quarta-feira, 26 de novembro de 2014

As nossas escolhas - Vidas passadas -parte 1



"As nossas escolhas  - Vidas passadas - parte 1"

A personalidade que temos atualmente é resultado de uma combinação dos diversos fatores e tendências das diversas personalidades anteriores que estão registradas no nível akáshico, combinados com fatores genéticos de nossa herança orgânica e modelados pelo meio-ambiente, pela cultura em que nos desenvolvemos.

Essa soma de ingredientes forma o que chamamos de ego ou personalidade; ela é tudo aquilo que uma pessoa crê ser ou deseja ser, e também tudo aquilo que uma pessoa rejeita em si mesmo ou não deseja ser.

 O ego é uma definição arbitrária de si mesmo: “Eu sou isso, mas não sou aquilo.” Ele é uma auto-imagem na qual se misturam apegos e aversões.

Na verdade, não somos uma centelha divina evoluindo a matéria, nem somos a substância que está sendo evoluída; também não somos as muitas personalidades que assumimos durante a existência; não somos a mente ou a emoção: SOMOS TUDO ISSO e muito mais.

 Somos uma totalidade que contém todas essas funções e possibilidades de expressão, mas não somos nenhuma delas em particular, em separado.

 Precisamos começar a mudar nossos conceitos de inferior e superior para uma percepção direta das diferentes funções do SER como um todo. Mente-corpo, espírito-matéria, substância-energia são diferentes estágios e graus de expressão do SER ÚNICO — DAQUILO QUE É.

 A diferença é de grau de vibração e não de gênero. Em outras palavras, funcionamos como uma bateria de auto-transformação, de elevação gradativa da vibração energética, de um para outro nível de nosso ser, através de nosso viver. A energia é neutra.

Depende de nós qualificá-la vibracionalmente de acordo com nossa vontade, mas a força da luz emitida por uma consciência iluminada chega mais longe e mais alto do que a força da vontade pessoal, porque essa é limitada pela própria condição da consciência egóica.


 Um ser  que não evoluiu  não pode alcançar o mesmo grau de poder e consciência daquele que se iluminou, porque o poder da luz é absoluto e ante ele a treva se dissipa. A vontade egóica é limitada, enquanto a pureza é infinita, pois a luz se expande sempre e é a frequência mais alta.


Nossa consciência, nossa conexão com o Espírito-Alma individualizado define nosso lugar no Universo, nossas afinidades, nosso carma, dharma, nossa luz, nosso destino.


O Espírito-Alma da Unidade é uma Presença energética que é vista fluindo através de todas as coisas por toda a diversidade da vida. 

O que somos não é apenas multifacetado, mas também multidimensional O tempo é um conceito exclusivo da percepção tridimensional, onde se organizam vivências em uma sucessão de encarnações.

 A percepção em outras dimensões mais altas de luz é simultânea e atemporal.
Quando cremos ler visões de deuses ou anjos, estamos, muitas vezes, percebendo a nós mesmos, a nossas vidas, em outras dimensões simultâneas.

 Essa percepção é uma disciplina que podemos cultivar e desenvolver, da mesma maneira que as faculdades de aprender a orientar-se e discernir. O que nos impede de fazê-lo são nossos bloqueios psicológicos e, dentre esses, o maior bloqueador é o medo.

 Por exemplo, todos nós dizemos que queremos ser amados, buscamos o amor em toda parte, mas o que acontece quando alguém nos ama? Quase não podemos tolerar: uma parte de nós busca estragar aquela relação; sentimos medo de perder e medo de nos entregarmos e acabamos por sabotar aquele amor.

Quando o medo, a ameaça representada pelo outro, desaparece, e, em seu lugar, começa a surgir uma compreensão profunda e compassiva do outro; é o alvorecer de uma compreensão amorosa em relação a si e aos outros. Essa compreensão amorosa é o antídoto definitivo para as angústias e o terror do egotismo.


O apego e a aversão são propriedades da matéria, mas a matéria é a substância-prima da consciência e não pode ser descartada como uma coisa pecaminosa ou inferior. É função da natureza humana harmonizá-la e transmutá-la.

No ocidente, temos uma tendência a supervalorizá-la em detrimento da interioridade, identificando-nos com ela e desenvolvendo apegos. Na Índia, a consciência foi super-valorizada em detrimento do bem-estar físico e da saúde e desenvolveu-se uma aversão pela matéria. Ambos estão divididos por identificação e, portanto, em desarmonia.

Esse jogo de apegos e aversões torna-se um entrava a partir do inconsciente que nos bloqueia e confunde quando estabelecemos nossos objetivos de vida e necessidades e buscamos alcançá-los.
 A vontade, bem como a conscientização de uma necessidade a ser suprida, é uma força de atração que pode eventualmente produzir as condições para sua realização.

