"As nossas escolhas - Vidas passadas - parte 1"
A personalidade que temos atualmente é
resultado de uma combinação dos diversos fatores e tendências das diversas
personalidades anteriores que estão registradas no nível akáshico, combinados
com fatores genéticos de nossa herança orgânica e modelados pelo meio-ambiente, pela cultura em que nos desenvolvemos.
Essa soma de ingredientes forma o que
chamamos de ego ou personalidade; ela é tudo aquilo que uma pessoa crê ser ou
deseja ser, e também tudo aquilo que uma pessoa rejeita em si mesmo ou não
deseja ser.
O
ego é uma definição arbitrária de si mesmo: “Eu sou isso, mas não sou aquilo.”
Ele é uma auto-imagem na qual se misturam apegos e aversões.
Na verdade, não somos uma centelha
divina evoluindo a matéria, nem somos a substância que está sendo evoluída;
também não somos as muitas personalidades que assumimos durante a existência;
não somos a mente ou a emoção: SOMOS TUDO ISSO e muito mais.
Somos uma totalidade que contém todas essas
funções e possibilidades de expressão, mas não somos nenhuma delas em
particular, em separado.
Precisamos começar a mudar nossos conceitos de
inferior e superior para uma percepção direta das diferentes funções do SER
como um todo. Mente-corpo, espírito-matéria, substância-energia são diferentes
estágios e graus de expressão do SER ÚNICO — DAQUILO QUE É.
A
diferença é de grau de vibração e não de gênero. Em outras palavras,
funcionamos como uma bateria de auto-transformação, de elevação gradativa da
vibração energética, de um para outro nível de nosso ser, através de nosso
viver. A energia é neutra.
Depende de nós qualificá-la
vibracionalmente de acordo com nossa vontade, mas a força da luz emitida por
uma consciência iluminada chega mais longe e mais alto do que a força da
vontade pessoal, porque essa é limitada pela própria condição da consciência
egóica.
Um ser
que não evoluiu não pode alcançar
o mesmo grau de poder e consciência daquele que se iluminou, porque o poder da
luz é absoluto e ante ele a treva se dissipa. A vontade egóica é limitada, enquanto
a pureza é infinita, pois a luz se expande sempre e é a frequência mais alta.
Nossa consciência, nossa conexão com o
Espírito-Alma individualizado define nosso lugar no Universo, nossas afinidades,
nosso carma, dharma, nossa luz, nosso destino.
O Espírito-Alma da Unidade é uma Presença
energética que é vista fluindo através de todas as coisas por toda a diversidade
da vida.
O que somos não é apenas multifacetado,
mas também multidimensional O tempo é um conceito exclusivo da percepção
tridimensional, onde se organizam vivências em uma sucessão de encarnações.
A
percepção em outras dimensões mais altas de luz é simultânea e atemporal.
Quando cremos ler visões de deuses ou
anjos, estamos, muitas vezes, percebendo a nós mesmos, a nossas vidas, em
outras dimensões simultâneas.
Essa percepção é uma disciplina que podemos
cultivar e desenvolver, da mesma maneira que as faculdades de aprender a
orientar-se e discernir. O que nos impede de fazê-lo são nossos bloqueios
psicológicos e, dentre esses, o maior bloqueador é o medo.
Por exemplo, todos nós dizemos que queremos
ser amados, buscamos o amor em toda parte, mas o que acontece quando alguém nos
ama? Quase não podemos tolerar: uma parte de nós busca estragar aquela relação;
sentimos medo de perder e medo de nos entregarmos e acabamos por sabotar aquele
amor.
Quando o medo, a ameaça representada
pelo outro, desaparece, e, em seu lugar, começa a surgir uma compreensão
profunda e compassiva do outro; é o alvorecer de uma compreensão amorosa em
relação a si e aos outros. Essa compreensão amorosa é o antídoto definitivo
para as angústias e o terror do egotismo.
O apego e a aversão são propriedades da
matéria, mas a matéria é a substância-prima da consciência e não pode ser
descartada como uma coisa pecaminosa ou inferior. É função da natureza humana
harmonizá-la e transmutá-la.
No ocidente, temos uma tendência a
supervalorizá-la em detrimento da interioridade, identificando-nos com ela e
desenvolvendo apegos. Na Índia, a consciência foi super-valorizada em
detrimento do bem-estar físico e da saúde e desenvolveu-se uma aversão pela
matéria. Ambos estão divididos por identificação e, portanto, em desarmonia.
Esse jogo de apegos e aversões torna-se
um entrava a partir do inconsciente que nos bloqueia e confunde quando
estabelecemos nossos objetivos de vida e necessidades e buscamos alcançá-los.
A
vontade, bem como a conscientização de uma necessidade a ser suprida, é uma
força de atração que pode eventualmente produzir as condições para sua
realização.
