terça-feira, 13 de março de 2012

Segundo Chakra Sacro - Mundo Astral e a Lua

                                   
                                                                   

      Segundo Chakra - Mundo Astral e a Lua


Pesquisado por Dharmadhannyael
“Amar do ponto de vista da Alma, significa  além disso, compreender, a ponto de conseguir identificar com os outros - significa união, inclusividade, síntese, fusão, empatia".

Nesta verdade oculta-se o segredo da sublimação das energias, que visa a fazer com que superemos a dualidade, instauremos a harmonia e nos sintonizemos com a vibração superiores.
Passaremos, agora, a examinar refletir sobre a transferência das energias dos Chakra inferiores para o centro do coração. O coração carrega a Chama da Alma que nos libera do mundo das emoções sem controle.

O Chakra sacral como vimos, é o centro que se acha em Contato com o corpo emotivo, e serve para exprimir justamente a emotividade, o sentimento, a afetividade a nível pessoal e humano.

Este centro é o que representa maiores problemas para a humanidade pois é o mais usado e o mais perturbado É chamado “cérebro” da humanidade média, pois nesse nível é o desejo que guia os homens, são as paixões que influenciam e condicionam suas opiniões, decisões e ações.

O corpo emotivo, ou natureza emotiva  é igualmente desenvolvido em todas as pessoas, mas de modo diverso, segundo o temperamento, o caráter, o grau evolutivo e as experiências que elas atravessaram. Os sinais de maturidade afetiva são: a capacidade de amar os semelhantes, de protegê-los, auxiliá-los e favorecer sua afirmação.

 Esse mundo contem a substância que nos incita e nos dá motivação. É o mundo da atração e da repulsão. O homem é capaz de separar seu corpo astral do corpo físico e vagar com ele. Esse corpo astral pode ser visto pelos olhos astrais de outra pessoa, que falará dele como sendo um “fantasma.” Qualquer coisa física tem sua cópia de substância astral.

Os sete Planos, portanto, abrangem o material de que é feito todo o universo. O Plano físico, ou mundo sólido, ocupa o espaço menor, pois está condensado. Podemos vê-lo em toda parte com os olhos físicos. As cópias etéricas projetam-se uma ou duas polegadas para fora de todos os objetos Nossa Terra é uma criatura viva, assim como os planetas e  também tem um corpo astral. O mundo astral é o mundo dentro do qual a Quarta Dimensão pode ser encontrada e compreendida. É possível imaginar que posso ver através de qualquer coisa, em todas as direções, simultaneamente, estou visualizando as condições em que estaria operando no Mundo Astral.

Com chakras das emoções, o sacral é considerado também como uma “porta” para o plano astral e, portanto, como órgão das faculdades psíquicas inferiores.

“O corpo emotivo, que é subdivido em sete níveis, é composto de uma substância fluída, móvel impressionável, sensível; é a substância astral, que “toma a cor e o movimento de seu ambiente, recebe impressões de todos os desejos fugidios. Entra em contato com todos os caprichos e fantasias de seu ambiente e é “contaminado” por ele; toda corrente passageira e Poe em movimento; todo som a faz brilhar” Alice Bailey

A emoção move o mundo ou a substância astral, fazendo-a vibrar e agitar-se na dualidade quando a mente não consegue dominar a Personalidade e a vontade não está desenvolvido.

Emoções podem  ativar  quase sempre a pessoa à entrar num estado  nebuloso no qual não consegue pensar, nem controlar suas emoções, dada a agitação interna que produz uma espécie de paralisia do pensamento,  do processo intelectivo. A turbulência do processo emocional nasce da agitação de ondas emotivas e podemos apontar para as várias faces da emoção como o medo, depressão, exaltação, atração, repulsão... Pode dar-se o caso de uma pessoa ter desenvolvido também a afetividade, mas a nível mais elevado.

Existe uma ligação profunda entre as ondas do pensamentos coletivos, os nossos sentimentos e  expectativas e a realidade interna e  externa.
Por causa da Lei da Atração, cada indivíduo é como um imã poderoso que atrai para si, a todo momento, aquilo que corresponde ao seu estado de humor, aos seus desejos e afinidades.

Quanto mais os pensamento são ricos de detalhes, mais você presta atenção nele e, consequentemente,  torna-se sempre mais provável que você atraia o conteúdo. O medo é impulsionado pela mídia que une as massas para o consumo, para atrair sua atenção e assim, aumentar a audiência.

“O termo “astral” tantas vezes usado é na realidade um equívoco. H.P.B. estava basicamente certa quando usou o termo em conexão com os planos vital ou etérico do plano físico.

 Quando o contato se faz com o mundo etérico, a primeira impressão dada é sempre de uma luz estrelada, de brilho, de cintilação. Gradualmente, todavia, a palavra se tornou identificada com Kama ou desejo e assim foi usada para o plano da reação emocional O plano astral é o plano da ilusão, da fascinação (miragem), de uma apresentação deformada da realidade.