Porém, nossa vontade raramente é lúcida e desbloqueada. Existe uma espécie de nó, uma certa sensação de desconforto, quando saímos em busca da realização de nossos objetivos.

 É por isso que o budismo, uma das mais completas e desenvolvidas psicologias, ensina o indivíduo a desenvolver um equilíbrio mental-emocional no qual tanto a aversão como o apego desaparecem, dando lugar a uma consciência centrada no ser:

 é o Dourado Caminho do Meio, onde a ausência de apegos e aversões significa a auto-liberação do indivíduo à escravidão do ego.

A personalidade, o ego, é a grande ilusão que desaparece neste ponto de equilíbrio, o caminho do meio.

Mas se não existe o ego, a personalidade, o que é que existe então? O que existe é uma unidade de consciência, um conjunto de potencialidades de consciência individualizada e individuáveis, do qual a personalidade ou ego é uma expressão limitada e superficial. O Ego  está identificado com o seu nome, com a sua identidade familiar, social, cultural.

O ego está contido na individualidade, mas, em relação a essa totalidade potencial, ele é apenas uma membrana, uma película superficial. É importante para cada um de nós descobrir que, embora tenhamos uma expressão egóica, não somos esse ego.

O ego é uma forma de consciência agregada que utiliza-se de faculdades, bioenergia e modalidades de expressão: é uma ferramenta de expressão e de desenvolvimento de consciência; é um meio e não um fim em si mesmo.

Quando descobrimos que NÃO SOMOS O EGO, podemos utilizar essas energias e recursos do nível egóico, sem cairmos na ilusão de que somos o ego: rompemos o feitiço do ego e do seu poder sobre nós.

KARMA E AUTO-LIBERAÇÃO
Outro aspecto que precisamos entender é aquele da Mecânica da lei do Karma ou correntes de causalidades. Karma significa — e não há outra palavra melhor que essa - uma série de laços energéticos, produzidos por mecanismos de apegos e aversões, criados ao longo de muitas existências a nível de consciência egóica.

Esses laços energéticos nos atam a pessoas ou coisas fora de nós, por meio da projeção inconsciente de nosso poder sobre uma forma ou situação externa. Tanto a aversão como o apego são mecanismos de projeção de nossos poderes criativos e vitais sobre o exterior.

 Criamos laços agradáveis com outras pessoas e situações que continuam por muitas existências. Mas não importa se gostamos ou não desses laços; eles aprisionam nossas energias e nos tornam dependentes desses objetos de projeção, da mesma forma. Por exemplo, se conheço uma pessoa e crio laços muito fortes de amizade e  afeição, a ponto de não poder viver sem ela, esses laços persistirão por muitas existências.

 Se conheço outra pessoa e crio laços de ódio e hostilidade com ela, essa aversão e dependência hostil também persistirá por muitas existências, até que uma determinada personalidade, expressa por minha unidade de consciência em uma futura existência, seja capaz de dissolver esse laço e resgatar as energias do ser que ali estavam aprisionadas.

O ponto de liberação espiritual acontece quando reconhecemos em nós mesmos aquele conteúdo de afeição ou ódio projetado no outro. Então, essa energia que se havia desviado para essa pessoa, retorna a nós restaurando a reserva energética individual.

 Porém, esse reconhecimento não é uma compreensão intelectual do processo; é um insight, um eureka, um processo interior de sentir, experimentar e compreender que mobiliza-nos a um nível muito mais profundo do que o intelectual, e essa mobilização é que provoca nossa transmutação e a liberação energética.
Dissemos que os laços de dependência afetiva são aprisionamentos de natureza karmática e assim surge a questão:

“O que é o amor?”

“O amor gera karma?!?!” O que normalmente se chama de amor não passa de um contrato de posse e dependências mútuas. O melhor nome para isso é afeto e não amor, porque na verdade estamos mutuamente afetados, mas não nos encontramos de posse de nossa integridade nessas relações.

O amor não é um contrato: “eu lhe dou isso e você me dá aquilo”, ou “eu faço isso por você e você faz isso por mim.”

O amor é a união de duas pessoas completamente inteiras, integradas em si mesmas, e que não têm necessidade uma da outra; é urna comunhão e não um acoplamento. No amor puro, não entra a necessidade, mas sim a liberdade e o desejo criativo puro.

Temos que confrontarmo-nos agora, ou no momento de nossa morte, com o fato de que ESTAMOS sós. Esse é o fato mais simples e mais difícil. Em todas as encarnações, a lição- chave é esta simples verdade: ESTAMOS Sós.