Porém, nossa vontade raramente é lúcida
e desbloqueada. Existe uma espécie de nó, uma certa sensação de desconforto,
quando saímos em busca da realização de nossos objetivos.
É
por isso que o budismo, uma das mais completas e desenvolvidas psicologias,
ensina o indivíduo a desenvolver um equilíbrio mental-emocional no qual tanto a
aversão como o apego desaparecem, dando lugar a uma consciência centrada no
ser:
é
o Dourado Caminho do Meio, onde a ausência de apegos e aversões significa a
auto-liberação do indivíduo à escravidão do ego.
A personalidade, o ego, é a grande ilusão
que desaparece neste ponto de equilíbrio, o caminho do meio.
Mas se não existe o ego, a
personalidade, o que é que existe então? O que existe é uma unidade de
consciência, um conjunto de potencialidades de consciência individualizada e
individuáveis, do qual a personalidade ou ego é uma expressão limitada e
superficial. O Ego está identificado com
o seu nome, com a sua identidade familiar, social, cultural.
O ego está contido na individualidade,
mas, em relação a essa totalidade potencial, ele é apenas uma membrana, uma
película superficial. É importante para cada um de nós descobrir que, embora
tenhamos uma expressão egóica, não somos esse ego.
O ego é uma forma de consciência
agregada que utiliza-se de faculdades, bioenergia e modalidades de expressão: é
uma ferramenta de expressão e de desenvolvimento de consciência; é um meio e
não um fim em si mesmo.
Quando descobrimos que NÃO SOMOS O EGO,
podemos utilizar essas energias e recursos do nível egóico, sem cairmos na ilusão
de que somos o ego: rompemos o feitiço do ego e do seu poder sobre nós.
KARMA E AUTO-LIBERAÇÃO
Outro aspecto que precisamos entender é
aquele da Mecânica da lei do Karma ou correntes de causalidades. Karma
significa — e não há outra palavra melhor que essa - uma série de laços
energéticos, produzidos por mecanismos de apegos e aversões, criados ao longo
de muitas existências a nível de consciência egóica.
Esses laços energéticos nos atam a
pessoas ou coisas fora de nós, por meio da projeção inconsciente de nosso poder
sobre uma forma ou situação externa. Tanto a aversão como o apego são
mecanismos de projeção de nossos poderes criativos e vitais sobre o exterior.
Criamos laços agradáveis com outras pessoas e
situações que continuam por muitas existências. Mas não importa se gostamos ou
não desses laços; eles aprisionam nossas energias e nos tornam dependentes
desses objetos de projeção, da mesma forma. Por exemplo, se conheço uma pessoa
e crio laços muito fortes de amizade e afeição,
a ponto de não poder viver sem ela, esses laços persistirão por muitas
existências.
Se conheço outra pessoa e crio laços de ódio e
hostilidade com ela, essa aversão e dependência hostil também persistirá por
muitas existências, até que uma determinada personalidade, expressa por minha
unidade de consciência em uma futura existência, seja capaz de dissolver esse
laço e resgatar as energias do ser que ali estavam aprisionadas.
O ponto de liberação espiritual acontece
quando reconhecemos em nós mesmos aquele conteúdo de afeição ou ódio projetado
no outro. Então, essa energia que se havia desviado para essa pessoa, retorna a
nós restaurando a reserva energética individual.
Porém, esse reconhecimento não é uma
compreensão intelectual do processo; é um
insight, um eureka, um processo
interior de sentir, experimentar e compreender que mobiliza-nos a um nível
muito mais profundo do que o intelectual, e essa mobilização é que provoca
nossa transmutação e a liberação energética.
Dissemos que os laços de dependência
afetiva são aprisionamentos de natureza karmática e assim surge a questão:
“O que é o amor?”
“O amor gera karma?!?!” O que
normalmente se chama de amor não passa de um contrato de posse e dependências
mútuas. O melhor nome para isso é afeto e não amor, porque na verdade estamos
mutuamente afetados, mas não nos encontramos de posse de nossa integridade
nessas relações.
O amor não é um contrato: “eu lhe dou
isso e você me dá aquilo”, ou “eu faço isso por você e você faz isso por mim.”
O amor é a união de duas pessoas
completamente inteiras, integradas em si mesmas, e que não têm necessidade uma
da outra; é urna comunhão e não um acoplamento. No amor puro, não entra a
necessidade, mas sim a liberdade e o desejo criativo puro.
Temos que confrontarmo-nos agora, ou no
momento de nossa morte, com o fato de que ESTAMOS sós. Esse é o fato mais
simples e mais difícil. Em todas as encarnações, a lição- chave é esta simples
verdade: ESTAMOS Sós.
