segunda-feira, 24 de novembro de 2014

O segredo do Espírito e o Poder do agora.





O Segredo do Espírito e O Poder do Agora.
Nossas forças Mentais. 
O Universo é Mental: ele está dentro da mente d’O todo”

“Sabia, evidentemente, que algo de profundamente significativo me tinha acontecido, mas não compreendia de todo o que seria. Compreendi que a intensa pressão do sofrimento daquela noite deve ter forçado a minha consciência a retirar-se da sua identificação com o eu infeliz e profundamente medroso, que não passa, no fim de contas, de uma ficção da mente. A retirada deve ter sido tão completa que o eu falso e sofredor sucumbiu de imediato, exatamente como se fosse um balão ao qual tivessem retirado o ar”. (1)

A mente finita  pode ser compreendida como um cenário imaginário, comparado ao mundo dos sonhos, é um espetáculo transitório, é a  nossa realidade que vai e vem, nasce e morre, por causa do elemento da impermanência e mudança, limitação e insubstancialidade;  vivemos dentro de um cenário de um filme, dentro de vários cenários de vários filmes, que nos localizam no tempo e no espaço.

A mente é Maya, é a ilusão que dá “forma” às imagens mentais,  ao desejo do ego, da Personalidade.

“Se o Universo é Mental, a Mente será o poder mais elevado que produz os seus fenômenos. Se compreender isto, tudo que é chamado milagres e prodígios, ser considerado pelo que realmente é”. A verdadeira transmutação Hermética é uma Arte Mental

Aquilo que está na Mente Infinita do todo é real em grau relativo a esta mesma Realidade que é revestida na natureza do Todo, a Mente Finita espelha potencialmente a Mente Infinita.

O Espírito espelha o Grande Espírito que é sua Matriz.


Justamente como vós podeis criar um Universo de vós mesmos na vossa mentalidade, assim o Todo cria Universo na sua própria Mente.
“No Todo, movemos, vivemos e teremos nossa existência”.(1)

 O Todo é Espírito é Síntese e Unidade - é a Mente Universal de Deus, do Pensador, do Criador. A Infinita Mente é muito superior em comparação à Vida e à mente Finita. O Todo é a Infinita Mente vivente.

“ Esse barulho mental incessante impede que você encontre o reino da quietude interior que é inseparável do Ser. Cria igualmente um falso eu, obra da mente, que lança uma sombra de medo e sofrimento”. (1)

Este ruído mental é o barulho da roda do carma, da massa, do inconsciente coletivo, do eu inferior, dos nossos muitos “eus” de outras vidas,  de muitas faces.

 As mensagens negativas e velhos paradigmas são incorporados na infância, e assim vamos nos misturamos com a mente do outro, ou com a mente dos outros; interagimos mentalmente e emocionalmente com o coletivo e com aqueles que convivemos, com a energia dos ambientes que frequentamos, ou somos levados pelos ruído da mídia.

Sabemos que nos vivemos dentro de mundos barulhentos, um “inferno” de ruídos que nos afastam do nosso verdadeiro Eu, da consciência do Espírito, da Divina  Presença, do nosso Dharma.

As massas populares são impulsionadas, obedientes aos seus guias,  às suas vontades e aos desejos dos outros mais fortes que ela (que faz a roda da vida girar); mobilizadas pelos efeitos das tendências hereditárias, pelas  sugestões dos que as rodeiam, e outras coisas exteriores, que tendem a movê-las no tabuleiro de xadrez da vida como simples peões.

A identificação com a sua mente inferior, com o seu o ego-ísmo, desejo de poder,  com a sua  Personalidade dominada pelas emoções instintivas e negativas (inveja, apego, agressividade, violência, maldade...)  faz com que o pensamento se torne compulsivo, e aprisione o pequeno eu  na roda do sofrimento da vida por identificação e afinidade.

Não ser capaz de parar de pensar é uma aflição terrível, mas nós não o compreendemos porque praticamente toda a gente sofre do mesmo mal, pelo que se considera normal.