Porém, quantas escusas e escapes buscamos para evitar essa verdade! No momento da morte, já não há mais escusas; não existe nenhuma forma de nos fazermos acompanhar pelo pai, pelo filho, pela mãe ou pelo cãozinho de estimação.
Mesmo que nossa morte aconteça em grupo, num acidente, nesse momento estamos sós: o processo interno que experimentamos é exclusiva- mente nosso e individual e, por isso, no momento da morte a pessoa é confrontada com tudo o que é e o que não é e não quis ser.

 A morte nos confronta com nosso poder divino e a realidade do livre-arbítrio, que é a responsabilidade maior que possuímos.

Falamos muito em liberdade, queremos ser livres, mas a liberdade exige uma responsabilidade de todos os nossos poderes, faculdades e energias: a liberdade exige consciência. A morte nos oferece a oportunidade de nos integrarmos com os aspectos mais elevados de nosso próprio ser.

O processo da Suprema Alquimia é um trabalho profundo. Muitos podem realizá-lo de uma forma superficial, mas, se queremos realmente confrontar-nos com o que realmente somos, com nossas energias motrizes, e começar a despertar essa totalidade de nosso ser, temos que prestar toda a nossa atenção ao processo; temos que torná-lo real.

Temos que verdadeiramente estar dispostos a morrer para tudo o que representa o passado, até o presente. O que importa é a qualidade de energia que trazemos ao processo.

O caráter é a expressão emocional da personalidade. Ele está relacionado com o que uma pessoa é como personalidade e com a forma como ela utiliza suas energias. Para cumprir uma determinada tarefa, para desenvolver certo potencial latente, eu escolhi ser como sou: mulher, forte, com determinadas talentos, possibilidade, limitações, temores etc., para poder aperfeiçoar, para terminar com meus laços kármicos, para aprender certas lições e para integrar certas faculdades de meu ser.

Como poderei aprender o que é ser rico, por exemplo, se não tiver sido pobre? É como aprender a desenvolver determinado músculo. As lições da vida são todas positivas e, se continuamos considerando-as como negativas, não aprenderemos e não poderemos integrar essas forças em nossa totalidade.

Precisamos desenvolver a percepção de que nós próprios criamos a nossa realidade. Quando compreendemos, desde um nível mais elevado de consciência, o que não temos, ou o que nos falta aprender, escolhemos aqueles ingredientes necessários para o nosso aprendizado.

 A necessidade de expandir e integrar as energias potenciais do ser, sob a forma de expressão consciente e harmônica, rege a combinação dos diversos ingredientes formadores da personalidade a cada encarnação.

 Esse processo seletivo ocorre a nível de corpo ou consciência etérica muito antes da encarnação e não se trata de uma escolha pessoal como crêem muitos.

 O propósito da vida é regido por uma necessidade de crescimento e organização auto-consciente de toda a substância; é uma grande alquimia incessante e espontânea.

 Em nossa cadeia evolutiva, a humana, o propósito é desenvolver maestria, ou auto-domínio do uso de nossas potencialidades e a ascensão: a evolução da matéria e a expansão da luz.

Basicamente, nossos poderes são três e se manifestam em múltiplas formas: o poder de visualização, ou de pensamento, de criar uma forma-pensamento; o poder da emoção, que é a força motriz da energia estruturada como forma-pensamento;

 e o poder do som ou da palavra, que é um poder transdimensional de precipitar o que foi construído a nível mental-emocional em nossa realidade tridimensional.

Por meio desses três poderes, nós criamos absolutamente tudo, inclusive o nosso mundo e aquilo que chamamos popularmente de destino. A  energia emocional e mental são a chave; ela é uma dinâmica da matéria animal que é transmutada em energia de consciência, em nossa cadeia humana da de evolução, por meio da transvivenciação".

Pesquisado por dharmadhannyaEL

Este texto esta livre para divulgação desde que seja citado a Fonte:
http://dharmadhannyael.blogspot.com.br/2013/08/as-escolhas-da-vida-vidas-passadas.html


Meus blogs
http://dharmadhannyael.blogspot.com.br/
http://astrologiadevenusemercurio.blogspot.com.br/
https://www.facebook.com/dharmadhannyael
Haja luz para compartilhar para o bem de todos.

Eu estou no G+ :


Este espaço está protegido pelos anjos e por Hermes
Estou neste momento me unindo com o Poder  e a Força da Unidade, com o poder de todos os anjos, querubins, Serafins, Elohim.

Melchizedek, Sandalfon, Metraton,
 Gabriel, Rafael, 
Haniel, Miguel, Camael, Tsadkiel,  
Raziel, Uriel,  Samuel
Os anjos seguem na frente abrindo meus caminhos
 e me protegendo Com a Justiça Divina.
Amém!




Nenhum comentário:

Postar um comentário