O Segredo do Espírito e O Poder do Agora.
Nossas forças Mentais.
O Universo é
Mental: ele está dentro da mente d’O todo”
“Sabia,
evidentemente, que algo de profundamente significativo me tinha acontecido, mas
não compreendia de todo o que seria. Compreendi que a intensa pressão do
sofrimento daquela noite deve ter forçado a minha consciência a retirar-se da sua identificação
com o eu infeliz e profundamente medroso, que não passa, no fim de contas, de
uma ficção da mente. A retirada deve ter sido
tão completa que o eu falso e sofredor sucumbiu de imediato, exatamente como se
fosse um balão ao qual tivessem retirado o ar”. (1)
A
mente finita pode ser compreendida como
um cenário imaginário, comparado ao mundo dos sonhos, é um espetáculo
transitório, é a nossa realidade que vai e vem, nasce e morre, por causa do elemento
da impermanência e mudança, limitação e insubstancialidade; vivemos dentro de um cenário de um filme,
dentro de vários cenários de vários filmes, que nos localizam no tempo e no
espaço.
A
mente é Maya, é a ilusão que dá “forma” às imagens mentais, ao desejo do ego, da Personalidade.
“Se o Universo
é Mental, a Mente será o poder mais elevado que produz os seus fenômenos. Se
compreender isto, tudo que é chamado milagres e prodígios, ser considerado pelo
que realmente é”. A verdadeira transmutação Hermética é uma Arte Mental
Aquilo que
está na Mente Infinita do todo é real em grau relativo a esta mesma Realidade
que é revestida na natureza do Todo, a Mente
Finita espelha potencialmente a Mente Infinita.
O Espírito
espelha o Grande Espírito que é sua Matriz.
Justamente
como vós podeis criar um Universo de vós mesmos na vossa mentalidade, assim o
Todo cria Universo na sua própria Mente.
“No Todo,
movemos, vivemos e teremos nossa existência”.(1)
O Todo é Espírito é Síntese e Unidade - é a
Mente Universal de Deus, do Pensador, do Criador. A Infinita Mente é muito
superior em comparação à Vida e à mente Finita. O Todo é a Infinita Mente
vivente.
“ Esse barulho mental incessante impede que você encontre o reino da
quietude interior que é inseparável do Ser. Cria igualmente um falso eu, obra da
mente, que lança uma sombra de medo e sofrimento”. (1)
Este ruído mental é o barulho da roda do carma, da massa, do
inconsciente coletivo, do eu inferior, dos nossos muitos “eus” de outras vidas,
de muitas faces.
As mensagens negativas e velhos
paradigmas são incorporados na infância, e assim vamos nos misturamos com a
mente do outro, ou com a mente dos outros; interagimos mentalmente e
emocionalmente com o coletivo e com aqueles que convivemos, com a energia dos
ambientes que frequentamos, ou somos levados pelos ruído da mídia.
Sabemos que nos vivemos dentro de mundos barulhentos, um “inferno” de
ruídos que nos afastam do nosso verdadeiro Eu, da consciência do Espírito, da
Divina Presença, do nosso Dharma.
As massas populares são impulsionadas, obedientes aos seus guias, às suas vontades e aos desejos dos outros mais
fortes que ela (que faz a roda da
vida girar); mobilizadas pelos efeitos
das tendências hereditárias, pelas sugestões dos que as rodeiam, e outras coisas
exteriores, que tendem a movê-las no tabuleiro de xadrez da vida como simples
peões.
A identificação com a sua mente inferior, com o seu o
ego-ísmo, desejo de poder, com a sua Personalidade dominada pelas emoções
instintivas e negativas (inveja, apego, agressividade, violência, maldade...) faz com que o pensamento se torne compulsivo,
e aprisione o pequeno eu na roda do
sofrimento da vida por identificação e afinidade.
Não ser capaz de parar de pensar é uma aflição terrível, mas nós não o
compreendemos porque praticamente toda a gente sofre do mesmo mal, pelo que se
considera normal.
O Espírito se move no aqui e no agora – eternidade que é um plano de consciência de paz, de harmonia
e de amor
“Tolle disse :
“O que restou depois da experiência da minha verdadeira natureza, a de um Eu
sou sempre presente: a consciência no seu estado puro antes da identificação
com a forma. Mais tarde, aprendi também a entrar naquele reino interior,
intemporal e imortal, que eu percebera inicialmente como um vazio, e a
continuar plenamente consciente”. (1)
Vivi estados
de uma beatitude e de um caráter sagrado tão indescritíveis que faziam até
mesmo a experiência inicial, que acabei de descrever, parecer insignificante.
