sábado, 3 de março de 2012

Os chakras e a ciência do ritmo

                                                                 


Os chakras e a ciência do ritmo 
Elizabeth Prophet  
Invocação:

O alma de fogo infinito estamos na direção da chama, para a glória da presença da Unidade. Ó alma flamejante, eu te chamo através da tua Luz, a Luz do Pai e da Mãe. Através do som do silêncio eterno ouça o chamado de retorno ao lar ecoa.

O almas de Luz, vem agora.   Eleva-te  para o Centro da Unidade.. Vem comigo e veremos o relâmpago, o trovão, o milagre da criação [realizado] pelo Verbo [a Palavraj, pelo AUM e pelo ritmo do som.

Eu te chamo. Eu te chamo agora do centro da chama. Eleva-te agora em Seu nome EU SOU O QUE EU SOU. Fogo sagrado, impele estas almas. Ao maravilhoso amor que agora desabrocha a rosa abrindo-a, a Luz tão pura.

A grande corrente do poderoso Rio da Vida leva consigo a alma e a contraparte de todas as almas, o Espírito do Deus vivente. Assim, que a união seja única a maravilha da re-União.

Emerge do som insonoro, á Fogo infinito único! Sê agora o magneto destas preciosas pérolas de Luz lançadas no grande mar da Vida. Que agora rodopiam na grande espuma da Vida, até ao âmago do coração de fogo.

EU SOU e estou em união com todas as almas. E cada alma alcança agora em Deus a integridade.

Ó Mãe do Mundo, á Pai no teu céu, sede agora a salvação destes vossos filhos. Tomai-os um só, tomai-os íntegros pelo vosso nome, pela vossa chama, pelo vosso som. AUM. AUM. AUM. AUM. AUM.

A meta da vida para a alma de todos nós é essa libertação por meio da qual nós encontramos a bem-aventurança da comunhão na Luz eterna. Num passado remoto civilizações de grandes eras de ouro nasceram desta união.

Mais além das misteriosas Lemúria e Atlântida, antes mesmo dos registros do tempo e do espaço, tomamos conhecimento de civilizações onde a alma elevou-se por meio do som insonoro e do nome do AUM ao plano de Realização Divina [slide 2004: A Imagem do Seu Eu Divino] no qual o EU SOU O QUE EU SOU se manifesta como o Eu Verdadeiro.

Na cultura que floresceu desse Eu Verdadeiro está a harmonia, o ritmo, o ritmo da chama da Mãe. Quando a chama da Mãe irrompe para se unir com o princípio da Trindade da Vida, de poder, sabedoria e amor, do Pai, Filho e Espírito Santo, nascem, então, os quatro lados da base da pirâmide da vida.

A força dinâmica da vida, a Maha Kali, a Grande Mãe do Universo, provém desta pirâmide. A sua energia está selada no interior do templo do nosso próprio corpo e pela entonação do som nós libertamos esta energia cumprindo desta forma este ciclo criativo. A Mãe com a sua contraparte é o criador, o preservador e o destruidor da vida na Matéria, assim como Brahma, Vishnu e Shiva representam estes três [princípios] no Espírito.

O ritmo perfeito das formas de arte e das culturas registrado até mesmo no inconsciente da raça, refere-se ao ritmo das estrelas, de galáxias dentro de moléculas, da vida celular, tudo movendo-se de acordo com este grande ritmo das esferas na quietude da chama que é movimento perpétuo.

Os sacerdotes e sacerdotisas que cuidavam da chama da Mãe nos altares da Lemúria conheciam a sagrada ciência do som e do ritmo.

Existiam doze templos [dedicados] à Mãe circundando o altar central. Estes templos estão localizados naquilo que hoje em dia se conhece como o Anel, de Fogo que circunda o Pacífico. Desta forma, alguns se encontravam na nossa própria costa [oeste dos E.U.A.]. Nestes templos, então, a elevação da Luz da Mãe libertava o ponto focal da divindade de Deus em manifestação no coração.

Sobreveio uma era sombria de rebelião contra a Luz da Mãe, uma perversão da chama já que os sacerdotes e sacerdotisas perverteram tanto o som quanto o ritmo, determinaram o desencadeamente de um cataclismo por esta Maha Kali, a força da Mãe, e daí a antiga memória do afundamento do continente da Lemúria pelo fogo e por erupções vulcânicas.