 A razão para isto é que todo indivíduo no mundo está ocupado trabalhando na matéria astral, e a potência do desejo humano e do desejo do mundo produz aquela constante “representação externa e construção de forma que conduz aos mais concretos efeitos da matéria astral.

 O desejo individual, o desejo nacional, o desejo racial, o desejo da humanidade como um todo, mais o desejo instintivo de todas as vidas subumanas causa uma constante mudança e transferência da substância do plano; há uma construção das formas temporárias, algumas de rara beleza, algumas sem nenhuma beleza, e uma vitalização pela energia astral de seu criador.

 Mas ao atingir o êxito e na conquista da visão clara e do correto discernimento (através da correta discriminação) o discípulo testifica sua competência para a segunda iniciação e para o contato com a Alma.


 Novamente, o plano astral é aquele onde os pares de opostos agem e interagem, os conflitos e a ambivalência são evidentes, e onde a pulsão das grandes dualidades é mais poderosamente sentida.

Primeiramente, precisamos conquistar a interação  entre a alma e seu veículo, a matéria, mas há muitas dualidades menores que desempenham o seu papel e são mais facilmente reconhecidas pelo homem comum.

 Em relação com a unidade humana, o segredo da libertação está no equilíbrio das forças e no equilíbrio dos pares de opostos.

De fato, a verdadeira função daquilo que as doutrinas esotéricas chamam “corpo astral” ou “corpo emotivo” é ser um órgão de sensibilidade e de receptividade, tanto no sentido horizontal como no vertical. Em outras palavras, o corpo emotivo deveria servir para nos “unir”, para nos colocar em contato com aquilo que nos é exterior, ou melhor, que Sentimos como exterior.

Deve-se sempre lembrar que quando os pares de opostos são discernidos, quando um homem equilibra as forças de sua própria natureza, quando ele encontrou o Caminho e se toma o Caminho, então ele pode trabalhar com as forças do mundo, pode preservar o equilíbrio e o equilibrium das energias dos três mundos e assim tomar-se um colaborador com os Mestres da Sabedoria.

 O plano astral é o plano onde o homem passa por três estágios de consciência:

a) Ele ganha, através de seus órgãos sensoriais, consciência no mundo das formas, e desenvolve a capacidade de reagir a estas formas com sabedoria e inteligência. Esta consciência ele partilha com o mundo animal, embora ele o ultrapasse de muito em alguns aspectos, graças ao seu controle de uma mente correlacionadora e coordenadora.

b) Ele ganha sensibilidade ou plena consciência dos estados de ânimo, emoções e sentimentos, desejos e aspirações que têm suas raízes dentro dele no princípio da autoconsciência, ou no princípio do ahamkara, como o ocultista costuma chamá-lo. Isto ele compartilha com seus semelhantes c) Ele alcança a conscientização espiritual ou sensibilidade ao mundo espiritual, e o aspecto sentimento da consciência superior. (1)

Isto tem suas raízes na alma, pressupõe o domínio da natureza mental e é a faculdade que o torna um místico. Esta conscientização ele compartilha com todos os discípulos e é a recompensa das vitórias alcançadas de sua experiência no plano astral.

Diz Aurobindo: “A verdadeira função da energia vital (emotiva) não é a de dar curso aos desejos, mas de cumprir o que o princípio divino nos dispõe... A verdadeira função da mente sensorial é de se abrir, passiva e luminosamente, ao contato da vida e transmitir à função superior as suas sensações, o seu rasa (gosto certo), e o princípio de felicidade que elas contêm...”

Entretanto estamos fechados no eu egoísta, na limitada consciência da personalidade, da dualidade, da ilusão da separação onde o egoísmo impera, que se criou em função de nosso estado de obscuridade e de inconsciência. Transformamos esta sensibilidade, esta capacidade de união e de relação da natureza emotiva em desejo. Não conseguimos nos abrir, ser receptivos e nos identificar empaticamente com os outros, pois erguemos uma muralha nossa volta, mas lá dentro a energia da Alma que busca a Unidade.

 Nós interpretamos esta pressão como desejo de algo que nos falta Sentimo-nos privados, esvaziados, separados, mas não sabemos “de que”, daí nasce a carência, a necessidade, nasce o nasce o “desejo”.

Na verdade, na raiz de tudo isso está a nostalgia da unidade que perdemos e o impulso de reencontrá-la. Todo sentimento de amor, de afeto, de desejo nasce dessa “nostalgia da unidade perdida”, sendo esta nostalgia chega a ponto de se manifestar até mesmo no plano físico como “instinto gregário”, isto é, como necessidade fundamental de se reunir em tribos, em famílias, em grupos...

A nível animal é o “instinto de rebanho”, que depois transforma, a nível humano, primeiramente em sentimento e sociabilidade e seguir em consciência de grupo. Por isso, a necessidade de amor é tão enraizada no homem, desde a primeira infância, e se ela não é satisfeita, podem verificar carências afetivas e sofrimentos, distúrbios psicológicos e doenças físicas que se prolongam até a idade adulta e mais além.