Porém, quantas escusas e escapes
buscamos para evitar essa verdade! No momento da morte, já não há mais escusas;
não existe nenhuma forma de nos fazermos acompanhar pelo pai, pelo filho, pela
mãe ou pelo cãozinho de estimação.
Mesmo que nossa morte aconteça em grupo,
num acidente, nesse momento estamos sós: o processo interno que experimentamos
é exclusiva- mente nosso e individual e, por isso, no momento da morte a pessoa
é confrontada com tudo o que é e o que não é e não quis ser.
A
morte nos confronta com nosso poder divino e a realidade do livre-arbítrio, que
é a responsabilidade maior que possuímos.
Falamos muito em liberdade, queremos ser
livres, mas a liberdade exige uma responsabilidade de todos os nossos poderes,
faculdades e energias: a liberdade exige consciência. A morte nos oferece a
oportunidade de nos integrarmos com os aspectos mais elevados de nosso próprio
ser.
O processo da Suprema Alquimia é um
trabalho profundo. Muitos podem realizá-lo de uma forma superficial, mas, se
queremos realmente confrontar-nos com o que realmente somos, com nossas
energias motrizes, e começar a despertar essa totalidade de nosso ser, temos
que prestar toda a nossa atenção ao processo; temos que torná-lo real.
Temos que verdadeiramente estar
dispostos a morrer para tudo o que representa o passado, até o presente. O que
importa é a qualidade de energia que trazemos ao processo.
O caráter é a expressão emocional da
personalidade. Ele está relacionado com o que uma pessoa é como personalidade e
com a forma como ela utiliza suas energias. Para cumprir uma determinada
tarefa, para desenvolver certo potencial latente, eu escolhi ser como sou:
mulher, forte, com determinadas talentos, possibilidade, limitações, temores
etc., para poder aperfeiçoar, para terminar com meus laços kármicos, para
aprender certas lições e para integrar certas faculdades de meu ser.
Como poderei aprender o que é ser rico,
por exemplo, se não tiver sido pobre? É como aprender a desenvolver determinado
músculo. As lições da vida são todas positivas e, se continuamos
considerando-as como negativas, não aprenderemos e não poderemos integrar essas
forças em nossa totalidade.
Precisamos desenvolver a percepção de
que nós próprios criamos a nossa realidade. Quando compreendemos, desde um
nível mais elevado de consciência, o que não temos, ou o que nos falta
aprender, escolhemos aqueles ingredientes necessários para o nosso aprendizado.
A
necessidade de expandir e integrar as energias potenciais do ser, sob a forma
de expressão consciente e harmônica, rege a combinação dos diversos
ingredientes formadores da personalidade a cada encarnação.
Esse processo seletivo ocorre a nível de corpo
ou consciência etérica muito antes da encarnação e não se trata de uma escolha
pessoal como crêem muitos.
O
propósito da vida é regido por uma necessidade de crescimento e organização
auto-consciente de toda a substância; é uma grande alquimia incessante e
espontânea.
Em nossa cadeia evolutiva, a humana, o
propósito é desenvolver maestria, ou auto-domínio do uso de nossas
potencialidades e a ascensão: a evolução da matéria e a expansão da luz.
Basicamente, nossos poderes são três e
se manifestam em múltiplas formas: o poder de visualização, ou de pensamento,
de criar uma forma-pensamento; o poder da emoção, que é a força motriz da
energia estruturada como forma-pensamento;
e
o poder do som ou da palavra, que é um poder transdimensional de precipitar o
que foi construído a nível mental-emocional em nossa realidade tridimensional.
Por meio desses três poderes, nós
criamos absolutamente tudo, inclusive o nosso mundo e aquilo que chamamos
popularmente de destino. A energia
emocional e mental são a chave; ela é uma dinâmica da matéria animal que é
transmutada em energia de consciência, em nossa cadeia humana da de evolução,
por meio da transvivenciação".
Pesquisado por dharmadhannyaEL
Este texto esta livre para divulgação desde que seja citado a Fonte:
http://dharmadhannyael.blogspot.com.br/2013/08/as-escolhas-da-vida-vidas-passadas.html
Meus blogs
http://dharmadhannyael.blogspot.com.br/
http://astrologiadevenusemercurio.blogspot.com.br/
https://www.facebook.com/dharmadhannyael
Haja luz para compartilhar para o bem de
todos.
Eu estou no G+ :
Este espaço está protegido pelos anjos e
por Hermes
Estou neste momento me unindo com o Poder e a
Força da Unidade, com o poder de todos os anjos, querubins, Serafins, Elohim.
Melchizedek, Sandalfon, Metraton,
Gabriel,
Rafael,
Haniel, Miguel, Camael, Tsadkiel,
Raziel, Uriel, Samuel
Os anjos seguem na frente abrindo meus
caminhos
e
me protegendo Com a Justiça Divina.
Amém!
Nenhum comentário:
Postar um comentário