Este acontecimento, então, resultou na perda dos fogos da Mãe [qu existiam] no altar do templo. Durante doze mil anos ficamos sem conhecer a presença desta chama sendo venerada nos nossos templos, mas durante este período Deus enviou avatares ao Oriente e ao Ocidente para revelarem Trindade do princípio Masculino até novamente podermos invocar a Luz da Mãe através do som e da Palavra e da sua entonação, para através dessa Luz da Mãe  restaurarem ao homem e à mulher o pleno potencial da alma.

O ritmo de todos os ritmos tem a sua origem na chama da Mãe. A chama da Mãe se situa no chakra da base que está na base da espinha. Ele é uma esfera branca de Luz que está selada até meditarmos nesta energia para que ela se eleve pelo altar espinhal. Quando estas pétalas começam a girar pela ação da nossa meditação e pela entonação da Palavra, elas manifestam o ritmo da Vida:

4/4, 3/4, 6/8, 2/4, 12/8, 5/4, 7/4 e 12/4. A base quádrupla procede da Mãe como fogo, ar, água e terra,  a base da nossa pirâmide da Vida.

Vamos ouvir este ritmo, vamos meditar neste ritmo enquanto o som do tambor assinala o tempo e o espaço da vinda da Mãe.

Começando com o compasso 4/4... [o tambor toca]. Sentimos a libertação da energia da Mãe num ciclo disciplinado. E a roda do chakra começa a girar. A rotação produz o compasso 3/4 que corresponde à batida do coração. [o tambor toca]. O compasso 3/4 é o ritmo de Alfa e Omega no T’ai Chi, girando no centro do coração. Mundos se formam a partir desta energia em rotação.

O compasso 6/8 nos dá o ritmo da alma que reflete o compasso 3/4 do coração. [o tambor tocai. E a visão da alma vem através do compasso 2/4, as duas pétalas do chakra do Olho Onividente, [o tambor toca], zelando pela visão da alma enquanto a alma adquire mestria do princípio de Alfa e Omega.

Envolvendo o coração com as suas doze pétalas nós ouvimos o 12/8. [o tambor toca]. O 12/8 fora do coração e o 3/4 dentro do coração representam a circulação das energias dentro e fora.

5/4 resulta em dois, as dez pétalas do plexo solar [o tambor toca] para a mestria da água e do movimento da água que requerem grande disciplina conforme o teste do dez, as duas-vezes-cinco dos raios secretos.

O 7/4 nos proporciona um momentum dos sete chakras na medida em que são tocados na escala. [o tambor toca]. E finalmente o 12/4 nos dá os anéis do Corpo Causal que le formam ao redor de cada chakra subsequente no caminho da mestria pessoal. [o tambor toca].

Todos estes ritmos da Vida são provenientes da antiga cultura da Lemúria, a Terra-Mãe. No Oriente nós ouvimos tocar a tabla, sendo que ela toca o compasso 4/4 para a libertação do núcleo de fogo branco de cada um dos chakras.

O tempo é Mãe, o espaço é Buda. E assim a infinidade se fragmenta à medida  que dia após dia a alma se reveste da sua própria Consciência Cósmica, percepção solar do Eu. Através do ritmo da Luz da Mãe expressado no tambor, compartimentos de identidade, horas, dias, momentos, bem como a libertação de toda [classe dei energia nos planos da consciência, são governados.

O tempo é a medida dos incrementos da energia de Deus para dar e receber Luz do Espírito para a Matéria e da Matéria para o Espírito. O compasso e o ritmo do tambor tornam-se o nexo da figura do fluxo em oito. E a aceleração da libertação dessa Luz se converte no ritmo do tambor, o ritmo do tempo. O tempo mede compartimentos do espaço em ontem, hoje e amanhã.

Descobrimos, então, que toda a criação está baseada na fórmula matemática do ritmo. Quando estamos descompassados em relação ao ritmo da Vida, verdadeiramente ficamos do lado de fora da Vida e deixamos de existir. A raiz da rebelião na Lemúria foi que os caídos não conseguiram permanecer na disciplina do compasso da Mãe. Eles não quiseram libertar a força criativa da vida no ritmo deste fluxo sagrado.

