoas, seja por sexo, religião, cor ou etnia.

Religião é o que resulta do gesto de religare do que foi amputado. Religare é unir e religar as pessoas consigo mesmo e com os outros para que a redenção coletiva aconteça neste gesto. Sem paz interior não é possível buscar a paz com os nossos pais, filhos, amigos, irmãos, amigos, patrão, vizinho...

"Quando se ensina não se deve transferir conhecimentos, a educação é uma ponte , um caminho e não caminhão carregado de conteúdos que o aluno tem que carregar sem saber usar o conteúdo da carga como se estes conhecimentos não tivessem uma origem ou como se fossem verdades absolutas. Deve-se proporcionar um caminho que leve o educando à construção do seu próprio saber".

“O conhecimento não é informação... O conhecimento é transformação. (Billboard Do Ona)”

Para Ercília Maria Braga de Olinda1 “Há um estigma, em grande parte alimentado pela mídia, de que os jovens são pessoas perdidas, desinteressadas e irresponsavelmente transgressoras. Esse estereótipo leva a que as pessoas fiquem perplexas, boquiabertas vendo do que os jovens pobres e simples são capazes quando têm oportunidade. No nosso país, a pobreza foi sempre vinculada à violência e coisas negativas.

Há quase uma naturalização em relação às respostas negativas ou destrutivas. Quando os jovens respondem à discriminação e exclusão com criatividade e altivez, isso se apresenta como um fenômeno fora do comum. No senso comum, há uma vinculação direta entre condição juvenil e rebeldia mal direcionada. Na realidade, a juventude é diversa e os jovens têm idéias, modos de ver, sentir e pronunciar o mundo que precisam ser acolhidos e confrontados num processo educativo onde o próprio adulto se reconhece enquanto ser em crescimento e formação”.

Os termos conflito, mudança, crise, efêmero, provisório, frágil, ardente, indeciso e rebelde marcam as representações hegemônicas sobre a juventude. Abramo (1997) mostra como os jovens se mantiveram em segundo plano ou foram realçados, apenas, quando se tratava de acentuar a negatividade desta fase. A grande mídia se encarregou de espalhar a noção de jovem como problema ou como esperança

A união democrática para um mundo melhor, a participação dos pais, da família, da sociedade para a formação de cidadãos críticos e conscientes, protagonistas ativos, questionadores, participantes e solidários é importante para a construção da identidade do jovem e para o exercício da cidadania. Exercita desperta para o protagonismo, por uma ação multiplicadora. o espírito de partilha e multiplicação".

Abaixo este sistema de miséria, alienação, pobreza, de servidão que mantem o povo brasileiro refém da sua propria ignorãncia. O povo trabalha 4 meses do ano para sustentar a corte do rei , enquanto isto nossas crianças morrem de fome.

“Um semeador saiu a semear a sua semente...”

Países que a educação não está na prioridade essencial do governo estão na miséria como o Brasil dos excluídos. As mães do nosso povo precisam se unir para reivindicar junto às autoridades seu direito de cidadania - crianças na escola, inclusão social, melhor qualidade de vida. Será que há interesse do Estado de “educar” nossos jovens para a cidadania? Ou há interesses políticos de manobrar as consciências para a escolha do voto.

A formação de jovens protagonistas é hoje o objetivo de inúmeras organizações não governamentais, igrejas espalhadas pelo Brasil que buscam realizar seu potencial criativo e produtivo.

Um povo alienado sustentado com pão, carnaval e circo é uma massa conduzida pelo sistema sem liberdade de escolhas, não sabe não re-conhece Escravos dominados, anestesiados, paralizados na alienação, na sua propría ignorancia que governa consciências.

- Um dia nossas crianças serão amadas e valorizadas pelo Estado, governado por gente do bem.

As crianças que estão fora da escola nunca ocuparão seu lugar na sociedade. Não saberão lutar por seus direitos, não terão capacidade crítica, inertes e incapazes não terão estratégia para lidar com neoliberalismo que exclui do mercado de trabalho os pobres e miseráveis e serão excluídas da alegria de viver de quem trabalha e é um cidadão.

Eu Sou Dharma Dhannyaell
Este texto é resultado de uma pesquisa, reflexão e informação inspirados em vários autores e abençoado pela Grande Mãe para o bem de nossas crianças e jovens , para o bem do Brasil do futuro

http://sagrado-feminino.blogspot.com/2009_11_01_archive.html

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