Bailey pode
nos iluminar com suas palavras em relação ao Espírito:
“Quando pensamos
em Espírito e matéria, na forma animada pela vida, e a consciência demonstrada
através de seus veículos apropriados.
Como pode isto
ser expresso? Em termos de fogo, quando dois pólos elétrico entram em definido
relacionamento, nós demonstraremos, segundo a linha da visão oculta e da
sensibilidade oculta, tanto o calor quanto a luz.
Este
relacionamento é provocado e aperfeiçoado durante o processo evolutivo. Este
calor e esta luz são produzidos pela união dos dois polos, ou pelo casamento
oculto de macho e fêmea, do Espírito (pai) e matéria (mãe).
Em termos do
físico, esta união produz o sistema solar objetivo, o Filho do Pai e da Mãe. Em
termos do subjetivo, ela produz o Sol, como a soma total das qualidades de luz
e calor. Em termos de fogo, pela união, ou a conciliação do fogo elétrico (Espírito)
e fogo por fricção (matéria energizada) é produzido o fogo solar.
Este fogo solar distinguir-se-á, acima de tudo
mais, por seu desenvolvimento evolutivo, e pela gradual intensificação do calor
a ser sentido, e da luz a ser vista.
Para uma
melhor compreensão deste abstrato assunto, podemos considerar o microcosmo, ou
homem, evoluindo nos três mundos. O homem é o
produto da aproximação (presentemente imperfeita) dos dois polos, o do Espírito
(o Pai no Céu) e o da matéria (a Mãe).
O resultado desta união é um Filho de Deus
individualizado, ou uma unidade do Divino Eu, ou SeIf, uma réplica exata em
miniatura, no plano mais inferior, do grande Filho de Deus, o All-Self, que é
Ele Mesmo a totalidade de todos os filhos em miniatura, de todos os Selves individualizados,
e de cada unidade.
Expresso em
outros termos, ou visto sob o ponto de vista subjetivo, o microcosmo é um sol
em miniatura que se distingue pelas qualidades de calor e luz. Presentemente,
essa luz está “sob o alqueire”, ou profundamente oculta por um véu de matéria,
porém, no devido processo de evolução, ela brilhará tão intensamente que os
véus deixarão de ser vistos, diante do fulgor de sua glória.
No presente, o
calor microcósmico é de pequeno grau, ou a radiação magnética entre as unidades
microcósmica é pouco sentida (no significado oculto do termo); mas com o passar
do tempo, devido à intensificação do calor associado à radiação assimilada de
outras unidades, as emanações do calor aumentarão, e tomarão tais proporções
que a interação dos Selves individualizados resultará na perfeita mistura das
várias chamas, e mistura do calor.
Isto prosseguirá até haver ‘uma chama com
incontáveis fagulhas”, até que o calor seja geral e equilibrado. Quando este
for o caso, e cada Filho de Deus for um perfeito Sol, caracterizado por luz e
calor perfeitamente expressados, então, todo o sistema solar, o grande Filho de
Deus, será o Sol aperfeiçoado.
O sistema será
então caracterizado por uma “labareda de refulgente glória”, e por uma radiação
que o ligará ao seu centro cósmico, e assim efetuará a liberação do Filho e Seu
retorno à distante fonte de onde o primeiro impulso se originou”. (3)
“Não leia unicamente com a mente. Enquanto lê, fique atento a qualquer reação
emocional e a qualquer sensação de reconhecimento vinda do fundo de si mesmo.
Não lhe posso falar de nenhuma verdade espiritual que você não conheça já no
seu íntimo. Tudo o que posso fazer é ajudá-lo a recordar aquilo de que se
esqueceu. Depois, o conhecimento vivo, antigo e no entanto sempre novo, é ativado
e libertado do interior de cada uma das células do seu corpo”. 1
Dharmadhannya escrevi em negrito azul alguns comentários.
Este texto é
uma compilação do ensinamentos de
(1)
Ekhart Tolle e do
(2)
“O Caibalion” -
(3)
Alice Bailey
Nenhum comentário:
Postar um comentário