O Espírito se move no aqui e no agora – eternidade que  é um plano de consciência de paz, de harmonia e de amor

“Tolle disse : “O que restou depois da experiência da minha verdadeira natureza, a de um Eu sou sempre presente: a consciência no seu estado puro antes da identificação com a forma. Mais tarde, aprendi também a entrar naquele reino interior, intemporal e imortal, que eu percebera inicialmente como um vazio, e a continuar plenamente consciente”. (1)

Vivi estados de uma beatitude e de um caráter sagrado tão indescritíveis que faziam até mesmo a experiência inicial, que acabei de descrever, parecer insignificante.

Bailey pode nos iluminar com suas palavras em relação ao Espírito:

“Quando pensamos em Espírito e matéria, na forma animada pela vida, e a consciência demonstrada através de seus veículos apropriados.

Como pode isto ser expresso? Em termos de fogo, quando dois pólos elétrico entram em definido relacionamento, nós demonstraremos, segundo a linha da visão oculta e da sensibilidade oculta, tanto o calor quanto a luz.

Este relacionamento é provocado e aperfeiçoado durante o processo evolutivo. Este calor e esta luz são produzidos pela união dos dois polos, ou pelo casamento oculto de macho e fêmea, do Espírito (pai) e matéria (mãe).

Em termos do físico, esta união produz o sistema solar objetivo, o Filho do Pai e da Mãe. Em termos do subjetivo, ela produz o Sol, como a soma total das qualidades de luz e calor. Em termos de fogo, pela união, ou a conciliação do fogo elétrico (Espírito) e fogo por fricção (matéria energizada) é produzido o fogo solar.

 Este fogo solar distinguir-se-á, acima de tudo mais, por seu desenvolvimento evolutivo, e pela gradual intensificação do calor a ser sentido, e da luz a ser vista.

Para uma melhor compreensão deste abstrato assunto, podemos considerar o microcosmo, ou homem, evoluindo nos três mundos. O homem é o produto da aproximação (presentemente imperfeita) dos dois polos, o do Espírito (o Pai no Céu) e o da matéria (a Mãe).

 O resultado desta união é um Filho de Deus individualizado, ou uma unidade do Divino Eu, ou SeIf, uma réplica exata em miniatura, no plano mais inferior, do grande Filho de Deus, o All-Self, que é Ele Mesmo a totalidade de todos os filhos em miniatura, de todos os Selves individualizados, e de cada unidade.

Expresso em outros termos, ou visto sob o ponto de vista subjetivo, o microcosmo é um sol em miniatura que se distingue pelas qualidades de calor e luz. Presentemente, essa luz está “sob o alqueire”, ou profundamente oculta por um véu de matéria, porém, no devido processo de evolução, ela brilhará tão intensamente que os véus deixarão de ser vistos, diante do fulgor de sua glória.

No presente, o calor microcósmico é de pequeno grau, ou a radiação magnética entre as unidades microcósmica é pouco sentida (no significado oculto do termo); mas com o passar do tempo, devido à intensificação do calor associado à radiação assimilada de outras unidades, as emanações do calor aumentarão, e tomarão tais proporções que a interação dos Selves individualizados resultará na perfeita mistura das várias chamas, e mistura do calor.

 Isto prosseguirá até haver ‘uma chama com incontáveis fagulhas”, até que o calor seja geral e equilibrado. Quando este for o caso, e cada Filho de Deus for um perfeito Sol, caracterizado por luz e calor perfeitamente expressados, então, todo o sistema solar, o grande Filho de Deus, será o Sol aperfeiçoado.

O sistema será então caracterizado por uma “labareda de refulgente glória”, e por uma radiação que o ligará ao seu centro cósmico, e assim efetuará a liberação do Filho e Seu retorno à distante fonte de onde o primeiro impulso se originou”. (3)

“Não leia unicamente com a mente. Enquanto lê, fique atento a qualquer reação emocional e a qualquer sensação de reconhecimento vinda do fundo de si mesmo. Não lhe posso falar de nenhuma verdade espiritual que você não conheça já no seu íntimo. Tudo o que posso fazer é ajudá-lo a recordar aquilo de que se esqueceu. Depois, o conhecimento vivo, antigo e no entanto sempre novo, é ativado e libertado do interior de cada uma das células do seu corpo”. 1
     Dharmadhannya  escrevi em negrito azul alguns comentários.
Este texto é uma compilação do ensinamentos de
(1)     Ekhart Tolle e do
(2)      “O Caibalion” -
(3)     Alice Bailey



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