A nível etéreo, se há uma imaturidade quanto ao aspecto emotivo- afetivo, o plexo solar pode ser afetado e vir a se congestionar ou ser inibido e as energias não conseguem, portanto, fluir em direção ao Centro do Coração e transformar-se em amor altruísta, permanecendo bloqueadas.

 O prejuízo que o indivíduo sofre com isso pode ser psíquico ou físico. No primeiro caso, manifesta-se sob forma de imaturidade no campo das relações afetivas: caracterizando o egocentrismo, e imaturidade emocional e de amor captativo à formas de ódio, hostilidade e crueldade que conduzem à violência e à delinqüência.

 Alan Oken diz que Quando falamos de Personalidade, ou eu inferior, estamos nos referindo a uma entidade composta de três veículos de consciência: o corpo físico, o corpo emocional ou astral e o corpo mental inferior (a mente lógica, racional).

Veículo também implica a estrutura da matéria que exprime as energias vitais mais sutis, ou consciência. Assim, comparar um veículo a um pensamento, e consciência à energia que esse pensamento contém.

Um veículo é composto pela matéria do seu plano correspondente (veja diagrama). O importante, para nós, é lembrar que estes veículos e seus planos de consciência são verdadeiros centros de força.

 Estes centros, como logo descobriremos, são afetados por, e correspondem a, planetas, signos e Raios, que constituem outros centros de força. As interconexões entre essas energias estão no âmago da astrologia da Alma.
Imagem....

A astrologia tradicional ensina que todos os planetas tem efeitos sobre a personalidade e seus três veículos. Sabemos que a verdadeira forma e temperamento do corpo físico é  frequentemente caracterizada pelo signo do ascendente e quaisquer planetas que se encontrem dentro da primeira casa, ou em aspecto com ela.

No nível da personalidade, uma ligação subconsciente ou inconsciente com a Lua é indicativa de uma pessoa que não cortou o cordao umbilical psíquico que nos liga à nossa mãe física e, portanto, às nossas raízes tribais e karma familiares. Este estado denota um quadro de referência que é basicamente subjetivo e separativo.

 O indivíduo é uma “unidade cega”, temeroso da sua própria expressão individual e inconsciente da qualidade nutriz, daquela vida que nos sustenta a todos. Aqui e onde mais sofremos e onde os preconceitos e medos dos conflitos raciais e tribais têm as suas origens. A medida que a presença da Alma se torna uma realidade maior, tornamo-nos cada vez mais inclusivos em nossa atitude, tanto para com nós mesmos quanto para com a vida.

 De uma unidade de vida cônscia só do seu ponto umbilical (e isso, apenas vagamente), as pessoas em evolução se tornam, progressiva e inclusivamente, conscientes do resto do mundo. Esta visão se expande até que, com desprendimento Amoroso, percebemos o útero que envolve a todos.
                                                         
A Lua também extremamente influente em termos de corpo emocional ou astral. Ela atua como um magneto, formando e focalizando as nossas necessidades e desejos baseados em nossas ligações subjetivas com o nosso passado pessoal e tribal.

 E o fator primordial que lida com os nossos sentimentos de segurança emocional e material - fatores que estão condicionados, em grande parte, por nossas experiências passadas.

Uma pessoa pode descobrir, por exemplo, que seu medo de não ter dinheiro algum não propriamente seu, mas uma atitude herdada de seu pai e inconscientemente adotada de seus antecedentes raciais.

Tornando pessoal essa atitude, ela (leu sua própria forma e foco a este medo. A medida que a presença da Alma se torna mais predominante em sua vida, a estrutura do seu ego se individualizará e ela poderá começar a objetivar esta atitude herdada. Amorosamente (mas com vigor), ela pode desprender-se desta e, então, criar a sua própria atitude para com a abundância material, independentemente da posição da Lua.

 Portanto, a harmonização com a Alma leva em consideração a reorientação dos apegos da personalidade e uma habilidade para co-criar o nosso destino a partir da perspectiva da Alma.

Marte e outra influência planetária importante na natureza do veículo emocional. Enquanto a Lua dá forma e foco à necessidades e desejos, Marte é a energia de suas expressões ativadas no ambiente.

Enquanto a Lua representa o desejo interno pela posse do que percebemos como sendo nosso, Marte cria isso dentro de um imperativo territorial, e, nesse aspecto, desempenha o seu papel como arquétipo do  deus da Guerra.

A relação mútua entre as energias de Marte e da Lua no nível da Personalidade no Mundo Astral que produz a devoção cega a ideais e demagogias que, tão frequentemente, leva a conflitos interpessoais e internacionais.

 Entretanto, à medida que a presença da Alma se revela seja individualmente, seja em termos da Alma de uma nação Marte e Lua combinam-se para dar direção e poder ao impulso criativo inclusivo, Amoroso e transcendental da vontade consciente. Assim, nascem novas formas de expressão da Alma e a evolução continua.
Este texto é resultado de uma pesquisa, inspirado em vários autores é uma compilação
1.w.w.w.comunidadeespiritual.org
Alan Oken
Motoyama
Alice Bailey e outros

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