Descobrimos, então, que é através da distorção do ritmo, da distorção do tempo e da deformação no espaço que isto provoca, que mundos desmoronam, que almas perdem a sua razão de ser, que continentes se separam, e, literalmente, que sistemas de mundos viram pó.

Precisamos aprender com a história cósmica observando o registro no nosso próprio corpo planetário de cataclismo provocado por abuso do som. Olhando para o nosso sistema solar vemos o cinturão de asteróides entre Marte e Júpiter que representa os vestígios de um planeta que foi destruído, destruído pelo abuso da Palavra, do som do AUM.
A invocação do AUM compreende a Trindade e a libertação do som. O ritmo está contido no AUM mas ainda assim o ritmo se converte num som contínuo. [o AUM é entoado].

Através do uso correto do som, governamos a energia em todos estes planos de consciência que estão assinalados pelos sete chakras de pétalas à nossa frente. O da base é a Mãe. O seguinte é a alma, o centro da percepção anímica; depois é o plexo solar, o centro dos desejos; após o coração, o centro da chama trina e da nossa divindade; o centro. laríngeo, o centro da Palavra; o terceiro olho, o centro da Visão Divina; e a coroa da iluminação.

O som e o ritmo são para a sintonização dos chakras como os instrumentos da sinfonia de Deus. Os nossos chakras podem estar desafinados, brilhantes ou achatados. O indivíduo que está sintonizado com o Eu Verdadeiro, o adepto, tem os seus chakras vibrando na nota certa para que o som e o ritmo cósmicos passem através dele.

 O objetivo da meditação e da prática da ciência da Palavra é sintonizar os chakras para podermos ser instrumentos das esferas cósmicas, das sete esferas da Consciência Cósmica.
Observamos que os chakras correspondem a certos instrumentos e libertam a energia desses chakras. O chakra da base corresponde ao ritmo do tambor acompanhado pela voz da Mãe. Do próprio ritmo da vida no interior do nosso próprio centro da Mãe, podemos ouvir a voz da Mãe há muito tempo perdida, que conhecemos há tantos milhares de anos atrás.

 Enquanto a Mãe canta, ela está chamando a nossa alma. Nos instrumentos de sopro (de madeira) encontramos o retorno da alma ao lar no nível do chakra da habitação da alma.

A harmonia das águas da Vida, o grande sentimento do desejo de Deus em ser Deus que nós experimentamos no plexo solar é conseguido  através do contato com a  música. Ravi Shankar, executada na fliuta por Jean-Pierre Rampal]
 (chakra do Plexo Solar] através da tremenda envergadura do órgão.
lo órgão toca: Fuga em G Menor, 0:49, composta por Johann Sebastian Bach, executada no órgão por E. Power Biggs]


Para a sintonia do coraçãoouvimos a harpa e para a câmara secreta do coração, o cravo. A harpa toca: My Thousand Times Beloved’ (Minha Mil Vezes Amada), melodia irlandesa, 0:49, tradicional, executada na harpa por Elena Polonska; depois, o cravo: Sonata em C Maior, K.515, 0:35, composta por Domenico Scarlatti, executada no cravo por Luciano Sgrizzi]
Para o chakra laríngeo da Palavra, obtemos a sintonização pelos metais. Um conjunto de metais toca: Ato Triunfal da Aída, 0:38, composta por Giuseppe Verdi]
Para a mestria das noventa e seis pétalas do chakra do terceiro olho que formam duas pétalas distintas, temos o piano, que requer a mestria das energias de Alfa e Omega para a singularidade da visão. O piano toca: Prelúdio número 3 em B Maior opus 23 número 2, 1:19, composto r Sergei Rachmaninoff, executado no piano por Sviatoslav Richter]

Para a libertação da Luz do chakra coronário,  com 972 pétalas para a iluminação do Buda, as cordas.

Intrumentos de corda tocam: Sinfonia número 41 em C Maior, K.551, iS), 1:04, composta por Wolfgang Amadeus Mozart, executada pela
orquestra de Cleveland, regida por George Szell]

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